ABSTRACT
This study was undertaken to determine whether equations for prediction of dry matter intake (DMI) by meat sheep are valid for animals raised solely on tropical pastures and to propose a new equation to predict the DMI of sheep raised on tropical pastures. The DMI prediction from published equations was evaluated by regressing the predicted and observed values, using the F test, for the identity of the parameters (ß0 = 0 and ß1 = 1) of the regression of predicted on observed data. If the null hypothesis is not rejected, the tested equation accurately estimates DMI. The proposed equation was evaluated in the same way as the published equations. The animal performance and pasture structure and chemical composition data used originated from an experiment conducted with 32 Santa Inês sheep raised on tropical pastures. In the analysis of model adequacy, the null hypothesis was rejected (P < 0.001) and the equations generated predictions that differ (ß0 = 0 and ß1 = 1) from the DMI observed under practical feeding conditions for grazing sheep. The proposed equation, DMI (%LW) = 7.16545 (± 0.76522) - 0.21799 (± 0.01812) * LW + 0.00273 (± 0.00034) * LW2-0.00688 (± 0.00299) * GT + 0.000007 (± 0.000002) * GT2 + 0.00271 (± 0.00108) * GHA, where LW is live weight (kg), GT is grazing time (min/day), and GHA is green herbage allowance (kg DM/100 kg LW), should be used to more accurately predict DMI by grazing sheep.
Subject(s)
Eating , Meat , Animal Feed/analysis , Animals , Diet/veterinary , SheepABSTRACT
This study aimed to evaluate levels of concentrate supplementation (1.5, 3.0, 4.5 and 6.0 kg day?1) for grazing dairy cows kept on Panicum maximum Jacq. cv. Tanzania pasture during the rainy season on nutrient intake and digestibility and rumen parameters. Four rumen cannulated non-lactating Holstein × Zebu crossbred cows were used in this study by a 4X4 Latin square design, which presented an average initial body weight of 521.69±31.98 kg. Each period lasted 17 days, being the first 10 days were used for animal adaptation and the remaining seven days for data collection. There was no effect (P > 0.05) of supplementation levels on total dry matter intake, although forage dry matter intake has been linearly decreased (P 0.05). Treatments have no effect (P > 0.05) on the digestibility coefficients of dry matter, organic matter, crude protein, or ether extract. There was a linear increase (P 0.05) on daily rumination time and total rumination times according to supplementation levels. There was no significant effect of supplementation levels (P > 0.05) or time after supplementation on rumen pH. Rumen ammonia nitrogen concentration responded quadratically (P 0.05) to times after supplementation, with a maximum estimated concentration of 17.61 mg dL?1 at 3.87 h after supplementation. Increasing supplementation levels for grazing dairy cows reduces forage intake but has no negative effects on total dry matter intake or rumen-fluid pH.(AU)
Objetivou-se avaliar o efeito de níveis de suplementação concentrada (1,5; 3,0; 4,5 e 6,0 kg dia-1) em vacas leiteiras mantidas em pasto de Panicum maximum Jacq. cv. Tanzânia no período das águas, sobre o consumo e a digestibilidade dos nutrientes e parâmetros ruminais. Foram utilizadas quatro vacas mestiças Holandês x Zebu, não lactantes, com peso corporal médio de 521,69±31,98 kg no início do experimento distribuídas aleatoriamente em delineamento em quadrado latino 4X4. Cada período teve duração de 17 dias, sendo os 10 dias iniciais para adaptação dos animais aos tratamentos e os sete dias restantes para coletas de dados. Não houve efeito (P > 0,05) dos níveis de suplementação sobre o consumo de matéria seca total com redução linear (P 0,05) no consumo de matéria seca de forragem. Não houve efeito (P > 0,05) dos tratamentos nos coeficientes de digestibilidade da matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta e extrato etéreo. Houve aumento linear (P 0,05) do tempo de ruminação diurna e total com o aumento dos níveis de suplementação. Não houve efeito significativo dos níveis de suplementação (P > 0,05) e tempo após a suplementação sobre o pH ruminal. A concentração de nitrogênio amoniacal ruminal apresentou comportamento quadrático (P < 0,05) em relação aos tempos após a alimentação, sendo estimado valor máximo de 17,61 mg dL-1 no tempo 3,87 horas após a alimentação. O aumento dos níveis de suplementação para vacas leiteiras mantidas a pasto reduz o consumo de forragem, sem afetar negativamente o consumo de matéria seca total e sem alterar os valores de pH do líquido ruminal.(AU)
