ABSTRACT
Equine infectious anemia (EIA) is a viral infectious disease that affects Equidae and is clinically characterized by intermittent fever, anemia, depression, emaciation, and edema. To evaluate disease dynamics in the state of Tocantins, Brazil, a time series of EIA cases in the period 20072019 was analyzed to describe the pattern of occurrence and define the autoregressive integrated by moving average (ARIMA) model best suited to make predictions of cases of this disease for the period 20202021. The modeling and statistical analysis of the time series were performed using R software. The ARIMA model (2,1,1) was evaluated by Holdout cross-validation, in which data from the periods 20072017 and 20182019 were used as training and test data, respectively. The analyses showed that EIA was endemic and non-seasonal in Tocantins. The ARIMA model (2,1,1) showed good predictive capacity adjusted for this time series. However, the prediction of 276 cases of EIA in Tocantins for the period 20202021 may vary depending on the demand for diagnostic tests for Equidae transportation and herd sanitation in farms considered infection foci. The ARIMA model helps predict the number of EIA cases in Tocantins and improves planning for disease control by the Official Veterinary Service.(AU)
A anemia infecciosa equina (AIE), doença infecciosa viral que acomete os equídeos, é caracterizada clinicamente por causar febre intermitente, anemia, depressão, emaciação e edema. Com o objetivo de elucidar a dinâmica dessa doença no estado do Tocantins, foi realizada a análise da série temporal dos casos de AIE em equídeos entre 2007 e 2019 para descrever o padrão de sua ocorrência, além de definir o modelo autorregressivo integrado por média móvel (Autoregressive Integrated by Moving Average - ARIMA) mais adequado para se realizar previsões dos casos dessa doença para os anos de2020 e 2021. A modelagem e análise estatística da série temporal em estudo foi realizada por meio do software R. O modelo preditivo ARIMA (2,1,1) foi avaliado por meio da validação cruzada utilizando a técnica de Holdout, em que os dados de 2007 a 2017 foram utilizados como treino e os dados de 2018 e2019 foram utilizados como teste. As análises mostraram que a AIE é endêmica no estado do Tocantins e sem padrão de sazonalidade. O modelo ARIMA (2,1,1) apresentou boa capacidade preditiva ajustada para a série temporal em estudo. Porém, a previsão aproximada de 276 casos de AIE em equídeos para os anos de 2020 e 2021 no estado do Tocantins pode variar em decorrência da demanda por exames dessa doença para o trânsito dos equídeos, bem como do saneamento de propriedades consideradas foco. A modelagem ARIMA pode ser utilizada na previsão dos casos de AIE em equídeos no estado do Tocantins o que permite melhorar o planejamento para a execução das ações de controle dessa doença por parte do Serviço Veterinário Oficial.(AU)
Subject(s)
Animals , Horse Diseases/virology , Equine Infectious Anemia/prevention & control , Equine Infectious Anemia/virology , Time Series StudiesABSTRACT
Equine infectious anemia (EIA) is a viral infectious disease that affects Equidae and is clinically characterized by intermittent fever, anemia, depression, emaciation, and edema. To evaluate disease dynamics in the state of Tocantins, Brazil, a time series of EIA cases in the period 20072019 was analyzed to describe the pattern of occurrence and define the autoregressive integrated by moving average (ARIMA) model best suited to make predictions of cases of this disease for the period 20202021. The modeling and statistical analysis of the time series were performed using R software. The ARIMA model (2,1,1) was evaluated by Holdout cross-validation, in which data from the periods 20072017 and 20182019 were used as training and test data, respectively. The analyses showed that EIA was endemic and non-seasonal in Tocantins. The ARIMA model (2,1,1) showed good predictive capacity adjusted for this time series. However, the prediction of 276 cases of EIA in Tocantins for the period 20202021 may vary depending on the demand for diagnostic tests for Equidae transportation and herd sanitation in farms considered infection foci. The ARIMA model helps predict the number of EIA cases in Tocantins and improves planning for disease control by the Official Veterinary Service.
A anemia infecciosa equina (AIE), doença infecciosa viral que acomete os equídeos, é caracterizada clinicamente por causar febre intermitente, anemia, depressão, emaciação e edema. Com o objetivo de elucidar a dinâmica dessa doença no estado do Tocantins, foi realizada a análise da série temporal dos casos de AIE em equídeos entre 2007 e 2019 para descrever o padrão de sua ocorrência, além de definir o modelo autorregressivo integrado por média móvel (Autoregressive Integrated by Moving Average - ARIMA) mais adequado para se realizar previsões dos casos dessa doença para os anos de2020 e 2021. A modelagem e análise estatística da série temporal em estudo foi realizada por meio do software R. O modelo preditivo ARIMA (2,1,1) foi avaliado por meio da validação cruzada utilizando a técnica de Holdout, em que os dados de 2007 a 2017 foram utilizados como treino e os dados de 2018 e2019 foram utilizados como teste. As análises mostraram que a AIE é endêmica no estado do Tocantins e sem padrão de sazonalidade. O modelo ARIMA (2,1,1) apresentou boa capacidade preditiva ajustada para a série temporal em estudo. Porém, a previsão aproximada de 276 casos de AIE em equídeos para os anos de 2020 e 2021 no estado do Tocantins pode variar em decorrência da demanda por exames dessa doença para o trânsito dos equídeos, bem como do saneamento de propriedades consideradas foco. A modelagem ARIMA pode ser utilizada na previsão dos casos de AIE em equídeos no estado do Tocantins o que permite melhorar o planejamento para a execução das ações de controle dessa doença por parte do Serviço Veterinário Oficial.
