ABSTRACT
ABSTRACT Objective: To verify the use and identify advantages of molecular methods for congenital infections diagnosis in cerebrospinal fluid of neonates. Data source: The review was registered in the International Prospective Register of Systematic Reviews (PROSPERO), under CRD42021274210. The literature search was performed in databases: PubMed, Virtual Health Library/ Latin American and Caribbean Center on Health Sciences Information (VHL/BIREME), Scopus, Web of Science, Excerpta Medica database (EMBASE), Cochrane, ProQuest, and EBSCOhost. The search was carried out from August to October 2021 and updated in December 2022, respecting the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) guidelines. The selection sequence was: 1) Duplicate title removal; 2) Examination of titles and abstracts; 3) Full-text retrieval of potentially relevant reports; and 4) Evaluation of the full text according to eligibility criteria by two independent authors. Inclusion criteria considered randomized and non-randomized control trials, longitudinal, cross-sectional, and peer-reviewed studies in humans, published in English, Spanish, Italian, and Portuguese, with newborns up to 28 days old who had congenital neuroinfections by toxoplasmosis, rubella, cytomegalovirus, herpes simplex (TORCH), and others such as Treponema pallidum, Zika, parvovirus B-19, varicella zoster, Epstein-Barr, and SARS-CoV2, diagnosed by polymerase chain reaction (PCR). Two evaluators extracted the following information: author, year of publication, nationality, subjects, study type, methods, results, and conclusion. Data synthesis: The most studied pathogen was herpes simplex. Several articles reported only nonspecific initial symptoms, motivating the collection of cerebrospinal fluid and performing PCR for etiological investigation. Conclusions: Molecular methods are effective to detect pathogen genomes in cerebrospinal fluid, which can impact clinical evolution and neurological prognosis.
RESUMO Objetivo: Verificar a utilização e identificar as vantagens dos métodos moleculares para diagnóstico de infecções congênitas no líquido cefalorraquidiano de neonatos. Fontes de dados: A revisão foi registrada na base PROSPERO (International Prospective Register of Systematic Reviews) sob CRD42021274210. A busca bibliográfica foi realizada nas bases de dados PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde/ Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (BVS/BIREME), Scopus, Web of Science, Excerpta Medica database (EMBASE), Cochrane, ProQuest, e EBSCOhost. A busca foi feita no período de agosto a outubro de 2021 e atualizada em dezembro de 2022, respeitando as orientações do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews e Meta-Analyises (PRISMA). A sequência da seleção dos estudos foi: 1) Remoção de duplicatas; 2) Exame de títulos e resumos; 3) Recuperação dos textos completos potencialmente relevantes; e 4) Avaliação do texto completo conforme critérios de elegibilidade por dois autores independentes. O critério de inclusão considerou ensaios clínicos randomizados e não randomizados, estudos longitudinais, transversais, revisados por pares, estudos em humanos, publicados em inglês, espanhol, italiano e português, com recém-nascidos de até 28 dias que sofreram neuroinfecções congênitas pelos agentes toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes simples (TORCH), e outros como Treponema pallidum, Zika, parvovírus B-19, varicela zoster, Epstein-Barr, e SARS-CoV-2, diagnosticadas por reação em cadeia de polimerase (PCR). Dois avaliadores extraíram as seguintes informações: autor, ano de publicação, nacionalidade, sujeitos, tipo de estudo, métodos, resultados e conclusão. Síntese dos dados: O patógeno mais estudado foi Herpes Simples. Muitos artigos relataram somente sintomas iniciais inespecíficos, motivando a coleta de líquido cefalorraquidiano e realização da PCR para investigação etiológica. Conclusões: Os métodos moleculares são eficazes para detectar o genoma do patógeno no líquido cefalorraquidiano, o que pode impactar na evolução clínica e no prognóstico neurológico.