ABSTRACT
Contexto e objetivo: A importância da atividade física na prevenção e tratamento das doenças crônicas não transmissíveis é indiscutível, e a atividade é essencial para a saúde pública. Contudo, quanto mais atividade física, melhor? O objetivo do estudo foi discutir evidências sobre pontos controversos da relação dose-resposta de atividade física para doenças crônicas não transmissíveis. Métodos: Foi realizada uma busca sistemática da literatura consultando Medline, Embase, CENTRAL e Lilacs, considerando os artigos publicados até 2013. As palavras chaves foram exercício, doenças crônicas, estilo de vida e sedentarismo. Resultados: Foram selecionados seis artigos controversos sobre a relação de dose-resposta de atividade física para doenças crônicas não transmissíveis. Conclusão: A atividade física tem relação clara de dose-resposta, sendo possível obter a maior parte dos benefícios com intensidades moderadas, em que os efeitos adversos são minimizados quando comparadas às doses mais elevadas de atividade física, contrariando o conceito de que quanto mais, melhor.