ABSTRACT
Objetivo: Analisar se boas práticas de atenção ao parto estão sendo executadas e quais necessitam ser aperfeiçoadas no Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazaré (HMINSN), em Boa Vista-RR. Métodos: Foram registrados os partos normais de setembro de 2019 a março de 2020, pela equipe administrativa do hospital, na base de dados do Apice On. Nove recomendações de boas práticas da Organização Mundial da Saúde (OMS) foram avaliadas e comparadas com outros serviços do País. Resultados: Observou-se que, em comparação com outros serviços do Brasil, entre as nove práticas analisadas, quatro apresentaram melhor resultado no HMINSN, com alta proporção de acompanhantes (90,1%), aplicação de ocitocina no terceiro período (98,7%), amamentação na primeira hora pós-parto (81,5%) e baixo número de episiotomia (8,8%). Além disso, atingiu metas do Apice On em quatro boas práticas, que são a presença de acompanhante (meta: acima de 90%), a aplicação de ocitocina no terceiro período (meta: acima de 90%), o clampeamento tardio do cordão umbilical (meta: acima de 90%) e a episiotomia (meta: abaixo de 10%). Conclusão: Este estudo identificou que é preciso melhorar as taxas de prescrição de dieta livre e o contato pele a pele na primeira hora pós-parto. De modo geral, o HMINSN tem apresentado bons indicadores em relação a outros serviços do País e vem buscando aprimorar a organização da equipe e do serviço para que todas as recomendações da OMS sejam efetivamente praticadas.(AU)
Objective: Analyze whether good practices for child care are being carried out and which need to be improved at the Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazaré (HMINSN), in Boa Vista-RR. Methods: Normal deliveries from September 2019 to March 2020 were recorded by the hospital's administrative staff in the Apice On database. Nine recommendations of World Health Organization (WHO) good practices were evaluated and compared with other services in the country. Results: It was observed, in comparison with other services in Brazil, among the nine practices analyzed, four of them had better results at HMINSN, with a high proportion of companions (90.1%), application of oxytocin in the third period (98.7 %), breastfeeding in the first hour postpartum (81.5%) and low number of episiotomy (8.8%). In addition, it reached Apice On targets in four good practices, which are the presence of a companion (target: above 90%), the application of oxytocin in the third period (target: above 90%), the late clamping of the umbilical cord (target: above 90%) and episiotomy (target: below 10%). Conclusion: This study identified that it is necessary to improve the prescription rates of free diet and skin-to-skin contact, in the first postpartum hour. In general, HMINSN has presented good indicators in relation to other services in the country and has been seeking to improve the organization of the team and the service, so that all WHO recommendations are effectively practiced.(AU)
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Maternal and Child Health , Women's Health , Benchmarking , Humanizing Delivery , Delivery, Obstetric , World Health Organization , Brazil/epidemiology , Breast Feeding , Oxytocin , Cesarean Section , Cross-Sectional Studies , Databases, Bibliographic , Patient Rights , Labor Pain/therapy , Diet , Episiotomy , Patient Positioning , Umbilical Cord ClampingABSTRACT
This article is a biopsychosocial proposal about improvement of resilience to diseases, including the COVID-19, due to affective attachment between humans and dogs. Resilience concerns the physical and emotional human capacity to respond positively to the adverse events such as diseases. Recently, some authors have proposed independent hypotheses about role of oxytocin (OT) and crossed immunity to increase the psychological resilience and immune response against the COVID-19. This text extends the hypothesis to a biopsychosocial field, including the well-known benefits of the human-dog affective attachment on human health. And proposes that a strong and reciprocal affection between human and dog can increase the resilience and resistance to COVID-19, due the role of OT in the immune response, adding to crossed immunity. Other benefits such as emotional buffering, mental comfort and stress alleviation are adjunctive roles of dogs on human health and vice-versa.
Este artículo es una propuesta biopsicosocial sobre la mejora de la resiliencia a enfermedades, incluida la COVID-19, debido al apego afectivo entre humanos y perros. La resiliencia se refiere a la capacidad humana física y emocional de responder positivamente a los eventos adversos, como las enfermedades. Recientemente, algunos autores han propuesto hipótesis independientes sobre el papel de la oxitocina (OT) y la inmunidad cruzada para aumentar la resiliencia y la respuesta frente a la COVID-19. Aquí se extiende esa hipótesis al campo biopsicosocial, incluyendo los bien conocidos beneficios del apego afectivo humano-perro sobre la salud humana. Se propone que las relaciones de afecto fuerte y recíproco entre humanos y perros pueden aumentar la resiliencia a la COVID-19, debido al papel de la OT en la respuesta inmune, sumando inmunidad cruzada. Otros beneficios como amortiguar el efecto de las emociones, la comodidad mental y el alivio del estrés son funciones complementarias de los perros en la salud humana y viceversa.
