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1.
Bol. saúde ; 25(2): 27-45, 2016. il.
Article in Portuguese | Coleciona SUS, CONASS, SES-RS | ID: biblio-1139970

ABSTRACT

Este artigo apresenta a sistematização de um estudo bibliográfico que teve o objetivo de estabelecer correlação entre os marcos jurídicos legais brasileiros e as representações de práticas de cuidado produtoras de autonomia no campo da Saúde Mental Coletiva brasileira nas últimas décadas. Para tal, elencaram-se diferentes marcadores de autonomia no escopo normativo das legislações brasileiras de saúde mental, e, a partir desses, foram apontadas algumas reflexões sobre os limites e as possibilidades da implementação de práticas libertárias, de construção de autonomia no âmbito da Política de Saúde Mental. O estudo aponta que, apesar de avanços significativos no cuidado dos usuários de saúde mental, ainda existem inúmeras contradições na efetivação da Política de Saúde Mental Brasileira, alinhada aos pressupostos da Reforma Psiquiátrica.


This article presents the systematization of a bibliographic study, which aimed at establishing a correlation between Brazilian legal frameworks and the representations of care practices producing autonomy in the field of Brazilian Collective Mental Health in the last decades. To this end, different markers of autonomy were included in the normative scope of Brazilian mental health legislation, and from these, some reflections on the limits and possibilities of the implementation of libertarian practices, on the construction of autonomy within the scope of the Mental health. The study points out that, despite significant advances in mental health users care, there are still numerous contradictions in the effectiveness of the Brazilian Mental Health Policy, aligned with the assumptions of the Psychiatric Reform.


Subject(s)
Mental Health , Mental Health/legislation & jurisprudence , Personal Autonomy , Mental Health Services , Rehabilitation Centers
2.
Psicol. estud ; 18(4): 701-712, out.-dez. 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-711753

ABSTRACT

Este estudo teve por objetivo investigar o relato das experiências vividas por pacientes reinternados em relação aos serviços substitutivos de saúde mental. Utilizou-se abordagem qualitativa com entrevistas semi estruturadas a 22 pacientes com histórico de reinternação psiquiátrica. A interpretação dos dados foi fundamentada no paradigma emergente da Atenção Psicossocial. Os participantes, embora tenham reconhecido a qualidade do atendimento prestado nos serviços substitutivos de saúde mental, relataram limitações nesses serviços, como não funcionarem dia e noite, não proporcionarem atendimento à crise, longos intervalos entre retornos, brevidade das consultas, ausência de escuta e atendimento restrito ao controle da medicação. Os participantes também sugeriram intervenções que poderiam evitar ou substituir a internação. Nota-se que a insuficiência das respostas dos serviços substitutivos cria lacunas na assistência à saúde mental que acabam sendo preenchidas forçadamente pela internação. A reinternação psiquiátrica desvela o momento de transição entre o modelo centrado médico-hospitalar e o modo de atenção psicossocial.


This study aimed to investigate the narratives of the experiences of patients with psychiatric readmission regarding substitutive outpatient services for mental health. A qualitative approach was used with semistructured interviews applied to 22 patients with psychiatric readmission history. Data interpretation was based on the emerging paradigm of Psychosocial Care. Although the respondents recognized the quality of care provided by substitutive outpatient services for mental health, the participants reported limitations in these services, such as non-operating 24 hours, not to provide assistance during periods of crisis, long intervals between the returns to medical queries, the brevity of the consultation, lack of listening and limited attendance to control of the medication. The participants also suggested interventions that could prevent or replace hospitalization. Therefore, it was evident that the lack of answers from substitutive/alternative services leaves a gap in mental health care, which ends up being filled by forced hospitalization. The psychiatric readmission unveils the moment of transition between the medical-hospital centered model and the model of Psychosocial Care.


