ABSTRACT
Neste artigo, apresentamos uma situação clínica na qual o analista viveu o seu ódio como uma experiência estranha (unheimlich). Discutimos como o ódio do analista se relacionou com a necessidade de proteção narcísica contra o perigo da indiferenciação entre o eu e o outro. Conjeturamos que o abalo das fronteiras do eu e a sensação de automatismo foram os dois fatores que levaram o analista a viver o seu ódio como um fenômeno estranho
A clinical situation is presented in which the analyst experienced hatred as an uncanny (Unheimliche) occurrence. We discuss how the analyst's hatred was related to a need for narcissistic protection against the danger of undifferentiation between Self and other. We conjecture that a disruption of the boundaries of Self and a feeling of automatism were the principal factors leading the analyst to experience hatred as an uncanny phenomenon.
Tenemos el objetivo de presentar una situación clínica en la que el analista vivió su odio como una experiencia extraña (Unheimliche). Discutimos cómo el odio del analista se relaciona con la necesidad de protección narcisista contra el peligro de la indiferenciación entre el Yo y el otro. Conjeturamos que la sacudida de las fronteras del Yo y la sensación de automatismo fueron los factores principales que llevaron al analista a vivir su odio como un fenómeno extraño.
Notre objectif est de présenter une situation clinique dans laquelle l'analyste a vécu sa haine comme une expérience étrange (Unheimliche). Nous discutons comment la haine de l'analyste établit une relation avec le besoin de protection narcissique contre le danger de l'indifférenciation entre le Soi et l'autre. Nous présumons que la secousse des frontières du Soi et le sentiment d'automatisme ont été les deux facteurs qui ont amené l'analyste à vivre sa haine comme un phénomène étrange.
ABSTRACT
A questão do laço social se coloca hoje na sociedade com uma particular acuidade. Examinamos aqui a luz que a psicanálise traz a isso, ao estudarmos as elaborações sucessivas do conceito de transferência no ensino de Jacques Lacan.
ABSTRACT
O autor discorre sobre as principais contribuições de Betty Joseph à psicanálise: a utilidade clínica da identificação projetiva; o desenvolvimento de um estilo próprio de analisar e de ensinar psicanálise; a importância do aqui e agora na relação transferencial/contratransferencial para se alcançar mudança psíquica.
The author considers the main contributions of Betty Joseph to psychoanalysis: she described the clinical utility of projective identification, developed her own style in analyzing and teaching psychoanalysis, emphasized the importance of the here and now in the transferential/countertransferential relation to achieve psychic change.
El autor discurre sobre los principales aportes de Betty Joseph al psicoanálisis: la utilidad clínica de la identificación proyectiva; el desarrollo de un estilo propio de analizar y de enseñar psicoanálisis; la importancia del aquí y ahora en la relación transferencial/contratransferencial para alcanzar el cambio psíquico.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Countertransference , Psychoanalysis , Transference, PsychologyABSTRACT
Utilizing Jung's idea of theory as a 'personal confession', the author charts his own development as a theorist, establishing links between his personal history and his ideas. Such links include his relationship with both parents, his sexuality, his cultural heritage, and his fascination with Tricksters and with Hermes. There follows a substantial critical interrogation of what the author discerns as the two main lines of clinical theorizing in contemporary analytical psychotherapy: interpretation of transference-countertransference, and the relational approach. His conclusion is that neither is superior to the other and neither is in fact adequate as a basis for clinical work. The focus then shifts to explore a range of political and social aspects of the clinical project of analytical psychology: economic inequality, diversity within the professional field, and Jung's controversial ideas about Jews and Africans. The author calls for an apology from the 'Jungian community' for remarks about Africans analogous to the apology already issued for remarks about Jews. The paper is dedicated to the author's friend Fred Plaut (1913-2009).
Subject(s)
Cultural Diversity , Jungian Theory , Psychoanalytic Therapy , Transference, Psychology , Africa , Germany , Humans , Jews , Socioeconomic FactorsABSTRACT
O autor privilegia, no ato analítico, as formas de vínculos configurados na dupla analítica, com a finalidade de considerar a relação entre o sexual pulsional e o pensamento. Ao considerar o vínculo como lugar privilegiado no ato analítico, o autor discute, apoiado no material clínico de uma análise, como a linguagem exercida pela dupla analista/analisante atua tanto com funções ligadas como desligaduras. Discute ainda a importância, durante uma análise, do aferir contínuo do instrumental de trabalho analítico, ou seja, da escuta e da linguagem em suas ressonâncias. Ressalta ainda, neste sentido, a importância da análise das transferências, tanto do analisante quanto do analista
In the analytic act, the author gives privilegie to the types of bonds configured in the analytic pair, aiming at considering the relationship between the sexual drive and the thought. When he regards the bond as a privileged place in the analytic act, the author discusses, based on the clinical material of na analytsis, how the language (verbal and nonverbal) used by they pair analyst/patient acts both as connecting function and disconnecting function. He also discusses the importance, during na analytic, of the continuous examining of the instruments of the analytic work, that is, of the listening ando f the language in their resonances. In this sense, he still points out the importance of the analysis of transferences, not only of the patient, but also of the analyst