Este artigo é uma proposta biopsicossocial sobre a melhora da resiliência a doenças, incluindo a COVID-19, devido ao apego afetivo entre humanos e cães. A resiliência diz respeito à capacidade física e emocional do ser humano de responder positivamente aos eventos adversos, como as doenças. Recentemente, alguns autores propuseram hipóteses independentes sobre o papel da oxitocina (OT) e da imunidade cruzada para aumentar a resiliência e a resposta contra o COVID-19. Estende-se a hipótese a um campo biopsicossocial, incluindo os benefícios bem conhecidos do apego afetivo humano-cão à saúde humana. É proposto que as relações de afeto recíproco e forte entre humanos e cães podem aumentar a resiliência ao COVID-19, devido ao papel do OT na resposta imune, somando-se à imunidade cruzada. Outros benefícios, como proteção emocional, conforto mental e alívio do estresse são funções auxiliares dos cães na saúde humana e vice-versa.
ABSTRACT
INTRODUCTION: Perineal trauma is an important complication for women after giving birth. OBJECTIVE: To evaluate the prevalence of perineal trauma and its associated factors in nulliparous. METHODS: A retrospective cohort study was carried out, through the analysis of the medical records of women with singleton pregnancy who achieved vaginal birth of a live infant, in 2017, in a maternity hospital. Data collection involved information about demographic, obstetric, and clinical data from nulliparous women, and infant birthweight. Univariate and multivariate logistic analyses were performed to verify the association of perineal trauma with the variables assessed, with significant variables remaining in the model (p<0.05), through a stepwise strategy. RESULTS: A total of 326 medical records were analyzed. The percentage of perineal trauma was 60%. In the multivariate analysis, the use of oxytocin increased the chance of perineal trauma by 730%. In addition, the adoption of squatting position and hands and knees decreased the chances of perineal trauma by 81% and 97%, respectively, in comparison with those who adopted the lithotomy position, during the second stage labor. CONCLUSION: The rate of perineal laceration was high, but the severity was low. The use of oxytocin is associated with the presence of trauma and the squatting position and hands and knees, especially, have contributed to the protection of the perineum.
INTRODUÇÃO: Laceração perineal é uma complicação importante para mulheres pós-parto. OBJETIVO: Avaliar a prevalência de laceração perineal e seus fatores associados em primíparas. MÉTODOS: Foi realizado um estudo de coorte retrospectivo, através da análise dos prontuários de mulheres que pariram no ano de 2017, em uma maternidade da cidade. Durante a coleta de dados foi utilizada uma lista de checagem e um formulário para retirar informações sobre dados obstétricos, sociodemográficos e clínicos das mulheres e o peso do recém-nascido. Em seguida foram formuladas tabelas para determinação da associação entre as variáveis independentes e a presença de laceração. Logo após, foi feita a análise de regressão logística múltipla para identificar as variáveis mais fortemente associadas à laceração perineal. RESULTADOS: Um total de 326 prontuários foram analisados. O percentual de laceração perineal foi de 60%. Na análise multivariada, o uso de oxitocina aumentou a chance de laceração perineal em 730%. Além disso, a posição de cócoras e de quatro apoios diminuíram a chance de laceração perineal em 80% e 97%, respectivamente, em comparação com as mulheres que adotaram a posição de litotomia, durante o segundo período do parto. CONCLUSÃO: A taxa de laceração perineal encontrada foi alta, mas a gravidade foi baixa. O uso de ocitocina está associado com a presença de laceração perineal e a posição de cócoras e de quatro apoios contribuem para a proteção do períneo.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Young Adult , Perineum/injuries , Puerperal Disorders , Women's Health , Parturition , Parity , Oxytocin , EpisiotomyABSTRACT