Subject(s)
Animals , Female , Cattle , Dietary Supplements/analysis , Panicum , Pasture , Ammonia/analysis , Rainy Season , EatingABSTRACT
This study aimed to evaluate levels of concentrate supplementation (1.5, 3.0, 4.5 and 6.0 kg day?1) for grazing dairy cows kept on Panicum maximum Jacq. cv. Tanzania pasture during the rainy season on nutrient intake and digestibility and rumen parameters. Four rumen cannulated non-lactating Holstein × Zebu crossbred cows were used in this study by a 4X4 Latin square design, which presented an average initial body weight of 521.69±31.98 kg. Each period lasted 17 days, being the first 10 days were used for animal adaptation and the remaining seven days for data collection. There was no effect (P > 0.05) of supplementation levels on total dry matter intake, although forage dry matter intake has been linearly decreased (P 0.05). Treatments have no effect (P > 0.05) on the digestibility coefficients of dry matter, organic matter, crude protein, or ether extract. There was a linear increase (P 0.05) on daily rumination time and total rumination times according to supplementation levels. There was no significant effect of supplementation levels (P > 0.05) or time after supplementation on rumen pH. Rumen ammonia nitrogen concentration responded quadratically (P 0.05) to times after supplementation, with a maximum estimated concentration of 17.61 mg dL?1 at 3.87 h after supplementation. Increasing supplementation levels for grazing dairy cows reduces forage intake but has no negative effects on total dry matter intake or rumen-fluid pH.
Objetivou-se avaliar o efeito de níveis de suplementação concentrada (1,5; 3,0; 4,5 e 6,0 kg dia-1) em vacas leiteiras mantidas em pasto de Panicum maximum Jacq. cv. Tanzânia no período das águas, sobre o consumo e a digestibilidade dos nutrientes e parâmetros ruminais. Foram utilizadas quatro vacas mestiças Holandês x Zebu, não lactantes, com peso corporal médio de 521,69±31,98 kg no início do experimento distribuídas aleatoriamente em delineamento em quadrado latino 4X4. Cada período teve duração de 17 dias, sendo os 10 dias iniciais para adaptação dos animais aos tratamentos e os sete dias restantes para coletas de dados. Não houve efeito (P > 0,05) dos níveis de suplementação sobre o consumo de matéria seca total com redução linear (P 0,05) no consumo de matéria seca de forragem. Não houve efeito (P > 0,05) dos tratamentos nos coeficientes de digestibilidade da matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta e extrato etéreo. Houve aumento linear (P 0,05) do tempo de ruminação diurna e total com o aumento dos níveis de suplementação. Não houve efeito significativo dos níveis de suplementação (P > 0,05) e tempo após a suplementação sobre o pH ruminal. A concentração de nitrogênio amoniacal ruminal apresentou comportamento quadrático (P < 0,05) em relação aos tempos após a alimentação, sendo estimado valor máximo de 17,61 mg dL-1 no tempo 3,87 horas após a alimentação. O aumento dos níveis de suplementação para vacas leiteiras mantidas a pasto reduz o consumo de forragem, sem afetar negativamente o consumo de matéria seca total e sem alterar os valores de pH do líquido ruminal.
Subject(s)
Female , Animals , Cattle , Ammonia/analysis , Rainy Season , Panicum , Pasture , Dietary Supplements/analysis , EatingABSTRACT
Management strategies for increasing ruminant legume consumption and mitigating methane emissions from tropical livestock production systems require further study. The aim of this work was to evaluate the herbage intake, animal performance and enteric methane emissions of cattle grazing dwarf elephant grass (DEG) (Pennisetum purpureum cv. BRS Kurumi) alone or DEG with peanut (Arachis pintoi cv. Amarillo). The experimental treatments were the following: DEG pastures receiving nitrogen fertilization (150 kg N/ha as ammonium nitrate) and DEG intercropped with peanut plus an adjacent area of peanut that was accessible to grazing animals for 5 h/day (from 0700 to 1200 h). The animals grazing legume pastures showed greater average daily gain and herbage intake, and shorter morning and total grazing times. Daily methane emissions were greater from the animals grazing legume pastures, whereas methane emissions per unit of herbage intake did not differ between treatments. Allowing animals access to an exclusive area of legumes in a tropical grass-pasture-based system can improve animal performance without increasing methane production per kg of dry matter intake.
