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1.
aSEPHallus ; 10(20): 61-69, maio-out. 2015.
Article in Portuguese | Index Psychology - journals | ID: psi-66424

ABSTRACT

A apresentação dessa vinheta clínica visa evidenciar que estamos vivendo uma cultura da imagem, e avaliar o quanto podemos identificar seus efeitos na construção das subjetividades contemporâneas. Da sociedade disciplinar, lugar do sujeito do conflito, passamos à sociedade vigiada, lugar do sujeito narcisista, submetido ao imperativo do gozo. O capitalismo é analisado como causa da ruptura com a fé na história. Ruptura responsável por um colapso na cadeia explicativa que cercava o registro dos eventos públicos. O passado tornou-se irrelevante e o futuro vislumbrado como conturbado e incerto. O tempo é o aqui e o agora. O narcisista vive em um tempo suspenso e em litígio com a sociedade patriarcal. Surge no cenário um Outro liberal, que não proíbe, e sim, incita a gozar. (Por fim, o amor na direção do Dois e não do Um como saída)(AU)


The presentation of this clinical vignette aims at reflecting how we are living a visible culture and how we can identify its effects on the construction of contemporary subjectivities. From the disciplinary society, place of the subject of the conflict, we move to the surveillance society, place of the narcissistic subject, submitted to the imperative of enjoyment. Capitalism is considered as the cause of the break with the faith in history. Break responsible for a collapse in the explanatory chain that surrounded the recording of public events. The past became irrelevant and the future glimpsed as troubled and uncertain. Time is here and now. The narcissist lives in a suspend time and in dispute with the patriarchal society. It arises in the setting a liberal Other who does not prohibit, but rather incites to enjoy. (Finally, love towards the Two and not the One as the exit)(AU)


La présentation de cette vignette clinique vise à démontrer que nous vivons une culture du visible, et évaluer dans quelle mesure nous pouvons identifier ses effets sur la construction des subjectivités contemporaines. De la société disciplinaire, place du sujet du conflit, nous passons à une société de surveillance, lieu du sujet narcissique, soumis à l’impératif de jouissance. Le capitalisme est considere comme la cause de la rupture avec la foi dans l’histoire. Casse responsable d’un effonchement de la chaine explicative qui a entouré l’enregistrement des événements publics. Le passé est devenu sans importance et l’avenir entrevu comme troublé et incertain. Le temps est ici et maintenant. Le narcissique vit dans un temps suspendu et en litige avec la société patriarcale. L’ Autre liberal apparait sur la scène, qui ne lui interdit pas, mais incite plutôt a jouir. (Enfin, l’amour vers le Deux e non l’ Un comme sortie)(AU)


Subject(s)
Capitalism , Narcissism , Pleasure
2.
aSEPHallus ; 10(20): 61-69, maio-out.2015.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-780270

ABSTRACT

A apresentação dessa vinheta clínica visa evidenciar que estamos vivendo uma cultura da imagem, e avaliar o quanto podemos identificar seus efeitos na construção das subjetividades contemporâneas. Da sociedade disciplinar, lugar do sujeito do conflito, passamos à sociedade vigiada, lugar do sujeito narcisista, submetido ao imperativo do gozo. O capitalismo é analisado como causa da ruptura com a fé na história. Ruptura responsável por um colapso na cadeia explicativa que cercava o registro dos eventos públicos. O passado tornou-se irrelevante e o futuro vislumbrado como conturbado e incerto. O tempo é o aqui e o agora. O narcisista vive em um tempo suspenso e em litígio com a sociedade patriarcal. Surge no cenário um Outro liberal, que não proíbe, e sim, incita a gozar. (Por fim, o amor na direção do Dois e não do Um como saída)...


The presentation of this clinical vignette aims at reflecting how we are living a visible culture and how we can identify its effects on the construction of contemporary subjectivities. From the disciplinary society, place of the subject of the conflict, we move to the surveillance society, place of the narcissistic subject, submitted to the imperative of enjoyment. Capitalism is considered as the cause of the break with the faith in history. Break responsible for a collapse in the explanatory chain that surrounded the recording of public events. The past became irrelevant and the future glimpsed as troubled and uncertain. Time is here and now. The narcissist lives in a suspend time and in dispute with the patriarchal society. It arises in the setting a liberal Other who does not prohibit, but rather incites to enjoy. (Finally, love towards the Two and not the One as the exit)...


