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1.
Educ. rev ; 26(2): 359-381, ago. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-559859

ABSTRACT

Este artigo tem como tema a supervisão escolar, sendo ela questionada por ângulos diferentes daqueles recorrentemente anunciados nas bibliografias específicas e até então raramente colocados sob suspeita. Como resultado das análises, problematiza a história da supervisão como uma narração linear que continua regulando o trabalho docente, mesmo negando essa função. Entendendo a regulação como uma forma de conduzir a ação docente, aproxima desta o conceito de poder disciplinar e os instrumentos de que, segundo Michel Foucault, esse poder faz uso para agir sobre os sujeitos: a vigilância hierárquica, a sanção normalizadora e o exame. Ressalta ainda a produtividade do fazer docente como justificativa da regulação provocada pela função supervisora. Interrompendo o curso natural da história da supervisão, é possível perceber que, embora pertencendo a ordens discursivas diferentes, as fases históricas narradas atendem à mesma estratégia de ação reguladora e ao mesmo solo epistêmico.


The presented article is about School Supervision, which is questioned by different angles from those announced again and again in specific bibliographies and until now rarely having been put under suspicion. As a result of the analysis, we problematize the history of supervision as a linear narrative that continues regulating the work of teaching, even denying this function. Regulation being understood as a way of conducting the act of teaching approximates, from this act of teaching, the concept of disciplinary power and the instruments which, according to Michel Foucault, are used by this power to act upon the individuals: hierarchical vigilance, normalizing sanction and exam. This study also emphasizes the productivity of teaching as a justification for the regulation provoked by the supervising function. When the natural course of supervision history is interrupted, it is possible for us to see that the historical phases narrated, even though belonging to different discursive orders, answer to the same strategy of regulating action and to the same epistemic ground.

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