Subject(s)
Animal Feed/analysis , Cattle/physiology , Methane/metabolism , Animals , Arachis , Diet/veterinary , Fabaceae , Male , Pennisetum , Poaceae , Weight GainABSTRACT
Neste trabalho, foi avaliado o efeito da suplementação com proteína de baixa degradabilidade ruminal (PNDR) para vacas leiteiras em pastos de azevém anual (Lolium multiflorum Lam.). Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa no terço médio de lactação. Os tratamentos avaliados foram zero e 4,0kg vaca-1 dia-1 de uma mistura 60:40 de grão de milho + farelo de glúten de milho, em três períodos de avaliação de 15 dias. Os animais foram distribuídos em quatro lotes uniformes (dois por tratamento) e alocados em piquetes de azevém manejado no método rotativo, com uma oferta de 24kg de MS vaca-1 dia-1. A massa de forragem (2.325kg MS ha-1) e a altura (15,8cm) antes da entrada dos animais foram semelhantes nos piquetes dos animais suplementados e não suplementados. Da mesma forma, os teores médios de PB e FDN da forragem ingerida foram semelhantes entre tratamentos (18,9% e 53,0%, respectivamente). O consumo de MS da forragem não variou com o uso da suplementação (média=8,5kg vaca-1 dia-1). O consumo de MS total aumentou 3,0kg vaca-1 dia-1 e o de energia metabolizável aumentou 42MJ vaca-1 dia-1. A produção de leite aumentou 4,0kg vaca-1 dia-1 com o uso da suplementação, mas os teores de gordura e de proteína não variaram entre tratamentos, sendo observados valores médios de 32,8g kg-1 e 29,2g kg-1, respectivamente. Em baixa oferta de forragem, a suplementação com alimento concentrado (22% PB) contendo farelo de glúten de milho eleva a produção de leite na ordem de 1kg por kg de concentrado. A resposta a esse tipo de suplementação em condição de oferta de forragem não-limitante deve ser estudada.
The aim of this research was to evaluate the effect of undegradable protein supplementation to dairy cows grazing Italian ryegrass. Twelve Holstein cows in the mid lactation were used and treatments were 0 (zero) and a mixture (60:40) of ground corn + corn gluten meal (4.0kg cow day-1) evaluated along three periods of fifteen days. Cows were distributed in four groups (two per treatment) and assigned to Italian ryegrass plots submitted to intermittent grazing with a herbage allowance of 24kg of DM cow day-1. Pre-grazing herbage mass (2325kg of DM ha-1) and sward surface height (15.8cm) were similar on plots and crude protein and NDF of ingested forage were 18.9 and 53,0%, respectively. Supplementation did not affect herbage DM intake (mean=8.5kg cow day-1) but, both, total DM intake and metabolisable energy increased 3.0kg and 42MJ cow day-1, respectively. Supplementation increased milk production (4.0 kg.cow.day-1) but did not change protein and fat milk content (32.8 and 29.2g kg-1). At low herbage allowance, supplementation with corn ground meal (22% of crude protein) increase milk production on proportion of 1:1 and studies should be done at conditions of non- limitant herbage allowance.