A diminuição nas concentrações de estrógeno, como o que ocorre no período da perimenopausa e menopausa, contribui para o aumento do turnover ósseo, com taxa de reabsorção superior à de formação óssea que favorece a instalação da osteoporose, doença silenciosa que determina fragilidade óssea e maior probabilidade de fraturas. Entre as intervenções utilizadas para prevenção da osteoporose, destaca-se o treinamento de força (TF) e a ocitocina (OT), hormônio promissor com ação anabólica no osso. O objetivo deste estudo foi verificar a ação da associação da OT ao TF, em comparação às intervenções isoladas, no processo de remodelamento ósseo do colo do fêmur de ratas Wistar na periestropausa (18 a 21 meses). Quarenta ratas Wistar com ciclo estral irregular (18 meses) foram randomizadas nos grupos: 1- Veículo (Veh); 2-Ocitocina (Ot); 3-Treinamento de força (Tf); 4-Ot+Tf. Os animais do grupo 1 receberam salina (0,15 mol/L) e dos grupos 2 e 4 receberam OT (134 µg/kg), sendo duas injeções intraperitoneais com intervalo de 12 horas a cada 30 dias, totalizando 8 injeções ao final do período experimental. Os animais dos grupos 3 e 4 realizaram TF em escada 3 vezes por semana com realização mensal do teste de capacidade de carga máxima voluntária (CCMV). Após 120 dias, os animais foram eutanasiados, os fêmures foram coletados para análises de ensaio mecânico, densitometria, microtomografia óssea, espectroscopia de Raman e técnica de reação em cadeia da polimerase de transcrição reversa em tempo real (qRT-PCR), e o sangue para análises de marcadores bioquímicos do metabolismo ósseo, dano hepático e estresse oxidativo. A principal novidade deste estudo é a adição da OT ao TF, a qual apresentou, no ensaio de compressão, maior força máxima em relação ao Veh e menor elasticidade em relação ao Tf e, no ensaio de flexão de três pontos, maior rigidez em relação ao Veh e Ot, menor rigidez e menor elasticidade em relação ao Veh; maior espessura cortical (Ct.Th) em relação aos demais grupos, menor número de poros (Po.N) em relação ao Veh e Ot, e maior momento polar médio (J) em relação ao Tf. Houve também maior volume do osso trabecular (BV/TV) em relação ao Ot e maior espessura trabecular (Tb.Th) em relação aos demais grupos. A densidade mineral óssea areal (aDMO) do colo do fêmur foi maior que o Ot, e a DMO do fêmur total foi maior que os demais grupos. Quanto a expressão gênica, houve maior expressão do fator de transcrição relacionado ao Runt 2 (Runx2) em relação ao Veh, o fator de transcrição Osterix (Osx/Sp7) foi menor que o Ot e Tf. A proteína morfogenética óssea 2 (Bmp2) apresentou menor expressão em relação ao Veh, e a expressão da fosfatase alcalina óssea (Fal) foi maior que os demais grupos. A expressão do membro da família do fator de necrose tumoral 11b (Opg) e do ligante do fator de necrose tumoral (Rankl) foi maior que os outros grupos, a expressão do membro do fator de necrose tumoral 11a (Rank) e catepsina K (Ctsk) foi maior que Veh e Ot. Também foi observado menor atividade de fosfatase ácida resistente ao tartarato (TRAP) e capacidade antioxidante total (CAT) no ensaio bioquímico em relação aos demais grupos. Na intervenção com OT, houve maior elasticidade no ensaio de flexão de três pontos, e maior Ct.Th em relação ao Veh. A expressão gênica de Runx2, Osx/Sp7 foi maior e Bmp2 foi menor que o grupo Veh. No TF houve maior elasticidade que o Veh e Ot no ensaio de compressão, maior rigidez e elasticidade em relação ao Veh no ensaio de flexão de três pontos. Houve menor Ct.Th em relação ao Ot, maior DMO do fêmur total em relação ao Veh, e a taxa de mineralização foi maior que o Veh e Ot. Na expressão gênica, Runx2 e Osx/Sp7 foram maiores que o Veh. A Bmp2 e osteocalcina/proteína óssea gama-carboxiglutamato (Ocn) foram menores que o Veh, e a Fal foi menor que Ot. Em relação a Rank e Ctsk, estas foram maiores que Veh e Ot. Por fim, a atividade de aspartato aminotransferase (AST) foi menor que o Veh. Esses resultados mostraram que a associação de intervenções é estratégia anabólica promissora para a prevenção da osteoporose no período da periestropausa, destacando-se dos efeitos das intervenções isoladas, ao preservar aspectos mecânicos, estruturais e gênicos do osso, além de parecer controlar fatores relacionados ao cross-talk entre tecido ósseo e tecido adiposo a favor da homeostase oxidativa e de fatores relacionados a atividade de marcadores ósseos(AU)
The decrease in estrogen concentrations, such as that which occurs during perimenopause and menopause, contributes to an increase in bone turnover, with a rate of resorption higher than that of bone formation, which favors the installation of osteoporosis, a silent disease that determines bone fragility and greater probability of fractures. Among the interventions used to prevent osteoporosis, strength training (ST) and oxytocin (OT), a promising hormone with anabolic action on bone, stand out. The objective of this study was to verify the action of the association of OT and ST, compared to isolated interventions, in the process of bone remodeling of the femoral neck of Wistar rats in periestropause (18 to 21 months). Forty Wistar rats with irregular estrous cycle (18 months) were randomized into groups: 1-Vehicle (Veh); 2-Oxytocin (Ot); 3-Strength training (St); 4-Ot+St. The animals in group 1 received saline (0.15 mol/L) and in groups 2 and 4 received OT (134 µg/kg), with two intraperitoneal injections with an interval of 12 hours every 30 days, totaling 8 injections at the end of the period. trial period. The animals in groups 3 and 4 performed ST on a ladder 3 times a week with monthly performance of the maximum voluntary carrying capacity test (MVCC). After 120 days, the animals were euthanized, the femurs were collected for mechanical assay analysis, densitometry, bone microtomography, Raman spectroscopy and real-time reverse transcription polymerase chain reaction (qRT-PCR) technique, and blood for analysis of biochemical markers of bone metabolism, liver damage and oxidative stress. The main novelty of this study is the addition of OT to ST, which presented, in the compression test, greater maximum force in relation to Veh and less elasticity in relation to St and, in the three-point bending test, greater stiffness in relation to to Veh and Ot, less rigidity and less elasticity in relation to Veh; greater cortical thickness (Ct.Th) in relation to the other groups, smaller number of pores (Po.N) in relation to Veh and Ot, and greater mean polar moment (J) in relation to St. There was also greater trabecular bone volume (BV/TV) in relation to Ot and greater trabecular thickness (Tb.Th) in relation to the other groups. The areal bone mineral density (aBMD) of the femoral neck was higher than the Ot, and the BMD of the total femur was higher than the other groups. As for gene expression, there was greater expression of the transcription factor related to Runt 2 (Runx2) in relation to Veh, the transcription factor Osterix (Osx/Sp7) was lower than Ot and St. Bone morphogenetic protein 2 (Bmp2) showed lower expression compared to Veh, and boné alkaline phosphatase (Alp) expression was higher than the other groups. The expression of tumor necrosis factor 11b family member (Opg) and tumor necrosis factor ligand (Rankl) was higher than the other groups, tumor necrosis factor 11a member (Rank) and cathepsin K (Ctsk) was greater than Veh and Ot. It was also observed lower activity of tartrate resistant acid phosphatase (TRAP) and total antioxidant capacity (CAT) in the biochemical assay in relation to the other groups. In the intervention with OT, there was greater elasticity in the three-point bending test, and greater Ct.Th in relation to Veh. The gene expression of Runx2, Osx/Sp7 was higher and Bmp2 was lower than the Veh group. In ST intervention there was greater elasticity than Veh and Ot in the compression test, greater stiffness and elasticity in relation to Veh in the three-point bending test. There was lower Ct.Th in relation to Ot, higher BMD of the total femur in relation to Veh, and the mineralization rate was higher than Veh and Ot. In gene expression, Runx2 and Osx/Sp7 were higher than Veh. Bmp2 and osteocalcin/bone protein gammacarboxyglutamate (Ocn) were lower than Veh, and Fal was higher than Ot. In relation to Rank and Ctsk, these were higher than Veh and Ot. Finally, aspartate aminotransferase (AST) activity was lower than Veh. These results showed that the association of interventions is a promising anabolic strategy for the prevention of osteoporosis in the periestropause period, standing out from the effects of isolated interventions, by preserving mechanical, structural and genetic aspects of the bone, in addition to seeming to control factors related to the cross -talk between bone tissue and adipose tissue in favor of oxidative homeostasis and factors related to the activity of bone markers(AU)
Subject(s)
Animals , Rats , Oxytocin , Perimenopause , Resistance Training , Osteoporosis , Osteoporosis/prevention & control , Aspartate Aminotransferases , Aging , Menopause , Bone Remodeling , Rats, WistarABSTRACT
O objetivo deste estudo foi avaliar a ação da ocitocina (OT) endógena, bem como o efeito potencializador da OT exógena sobre o metabolismo ósseo, estresse oxidativo, marcha e análise do tipo ansioso de ratas na periestropausa. Ao completar 19 meses, os animais receberam injeções de solução salina (0,15M/ip), Atosiban (AT) (At; 300 µg/Kg/ip), OT (Ot; 134 µg/Kg/ip) ou At+Ot (injeções de OT 5 minutos após AT), sendo duas injeções de cada substância por dia, com intervalos de 12 horas entre elas, a cada 30 dias até a idade de 21 meses. Após trinta dias sem tratamentos, foi realizada a coleta de amostras biológicas. Aspartato aminotransferase (AST), marcador de dano hepático, foi menor em Ot e At+Ot. Substância ácida reativa ao ácido tiobarbitúrico (TBARs É¥mol/L), marcador do dano oxidativo lipídico, foi maior no