Subject(s)
Animals , Equine Infectious Anemia/prevention & control , Equine Infectious Anemia/virology , Horse Diseases/virology , Time Series StudiesABSTRACT
The working equid population in Corumbá, Southern Pantanal, is very large and has a crucial role in the main economic activity of the State of Mato Grosso do Sul, the beef cattle industry. The aim of the present study was to estimate the prevalence of equine infectious anaemia (EIA) in working equids of ranches in the municipality of Corumbá, by the official agar gel immunodiffusion (AGID) test, and evaluate the adoption of the Programme for the Prevention and Control of Equine Infectious Anaemia proposed by Embrapa Pantanal and official entities in the 1990s. From September to November 2009, forty ranches distributed through the area of the municipality were visited, and serum samples were obtained from 721 equines and 232 mules. According to previous publications and the present data, it was concluded that the prevalence of EIA in this population has increased from 18.17% to 38.60%, which represents at this time approximately 13,000 infected animals. There was no significant difference between the apparent prevalence of equines and mules. It was also verified that the control programme was not known by the greater part of the interviewed ranch owners, managers and foremen and, in their perception, EIA is not a primary threat to address. Among the studied variables, the serologic testing practice significantly reduced the risk for the presence of EIA seropositivity, as well as the separation of riding equipment and segregation of seropositives.(AU)
A população de equídeos de serviço em Corumbá, Pantanal Sul, é muito numerosa e tem um papel crucial na principal atividade econômica do estado de Mato Grosso do Sul, a pecuária de corte extensiva. O objetivo deste trabalho foi estimar a prevalência atual da anemia infecciosa equina (AIE) em equídeos de serviço em fazendas do município de Corumbá, pelo teste oficial de imunodifusão em gel de ágar (IDGA), e avaliar a adoção do Programa de Prevenção e Controle da Anemia Infecciosa Equina proposto pela Embrapa Pantanal e entidades oficiais nos anos 1990. De setembro a novembro de 2009, quarenta fazendas distribuídas na área do município foram visitadas, e amostras de soro obtidas de 721 equinos e 232 muares. De acordo com publicações anteriores e os dados obtidos neste trabalho, concluiu-se que a prevalência da AIE nesta população aumentou de 18.17% para 38,60%, o que representa atualmente cerca de 13.000 animais infectados. Não houve diferença significativa entre as prevalências aparentes de equinos e muares. Verificou-se, também, que o programa de controle era desconhecido pela maior parte dos produtores, gerentes e capatazes entrevistados e, na percepção dos mesmos, a AIE não é uma ameaça importante a ser enfrentada. Dentre as variáveis estudadas, a prática da realização de testes sorológicos reduziu significantemente o risco para a presença de soropositividade para AIE, assim como a separação dos equipamentos de montaria e a segregação dos soropositivos.(AU)
Subject(s)
Animals , Equine Infectious Anemia/epidemiology , Equidae/virology , Equine Infectious Anemia/prevention & control , Immunodiffusion/veterinary , Infectious Anemia Virus, Equine/isolation & purification , Program Development , Risk FactorsABSTRACT
The working equid population in Corumbá, Southern Pantanal, is very large and has a crucial role in the main economic activity of the State of Mato Grosso do Sul, the beef cattle industry. The aim of the present study was to estimate the prevalence of equine infectious anaemia (EIA) in working equids of ranches in the municipality of Corumbá, by the official agar gel immunodiffusion (AGID) test, and evaluate the adoption of the Programme for the Prevention and Control of Equine Infectious Anaemia proposed by Embrapa Pantanal and official entities in the 1990s. From September to November 2009, forty ranches distributed through the area of the municipality were visited, and serum samples were obtained from 721 equines and 232 mules. According to previous publications and the present data, it was concluded that the prevalence of EIA in this population has increased from 18.17% to 38.60%, which represents at this time approximately 13,000 infected animals. There was no significant difference between the apparent prevalence of equines and mules. It was also verified that the control programme was not known by the greater part of the interviewed ranch owners, managers and foremen and, in their perception, EIA is not a primary threat to address. Among the studied variables, the serologic testing practice significantly reduced the risk for the presence of EIA seropositivity, as well as the separation of riding equipment and segregation of seropositives.(AU)
A população de equídeos de serviço em Corumbá, Pantanal Sul, é muito numerosa e tem um papel crucial na principal atividade econômica do estado de Mato Grosso do Sul, a pecuária de corte extensiva. O objetivo deste trabalho foi estimar a prevalência atual da anemia infecciosa equina (AIE) em equídeos de serviço em fazendas do município de Corumbá, pelo teste oficial de imunodifusão em gel de ágar (IDGA), e avaliar a adoção do Programa de Prevenção e Controle da Anemia Infecciosa Equina proposto pela Embrapa Pantanal e entidades oficiais nos anos 1990. De setembro a novembro de 2009, quarenta fazendas distribuídas na área do município foram visitadas, e amostras de soro obtidas de 721 equinos e 232 muares. De acordo com publicações anteriores e os dados obtidos neste trabalho, concluiu-se que a prevalência da AIE nesta população aumentou de 18.17% para 38,60%, o que representa atualmente cerca de 13.000 animais infectados. Não houve diferença significativa entre as prevalências aparentes de equinos e muares. Verificou-se, também, que o programa de controle era desconhecido pela maior parte dos produtores, gerentes e capatazes entrevistados e, na percepção dos mesmos, a AIE não é uma ameaça importante a ser enfrentada. Dentre as variáveis estudadas, a prática da realização de testes sorológicos reduziu significantemente o risco para a presença de soropositividade para AIE, assim como a separação dos equipamentos de montaria e a segregação dos soropositivos.(AU)
Subject(s)