ABSTRACT
The aim of this research was to evaluate the effect of undegradable protein supplementation to dairy cows grazing Italian ryegrass. Twelve Holstein cows in the mid lactation were used and treatments were 0 (zero) and a mixture (60:40) of ground corn + corn gluten meal (4.0kg cow day-1) evaluated along three periods of fifteen days. Cows were distributed in four groups (two per treatment) and assigned to Italian ryegrass plots submitted to intermittent grazing with a herbage allowance of 24kg of DM cow day-1. Pre-grazing herbage mass (2325kg of DM ha-1) and sward surface height (15.8cm) were similar on plots and crude protein and NDF of ingested forage were 18.9 and 53,0%, respectively. Supplementation did not affect herbage DM intake (mean=8.5kg cow day-1) but, both, total DM intake and metabolisable energy increased 3.0kg and 42MJ cow day-1, respectively. Supplementation increased milk production (4.0 kg.cow.day-1) but did not change protein and fat milk content (32.8 and 29.2g kg-1). At low herbage allowance, supplementation with corn ground meal (22% of crude protein) increase milk production on proportion of 1:1 and studies should be done at conditions of non- limitant herbage allowance.
Neste trabalho, foi avaliado o efeito da suplementação com proteína de baixa degradabilidade ruminal (PNDR) para vacas leiteiras em pastos de azevém anual (Lolium multiflorum Lam.). Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa no terço médio de lactação. Os tratamentos avaliados foram zero e 4,0kg vaca-1 dia-1 de uma mistura 60:40 de grão de milho + farelo de glúten de milho, em três períodos de avaliação de 15 dias. Os animais foram distribuídos em quatro lotes uniformes (dois por tratamento) e alocados em piquetes de azevém manejado no método rotativo, com uma oferta de 24kg de MS vaca-1 dia-1. A massa de forragem (2.325kg MS ha-1) e a altura (15,8cm) antes da entrada dos animais foram semelhantes nos piquetes dos animais suplementados e não suplementados. Da mesma forma, os teores médios de PB e FDN da forragem ingerida foram semelhantes entre tratamentos (18,9% e 53,0%, respectivamente). O consumo de MS da forragem não variou com o uso da suplementação (média=8,5kg vaca-1 dia-1). O consumo de MS total aumentou 3,0kg vaca-1 dia-1 e o de energia metabolizável aumentou 42MJ vaca-1 dia-1. A produção de leite aumentou 4,0kg vaca-1 dia-1 com o uso da suplementação, mas os teores de gordura e de proteína não variaram entre tratamentos, sendo observados valores médios de 32,8g kg-1 e 29,2g kg-1, respectivamente. Em baixa oferta de forragem, a suplementação com alimento concentrado (22% PB) contendo farelo de glúten de milho eleva a produção de leite na ordem de 1kg por kg de concentrado. A resposta a esse tipo de suplementação em condição de oferta de forragem não-limitante deve ser estudada.
ABSTRACT
The aim of this research was to evaluate the effect of undegradable protein supplementation to dairy cows grazing Italian ryegrass. Twelve Holstein cows in the mid lactation were used and treatments were 0 (zero) and a mixture (60:40) of ground corn + corn gluten meal (4.0kg cow day-1) evaluated along three periods of fifteen days. Cows were distributed in four groups (two per treatment) and assigned to Italian ryegrass plots submitted to intermittent grazing with a herbage allowance of 24kg of DM cow day-1. Pre-grazing herbage mass (2325kg of DM ha-1) and sward surface height (15.8cm) were similar on plots and crude protein and NDF of ingested forage were 18.9 and 53,0%, respectively. Supplementation did not affect herbage DM intake (mean=8.5kg cow day-1) but, both, total DM intake and metabolisable energy increased 3.0kg and 42MJ cow day-1, respectively. Supplementation increased milk production (4.0 kg.cow.day-1) but did not change protein and fat milk content (32.8 and 29.2g kg-1). At low herbage allowance, supplementation with corn ground meal (22% of crude protein) increase milk production on proportion of 1:1 and studies should be done at conditions of non- limitant herbage allowance.