La présentation de cette vignette clinique vise à démontrer que nous vivons une culture du visible, et évaluer dans quelle mesure nous pouvons identifier ses effets sur la construction des subjectivités contemporaines. De la société disciplinaire, place du sujet du conflit, nous passons à une société de surveillance, lieu du sujet narcissique, soumis à l’impératif de jouissance. Le capitalisme est considere comme la cause de la rupture avec la foi dans l’histoire. Casse responsable d’un effonchement de la chaine explicative qui a entouré l’enregistrement des événements publics. Le passé est devenu sans importance et l’avenir entrevu comme troublé et incertain. Le temps est ici et maintenant. Le narcissique vit dans un temps suspendu et en litige avec la société patriarcale. L’ Autre liberal apparait sur la scène, qui ne lui interdit pas, mais incite plutôt a jouir. (Enfin, l’amour vers le Deux e non l’ Un comme sortie)...


Subject(s)
Humans , Capitalism , Narcissism , Pleasure
3.
Rev. mal-estar subj ; 12(3/4): 583-606, dez. 2012.
Article in Portuguese | LILACS, Index Psychology - journals | ID: lil-747888

ABSTRACT

A teorização do conceito de supereu por Freud tem muita importância para o exercício clínico da psicanálise. Freud trabalhou com a tríade parricídio, culpa e punição desde os primórdios da teoria psicanalítica até a formalização do conceito, em 1923. Com o percurso de ensino de Lacan, o supereu simbólico como lei incompreendida foi se aproximando ao campo do gozo e, dessa forma, ao registro do real. Não há apreensão total da lei incompreendida, o que já aponta para o que escapa ao simbólico, ou seja, para o real. Para o aprofundamento teórico a respeito do supereu feminino, é fundamental lançar mão da evolução do pensamento de Lacan a respeito do gozo feminino, o Outro gozo. Este não apresenta balizas, é inominável, não se escreve, é diferente do gozo fálico norteado pelo Nome-do-Pai. Essa lei coloca ordem no caprichoso desejo da mãe, coordenando o gozo puro à função fálica. O supereu feminino é uma máscara que, por si só, é uma saída fálica na tentativa de lidar com o gozo sem balizas. Por outro lado, o supereu é um imperativo de gozo. Frente a isso, cabe uma interrogação: associando o supereu à gulodice da pulsão, pode-se pensar sua presença na demanda infinita de amor feita pelas mulheres? A enigmática questão "o que quer uma mulher?" marca que é impossível satisfazer as mulheres. Nesse caso, essa demanda se articularia ao Outro gozo, aquele que escapa e difere do gozo fálico. Tal demanda não exige o mesmo, porém, mais e mais de outra coisa. Este artigo visa pensar essas questões em relação aos males do amor causados pelas exigências de amor das mulheres.


The theorization of the concept of superego by Freud is of great importance for the clinical practice of psychoanalysis. Freud worked with the triad: parricide, guilt and punishment since the beginning of his psychoanalytic theory until the formalization of the concept, in 1923. In the course of Lacan's readings, the symbolic superego as a misunderstood law is approaching the field of enjoyment, and thus, the registration of the Real. There is no total understanding of the misunderstood law, which already points to what escapes the symbolic, i.e., to the Real. To further the theoretical approaches regarding the female superego, it is essential to make use of the development of Lacan's ideas about the feminine jouissance, the Other jouissance. This latter has no beacons, is unamenable, is impossible to write, and is different from the phallic jouissance which is driven by name-the-Father. This law puts order in the capricious desire of the mother, coordinating the pure enjoyment to the phallic function. The female superego is a mask, which, in itself, is a phallic output in an attempt to deal with the enjoyment without beacons. On the other hand, the superego is an imperative of enjoyment. Given this, a question arises: linking the superego to the pulsion's gluttony, is it possible to find it in the women's infinite demand for love? The puzzling question "what does a woman want?" mark that it is impossible to meet women's demands. In this case, this demand is articulated to the Other jouissance, the one who escapes and differs from phallic pleasure. This demand does not require the same, but more and more of something else. This article aims to consider these issues in relation to the evils of love caused by women's demands for love.


