Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add more filters










Database
Publication year range
1.
Rev. bras. anestesiol ; 63(1): 52-58, jan.-fev. 2013. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-666118

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: Cirurgias artroscópicas do ombro cursam com intensa dor pós-operatória. Diversas técnicas analgésicas têm sido preconizadas. O objetivo deste estudo foi comparar o bloqueio dos nervos supraescapular e axilar nas cirurgias artroscópicas de ombro com a abordagem interescalênica do plexo braquial. MÉTODO: Sessenta e oito pacientes foram alocados em dois grupos de 34, de acordo com a técnica utilizada: grupo interescalênico (GI) e grupo seletivo (GS), sendo ambas as abordagens realizadas com neuroestimulador. No GI, após resposta motora adequada foram injetados 30 mL de levopubivacaína em excesso enantiomérico de 50% a 0,33% com adrenalina 1:200.000. No GS, após resposta motora do nervo supraescapular e axilar, foram injetados 15 mL da mesma substância em cada nervo. Em seguida, realizada anestesia geral. Variáveis avaliadas: tempo para realização dos bloqueios, analgesia, consumo de opioide, bloqueio motor, estabilidade cardiocirculatória, satisfação e aceitabilidade pelo paciente. RESULTADOS: Tempo para execução do bloqueio interescalênico foi significativamente menor que para realização do bloqueio seletivo. Analgesia foi significativamente maior no pós-operatório imediato no GI e no pós-operatório tardio no GS. Consumo de morfina foi significativamente maior na primeira hora no GS. Bloqueio motor foi significativamente menor no GS. Estabilidade cardiocirculatória, satisfação e aceitabilidade da técnica pelo paciente não diferiram entre os grupos. Ocorreu uma falha no GI e duas no GS. CONCLUSÕES: Ambas as técnicas são seguras, eficazes com mesmo grau de satisfação e aceitabilidade. O bloqueio seletivo de ambos os nervos apresentou analgesia satisfatória, com a vantagem de proporcionar bloqueio motor restrito ao ombro.


BACKGROUND AND OBJECTIVE: Shoulder arthroscopic surgeries evolve with intense postoperative pain. Several analgesic techniques have been advocated. The aim of this study was to compare suprascapular and axillary nerve blocks in shoulder arthroscopy using the interscalene approach to brachial plexus blockade. METHODS: According to the technique used, sixty-eight patients were allocated into two groups: interscalene group (IG, n = 34) and selective group (SG, n = 34), with neurostimulation approach used for both techniques. After appropriate motor response, IG received 30 mL of 0.33% levobupivacaine in 50% enantiomeric excess with adrenalin 1:200,000. After motor response of suprascapular and axillary nerves, SG received 15 mL of the same substance on each nerve. General anesthesia was then administered. Variables assessed were time to perform the blocks, analgesia, opioid consumption, motor block, cardiovascular stability, patient satisfaction and acceptability. RESULTS: Time for interscalene blockade was significantly shorter than for selective blockade. Analgesia was significantly higher in the immediate postoperative period in IG and in the late postoperative period in SG. Morphine consumption was significantly higher in the first hour in SG. Motor block was significantly lower in SG. There was no difference between groups regarding cardiocirculatory stability and patient satisfaction and acceptability. Failure occurred in IG (1) and SG (2). CONCLUSIONS: Both techniques are safe, effective, and with the same degree of satisfaction and acceptability. The selective blockade of both nerves showed satisfactory analgesia, with the advantage of providing motor block restricted to the shoulder.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Las cirugías artroscópicas del hombro cursan con un intenso dolor postoperatorio. Diversas técnicas analgésicas han sido preconizadas. El objetivo de este estudio fue comparar el bloqueo de los nervios supraescapular y axilar en las cirugías artroscópicas de hombro con el abordaje interescalénico del plexo braquial. MÉTODO: Sesenta y ocho pacientes fueron ubicados en dos grupos de 34, de acuerdo con la técnica utilizada: grupo Interescalénico (GI) y grupo selectivo (GS), siendo ambos abordajes realizados con neuroestimulador. En el GI, y después de la respuesta motora adecuada, se inyectaron 30 mL de levopubivacaina en exceso enantiomérico de un 50% al 0,33% con adrenalina 1:200.000. En el GS, y después de la respuesta motora del nervio supraescapular y axilar, se inyectaron 15 mL de la misma sustancia en cada nervio. Enseguida se realizó la anestesia general. Las variables que se evaluaron fueron: tiempo para la realización de los bloqueos, analgesia, consumo de opioide, bloqueo motor, estabilidad cardiocirculatoria, satisfacción y aceptabilidad por parte del paciente. RESULTADOS: El tiempo para la ejecución del bloqueo interescalénico fue significativamente menor que para la realización del bloqueo selectivo. La analgesia fue significativamente mayor en el postoperatorio inmediato en el GI y en el postoperatorio tardío en el GS. El consumo de morfina fue significativamente mayor en la primera hora en el GS. El bloqueo motor fue significativamente menor en el GS. La estabilidad cardiocirculatoria, satisfacción y aceptabilidad de la técnica por el paciente no fueron diferentes entre los grupos. Ocurrió un fallo en el GI y dos en el GS. CONCLUSIONES: Ambas técnicas son seguras y eficaces con el mismo grado de satisfacción y de aceptabilidad. El bloqueo selectivo de ambos nervios presentó una analgesia satisfactoria, con la ventaja de proporcionar un bloqueo motor restringido al hombro.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Analgesia , Nerve Block/methods , Pain Management , Axilla/innervation , Brachial Plexus , Prospective Studies , Shoulder/innervation
2.
Rev. bras. anestesiol ; 62(5): 744-747, set.-out. 2012. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-649556