Neste trabalho, foi avaliado o efeito da suplementação com proteína de baixa degradabilidade ruminal (PNDR) para vacas leiteiras em pastos de azevém anual (Lolium multiflorum Lam.). Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa no terço médio de lactação. Os tratamentos avaliados foram zero e 4,0kg vaca-1 dia-1 de uma mistura 60:40 de grão de milho + farelo de glúten de milho, em três períodos de avaliação de 15 dias. Os animais foram distribuídos em quatro lotes uniformes (dois por tratamento) e alocados em piquetes de azevém manejado no método rotativo, com uma oferta de 24kg de MS vaca-1 dia-1. A massa de forragem (2.325kg MS ha-1) e a altura (15,8cm) antes da entrada dos animais foram semelhantes nos piquetes dos animais suplementados e não suplementados. Da mesma forma, os teores médios de PB e FDN da forragem ingerida foram semelhantes entre tratamentos (18,9% e 53,0%, respectivamente). O consumo de MS da forragem não variou com o uso da suplementação (média=8,5kg vaca-1 dia-1). O consumo de MS total aumentou 3,0kg vaca-1 dia-1 e o de energia metabolizável aumentou 42MJ vaca-1 dia-1. A produção de leite aumentou 4,0kg vaca-1 dia-1 com o uso da suplementação, mas os teores de gordura e de proteína não variaram entre tratamentos, sendo observados valores médios de 32,8g kg-1 e 29,2g kg-1, respectivamente. Em baixa oferta de forragem, a suplementação com alimento concentrado (22% PB) contendo farelo de glúten de milho eleva a produção de leite na ordem de 1kg por kg de concentrado. A resposta a esse tipo de suplementação em condição de oferta de forragem não-limitante deve ser estudada.
ABSTRACT
The aim of this research was to evaluate the effect of undegradable protein supplementation to dairy cows grazing Italian ryegrass. Twelve Holstein cows in the mid lactation were used and treatments were 0 (zero) and a mixture (60:40) of ground corn + corn gluten meal (4.0kg cow day-1) evaluated along three periods of fifteen days. Cows were distributed in four groups (two per treatment) and assigned to Italian ryegrass plots submitted to intermittent grazing with a herbage allowance of 24kg of DM cow day-1. Pre-grazing herbage mass (2325kg of DM ha-1) and sward surface height (15.8cm) were similar on plots and crude protein and NDF of ingested forage were 18.9 and 53,0%, respectively. Supplementation did not affect herbage DM intake (mean=8.5kg cow day-1) but, both, total DM intake and metabolisable energy increased 3.0kg and 42MJ cow day-1, respectively. Supplementation increased milk production (4.0 kg.cow.day-1) but did not change protein and fat milk content (32.8 and 29.2g kg-1). At low herbage allowance, supplementation with corn ground meal (22% of crude protein) increase milk production on proportion of 1:1 and studies should be done at conditions of non- limitant herbage allowance.
Neste trabalho, foi avaliado o efeito da suplementação com proteína de baixa degradabilidade ruminal (PNDR) para vacas leiteiras em pastos de azevém anual (Lolium multiflorum Lam.). Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa no terço médio de lactação. Os tratamentos avaliados foram zero e 4,0kg vaca-1 dia-1 de uma mistura 60:40 de grão de milho + farelo de glúten de milho, em três períodos de avaliação de 15 dias. Os animais foram distribuídos em quatro lotes uniformes (dois por tratamento) e alocados em piquetes de azevém manejado no método rotativo, com uma oferta de 24kg de MS vaca-1 dia-1. A massa de forragem (2.325kg MS ha-1) e a altura (15,8cm) antes da entrada dos animais foram semelhantes nos piquetes dos animais suplementados e não suplementados. Da mesma forma, os teores médios de PB e FDN da forragem ingerida foram semelhantes entre tratamentos (18,9% e 53,0%, respectivamente). O consumo de MS da forragem não variou com o uso da suplementação (média=8,5kg vaca-1 dia-1). O consumo de MS total aumentou 3,0kg vaca-1 dia-1 e o de energia metabolizável aumentou 42MJ vaca-1 dia-1. A produção de leite aumentou 4,0kg vaca-1 dia-1 com o uso da suplementação, mas os teores de gordura e de proteína não variaram entre tratamentos, sendo observados valores médios de 32,8g kg-1 e 29,2g kg-1, respectivamente. Em baixa oferta de forragem, a suplementação com alimento concentrado (22% PB) contendo farelo de glúten de milho eleva a produção de leite na ordem de 1kg por kg de concentrado. A resposta a esse tipo de suplementação em condição de oferta de forragem não-limitante deve ser estudada.
