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1.
Rev. abordagem gestál. (Impr.) ; 27(1): 91-103, jan.-abr. 2021. ilus
Article in Portuguese | LILACS, Index Psychology - journals | ID: biblio-1250861

ABSTRACT

Na virada dos séculos XIX e XX ocorre maior interesse entre intelectuais ocidentais nas religiões e filosofias do Oriente. Alguns autores deste período e alguns contemporâneos nossos pontuam que o budismo não se caracteriza como uma religião, nem uma filosofia. O próprio Zen Budismo se apresenta como uma metodologia para o treinamento da mente buscando o desenvolvimento pessoal. Em meados do último século, a Gestalt-terapia emerge em meio ao diálogo das ciências ocidentais com diversas influências orientais. Atualmente, temos poucas publicações brasileiras que abordam as interfaces entre estas duas tradições e este artigo busca discutir possíveis interfaces entre a abordagem gestáltica e o Zen. Assim, apresentamos brevemente a história, alguns pressupostos, conceitos e práticas essenciais do Zen Budismo e convidamos o leitor a uma reflexão sobre a compreensão da meditação como prática experiencial a partir de paralelos observados nestas tradições. Sabemos que meditação e psicoterapia gestáltica são caminhos distintos, porém observamos algumas aproximações que denotam a possibilidade dessas metodologias serem complementares para o desenvolvimento pessoal. Este diálogo também nos abre campo para a reflexão sobre o ensino e a prática meditativa durante a formação de Gestalt-terapeutas e seu uso clínico.


At the turn of the twentieth century there is a growing interest in Eastern religions and philosophies among Western intellectuals. Some authors from this period and also contemporary ones point out that Buddhism is not characterized as a religion, nor a philosophy. Zen Buddhism presents itself as a methodology for training the mind in pursuit of personal development. In the middle of the last century, Gestalt therapy emerges amidst the dialogue of Western sciences with various oriental influences. There are currently few Brazilian publications that address the interfaces between these two traditions and this article seeks to discuss possible interfaces between the Gestalt approach and Zen. Thus, it briefly presents its history, some beliefs and concepts, and essential practices in order to invite the reader to reflect on meditation as an experiential practice and parallels observed between these traditions. Meditation and Gestalt Therapy are distinct paths, but some likelinesses denote the possibility of these methodologies being complementary to one another for personal development. This article also invites the reader to reflect on teaching and practicing meditation during clinical training and its clinical use.


Al rededor del siglo XX, hay un mayor interés entre los intelectuales occidentales sobre las religiones y filosofías orientales. Algunos autores de este período y algunos de nuestros contemporáneos señalan que el budismo no se caracteriza como una religión ni una filosofía. El propio Budismo Zen se presenta como una metodología para entrenar la mente en la búsqueda del desarrollo personal. A mediados del siglo pasado, la Terapia Gestalt surge en entre el diálogo de las ciencias occidentales con diversas influencias orientales. Actualmente hay pocas publicaciones brasileñas que aborden las interfaces entre estas dos tradiciones y este artículo busca discutir posibles interfaces entre el enfoque Gestalt y el Zen. Por lo tanto, presentamos brevemente la historia, algunas ideas, conceptos y prácticas esenciales del Zen e invitamos el lector a pensar sobre la comprensión de la meditación como práctica experiencial desde los paralelos observados entre estas tradiciones. Sabemos que la meditación y la psicoterapia gestáltica son caminos distintos, pero observamos algunas aproximaciones que denotan la posibilidad de que estas metodologías sean complementarias para el desarrollo personal. Este diálogo también convida a la reflexión sobre la enseñanza y la práctica meditativa durante la formación de terapeutas y su uso clínico.


Subject(s)
Buddhism , Mentalization-Based Therapy , Gestalt Therapy
2.
Nat. Hum. (Online) ; 13(2): 19-38, 2011.
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-647507

ABSTRACT

Heidegger became interested in Eastern thought, due to his attempt to overcome the conceptual expression characteristic of the Western metaphysical tradition. Everything suggests, however, that this attempt derives from the Christian experience of his early years, which would decisively influence his thinking. In fact, the conception of the human essence as relation to the Being, in terms of comprehension in his Existential Analytic and in terms of thinking in his later work,- has a striking structural analogy to the relationship between the biblical God and his creature. In both cases, the human being is freedom and openness to a gift. In this sense, Heidegger's mature thought displays more differences from than similarities to the Zen-Buddhist mysticism and Eastern thought in general: being X nothingness, finite X infinite, on the way X at the end, acceptance of a gift X identification with the absolute foundation.


Tudo indica que o interesse de Heidegger pelo pensamento oriental deriva da experiência cristã de seus anos juvenis, que vai influenciar decisivamente o seu pensamento. De fato, a concepção do ser-humano na sua relação com o ser, tanto na Analítica Existencial, em termos de compreender, como nas etapas posteriores de seu caminho, em termos de pensar, manifesta notável analogia estrutural com a relação entre o Deus bíblico e sua criatura. Em ambos os casos o ser-humano é liberdade e abertura para o dom. Neste sentido, o pensar maduro de Heidegger, ainda que experiencie também a superação de qualquer representação e desejo, apresenta mais diferenças que semelhanças com a mística do Zen-Budismo e com o pensamento oriental em geral: ser X nada, finitude X infinito, caminho X término, acolhida do dom X identificação com o fundamento absoluto.

3.
Nat. hum ; 13(2): 19-38, 2011.
Article in English | Index Psychology - journals | ID: psi-53887

ABSTRACT

Heidegger became interested in Eastern thought, due to his attempt to overcome the conceptual expression characteristic of the Western metaphysical tradition. Everything suggests, however, that this attempt derives from the Christian experience of his early years, which would decisively influence his thinking. In fact, the conception of the human essence as relation to the Being, in terms of comprehension in his Existential Analytic and in terms of thinking in his later work,- has a striking structural analogy to the relationship between the biblical God and his creature. In both cases, the human being is freedom and openness to a gift. In this sense, Heidegger's mature thought displays more differences from than similarities to the Zen-Buddhist mysticism and Eastern thought in general: being X nothingness, finite X infinite, on the way X at the end, acceptance of a gift X identification with the absolute foundation.(AU)


Tudo indica que o interesse de Heidegger pelo pensamento oriental deriva da experiência cristã de seus anos juvenis, que vai influenciar decisivamente o seu pensamento. De fato, a concepção do ser-humano na sua relação com o ser, tanto na Analítica Existencial, em termos de compreender, como nas etapas posteriores de seu caminho, em termos de pensar, manifesta notável analogia estrutural com a relação entre o Deus bíblico e sua criatura. Em ambos os casos o ser-humano é liberdade e abertura para o dom. Neste sentido, o pensar maduro de Heidegger, ainda que experiencie também a superação de qualquer representação e desejo, apresenta mais diferenças que semelhanças com a mística do Zen-Budismo e com o pensamento oriental em geral: ser X nada, finitude X infinito, caminho X término, acolhida do dom X identificação com o fundamento absoluto.(AU)

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