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O bloqueio do plexo braquial é usado para anestesia nos membros superiores. O uso da ultrassonografia (USG) como técnica de bloqueio vem se popularizando nos últimos anos, facilitando a realização do bloqueio por fornecer imagens em tempo real do plexo e das estruturas circunjacentes, além de minimizar as complicações. O objetivo deste relato foi descrever um caso de pneumotórax após bloqueio interescalênico guiado por ultrassonografia. RELATO DE CASO: Paciente masculino, 49 anos, 62 kg e 1,72 m, longilíneo, tabagista, assintomático, ASA II E. Submetido a tratamento cirúrgico de fratura exposta de ulna direita com bloqueio de plexo braquial via interescalênica guiada por USG com complementação por via axilar. Após sedação e antissepsia, foi colocado o probe linear do aparelho de USG perpendicular à fenda interescalênica (12 Hz) e introduzido stimucath A50, in plane. Após visualização dos troncos nervosos, foi feita injeção de 20 mL de Ropivacaína 0,5% com complementação do bloqueio via axilar (mesmo volume e concentração de anestésico). Ao término da cirurgia, o paciente queixou-se de dor torácica ventilatório-dependente associada à dispneia e queda da oximetria de pulso (91% em ar ambiente), mantendo-se, entretanto, estável hemodinamicamente (PA = 130/70 e FC = 84 bpm). Apesar de ausculta pulmonar normal, o RX de tórax solicitado evidenciou presença de pneumotórax à direita. Feita drenagem torácica fechada em selo d'água, após a qual o paciente referiu melhoria dos sintomas. Alta em bom estado geral após oito dias. CONCLUSÃO: Apesar da visualização dinâmica das estruturas cervicais com o aparelho de USG, o bloqueio interescalênico pode resultar em pneumotórax. A cúpula pleural mais elevada do que o habitual, devido a um pulmão hiperinsuflado (tabagismo), provavelmente facilitou a punção pleural inadvertida.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Brachial plexus block is used for upper limbs anesthesia. The use of ultrasound-guided (USG) technique for blockade has become popular in recent years, facilitating its execution by providing real-time images of the plexus and surrounding structures while minimizing complications. The purpose of this report is to describe a case of pneumothorax following ultrasound-guided interscalene block. < CASE REPORT: Male patient, 49 years old, weight 62 kg and height 1.72 m, slender, smoker, asymptomatic, ASA II E. The patient underwent surgical repair of right ulna open fracture through USG-guided interscalene brachial plexus block with axillary supplementation. After sedation and antisepsis, the linear probe of the USG apparatus was placed perpendicular to the interscalene groove (12 Hz), and stimucath A50 introduced in plane. After visualization of nerve trunks, 20 mL of ropivacaine 0.5% was administered with axillary block suplementation (same volume and concentration of anesthetic). At the end of surgery, the patient complained of respiratory-dependent chest pain associated with dyspnea and decreased pulse oximetry (91% in room air), but hemodynamic stable (BP = 130/70 and HR = 84 bpm). Although pulmonary auscultation was normal, chest X-ray showed the presence of right pneumothorax. Water seal chest drainage was performed, after which the patient reported improvement of symptoms and was discharged from hospital in good general condition after 8 days. CONCLUSION: Despite the dynamic visualization of cervical structures with USG, interscalene block may result in pneumothorax. An unusual higher pleural dome due to the hyperinflated lung (smoking) probably facilitated the accidental pleural puncture.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El bloqueo del plexo braquial se usa para la anestesia en los miembros superiores. El uso del ultrasonido (US) como técnica de bloqueo se ha venido popularizando en los últimos años, facilitando la realización del bloqueo por suministrar imágenes en tiempo real del plexo y de las estructuras circunyacentes, además de minimizar las complicaciones. El objetivo de este relato, fue describir un caso de neumotórax posteriormente al bloqueo interescalénico guiado por ultrasonido. RELATO DE CASO: Paciente masculino, de 49 años, 62 kg y 1,72 m, delgado, fumador, asintomático, ASA II E. Sometido a tratamiento quirúrgico de fractura expuesta del cúbito derecho con bloqueo de plexo braquial vía interescalénica guiada por US con complementación por vía axilar. Después de la sedación y de la antisepsia, fue colocada la sonda linear del aparato de US perpendicular a la hendidura interescalénica (12 Hz) e introducido el stimucath A50, in plane. Después de la visualización de los troncos nerviosos, se inyectaron 20 mL de Ropivacaína al 0,5% con complementación del bloqueo vía axilar (el mismo volumen y concentración del anestésico). Al finalizar la cirugía, el paciente se quejó de dolor torácico ventilatoriodependiente asociado con la disnea y con la caída de la oximetría de pulso (91% en aire ambiente), manteniéndose sin embargo estable hemodinámicamente (PA = 130/70 y FC = 84 lpm). A pesar de la auscultación pulmonar ser normal, el RX de tórax solicitado arrojó la presencia de neumotórax a la derecha. Se hizo el drenaje torácico cerrado en sello de agua, después del cual el paciente dijo sentir una mejoría de los síntomas. Se le dio el alta en buen estado general en ocho días. CONCLUSIONES: A pesar de la visualización dinámica de las estructuras cervicales con el aparato de US, el bloqueo interescalénico puede dar como resultado un neumotórax. La cúpula pleural más elevada que lo habitual, debido a un pulmón hiperinsuflado (tabaquismo), tal vez haya facilitado la punción pleural inadvertida.


Subject(s)
Humans , Male , Middle Aged , Brachial Plexus , Nerve Block/adverse effects , Nerve Block/methods , Pneumothorax/etiology , Brachial Plexus , Ultrasonography, Interventional
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL
...