ABSTRACT
Foi avaliado o uso de baixa dosagem de óxido de cromo (Cr2O3) incorporado em um alimento concentrado para estimativa da produção fecal (PF) em bovinos. Para tanto, foram conduzidos quatro ensaios de digestibilidade in vivo utilizando quatro novilhos com peso vivo médio de 214±31kg, recebendo ad libitum no cocho azevém anual (Lolium multiflorum Lam.) cortado verde. Aproximadamente 200g de ração contendo 5g kg-1 do indicador foi fornecida diariamente durante 12 dias, sendo feito a coleta de dados e amostras nos últimos cinco dias de cada período. A PF foi medida com o uso de sacolas de coleção total ou estimada com base na concentração do indicador em amostras fecais coletadas duas vezes ao dia (8 e 16h) ou a intervalos de duas horas entre 8 e 22h. A concentração média de cromo nas amostras coletadas às 8 e 16h (445mg kg-1) foi semelhante à média geral de todos os horários (447mg kg-1). O grau de recuperação fecal (GR) do indicador aumentou linearmente, de aproximadamente 40 por cento para em torno de 80 por cento, com o aumento da concentração fecal de cromo até esta última atingir um valor em torno de 250mg kg-1 de MO. Quando a concentração de cromo nas fezes foi superior a este valor o GR se manteve relativamente constante, em média 76 por cento. A produção fecal foi superestimada pelo indicador em até 35 por cento quando não corrigido para o GR. Quando corrigido para a recuperação fecal, as estimativas de produção fecal de MO estimadas foram similares às observadas. A excreção fecal de bovinos alimentados com azevém pode ser acuradamente estimada com o uso de baixa dosagem de óxido de cromo incorporado em uma ração peletizada concomitante à coleta de duas amostragens diárias de fezes.
The aim of this research was to evaluate the use of a low level of chromium oxide (Cr2O3) incorporated into the concentrate ration to estimate faecal output (FO) in cattle. Four in vivo digestibility essays were conducted using four steers with live weights of 214±31kg, receiving fresh Italian ryegrass (Lolium multiflorum Lam.). About 200g of concentrate with 5g kg-1 of Cr2O3 was daily rationed during 12 days, where 7 days were used for animal adaptation and 5 days for measurements. The total faecal output was collected and compared with faecal output estimated from grab samples, collected twice a day (8:00 am and 4:00 pm) or at 2-hour intervals, from 8:00 am to 10:00 pm. The average faecal chrome concentration collected at 08:00 am and 04:00 pm (445mg kg-1) was similar with the average of samples collected at a 2-hour interval (447mg kg-1). The marker recovery rate (RR) increased linearly, from approximately 40 percent to around 80 percent, with the faecal chrome concentration until approximately 250mg kg-1 OM. When the faecal chrome concentration was higher than 250mg kg-1 OM the RR was relatively constant, with values around 0.76. The faecal output was overestimated up to 35 percent when the RR was not considered. When the RR was used, faecal output estimative was similar to the total faecal output collected. The faecal output can be accurately estimated in cattle eating ryegrass using a low level of Cr2O3 incorporated into the concentrate ration concomitant with twice-a-day faecal grab samples collection.
ABSTRACT
The aim of this research was to evaluate the use of a low level of chromium oxide (Cr2O3) incorporated into the concentrate ration to estimate faecal output (FO) in cattle. Four in vivo digestibility essays were conducted using four steers with live weights of 214±31kg, receiving fresh Italian ryegrass (Lolium multiflorum Lam.). About 200g of concentrate with 5g kg-1 of Cr2O3 was daily rationed during 12 days, where 7 days were used for animal adaptation and 5 days for measurements. The total faecal output was collected and compared with faecal output estimated from grab samples, collected twice a day (8:00 am and 4:00 pm) or at 2-hour intervals, from 8:00 am to 10:00 pm. The average faecal chrome concentration collected at 08:00 am and 04:00 pm (445mg kg-1) was similar with the average of samples collected at a 2-hour interval (447mg kg-1). The marker recovery rate (RR) increased linearly, from approximately 40% to around 80%, with the faecal chrome concentration until approximately 250mg kg-1 OM. When the faecal chrome concentration was higher than 250mg kg-1 OM the RR was relatively constant, with values around 0.76. The faecal output was overestimated up to 35% when the RR was not considered. When the RR was used, faecal output estimative was similar to the total faecal output collected. The faecal output can be accurately estimated in cattle eating ryegrass using a low level of Cr2O3 incorporated into the concentrate ration concomitant with twice-a-day faecal grab samples collection.