Este estudio tuvo como objetivo investigar las narrativas de las experiencias de los pacientes reinternantes respecto a los servicios de salud mental sustitutivos. Se utilizó un enfoque cualitativo con entrevistas semiestructuradas a 22 pacientes con reinternación psiquiátrica. Interpretación de los datos se basó en el paradigma emergente de Atención Psicosocial. Los participantes, a pesar de que reconoció la calidad de los servicios sustitutivos/alternativos recibidos en general, informaron las mismas limitaciones, como el no funcionamiento durante las 24 horas del servicio, no proporcionar respuesta a la crisis, largos intervalos entre las consultas, la brevedad de la consulta, la falta de escucha, la asistencia limita al control de la medicación. Los participantes también sugirieron intervenciones que podrían prevenir o reemplazar la hospitalización. La falta de respuesta de los servicios sustitutivos crea lagunas en la atención de la salud mental, que es llenado por el internamiento forzoso. La nueva hospitalización psiquiátrica presenta el momento de transición entre el modelo centrado en los hospitales y el modelo de Atención Psicosocial.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Young Adult , Middle Aged , Hospitalization , Mental Health , Mental Health Services , Social Support
3.
Psicol. estud ; 18(4): 701-712, out.-dez. 2013.
Article in Portuguese | Index Psychology - journals | ID: psi-60888

ABSTRACT

Este estudo teve por objetivo investigar o relato das experiências vividas por pacientes reinternados em relação aos serviços substitutivos de saúde mental. Utilizou-se abordagem qualitativa com entrevistas semiestruturadas a 22 pacientes com histórico de reinternação psiquiátrica. A interpretação dos dados foi fundamentada no paradigma emergente da Atenção Psicossocial. Os participantes, embora tenham reconhecido a qualidade do atendimento prestado nos serviços substitutivos de saúde mental, relataram limitações nesses serviços, como não funcionarem dia e noite, não proporcionarem atendimento à crise, longos intervalos entre retornos, brevidade das consultas, ausência de escuta e atendimento restrito ao controle da medicação. Os participantes também sugeriram intervenções que poderiam evitar ou substituir a internação. Nota-se que a insuficiência das respostas dos serviços substitutivos cria lacunas na assistência à saúde mental que acabam sendo preenchidas forçadamente pela internação. A reinternação psiquiátrica desvela o momento de transição entre o modelo centrado médico-hospitalar e o modo de atenção psicossocial.(AU)


This study aimed to investigate the narratives of the experiences of patients with psychiatric readmission regarding substitutive outpatient services for mental health. A qualitative approach was used with semistructured interviews applied to 22 patients with psychiatric readmission history. Data interpretation was based on the emerging paradigm of Psychosocial Care. Although the respondents recognized the quality of care provided by substitutive outpatient services for mental health, the participants reported limitations in these services, such as non-operating 24 hours, not to provide assistance during periods of crisis, long intervals between the returns to medical queries, the brevity of the consultation, lack of listening and limited attendance to control of the medication. The participants also suggested interventions that could prevent or replace hospitalization. Therefore, it was evident that the lack of answers from substitutive/alternative services leaves a gap in mental health care, which ends up being filled by forced hospitalization. The psychiatric readmission unveils the moment of transition between the medical-hospital centered model and the model of Psychosocial Care.(AU)


Este estudio tuvo como objetivo investigar las narrativas de las experiencias de los pacientes reinternantes respecto a los servicios de salud mental sustitutivos. Se utilizó un enfoque cualitativo con entrevistas semiestructuradas a 22 pacientes con reinternación psiquiátrica. Interpretación de los datos se basó en el paradigma emergente de Atención Psicosocial. Los participantes, a pesar de que reconoció la calidad de los servicios sustitutivos/alternativos recibidos en general, informaron las mismas limitaciones, como el no funcionamiento durante las 24 horas del servicio, no proporcionar respuesta a la crisis, largos intervalos entre las consultas, la brevedad de la consulta, la falta de escucha, la asistencia limita al control de la medicación. Los participantes también sugirieron intervenciones que podrían prevenir o reemplazar la hospitalización. La falta de respuesta de los servicios sustitutivos crea lagunas en la atención de la salud mental, que es llenado por el internamiento forzoso. La nueva hospitalización psiquiátrica presenta el momento de transición entre el modelo centrado en los hospitales y el modelo de Atención Psicosocial.(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Young Adult , Adult , Middle Aged , Mental Health , Hospitalization , Mental Health Services , Social Support
4.
Psicol. soc. (Online) ; 25(3): 664-673, 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-699166