grupo Ot comparado ao At (p = 0,0093), e menor no At+Ot em relação ao Ot (p = 0,0040). Houve maior defesa antioxidante enzimática avaliada por meio da superóxido dismutase (SOD) no grupo Ot em comparação ao Veh (p < 0,0312). Por sua vez, no grupo At houve maior atividade enzimática da fosfatase alcalina (FAL) em relação ao Veh e Ot (p < 0,0001; At+Ot: p = 0,0015). A espessura do tecido ósseo compacto foi menor no grupo At em relação ao Veh (p = 0,0228), no entanto, foi maior no grupo Ot em relação ao Veh e At (p = 0,0132, p < 0,0001); no grupo At+Ot foi menor quando comparado ao grupo Ot (p = 0,0003). O número de trabéculas ósseas foi menor no grupo At comparado ao Veh (p = 0,0240), e maior em Ot em relação ao At (p = 0,0084). Quanto a análise imunoistoquímica realizada no osso cortical do colo do fêmur, o grupo Ot apresentou maior expressão de osteocalcina (OCN) em comparação aos grupos Veh e At (p = 0,05 e 0,0033), e menor expressão no grupo At+Ot em relação ao grupo Ot (p = 0,05). A expressão de fosfatase ácida resistente ao tartarato (TRAP) foi menor no grupo Ot comparado aos grupos Veh e At (p = 0,05 e 0,0033), contudo foi maior no grupo At+Ot comparado ao Ot (p = 0,05). A densidade mineral óssea areal (DMO) foi significativamente maior nos grupos Ot e At+Ot em relação à Veh (p < 0,0001) e grupo At (p = 0,0231, p = 0,0418). Por sua vez, a relação mineral-matriz (vPO4/Proline) foi maior e a substituição de carbonato tipo B (CO3/vPO4) foi menor no grupo Veh. O teste de deambulação por comprimento (cm) usado para avaliar função musculoesquelética, aumentou em última análise no grupo Ot em relação ao grupo Veh - F (p = 0,0078), At - F (p = 0,0023), bem como aumentou sobre Ot - I (p = 0,0094). O teste do labirinto, usado para estudar o comportamento chamado "tipo ansioso", demonstrou que a OT inverte a redução nas entradas dos braços fechados, reduz o tempo gasto no centro causado pelo At. Os resultados obtidos neste estudo demonstram que a OT ajuda a modular o ciclo de remodelação óssea de ratas senescentes, melhorando os parâmetros de densitometria óssea e os parâmetros funcionais musculoesquelético(AU)
The objective of this study was to evaluate the endogenous oxytocin (OT) action, as well as the potentiating effect of exogenous OT on the bone metabolism, oxidative stress, gait and analysis of the anxious type of rats in periestropause. Upon completing 19 months, the animals received injections of saline solution (0.15M/ip), Atosiban (AT) (At; 300 µg/Kg/ip), OT (Ot; 134 µg/Kg/ip) or At+Ot (OT injections 5 minutes after AT), being two injections of each substance per day, with intervals of 12 hours between them, every 30 days until the age of 21 months. After thirty days without treatment, biological samples were collected. Aspartate aminotransferase (AST), a marker of liver damage, was lower after Ot and At+Ot. Acid reactive substance to thiobarbituric acid (TBARs µmol/L), marker of lipid oxidative damage, was higher in the Ot group compared to At (p = 0.0093), and lower in At+Ot compared to Ot (p = 0.0040). There was a higher antioxidant enzymatic defense evaluated by means of superoxide dismutase (SOD) in the Ot group compared to Veh (p < 0.0312). In turn, in the At group there was greater alkaline phosphatase (FAL) enzymatic activity in relation to Veh and Ot (p < 0.0001; At+Ot: p = 0.0015). The thickness of the compact bone tissue was smaller in the At group in relation to Veh (p = 0.0228), however, it was greater in the Ot group in relation to Veh and At (p = 0.0132, p < 0.0001); in the At+Ot group it was smaller when compared to Ot (p = 0.0003). The number of bone trabecules was smaller in the At group compared to the Veh (p = 0.0240), and greater in Ot in relation to the At (p = 0.0084). As for the immunohistochemical analysis performed on the cortical bone of the femoral neck, the Ot group presented a higher expression of osteocalcin (OCN) compared to the Veh and At groups (p = 0.05 and 0.0033), and lower expression in the At+Ot group compared to the Ot group (p = 0.05). The tartrate-resistant acid phosphatase (TRAP) expression was lower in the Ot group compared to the Veh and At groups (p = 0.05 and 0.0033), however it was higher in the At+Ot group compared to Ot (p = 0.05). The sandal mineral density (BMD) was significantly higher in the Ot and At+Ot groups compared to Veh (p < 0.0001) and At group (p = 0.0231, p = 0.0418). In turn, the parent mineral ratio (vPO4/Proline) was higher and the replacement of carbonate type B (CO3/vPO4) was lower in the Veh group. The walking test per length (cm) used to evaluate musculoskeletal function was ultimately increased in group Ot in relation to group Veh - F (p = 0.0078), At - F (p = 0.0023), as well as increased over Ot - I (p = 0.0094). The labyrinth test, used to study the so-called "anxious type" behavior, demonstrated that the OT reverses the reduction in the entries of the closed arms, reducing the time spent in the center caused by At. The results obtained in this study show that the OT helps to modulate the cycle of bone remodeling of senescent rats, improving the parameters of bone densitometry and the musculoskeletal functional parameters(AU)