Foi avaliado o uso de baixa dosagem de óxido de cromo (Cr2O3) incorporado em um alimento concentrado para estimativa da produção fecal (PF) em bovinos. Para tanto, foram conduzidos quatro ensaios de digestibilidade in vivo utilizando quatro novilhos com peso vivo médio de 214±31kg, recebendo ad libitum no cocho azevém anual (Lolium multiflorum Lam.) cortado verde. Aproximadamente 200g de ração contendo 5g kg-1 do indicador foi fornecida diariamente durante 12 dias, sendo feito a coleta de dados e amostras nos últimos cinco dias de cada período. A PF foi medida com o uso de sacolas de coleção total ou estimada com base na concentração do indicador em amostras fecais coletadas duas vezes ao dia (8 e 16h) ou a intervalos de duas horas entre 8 e 22h. A concentração média de cromo nas amostras coletadas às 8 e 16h (445mg kg-1) foi semelhante à média geral de todos os horários (447mg kg-1). O grau de recuperação fecal (GR) do indicador aumentou linearmente, de aproximadamente 40% para em torno de 80%, com o aumento da concentração fecal de cromo até esta última atingir um valor em torno de 250mg kg-1 de MO. Quando a concentração de cromo nas fezes foi superior a este valor o GR se manteve relativamente constante, em média 76%. A produção fecal foi superestimada pelo indicador em até 35% quando não corrigido para o GR. Quando corrigido para a recuperação fecal, as estimativas de produção fecal de MO estimadas foram similares às observadas. A excreção fecal de bovinos alimentados com azevém pode ser acuradamente estimada com o uso de baixa dosagem de óxido de cromo incorporado em uma ração peletizada concomitante à coleta de duas amostragens diárias de fezes.
ABSTRACT
The aim of this research was to evaluate the use of a low level of chromium oxide (Cr2O3) incorporated into the concentrate ration to estimate faecal output (FO) in cattle. Four in vivo digestibility essays were conducted using four steers with live weights of 214±31kg, receiving fresh Italian ryegrass (Lolium multiflorum Lam.). About 200g of concentrate with 5g kg-1 of Cr2O3 was daily rationed during 12 days, where 7 days were used for animal adaptation and 5 days for measurements. The total faecal output was collected and compared with faecal output estimated from grab samples, collected twice a day (8:00 am and 4:00 pm) or at 2-hour intervals, from 8:00 am to 10:00 pm. The average faecal chrome concentration collected at 08:00 am and 04:00 pm (445mg kg-1) was similar with the average of samples collected at a 2-hour interval (447mg kg-1). The marker recovery rate (RR) increased linearly, from approximately 40% to around 80%, with the faecal chrome concentration until approximately 250mg kg-1 OM. When the faecal chrome concentration was higher than 250mg kg-1 OM the RR was relatively constant, with values around 0.76. The faecal output was overestimated up to 35% when the RR was not considered. When the RR was used, faecal output estimative was similar to the total faecal output collected. The faecal output can be accurately estimated in cattle eating ryegrass using a low level of Cr2O3 incorporated into the concentrate ration concomitant with twice-a-day faecal grab samples collection.
