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1.
Estud. Interdiscip. Psicol ; 9(1): 03-25, jan/jul 2018. Tabelas
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-884010

ABSTRACT

O artigo buscou investigar o modo como os professores tutores vivenciam a temporalidade laboral, numa área em que as tecnologias alteram a ideia de presencialidade. Com base nisso, salienta-se que a relação tempo/trabalho se tornou um âmbito privilegiado de análise dessa investigação, compreendendo as mudanças na realidade laboral, bem como suas repercussões para o contexto da Educação. O processo de flexibilização, revelado nos discursos destes profissionais, aufere destaque no recorte deste estudo. Com base na abordagem qualitativa, e utilizando-se da Sóciohermenêutica, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 11 tutores. Percebeu-se que as jornadas tradicionais, caracterizadas pela linearidade, dão lugar a períodos de trabalho mais fragmentados e individualizados. O uso das tecnologias, no exercício de tutoria, sugere certa autonomia na organização individual das atividades a serem executadas, entretanto, a noção que o trabalhador tem de ausência de controle se torna 'ilusória', uma vez que esse aspecto se manifesta sutilmente (AU).


This article aimed to investigate how online teachers experience work temporality, in an area in which technologies have changed the idea of presence. It is emphasized then, that time/work relationship has become a privileged area for the analysis of this research including changes in labor reality, as well as its repercussions for the Education context. The process of flexibility, revealed how the discourses of such professionals, is highlighted in this study. Based on the qualitative approach, and using sociohermeneutics, semi-structured interviews were carried out with 11 tutors. It was noticed that the traditional journeys, characterized by linearity, give rise to more fragmented and individualized work periods. As far as tutoring practice is concerned, the use of tecnologies, sugests certain autonomy when it comes to organizing individual activities to be performed. But, the worker's awareness of lack of control has become unrealistic once such aspect has has been slightly stated (AU).


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Education, Distance , Information Technology , Mentoring , Work
2.
Cad. psicol. soc. trab ; 15(2): 219-228, dez. 2012.
Article in Portuguese | Index Psychology - journals | ID: psi-58288

ABSTRACT

Neste estudo, buscamos refletir sobre as transformações percebidas na apreensão do termo "trabalho" frente à relação entre sujeito e tempo. Elegemos como ponto de partida de tais ponderações dois mitos gregos, Kronos e Kairós, para demarcar a percepção daquela sociedade em seu estágio mítico-erótico, no intuito de delimitar o registro de um significado do que gera vida (Kairós) e outro do que a consome (Kronos). Sem pretensões de estabelecer definições arraigadas, a proposta é sugerir diálogos e reflexões para delinearmos algumas elaborações sobre o trabalho ao longo da linha do tempo de nossa sociedade ocidental, sem perder a noção de que se trata de mais um recorte possível, entre tantos. O estudo é resultado de investigação bibliográfica, portanto de abordagem qualitativa a partir de consulta a livros, artigos e outras pesquisas publicadas em bases de dados sobre a temática. Os resultados nos levam a inferir que nas sociedades mítico-eróticas os processos de trabalho centravam-se em atividades indistintas, e estas se confundiam com a existência das comunidades, não havendo clara distinção entre trabalho e ócio. Por outro lado, a mudança nos meios de produção e os processos de industrialização conduziram os sujeitos à alienação na cadeia produtiva e ao conhecimento apenas parcial desse processo. Com a vinculação dessa lógica à produção em série, o sujeito não mais vendia produtos, mas, sim, seu tempo. A partir disso, inferimos que, apesar das evoluções registradas, o trabalho segue em sua perspectiva contemporânea, ora no tempo de Kairós, quando se permite a expressão subjetiva, ora tomado por Kronos, quando o sujeito é destituído de sua possibilidade criativa.(AU)


In this study we aim at considering the changes perceived in the comprehension of the term "work" in relation to subject and time. As a starting point of our consideration, we chose Kronos and Kairos, two Greek myths, to establish a perception of that society in its mythic-erotic state, since we intend to mark the meaning of something that generates life (Kairos) and that of what consumes it (Kronos). Without intending to establish final definitions, our proposal are some dialogues and considerations aiming at delineating a few formulations on the subject work, following the history of Western society, without ignoring the fact that it is only one possible viewpoint among many. This study results from a bibliographical research and, as such, it has a qualitative approach to books, essays and other researches published in relevant databases concerning the theme. The results lead us to infer that in mythic-erotic societies the processes of work were centered in unclear activities, which were mingled with the existence of communities, and there was no clear distinction between work and leisure. On the other hand, changes in production means and industrialization processes led workers to alienation in the production chain and to a limited conscience of this process. Linking this logic to serial production, the worker was no more selling products, but his own time. Thus, we could infer that, notwithstanding some developments, working follows its contemporary perspective, sometimes in Kairos time, when it allows a subjective expression, sometimes taken by Kronos, when the worker is destitute of his creative capabilities.(AU)