Subject(s)
Animals , Rats , Oxytocin , Bone Density , Bone Remodeling , Receptors, Oxytocin/antagonists & inhibitors , Oxidative Stress , Aspartate Aminotransferases , Superoxide Dismutase , Osteocalcin , Thiobarbituric Acid Reactive Substances , Rats, Wistar , Alkaline Phosphatase , Tartrate-Resistant Acid PhosphataseABSTRACT
O Brasil é o campeão mundial no número de cesáreas, em especial no setor privado de saúde. Este número pode chegar a mais de 80% entre gestantes das classes média e alta em algumas regiões do país. Contrapondo-se a isso, o movimento do parto humanizado vem ganhando força, tendo como objetivos a denúncia da violência obstétrica e o retorno da a forma natural de parturição e cuidado com o bebê. Neste artigo, pretendemos discutir o modo como o ideário desse movimento implica na constituição de um novo sentido à maternidade a partir de uma concepção de natureza corporal e o papel da ocitocina nesse processo.(AU)
Brazil is the world champion in number of cesarean sections, especially in the private health sector. This figure can reach more than 80% among middle and upper class pregnant women in some regions of the country. Opposing this situation, the "humanized birth" movement has been gaining ground. Its objectives are the denouncement of "obstetric violence" and the return to a "natural" form of parturition and childbirth care. In this article we aim to discuss the way in which the ideas of this movement imply the constitution of a new meaning for maternity based on a conception of bodily nature, and the role played by oxytocin in this process.(AU)
Brasil es el campeón mundial en el número de cesáreas, en especial en el sector privado de la salud. este número puede llegar a más del 80% entre gestantes de clases medias y altas en algunas regiones del país. En contraposición a este estado de cosas, el movimiento del "parto humanizado" ha adquirido fuerza, teniendo como objetivos la denuncia de "violencia obstétrica" y el retorno de una forma "natural" de parto y cuidado del bebé. En este artículo pretendemos discutir la forma como el ideario de este movimiento implica en la constitución de un nuevo sentido para la maternidad a partir de una concepción de naturaleza corporal y el papel de la oxitocina en ese proceso.(AU)
Subject(s)
Humans , Female , Oxytocin/physiology , Parenting/trends , Humanizing Delivery , Gender-Based ViolenceABSTRACT
Resumo: Um dos aspectos fundamentais da humanização do parto compreende à adoção de medidas e procedimentos sabidamente benéficos para o acompanhamento do parto e do nascimento. Nas situações nas quais o curso do parto como fenômeno natural acaba se disfuncionando, práticas de atenção à saúde, como a indução do trabalho de parto são necessárias. A ocitocina é o método mais utilizado para indução e condução do trabalho de parto. Essa pesquisa tem o objetivo de avaliar o uso da ocitocina exógena durante a indução do trabalho de parto, identificando sua influência na humanização do parto e nascimento. É um estudo do tipo quantitativo descritivo com abordagem transversal retrospectiva. Ocorreu em um Hospital Escola de Porto Alegre, com 252 participantes no período de fevereiro a maio do ano de 2018. A coleta dos dados foi realizada através dos prontuários das pacientes, por meio de formulário que incluía dados de identificação, socioeconômicos e dados referentes a indução do trabalho de parto. Foi realizada análise estatística simples e exploratória dos dados no programa SPSS. As participantes do estudo tinham no mínimo 16 anos e no máximo 42 anos, com média de idade de 26,41(± 6,42), 84,5% (213 n) delas são procedentes de Porto Alegre. A maioria das mulheres completaram o 1º grau 52,7% (133 n) e 50% (126 n) são do lar. Em relação a sua paridade 56% (141 n) eram multíparas, com desfecho do nascimento de 58% (146 n) parto normal. Sobre a indução do trabalho de parto a principal indicação foi pós-datismo 24,8% (62 n), com apenas 2,7% (7 n) de registro do índice Bishop dessas pacientes. Sobre o esquema de doses para indução do parto com ocitocina, a média de dose mínima de ocitocina foi de 30,4 (±3,93) e a de dose máxima foi de 156 ml/h (±52,96) e o tempo médio de indução do trabalho de parto foi 9,1h (±6,22). As principais repercussões clinicas para as mulheres foram...(AU)