Foi avaliado o uso de baixa dosagem de óxido de cromo (Cr2O3) incorporado em um alimento concentrado para estimativa da produção fecal (PF) em bovinos. Para tanto, foram conduzidos quatro ensaios de digestibilidade in vivo utilizando quatro novilhos com peso vivo médio de 214±31kg, recebendo ad libitum no cocho azevém anual (Lolium multiflorum Lam.) cortado verde. Aproximadamente 200g de ração contendo 5g kg-1 do indicador foi fornecida diariamente durante 12 dias, sendo feito a coleta de dados e amostras nos últimos cinco dias de cada período. A PF foi medida com o uso de sacolas de coleção total ou estimada com base na concentração do indicador em amostras fecais coletadas duas vezes ao dia (8 e 16h) ou a intervalos de duas horas entre 8 e 22h. A concentração média de cromo nas amostras coletadas às 8 e 16h (445mg kg-1) foi semelhante à média geral de todos os horários (447mg kg-1). O grau de recuperação fecal (GR) do indicador aumentou linearmente, de aproximadamente 40% para em torno de 80%, com o aumento da concentração fecal de cromo até esta última atingir um valor em torno de 250mg kg-1 de MO. Quando a concentração de cromo nas fezes foi superior a este valor o GR se manteve relativamente constante, em média 76%. A produção fecal foi superestimada pelo indicador em até 35% quando não corrigido para o GR. Quando corrigido para a recuperação fecal, as estimativas de produção fecal de MO estimadas foram similares às observadas. A excreção fecal de bovinos alimentados com azevém pode ser acuradamente estimada com o uso de baixa dosagem de óxido de cromo incorporado em uma ração peletizada concomitante à coleta de duas amostragens diárias de fezes.
ABSTRACT
The aim of this research was to evaluate the use of a low level of chromium oxide (Cr2O3) incorporated into the concentrate ration to estimate faecal output (FO) in cattle. Four in vivo digestibility essays were conducted using four steers with live weights of 214±31kg, receiving fresh Italian ryegrass (Lolium multiflorum Lam.). About 200g of concentrate with 5g kg-1 of Cr2O3 was daily rationed during 12 days, where 7 days were used for animal adaptation and 5 days for measurements. The total faecal output was collected and compared with faecal output estimated from grab samples, collected twice a day (8:00 am and 4:00 pm) or at 2-hour intervals, from 8:00 am to 10:00 pm. The average faecal chrome concentration collected at 08:00 am and 04:00 pm (445mg kg-1) was similar with the average of samples collected at a 2-hour interval (447mg kg-1). The marker recovery rate (RR) increased linearly, from approximately 40% to around 80%, with the faecal chrome concentration until approximately 250mg kg-1 OM. When the faecal chrome concentration was higher than 250mg kg-1 OM the RR was relatively constant, with values around 0.76. The faecal output was overestimated up to 35% when the RR was not considered. When the RR was used, faecal output estimative was similar to the total faecal output collected. The faecal output can be accurately estimated in cattle eating ryegrass using a low level of Cr2O3 incorporated into the concentrate ration concomitant with twice-a-day faecal grab samples collection.
Foi avaliado o uso de baixa dosagem de óxido de cromo (Cr2O3) incorporado em um alimento concentrado para estimativa da produção fecal (PF) em bovinos. Para tanto, foram conduzidos quatro ensaios de digestibilidade in vivo utilizando quatro novilhos com peso vivo médio de 214±31kg, recebendo ad libitum no cocho azevém anual (Lolium multiflorum Lam.) cortado verde. Aproximadamente 200g de ração contendo 5g kg-1 do indicador foi fornecida diariamente durante 12 dias, sendo feito a coleta de dados e amostras nos últimos cinco dias de cada período. A PF foi medida com o uso de sacolas de coleção total ou estimada com base na concentração do indicador em amostras fecais coletadas duas vezes ao dia (8 e 16h) ou a intervalos de duas horas entre 8 e 22h. A concentração média de cromo nas amostras coletadas às 8 e 16h (445mg kg-1) foi semelhante à média geral de todos os horários (447mg kg-1). O grau de recuperação fecal (GR) do indicador aumentou linearmente, de aproximadamente 40% para em torno de 80%, com o aumento da concentração fecal de cromo até esta última atingir um valor em torno de 250mg kg-1 de MO. Quando a concentração de cromo nas fezes foi superior a este valor o GR se manteve relativamente constante, em média 76%. A produção fecal foi superestimada pelo indicador em até 35% quando não corrigido para o GR. Quando corrigido para a recuperação fecal, as estimativas de produção fecal de MO estimadas foram similares às observadas. A excreção fecal de bovinos alimentados com azevém pode ser acuradamente estimada com o uso de baixa dosagem de óxido de cromo incorporado em uma ração peletizada concomitante à coleta de duas amostragens diárias de fezes.