Animals , Equidae/virology , Equine Infectious Anemia/epidemiology , Equine Infectious Anemia/prevention & control , Immunodiffusion/veterinary , Infectious Anemia Virus, Equine/isolation & purification , Program DevelopmentABSTRACT
Equine infectious anemia (EIA) is a transmissible and incurable disease caused by a lentivirus, the equine infectious anemia virus (EIAV). There are no reports in the literature of this infection in Equidae on Marajo Island. The objective of this study was to diagnose the disease in the municipalities of Cachoeira do Arari, Salvaterra, Santa Cruz do Arari and Soure, on Marajó Island, state of Pará, Brazil. For serological survey samples were collected from 294 horses, over 5-month-old, males and females of puruca and marajoara breeds and from some half-breeds, which were tested by immunodiffusion in Agar gel (AGID). A prevalence of 46.26% (136/294) positive cases was found. EIA is considered endemic in the municipalities studied, due to the ecology of the region with a high numbered population of bloodsucking insect vectors and the absence of official measures for the control of the disease.(AU)
A anemia infecciosa equina (EIA) é uma importante enfermidade, transmissível e incurável causada por um lentivírus, equine infectious anemia vírus (EIAV), e não há relatos na literatura desta infecção em equinos da Ilha de Marajó. O objetivo deste estudo foi diagnosticar a anemia infecciosa equina nos municípios de Cachoeira do Arari, Salvaterra, Santa Cruz do Arari e Soure, Ilha de Marajó, no bioma amazônico do estado do Pará, Brasil. Para a pesquisa sorológica foram coletadas 294 amostras de animais da espécie equina, acima de cinco meses de idade, de ambos os sexos, das raças puruca, marajoara e de mestiços, testadas pela imunodifusão em gel de Agar (IDGA). Foi verificada uma prevalência de 46.26% (136/294) de casos positivos para EIA. A doença é considerada endêmica nos municípios estudados, tanto pelos aspectos ecológicos da região que propiciam a manutenção da população de insetos hematófagos vetores, quanto pela ausência de medidas oficiais de controle da doença.(AU)
Subject(s)
Animals , Equine Infectious Anemia/diagnosis , Horses/virology , Endemic Diseases/veterinary , Serologic Tests/veterinaryABSTRACT
La Anemia Infecciosa Equina (en ingles Equine Infectious Anemia EIA), es una enfermedad viral que afecta a los équidos a nivel mundial. El agente causal, pertenece al género Lentivirus, de la familia Retroviridae, subfamilia Orthoretrovirinae. La enfermedad se caracteriza por episodios febriles recurrentes, trombocitopenia, anemia, pérdida de peso y edema de las partes bajas del cuerpo; si no se produce la muerte en el curso de los ataques clínicos agudos, se produce una fase crónica y la enfermedad tiende a convertirse en latente. La AIE debe notificarse ante la OIE: Organización Mundial de Sanidad Animal. En 2015 la OIE mediante Código Sanitario para los Animales Terrestres se estableció a la Anemia Infecciosa Equina en la lista única de enfermedades e infecciones de los équidos. Los veterinarios que detecten un caso de anemia infecciosa equina deben seguir las pautas nacionales y/o locales para la notificación y las pruebas de diagnóstico correspondientes. Este artículo describe los aspectos más relevantes de la Anemia Infecciosa Equina.
Equine Infectious Anemia (EIA) is a viral disease that affects horses worldwide. The causative agent belongs to the genus Lentivirus, the family Retroviridae, subfamily Orthoretrovirinae. The disease is characterized by recurrent episodes of fever, thrombocytopenia, anemia, weight loss and edema of the lower parts of the body; if death does not occur in the course of the acute clinical attacks, a chronic stage occurs and the disease tends to become dormant. The IEA must be reported to the OIE: World Organization for Animal Health. In 2015 by Health Code OIE Terrestrial Animal it was established Equine Infectious Anemia in the single list of diseases and infections of horses. Veterinarians detected a case of equine infectious anemia should follow national and / or local to the notification and guidelines appropriate diagnostic tests. This article describes the most relevant aspects of the Equine Infectious Anemia.
Subject(s)
Animals , Male , Female , Lentiviruses, Equine , Infectious Anemia Virus, Equine , Retroviridae Infections/virology , Public Health , Communicable Diseases/veterinaryABSTRACT
Equine infectious anemia (EIA) is a transmissible and incurable disease caused by a lentivirus, the equine infectious anemia virus (EIAV). There are no reports in the literature of this infection in Equidae on Marajo Island. The objective of this study was to diagnose the disease in the municipalities of Cachoeira do Arari, Salvaterra, Santa Cruz do Arari and Soure, on Marajó Island, state of Pará, Brazil. For serological survey samples were collected from 294 horses, over 5-month-old, males and females of puruca and marajoara breeds and from some half-breeds, which were tested by immunodiffusion in Agar gel (AGID). A prevalence of 46.26% (136/294) positive cases was found. EIA is considered endemic in the municipalities studied, due to the ecology of the region with a high numbered population of bloodsucking insect vectors and the absence of official measures for the control of the disease...
A anemia infecciosa equina (EIA) é uma importante enfermidade, transmissível e incurável causada por um lentivírus, equine infectious anemia vírus (EIAV), e não há relatos na literatura desta infecção em equinos da Ilha de Marajó. O objetivo deste estudo foi diagnosticar a anemia infecciosa equina nos municípios de Cachoeira do Arari, Salvaterra, Santa Cruz do Arari e Soure, Ilha de Marajó, no bioma amazônico do estado do Pará, Brasil. Para a pesquisa sorológica foram coletadas 294 amostras de animais da espécie equina, acima de cinco meses de idade, de ambos os sexos, das raças puruca, marajoara e de mestiços, testadas pela imunodifusão em gel de Agar (IDGA). Foi verificada uma prevalência de 46.26% (136/294) de casos positivos para EIA. A doença é considerada endêmica nos municípios estudados, tanto pelos aspectos ecológicos da região que propiciam a manutenção da população de insetos hematófagos vetores, quanto pela ausência de medidas oficiais de controle da doença...