ABSTRACT

Os profissionais de psicologia têm sido importantes atores nos ambulatórios de saúde mental brasileiros desde a década de 1980. Todavia, tais serviços ainda representam um desafio à consolidação da reforma psiquiátrica. Soma-se a isso a forma vasta como são referidos em portarias ministeriais, o que propiciou uma diversidade de modelos implantados pelo Brasil. A presente pesquisa foi realizada com psicólogos dos ambulatórios de saúde mental de Aracaju-SE, a partir de entrevistas semi estruturadas e análise documental. Objetivou-se estudar as práticas dos psicólogos, bem como quais os limites e potencialidades da participação desses profissionais nos ambulatórios de saúde mental. Verificou-se a predominância da clínica tradicional com ajustes significativos na postura profissional e no trato com os usuários, além de poucas ações interdisciplinares. Os principais desafios apontados foram o fortalecimento do trabalho em rede, além da necessidade de responsabilização por parte de outras categorias profissionais pelo cuidado em saúde mental.


Psychology professionals have been playing important roles in the setting of Brazilian mental healthcare ambulatories since 1980s. However, the services offered by these centers still represent a challenge to the consolidation of psychiatric reform. Added to this, there is a wide form of treatment of these issues by Brazilian policy, which provide a variety of models between the ambulatories. This study was conducted with psychologists, workers of mental healthcare ambulatories in Aracaju-SE, and aimed investigate their practices, challenges and limits. It was done a documental analysis, and interviews with a semi-structured instrument. It was found a predominance of the traditional clinical settings, with pertinent adjustments in the professional posture for dealing with users of these services, and lack of interdisciplinary actions. The main challenges identified were the strengthening of professional networking, plus the need of sharing responsibility with other professional groups for mental health care.


Subject(s)
Humans , Acting Out , Ambulatory Care Facilities , Mental Health Services , Psychology
5.
Psicol. soc. (online) ; 25(3): 664-673, 2013.
Article in Portuguese | Index Psychology - journals | ID: psi-63886

ABSTRACT

Os profissionais de psicologia têm sido importantes atores nos ambulatórios de saúde mental brasileiros desde a década de 1980. Todavia, tais serviços ainda representam um desafio à consolidação da reforma psiquiátrica. Soma-se a isso a forma vasta como são referidos em portarias ministeriais, o que propiciou uma diversidade de modelos implantados pelo Brasil. A presente pesquisa foi realizada com psicólogos dos ambulatórios de saúde mental de Aracaju-SE, a partir de entrevistas semiestruturadas e análise documental. Objetivou-se estudar as práticas dos psicólogos, bem como quais os limites e potencialidades da participação desses profissionais nos ambulatórios de saúde mental. Verificou-se a predominância da clínica tradicional com ajustes significativos na postura profissional e no trato com os usuários, além de poucas ações interdisciplinares. Os principais desafios apontados foram o fortalecimento do trabalho em rede, além da necessidade de responsabilização por parte de outras categorias profissionais pelo cuidado em saúde mental.(AU)


Psychology professionals have been playing important roles in the setting of Brazilian mental healthcare ambulatories since 1980s. However, the services offered by these centers still represent a challenge to the consolidation of psychiatric reform. Added to this, there is a wide form of treatment of these issues by Brazilian policy, which provide a variety of models between the ambulatories. This study was conducted with psychologists, workers of mental healthcare ambulatories in Aracaju-SE, and aimed investigate their practices, challenges and limits. It was done a documental analysis, and interviews with a semi-structured instrument. It was found a predominance of the traditional clinical settings, with pertinent adjustments in the professional posture for dealing with users of these services, and lack of interdisciplinary actions. The main challenges identified were the strengthening of professional networking, plus the need of sharing responsibility with other professional groups for mental health care.(AU)


Subject(s)
Psychology , Acting Out , Mental Health Services , Ambulatory Care Facilities
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