La teorización del concepto de superyó por Freud tiene mucha importancia para la práctica clínica del psicoanálisis. Freud trabajó con el parricidio tríada, la culpa y el castigo desde el comienzo de la teoría psicoanalítica para formalizar el concepto en 1923. Con el curso de la enseñanza de Lacan, el superyó simbólico como ley mal entendida se acercaba al campo de disfrute y de esa manera el registro real. No hay una comprensión completa de la ley mal entendida, que ya apunta a lo que escapa a lo simbólico, es decir, el real. Para un acercamiento teórico sobre el superyó femenino es esencial hacer uso de la evolución del pensamiento de Lacan sobre el goce femenino, es decir, el Otro goce. Esto no presenta balizas, no tiene nombre, no escribiendo, es distinto del goce fálico guiado por el nombre del padre. Esta ley pone orden en la voluntad caprichosa de la madre, la coordinación de la audición pura de la función fálica. El superyó femenino es una máscara que, por sí mismo, es una salida fálica en un intento para manejar las burlas sin balizas. Por otro lado, el superyó es un imperativo de goce. Debido a eso se trata de una pregunta: asociando el superyó a la glotonería de instinto, ¿se puede pensar en su presencia en la demanda sin fin de el amor hecha por las mujeres? La pregunta desconcertante "¿qué quiere una mujer?" Marca que no es posible conocer a las mujeres. En este caso, esta demanda es articular el goce del Otro, que se escapa y se diferencia del goce fálico. Esta demanda no lo requiere, pero cada vez más en otra cosa. Este artículo tiene como objetivo pensar estas cuestiones en relación a los males causados por las exigencias del amor de las mujeres.


La théorisation de le concept de surmoi par Freud est três important pour l'exercice clinique de la psychanalyse. Freud a travaillé avec le triade parricide, faute et punition depuis les débuts de la théorie psychanalythique jusque la formalisation du concept dans 1923. Avec le cours de l'enseignement de Lacan, le surmoi symbolique que le droit incompris approchait le domaine de la jouissance et donc à l'enregistrement réel. Il n'y a aucune compréhension complète du droit méconnu, qui pointe déjà à ce qui échappe à la symbolique, c'est à dire , pour de vrai. Pour les approches théoriques concernant le surmoi féminin est essentiel de faire usage de l'évolution de la pensée de Lacan sur la jouissance féminine, l'autre la jouissance. Ce ne présente pas de balises, est sans nom, n'écrit pas, est différent jouissance phallique guidée par le Nom du Père. Cette loi met de l'ordre dans le désir capricieux de la mère, la coordination de la pure jouissance de la fonction phallique. Le surmoi féminin est un masque qui, en soi, est une sortie phallique pour tenter de gérer les taquineries sans balises. D'autre part, le surmoi est un impératif de jouissance. A cause de cela, il est une question: associer le surmoi à la délicatesse d'instinct, on pourrait penser sa présence dans la demande sans fin pour l'amour des femmes? La question déroutante "ce veut une femme"? Marque qu'il est impossible de rencontrer des femmes. Dans ce cas, cette demande est d'articuler l'Autre jouissance, qui s'échappe et diffère la jouissance phallique. Cette demande ne nécessite pas, mais de plus en plus de quelque chose d'autre. Cet article vise à réfléchir à ces questions en relation avec les maux causés par les exigences de l'amour de l'amour des femmes.


Subject(s)
Humans , Female , Psychoanalytic Theory , Love
4.
Rev. mal-estar subj ; 12(3/4): 583-606, dez. 2012.
Article in Portuguese | Index Psychology - journals | ID: psi-67633

ABSTRACT

A teorização do conceito de supereu por Freud tem muita importância para o exercício clínico da psicanálise. Freud trabalhou com a tríade parricídio, culpa e punição desde os primórdios da teoria psicanalítica até a formalização do conceito, em 1923. Com o percurso de ensino de Lacan, o supereu simbólico como lei incompreendida foi se aproximando ao campo do gozo e, dessa forma, ao registro do real. Não há apreensão total da lei incompreendida, o que já aponta para o que escapa ao simbólico, ou seja, para o real. Para o aprofundamento teórico a respeito do supereu feminino, é fundamental lançar mão da evolução do pensamento de Lacan a respeito do gozo feminino, o Outro gozo. Este não apresenta balizas, é inominável, não se escreve, é diferente do gozo fálico norteado pelo Nome-do-Pai. Essa lei coloca ordem no caprichoso desejo da mãe, coordenando o gozo puro à função fálica. O supereu feminino é uma máscara que, por si só, é uma saída fálica na tentativa de lidar com o gozo sem balizas. Por outro lado, o supereu é um imperativo de gozo. Frente a isso, cabe uma interrogação: associando o supereu à gulodice da pulsão, pode-se pensar sua presença na demanda infinita de amor feita pelas mulheres? A enigmática questão "o que quer uma mulher?" marca que é impossível satisfazer as mulheres. Nesse caso, essa demanda se articularia ao Outro gozo, aquele que escapa e difere do gozo fálico. Tal demanda não exige o mesmo, porém, mais e mais de outra coisa. Este artigo visa pensar essas questões em relação aos males do amor causados pelas exigências de amor das mulheres.(AU)