Subject(s)
Animals , Equine Infectious Anemia/diagnosis , Horses/virology , Endemic Diseases/veterinary , Serologic Tests/veterinaryABSTRACT
The most used and reliable indicator of Equine infectious anemia virus (EIAV) infection is the detection of its specific antibodies in horse serum. In the present study, the performance of two commercial ELISA tests for the detection of EIAV antibodies as well as the potential advantages of their use as an EIAV infection screening tool were evaluated in 302 horse serum samples. Both ELISA assays showed 100% diagnostic sensitivity, and 92.3-94.3% diagnostic specificity. Discordant results were analyzed by immunoblot. The results showed that both ELISA tests are very efficient at detecting EIAV infected animals, allowing to identify a higher number of positive horse cases. Thus, ELISA assays can be useful tools in EIA control and eradication.
Subject(s)
Antibodies, Viral/blood , Enzyme-Linked Immunosorbent Assay , Equine Infectious Anemia/diagnosis , Infectious Anemia Virus, Equine/immunology , Animals , Horses , Reagent Kits, DiagnosticABSTRACT
The most used and reliable indicator of equine infectious anemia virus (EIAV) infection is the detection of its specific antibodies in horse serum. In the present study, the performance of two commercial ELISA tests for the detection of EIAV antibodies as well as the potential advantages of their use as an EIAV infection screening tool were evaluated in 302 horse serum samples. Both ELISA assays showed 100% diagnostic sensitivity, and 92.3-94.3% diagnostic specificity. Discordant results were analyzed by immunoblot. The results showed that both ELISA tests are very efficient at detecting EIAV infected animals, allowing to identify a higher number of positive horse cases. Thus, ELISA assays can be useful tools in EIA control and eradication.
El mejor indicador de la infección por el virus de la anemia infecciosa equina (Equine infectious anemia virus, EIAV) es la detección de anticuerpos específicos en el suero del caballo. En el presente trabajo se evaluó la capacidad de detección de anticuerpos contra EIAV de dos equipos de ELISA comerciales utilizando 302 muestras de suero equino, así como las ventajas potenciales de su uso como herramientas de screening. Ambos ensayos de ELISA presentaron 100 % de sensibilidad diagnóstica y una especificidad diagnóstica del orden de 92,3 a 94,3 %. Las muestras discordantes fueron analizadas por inmunoblot. Los resultados mostraron que las dos pruebas ELISA son muy eficientes para detectar animales infectados por EIAV, al permitir identificar un mayor número de animales positivos que la prueba de inmunodifusión en gel de agar, oficialmente aprobada en la República Argentina para la certificación de los animales. Las pruebas de ELISA constituyen herramientas muy útiles en los programas de control y de erradicación de la infección por EIAV.
Subject(s)
Animals , Antibodies, Viral/blood , Enzyme-Linked Immunosorbent Assay , Equine Infectious Anemia/diagnosis , Infectious Anemia Virus, Equine/immunology , Horses , Reagent Kits, DiagnosticABSTRACT
The most used and reliable indicator of equine infectious anemia virus (EIAV) infection is the detection of its specific antibodies in horse serum. In the present study, the performance of two commercial ELISA tests for the detection of EIAV antibodies as well as the potential advantages of their use as an EIAV infection screening tool were evaluated in 302 horse serum samples. Both ELISA assays showed 100% diagnostic sensitivity, and 92.3-94.3% diagnostic specificity. Discordant results were analyzed by immunoblot. The results showed that both ELISA tests are very efficient at detecting EIAV infected animals, allowing to identify a higher number of positive horse cases. Thus, ELISA assays can be useful tools in EIA control and eradication.(AU)
El mejor indicador de la infección por el virus de la anemia infecciosa equina (Equine infectious anemia virus, EIAV) es la detección de anticuerpos específicos en el suero del caballo. En el presente trabajo se evaluó la capacidad de detección de anticuerpos contra EIAV de dos equipos de ELISA comerciales utilizando 302 muestras de suero equino, así como las ventajas potenciales de su uso como herramientas de screening. Ambos ensayos de ELISA presentaron 100 % de sensibilidad diagnóstica y una especificidad diagnóstica del orden de 92,3 a 94,3 %. Las muestras discordantes fueron analizadas por inmunoblot. Los resultados mostraron que las dos pruebas ELISA son muy eficientes para detectar animales infectados por EIAV, al permitir identificar un mayor número de animales positivos que la prueba de inmunodifusión en gel de agar, oficialmente aprobada en la República Argentina para la certificación de los animales. Las pruebas de ELISA constituyen herramientas muy útiles en los programas de control y de erradicación de la infección por EIAV.(AU)
ABSTRACT
Equine Infectious Anemia (EIA) is a chronic viral disease, caused by a Lentivirus from Retroviridae family. It is primarily transmitted by arthropod vectors during bloodfeeding. It is an infectious, incurable and difficult to control disease, being considered an important obstacle to horse breeding in Brazil. As part of the municipal equine health program of Monte Mor county, a total of 64 animals were evaluated through serology for the presence of antibodies against EIA virus, using agar gel immunodiffusion test. Three animals were serologically reagent resulting in a local occurrence of 4.7%. Due to the significant use of horses as working and recreational animals in urban areas, it is mandatory that public authorities set up policies of responsible ownership and zoonoses control involving equine populations, aiming both animal welfare improvement and human health protection.(AU)