Subject(s)
Humans , Time , Work , Perception , Time Factors
3.
Cad. psicol. soc. trab ; 15(2): 219-228, dez. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-688879

ABSTRACT

Neste estudo, buscamos refletir sobre as transformações percebidas na apreensão do termo "trabalho" frente à relação entre sujeito e tempo. Elegemos como ponto de partida de tais ponderações dois mitos gregos, Kronos e Kairós, para demarcar a percepção daquela sociedade em seu estágio mítico-erótico, no intuito de delimitar o registro de um significado do que gera vida (Kairós) e outro do que a consome (Kronos). Sem pretensões de estabelecer definições arraigadas, a proposta é sugerir diálogos e reflexões para delinearmos algumas elaborações sobre o trabalho ao longo da linha do tempo de nossa sociedade ocidental, sem perder a noção de que se trata de mais um recorte possível, entre tantos. O estudo é resultado de investigação bibliográfica, portanto de abordagem qualitativa a partir de consulta a livros, artigos e outras pesquisas publicadas em bases de dados sobre a temática. Os resultados nos levam a inferir que nas sociedades mítico-eróticas os processos de trabalho centravam-se em atividades indistintas, e estas se confundiam com a existência das comunidades, não havendo clara distinção entre trabalho e ócio. Por outro lado, a mudança nos meios de produção e os processos de industrialização conduziram os sujeitos à alienação na cadeia produtiva e ao conhecimento apenas parcial desse processo. Com a vinculação dessa lógica à produção em série, o sujeito não mais vendia produtos, mas, sim, seu tempo. A partir disso, inferimos que, apesar das evoluções registradas, o trabalho segue em sua perspectiva contemporânea, ora no tempo de Kairós, quando se permite a expressão subjetiva, ora tomado por Kronos, quando o sujeito é destituído de sua possibilidade criativa.


In this study we aim at considering the changes perceived in the comprehension of the term "work" in relation to subject and time. As a starting point of our consideration, we chose Kronos and Kairos, two Greek myths, to establish a perception of that society in its mythic-erotic state, since we intend to mark the meaning of something that generates life (Kairos) and that of what consumes it (Kronos). Without intending to establish final definitions, our proposal are some dialogues and considerations aiming at delineating a few formulations on the subject work, following the history of Western society, without ignoring the fact that it is only one possible viewpoint among many. This study results from a bibliographical research and, as such, it has a qualitative approach to books, essays and other researches published in relevant databases concerning the theme. The results lead us to infer that in mythic-erotic societies the processes of work were centered in unclear activities, which were mingled with the existence of communities, and there was no clear distinction between work and leisure. On the other hand, changes in production means and industrialization processes led workers to alienation in the production chain and to a limited conscience of this process. Linking this logic to serial production, the worker was no more selling products, but his own time. Thus, we could infer that, notwithstanding some developments, working follows its contemporary perspective, sometimes in Kairos time, when it allows a subjective expression, sometimes taken by Kronos, when the worker is destitute of his creative capabilities.


Subject(s)
Humans , Time , Work , Perception , Time Factors
4.
Psicol. soc. (Impr.) ; Psicol. soc. (Online);19(spe): 21-28, 2007.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-462306

ABSTRACT

O presente artigo visa à análise da transformação da temporalidade, como elemento chave para a compreensão das mudanças no mundo do trabalho. Tomamos como referente dessa análise as teorias dos tempos sociais e a idéia do tempo dominante na constituição dos quadros temporais das sociedades. A passagem de um modelo de temporalidade relativamente estável e quase hegemônica do modelo industrial, para um tempo cada vez mais diversificado e diluído, advindo das novas jornadas - com durações e ritmos cada vez mais complexos - não parece ser suficiente, ainda, para atribuir a perda desse domínio do trabalho na estruturação dos quadros temporais.


The present article aims to analyze transformations of temporality in the context of labor as a key element for understanding the changes in its realm. As reference for this analysis we use the theories of social time and the idea of dominant time in the constitution of the temporal frames of societies. The change from a model of relatively stable and almost hegemonic temporality of the industrial model for a more diversified and diluted time, resulting from new types of daytime jobs - controlled by more complex durations and rhythms - it still does not seem to be enough to attribute the loss of this domain of labor in constituting temporal frames.

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