The theorization of the concept of superego by Freud is of great importance for the clinical practice of psychoanalysis. Freud worked with the triad: parricide, guilt and punishment since the beginning of his psychoanalytic theory until the formalization of the concept, in 1923. In the course of Lacan's readings, the symbolic superego as a misunderstood law is approaching the field of enjoyment, and thus, the registration of the Real. There is no total understanding of the misunderstood law, which already points to what escapes the symbolic, i.e., to the Real. To further the theoretical approaches regarding the female superego, it is essential to make use of the development of Lacan's ideas about the feminine jouissance, the Other jouissance. This latter has no beacons, is unamenable, is impossible to write, and is different from the phallic jouissance which is driven by name-the-Father. This law puts order in the capricious desire of the mother, coordinating the pure enjoyment to the phallic function. The female superego is a mask, which, in itself, is a phallic output in an attempt to deal with the enjoyment without beacons. On the other hand, the superego is an imperative of enjoyment. Given this, a question arises: linking the superego to the pulsion's gluttony, is it possible to find it in the women's infinite demand for love? The puzzling question "what does a woman want?" mark that it is impossible to meet women's demands. In this case, this demand is articulated to the Other jouissance, the one who escapes and differs from phallic pleasure. This demand does not require the same, but more and more of something else. This article aims to consider these issues in relation to the evils of love caused by women's demands for love.(AU)


La teorización del concepto de superyó por Freud tiene mucha importancia para la práctica clínica del psicoanálisis. Freud trabajó con el parricidio tríada, la culpa y el castigo desde el comienzo de la teoría psicoanalítica para formalizar el concepto en 1923. Con el curso de la enseñanza de Lacan, el superyó simbólico como ley mal entendida se acercaba al campo de disfrute y de esa manera el registro real. No hay una comprensión completa de la ley mal entendida, que ya apunta a lo que escapa a lo simbólico, es decir, el real. Para un acercamiento teórico sobre el superyó femenino es esencial hacer uso de la evolución del pensamiento de Lacan sobre el goce femenino, es decir, el Otro goce. Esto no presenta balizas, no tiene nombre, no escribiendo, es distinto del goce fálico guiado por el nombre del padre. Esta ley pone orden en la voluntad caprichosa de la madre, la coordinación de la audición pura de la función fálica. El superyó femenino es una máscara que, por sí mismo, es una salida fálica en un intento para manejar las burlas sin balizas. Por otro lado, el superyó es un imperativo de goce. Debido a eso se trata de una pregunta: asociando el superyó a la glotonería de instinto, ¿se puede pensar en su presencia en la demanda sin fin de el amor hecha por las mujeres? La pregunta desconcertante "¿qué quiere una mujer?" Marca que no es posible conocer a las mujeres. En este caso, esta demanda es articular el goce del Otro, que se escapa y se diferencia del goce fálico. Esta demanda no lo requiere, pero cada vez más en otra cosa. Este artículo tiene como objetivo pensar estas cuestiones en relación a los males causados por las exigencias del amor de las mujeres.(AU)


La théorisation de le concept de surmoi par Freud est três important pour l'exercice clinique de la psychanalyse. Freud a travaillé avec le triade parricide, faute et punition depuis les débuts de la théorie psychanalythique jusque la formalisation du concept dans 1923. Avec le cours de l'enseignement de Lacan, le surmoi symbolique que le droit incompris approchait le domaine de la jouissance et donc à l'enregistrement réel. Il n'y a aucune compréhension complète du droit méconnu, qui pointe déjà à ce qui échappe à la symbolique, c'est à dire , pour de vrai. Pour les approches théoriques concernant le surmoi féminin est essentiel de faire usage de l'évolution de la pensée de Lacan sur la jouissance féminine, l'autre la jouissance. Ce ne présente pas de balises, est sans nom, n'écrit pas, est différent jouissance phallique guidée par le Nom du Père. Cette loi met de l'ordre dans le désir capricieux de la mère, la coordination de la pure jouissance de la fonction phallique. Le surmoi féminin est un masque qui, en soi, est une sortie phallique pour tenter de gérer les taquineries sans balises. D'autre part, le surmoi est un impératif de jouissance. A cause de cela, il est une question: associer le surmoi à la délicatesse d'instinct, on pourrait penser sa présence dans la demande sans fin pour l'amour des femmes? La question déroutante "ce veut une femme"? Marque qu'il est impossible de rencontrer des femmes. Dans ce cas, cette demande est d'articuler l'Autre jouissance, qui s'échappe et diffère la jouissance phallique. Cette demande ne nécessite pas, mais de plus en plus de quelque chose d'autre. Cet article vise à réfléchir à ces questions en relation avec les maux causés par les exigences de l'amour de l'amour des femmes.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Psychoanalytic Theory , Love
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