A Anemia Infecciosa Equina (AIE) é doença viral de caráter crônico, causada por um Lentivirus da família Retroviridae, transmitida principalmente pela picadura de artrópodes hematófagos. Por ser transmissível, incurável e de difícil controle é considerada importante entrave para a equideocultura brasileira. Como parte do programa de sanidade equídea do município de Monte Mor, um total de 64 animais foi avaliado para a presença de anticorpos para o vírus causador da AIE, por meio da prova de imunodifusão em gel de ágar. Um total de três animais foi reagente à sorologia resultando em soropositividade local de 4,7%. Tendo em vista o significante uso de equídeos como animais de trabalho e lazer em áreas urbanas, se faz necessária a implantação de medidas de posse responsável e controle de zoonoses que envolvam equídeos, visando o bem estar animal e a saúde da população humana.(AU)
Subject(s)
Animals , Equine Infectious Anemia/epidemiology , Equine Infectious Anemia/prevention & control , Equidae , Immunodiffusion/veterinary , Immunization Programs , Brazil , ZoonosesABSTRACT
Equine Infectious Anemia (EIA) is a chronic viral disease, caused by a Lentivirus from Retroviridae family. It is primarily transmitted by arthropod vectors during bloodfeeding. It is an infectious, incurable and difficult to control disease, being considered an important obstacle to horse breeding in Brazil. As part of the municipal equine health program of Monte Mor county, a total of 64 animals were evaluated through serology for the presence of antibodies against EIA virus, using agar gel immunodiffusion test. Three animals were serologically reagent resulting in a local occurrence of 4.7%. Due to the significant use of horses as working and recreational animals in urban areas, it is mandatory that public authorities set up policies of responsible ownership and zoonoses control involving equine populations, aiming both animal welfare improvement and human health protection.
A Anemia Infecciosa Equina (AIE) é doença viral de caráter crônico, causada por um Lentivirus da família Retroviridae, transmitida principalmente pela picadura de artrópodes hematófagos. Por ser transmissível, incurável e de difícil controle é considerada importante entrave para a equideocultura brasileira. Como parte do programa de sanidade equídea do município de Monte Mor, um total de 64 animais foi avaliado para a presença de anticorpos para o vírus causador da AIE, por meio da prova de imunodifusão em gel de ágar. Um total de três animais foi reagente à sorologia resultando em soropositividade local de 4,7%. Tendo em vista o significante uso de equídeos como animais de trabalho e lazer em áreas urbanas, se faz necessária a implantação de medidas de posse responsável e controle de zoonoses que envolvam equídeos, visando o bem estar animal e a saúde da população humana.
Subject(s)
Animals , Equine Infectious Anemia/epidemiology , Equine Infectious Anemia/prevention & control , Equidae , Brazil , Immunodiffusion/veterinary , Immunization Programs , ZoonosesABSTRACT
O presente trabalho determinou a ocorrência de equídeos com sorologia positiva para os vírus das encefalomielites virais dos tipos Leste (EEL), Oeste (EEO) e Venezuelana (EEV) e Anemia Infecciosa (AIE) nos biomas Amazônico, Pantaneiro e Cerrado do Estado de Mato Grosso. A detecção de anticorpos para AIE foi realizada em 886 soros pela prova de Imunodifusão em Gel de Ágar (IDGA), enquanto que para EEL, EEO e EEV foi realizada em 473 soros pela Microtécnica de Soroneutra-lização viral em culturas de células VERO. Para AIE, 46 (5,1%) equídeos foram positivos, não sendo observados animais positivos da região amazônica e a maior frequência ocorrendo no ambiente do pantanal com 36,6% de animais positivos (P < 0,05). Para as encefalites virais, foram detectados 168 (35,5%) equídeos positivos para EEL e 31 (6,5%) para EEV. Não houve soros positivos para EEO. As maiores frequências de animais positivos para EEL foram observadas nos ambientes pantaneiro e amazônico com 45,8% e 62,0%, respectivamente (P < 0,05). Os três biomas estudados apresentaram ocorrência similar (P > 0.05) de animais positivos para EEV, com 4,1%, 6,4% e 10,3% para o pantanal, cerrado e amazônia, respectivamente. Embora não apresentando equídeos reagente ao vírus da AIE na região amazônica, a presença de positivos em Mato Grosso encontra-se dentro do relatado no Brasil. O comportamento diferenciado do vírus da EEL e EEV nos três ecossistemas estudados reforça a presença de animais reservatórios, condições ambientais e climáticas que favorecem a proliferação de vetores que propiciam a infecção pelos vírus no Estado de Mato Grosso.(AU)