Subject(s)
Humans , Female , Unified Health System , Brazil , Public Health , Humanizing DeliveryABSTRACT
Resumo: Um dos aspectos fundamentais da humanização do parto compreende à adoção de medidas e procedimentos sabidamente benéficos para o acompanhamento do parto e do nascimento. Nas situações nas quais o curso do parto como fenômeno natural acaba se disfuncionando, práticas de atenção à saúde, como a indução do trabalho de parto são necessárias. A ocitocina é o método mais utilizado para indução e condução do trabalho de parto. Essa pesquisa tem o objetivo de avaliar o uso da ocitocina exógena durante a indução do trabalho de parto, identificando sua influência na humanização do parto e nascimento. É um estudo do tipo quantitativo descritivo com abordagem transversal retrospectiva. Ocorreu em um Hospital Escola de Porto Alegre, com 252 participantes no período de fevereiro a maio do ano de 2018. A coleta dos dados foi realizada através dos prontuários das pacientes, por meio de formulário que incluía dados de identificação, socioeconômicos e dados referentes a indução do trabalho de parto. Foi realizada análise estatística simples e exploratória dos dados no programa SPSS. As participantes do estudo tinham no mínimo 16 anos e no máximo 42 anos, com média de idade de 26,41(± 6,42), 84,5% (213 n) delas são procedentes de Porto Alegre. A maioria das mulheres completaram o 1º grau 52,7% (133 n) e 50% (126 n) são do lar. Em relação a sua paridade 56% (141 n) eram multíparas, com desfecho do nascimento de 58% (146 n) parto normal. Sobre a indução do trabalho de parto a principal indicação foi pós-datismo 24,8% (62 n), com apenas 2,7% (7 n) de registro do índice Bishop dessas pacientes. Sobre o esquema de doses para indução do parto com ocitocina, a média de dose mínima de ocitocina foi de 30,4 (±3,93) e a de dose máxima foi de 156 ml/h (±52,96) e o tempo médio de indução do trabalho de parto foi 9,1h (±6,22). As principais repercussões clinias para as mulheres foram...(AU)
Subject(s)
Unified Health System , Brazil , Public HealthABSTRACT
Resumo O artigo reflete sobre o processo de medicalização do parto, tendo como foco específico o desenvolvimento da ocitocina sintética em 1953. Investiga a vida social da ocitocina, isto é, sua sintetização, estabilização e uso em obstetrícia para acelerar o trabalho de parto. Por meio do levantamento em dois periódicos brasileiros de obstetrícia da época, é analisado o início do uso da ocitocina sintética no Brasil, a partir do final da década de 1950, e os argumentos dos obstetras acerca da recomendação ou não desse uso. É observada, nesse período, a centralidade cada vez maior do obstetra no parto, bem como a recomendação do uso encadeado de diferentes intervenções - com destaque para a ocitocina - visando menor tempo de trabalho de parto.
Abstract This article reflects on the medicalization of childbirth, focusing on the development of synthetic oxytocin in 1953. Specifically addressed is the social life of oxytocin; in other words, its synthesis, stabilization, and use in obstetrics to hasten labor. Two Brazilian obstetrics journals of this era were surveyed to analyze the early use of synthetic oxytocin in Brazil in the late 1950s, along with obstetric arguments for or against its use. Notable in this period is the increasingly central role of the obstetrician in childbirth, as well as the recommendation to use different interventions linked together (particularly oxytocin) to shorten labor.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , History, 20th Century , Oxytocics/history , Oxytocin/history , Synthetic Drugs/history , Labor, Induced/history , Obstetrics/history , Periodicals as Topic/history , Brazil , Parturition , Medicalization/history , Synthetic Drugs/therapeutic useABSTRACT
The present study was composed by two experiments aiming to develop a cervical dilation technique for non-surgical access to Santa Inês ewe's uterus. In Experiment 1, thirty ewes underwent four epidural treatments. The three experimental treatments used 2.0mg/kg ketamine. The group receiving this drug alone was denominated KG, whereas other group had ketamine associated with 0.1mg/kg morphine (KM) and KX a third group had ketamine associated with 0.05mg/kg xylazine (KX). Control treatment was 1mL/7.5kg saline solution epidurally (CON). Cervical dilation was evaluated in both experiments by attempting to pass a metal rod through the cervix. In Experiment 2, three different hormonal protocols for cervical dilation were tested in thirty ewes. Epidural anesthesia with 2.0mg/kg ketamine was the control treatment (KG) and was combined with hormonal treatments: Misoprostol (MI); Oxytocin + Estradiol (OE); Misoprostol + Oxytocin + Estradiol (MOE). In Experiment 1 transposition rate was not different among groups. In Experiment 2, OE presented the highest rate (90%) while MOE presented 86.2%, MI 68.9% and CON 62.1%. The study developed a pharmacological protocol that increased cervical transposition making the non-surgical access to the uterus feasible in Santa Inês ewes.(AU)