The present work evaluated the occurrence of seropositive equids for eastern encephalomyelitis virus (EEE), western encephalomyelitis virus (WEE), Venezuelan encephalomyelitis virus (VEE) and infectious anemia virus (IAV) in the Pantanal, Savannah and Amazon biomes of Mato Grosso State, Brazil. The detection of antibodies against IAV was carried out in 886 sera of equids by the immunodiffusion test, and antibodies against EEE, WEE and VEE were evaluated in 473 sera by the seroneutralization test performed in VERO cells. The results showed 46 IAV seropositive equids (5.1%). No sera was positive in the Amazon region, and the Pantanal biome showed a higher occurrence with 36.6% of seropositives (P < 0.05). No sera was positive for WEE virus and 168 (35.5%) and 31 (6.5%) equids were positive for EEE and VEE respectively. Higher frequencies (P < 0.05) were observed for EEE in the Pantanal and Amazon regions with 45.8% and 62.0% respectively. Regarding EEV, no differences were observed between the Pantanal, Savannah and Amazon regions, presenting 4.1%, 6.4% and 10.3% respectively (P > 0.05). Despite that IAV was not observed in equids from the Amazon, the occurrence of seropositive equids agree with the Brazilian prevalence. The differences of EEE and VEE behavior between biomes reinforce the presence of animal reservoirs, along with environmental and weather characteristics that support vector maintenance, which favor the presence of the viral infection in Mato Grosso State.(AU)
Subject(s)
Animals , Encephalomyelitis/pathology , Anemia/pathology , Serology , Virology/instrumentation , Equidae/classificationABSTRACT
The present work evaluated the occurrence of seropositive equids for eastern encephalomyelitis virus (EEE), western encephalomyelitis virus (WEE), Venezuelan encephalomyelitis virus (VEE) and infectious anemia virus (IAV) in the Pantanal, Savannah and Amazon biomes of Mato Grosso State, Brazil. The detection of antibodies against IAV was carried out in 886 sera of equids by the immunodiffusion test, and antibodies against EEE, WEE and VEE were evaluated in 473 sera by the seroneutralization test performed in VERO cells. The results showed 46 IAV seropositive equids (5.1%). No sera was positive in the Amazon region, and the Pantanal biome showed a higher occurrence with 36.6% of seropositives (P 0.05). No sera was positive for WEE virus and 168 (35.5%) and 31 (6.5%) equids were positive for EEE and VEE respectively. Higher frequencies (P 0.05) were observed for EEE in the Pantanal and Amazon regions with 45.8% and 62.0% respectively. Regarding EEV, no differences were observed between the Pantanal, Savannah and Amazon regions, presenting 4.1%, 6.4% and 10.3% respectively (P > 0.05). Despite that IAV was not observed in equids from the Amazon, the occurrence of seropositive equids agree with the Brazilian prevalence. The differences of EEE and VEE behavior between biomes reinforce the presence of animal reservoirs, along with environmental and weather characteristics that support vector maintenance, which favor the presence of the viral infection in Mato Grosso State.
O presente trabalho determinou a ocorrência de equídeos com sorologia positiva para os vírus das encefalomielites virais dos tipos Leste (EEL), Oeste (EEO) e Venezuelana (EEV) e Anemia Infecciosa (AIE) nos biomas Amazônico, Pantaneiro e Cerrado do Estado de Mato Grosso. A detecção de anticorpos para AIE foi realizada em 886 soros pela prova de Imunodifusão em Gel de Ágar (IDGA), enquanto que para EEL, EEO e EEV foi realizada em 473 soros pela Microtécnica de Soroneutra-lização viral em culturas de células VERO. Para AIE, 46 (5,1%) equídeos foram positivos, não sendo observados animais positivos da região amazônica e a maior frequência ocorrendo no ambiente do pantanal com 36,6% de animais positivos (P 0,05). Para as encefalites virais, foram detectados 168 (35,5%) equídeos positivos para EEL e 31 (6,5%) para EEV. Não houve soros positivos para EEO. As maiores frequências de animais positivos para EEL foram observadas nos ambientes pantaneiro e amazônico com 45,8% e 62,0%, respectivamente (P 0,05). Os três biomas estudados apresentaram ocorrência similar (P > 0.05) de animais positivos para EEV, com 4,1%, 6,4% e 10,3% para o pantanal, cerrado e amazônia, respectivamente. Embora não apresentando equídeos reagente ao vírus da AIE na região amazônica, a presença de positivos em Mato Grosso encontra-se dentro do relatado no Brasil. O comportamento diferenciado do vírus da EEL e EEV nos três ecossistemas estudados reforça a presença de animais reservatórios, condições ambientais e climáticas que favorecem a proliferação de vetores que propiciam a infecção pelos vírus no Estado de Mato Grosso.
ABSTRACT
O presente trabalho determinou a ocorrência de equídeos com sorologia positiva para os vírus das encefalomielites virais dos tipos Leste (EEL), Oeste (EEO) e Venezuelana (EEV) e Anemia Infecciosa (AIE) nos biomas Amazônico, Pantaneiro e Cerrado do Estado de Mato Grosso. A detecção de anticorpos para AIE foi realizada em 886 soros pela prova de Imunodifusão em Gel de Ágar (IDGA), enquanto que para EEL, EEO e EEV foi realizada em 473 soros pela Microtécnica de Soroneutra-lização viral em culturas de células VERO. Para AIE, 46 (5,1%) equídeos foram positivos, não sendo observados animais positivos da região amazônica e a maior frequência ocorrendo no ambiente do pantanal com 36,6% de animais positivos (P 0.05) de animais positivos para EEV, com 4,1%, 6,4% e 10,3% para o pantanal, cerrado e amazônia, respectivamente. Embora não apresentando equídeos reagente ao vírus da AIE na região amazônica, a presença de positivos em Mato Grosso encontra-se dentro do relatado no Brasil. O comportamento diferenciado do vírus da EEL e EEV nos três ecossistemas estudados reforça a presença de animais reservatórios, condições ambientais e climáticas que favorecem a proliferação de vetores que propiciam a infecção pelos vírus no Estado de Mato Grosso.
The present work evaluated the occurrence of seropositive equids for eastern encephalomyelitis virus (EEE), western encephalomyelitis virus (WEE), Venezuelan encephalomyelitis virus (VEE) and infectious anemia virus (IAV) in the Pantanal, Savannah and Amazon biomes of Mato Grosso State, Brazil. The detection of antibodies against IAV was carried out in 886 sera of equids by the immunodiffusion test, and antibodies against EEE, WEE and VEE were evaluated in 473 sera by the seroneutralization test performed in VERO cells. The results showed 46 IAV seropositive equids (5.1%). No sera was positive in the Amazon region, and the Pantanal biome showed a higher occurrence with 36.6% of seropositives (P 0.05). Despite that IAV was not observed in equids from the Amazon, the occurrence of seropositive equids agree with the Brazilian prevalence. The differences of EEE and VEE behavior between biomes reinforce the presence of animal reservoirs, along with environmental and weather characteristics that support vector maintenance, which favor the presence of the viral infection in Mato Grosso State.
Subject(s)
Animals , Anemia/pathology , Encephalomyelitis/pathology , Serology , Virology/instrumentation , Equidae/classificationABSTRACT
The present work evaluated the occurrence of seropositive equids for eastern encephalomyelitis virus (EEE), western encephalomyelitis virus (WEE), Venezuelan encephalomyelitis virus (VEE) and infectious anemia virus (IAV) in the Pantanal, Savannah and Amazon biomes of Mato Grosso State, Brazil. The detection of antibodies against IAV was carried out in 886 sera of equids by the immunodiffusion test, and antibodies against EEE, WEE and VEE were evaluated in 473 sera by the seroneutralization test performed in VERO cells. The results showed 46 IAV seropositive equids (5.1%). No sera was positive in the Amazon region, and the Pantanal biome showed a higher occurrence with 36.6% of seropositives (P 0.05). No sera was positive for WEE virus and 168 (35.5%) and 31 (6.5%) equids were positive for EEE and VEE respectively. Higher frequencies (P 0.05) were observed for EEE in the Pantanal and Amazon regions with 45.8% and 62.0% respectively. Regarding EEV, no differences were observed between the Pantanal, Savannah and Amazon regions, presenting 4.1%, 6.4% and 10.3% respectively (P > 0.05). Despite that IAV was not observed in equids from the Amazon, the occurrence of seropositive equids agree with the Brazilian prevalence. The differences of EEE and VEE behavior between biomes reinforce the presence of animal reservoirs, along with environmental and weather characteristics that support vector maintenance, which favor the presence of the viral infection in Mato Grosso State.
O presente trabalho determinou a ocorrência de equídeos com sorologia positiva para os vírus das encefalomielites virais dos tipos Leste (EEL), Oeste (EEO) e Venezuelana (EEV) e Anemia Infecciosa (AIE) nos biomas Amazônico, Pantaneiro e Cerrado do Estado de Mato Grosso. A detecção de anticorpos para AIE foi realizada em 886 soros pela prova de Imunodifusão em Gel de Ágar (IDGA), enquanto que para EEL, EEO e EEV foi realizada em 473 soros pela Microtécnica de Soroneutra-lização viral em culturas de células VERO. Para AIE, 46 (5,1%) equídeos foram positivos, não sendo observados animais positivos da região amazônica e a maior frequência ocorrendo no ambiente do pantanal com 36,6% de animais positivos (P 0,05). Para as encefalites virais, foram detectados 168 (35,5%) equídeos positivos para EEL e 31 (6,5%) para EEV. Não houve soros positivos para EEO. As maiores frequências de animais positivos para EEL foram observadas nos ambientes pantaneiro e amazônico com 45,8% e 62,0%, respectivamente (P 0,05). Os três biomas estudados apresentaram ocorrência similar (P > 0.05) de animais positivos para EEV, com 4,1%, 6,4% e 10,3% para o pantanal, cerrado e amazônia, respectivamente. Embora não apresentando equídeos reagente ao vírus da AIE na região amazônica, a presença de positivos em Mato Grosso encontra-se dentro do relatado no Brasil. O comportamento diferenciado do vírus da EEL e EEV nos três ecossistemas estudados reforça a presença de animais reservatórios, condições ambientais e climáticas que favorecem a proliferação de vetores que propiciam a infecção pelos vírus no Estado de Mato Grosso.
ABSTRACT
La Anemia Infecciosa Equina (AIE) es una enfermedad viral, de curso agudo a crónico, que afecta a los équidos en general en los llanos venezolanos. Hasta el momento, no se han analizado los posibles efectos que pueda tener la AIE sobre el músculo esquelético. En la presente investigación se realizó un estudio ultraestructural de las fibras musculares del músculo Gluteus medius, de caballos seropositivos al test de Coggins, teniendo animales seronegativos al citado test como controles de campo. Las biopsias musculares se procesaron por las técnicas convencionales de corte fino para la microscopía electrónica de transmisión. El análisis de las micrografías electrónicas de animales seropositivos mostró cambios subletales y letales. Como alteraciones subletales, se observaron en el sistema contráctil, atrofia y trazo irregular de la línea Z. En el sistema sarcotubular se evidenció edema de las cisternas terminales. Las mitocondrias exhibieron una matriz con diferentes densidades electrónicas y la presencia de gránulos electrón densos. Se observaron variadas estructuras lisosomales. Por su parte, las alteraciones letales se distinguieron por diferentes grados de hipercontracción, pérdida total de la organización de los sistemas contráctil y sarcotubular, degeneración de las mitocondrias, ruptura del sarcolema y necrosis segmental. Los capilares intramusculares exhibieron alteraciones como el engrosamiento y reduplicación de la membrana basal, prolongaciones del citoplasma endotelial hacia la luz y pérdida de la continuidad de la pared endotelial. Se evidenciaron también pericitos, unos aparentemente normales, otros con alteraciones. El infiltrado celular consistió en macrófagos y neutrófilos. Los presentes hallazgos permiten sugerir que los mismos se corresponden con lo reportado por otros autores en relación a los efectos de las enfermedades autoinmunes sobre la ultraestructura del músculo esquelético.
The equine infectious anemia (EIA) is a viral disease of acute response and progress to chronic course which affects equine of Venezuelan plains. Until now, there is no information about the possible effect of EIA on skeletal muscle ultrastructure. The aim of the present investigation was to study the ultrastructure of muscle Gluteus medius from horses positive to Coggins test and animal control negative to the test. Muscle biopsies were processed by routine techniques for transmission electron microscopy. Muscle alterations varied from slight to severe, including atrophy, swelling of sarcotubular system and mitochondria. Mitochondria showed a matrix with different electron densities and the presence of electron dense granules. There were observed different kinds of lysosomes. More severe alterations included hypercontraction and complete loss of myofilaments, rupture of sarcolemma and segmental necrosis. Intramuscular capillaries exhibited endothelial cell cytoplasm infoldings into the lumen and partially or totally occluded lumen. Basement membrane was widened and reduplicated. Some capillaries showed widened endothelial cell cytoplasm, mitochondria and rough endoplasmic reticulum swelling and even degenerated. Others showed ruptured endothelial wall. Pericytes exhibited a cytoplasm which varied from normal to a proliferative one. The mononuclear cell infiltrate consisted of macrophages and neutrophils. Most of observed alterations have been described in muscle disorders with an autoimmune component.
Subject(s)
Animals , Equine Infectious Anemia/diagnosis , Equine Infectious Anemia/pathology , Horses/parasitology , Muscle, Skeletal/physiopathology , Veterinary MedicineABSTRACT
Data from 9,963 formularies of equines from Acre State (1986-1996) examined for equine infectious anemia (EIA) by the AGID test were analyzed. The socio-ecological regions in Alto Juruá, Alto Acre and Alto Purus rivers basins showed the highest levels of disease, characterizing an association between these regions and positivity. These risk regions are border areas with the State of Amazonas, Peru and Bolivia, far from the capital city of the State of Acre (Rio Branco) and access by roads is often difficult. The regions Oriental and Rio Branco showed low levels of positivity. No differences were found regarding to animal species, sex, race and age.
Foram analisadas as fichas de 9.963 eqüídeos do Acre, submetidos ao teste de imunodifusão em gel de ágar (IDGA) para anemia infecciosa eqüina (AIE), no período de 1986 a 1996. As regiões sócio-ecológicas da Bacia do Alto Juruá, Alto Acre e Alta Bacia do Purus apresentaram os maiores índices da doença, o que caracteriza a associação entre região e positividade. Essas áreas são fronteiriças com o Peru, Bolívia e o Estado do Amazonas, são distantes de Rio Branco, capital do Estado, onde muitas vezes é difícil o acesso pelas estradas, revelando serem áreas de risco. As regiões Oriental e Rio Branco apresentaram baixos índices de positividade. Não se observou diferença estatística entre animais positivos e negativos quanto à espécie, sexo, raça e idade.
ABSTRACT
This paper consists of a brief review on equine Infectious anemia added of the results of serological diagnosis of this infection performed at the Federal University of Santa Maria, RS, Brazil, between 1979 to 1990. A total of 7,035 serum samples were tested by the agar gel immunodiffusion test (Coggins test), to which 40 (0,57%) reacted positively. This percentage of positivity is lower than in other regions of Brazil, probably due to the lack of predisposing factors for equine infectious anemia virus spread, such as, a low density of blood-sucking insects in the South of Brazil and the seldom use of massive therapies and vaccinations in the region.
Este trabalho consiste de uma breve revisão sobre a anemia infecciosa eqüina e de resultados dos diagnósticos sorológicos desta infecção realizados na Universidade Federal de Santa Maria, RS, Brasil, entre os anos de 1979 e 1990. Um total de 7.035 amostras de soro foram testadas pela prova de imunodifusão en gel de ágar (teste de Coggins), ao qual 40 (0,57%) apresentaram-se positivas. Este percentual de positividade é baixo, comparado com outras regiões do Brasil, provavelmente devida à falta de fatores predisponentes para a disseminação do vírus da anemia infecciosa eqüina, tais como, baixa densidade de insetos hematófagos no sul do país e pouca freqüência de terapêuticas e vacinações massivas na região.
ABSTRACT
This paper consists of a brief review on equine Infectious anemia added of the results of serological diagnosis of this infection performed at the Federal University of Santa Maria, RS, Brazil, between 1979 to 1990. A total of 7,035 serum samples were tested by the agar gel immunodiffusion test (Coggins test), to which 40 (0,57%) reacted positively. This percentage of positivity is lower than in other regions of Brazil, probably due to the lack of predisposing factors for equine infectious anemia virus spread, such as, a low density of blood-sucking insects in the South of Brazil and the seldom use of massive therapies and vaccinations in the region.
Este trabalho consiste de uma breve revisão sobre a anemia infecciosa eqüina e de resultados dos diagnósticos sorológicos desta infecção realizados na Universidade Federal de Santa Maria, RS, Brasil, entre os anos de 1979 e 1990. Um total de 7.035 amostras de soro foram testadas pela prova de imunodifusão en gel de ágar (teste de Coggins), ao qual 40 (0,57%) apresentaram-se positivas. Este percentual de positividade é baixo, comparado com outras regiões do Brasil, provavelmente devida à falta de fatores predisponentes para a disseminação do vírus da anemia infecciosa eqüina, tais como, baixa densidade de insetos hematófagos no sul do país e pouca freqüência de terapêuticas e vacinações massivas na região.