O presente estudo teve como objetivo desenvolver uma técnica para acesso não cirúrgico ao útero de ovelhas Santa Inês e foi realizado em duas etapas. No experimento 1, 30 ovelhas foram submetidas a quatro tratamentos epidurais. Os três tratamentos teste usaram 2,0mg/kg de cetamina. O grupo que recebeu apenas cetamina foi denominado KG, enquanto no segundo grupo a cetamina foi combinada com morfina (0,1mg/kg - KM) e um terceiro grupo recebeu cetamina associada com xilazina 0,05mg/kg - KX). No grupo controle (CON), usou-se solução salina (1mL/7,5kg de peso). A dilatação cervical foi avaliada em ambos os experimentos pela tentativa de transposição cervical com uma haste metálica. No experimento 2, três protocolos hormonais de dilatação cervical foram testados em 30 ovelhas. Anestesia epidural com 2,0mg/kg de cetamina foi o tratamento controle (CON), combinada com tratamentos hormonais nos grupos: misoprostol (MI); ocitocina + estradiol (OE); misoprostol + ocitocina + estradiol (MOE). No experimento 1, a taxa de transposição não variou entre os grupos. No experimento 2, OE teve a maior taxa (90%), enquanto MOE apresentou 86,2%, MIi 68,9% e CON 62,1%. O estudo desenvolveu um protocolo farmacológico que aumentou a taxa de transposição cervical, tornando o acesso uterino não cirúrgico viável em ovelhas Santa Inês.(AU)
Subject(s)
Animals , Female , Uterus/abnormalities , Sheep/anatomy & histology , Muscle Relaxation , Misoprostol , EstradiolABSTRACT
The present study was composed by two experiments aiming to develop a cervical dilation technique for non-surgical access to Santa Inês ewe's uterus. In Experiment 1, thirty ewes underwent four epidural treatments. The three experimental treatments used 2.0mg/kg ketamine. The group receiving this drug alone was denominated KG, whereas other group had ketamine associated with 0.1mg/kg morphine (KM) and KX a third group had ketamine associated with 0.05mg/kg xylazine (KX). Control treatment was 1mL/7.5kg saline solution epidurally (CON). Cervical dilation was evaluated in both experiments by attempting to pass a metal rod through the cervix. In Experiment 2, three different hormonal protocols for cervical dilation were tested in thirty ewes. Epidural anesthesia with 2.0mg/kg ketamine was the control treatment (KG) and was combined with hormonal treatments: Misoprostol (MI); Oxytocin + Estradiol (OE); Misoprostol + Oxytocin + Estradiol (MOE). In Experiment 1 transposition rate was not different among groups. In Experiment 2, OE presented the highest rate (90%) while MOE presented 86.2%, MI 68.9% and CON 62.1%. The study developed a pharmacological protocol that increased cervical transposition making the non-surgical access to the uterus feasible in Santa Inês ewes.(AU)
O presente estudo teve como objetivo desenvolver uma técnica para acesso não cirúrgico ao útero de ovelhas Santa Inês e foi realizado em duas etapas. No experimento 1, 30 ovelhas foram submetidas a quatro tratamentos epidurais. Os três tratamentos teste usaram 2,0mg/kg de cetamina. O grupo que recebeu apenas cetamina foi denominado KG, enquanto no segundo grupo a cetamina foi combinada com morfina (0,1mg/kg - KM) e um terceiro grupo recebeu cetamina associada com xilazina 0,05mg/kg - KX). No grupo controle (CON), usou-se solução salina (1mL/7,5kg de peso). A dilatação cervical foi avaliada em ambos os experimentos pela tentativa de transposição cervical com uma haste metálica. No experimento 2, três protocolos hormonais de dilatação cervical foram testados em 30 ovelhas. Anestesia epidural com 2,0mg/kg de cetamina foi o tratamento controle (CON), combinada com tratamentos hormonais nos grupos: misoprostol (MI); ocitocina + estradiol (OE); misoprostol + ocitocina + estradiol (MOE). No experimento 1, a taxa de transposição não variou entre os grupos. No experimento 2, OE teve a maior taxa (90%), enquanto MOE apresentou 86,2%, MIi 68,9% e CON 62,1%. O estudo desenvolveu um protocolo farmacológico que aumentou a taxa de transposição cervical, tornando o acesso uterino não cirúrgico viável em ovelhas Santa Inês.(AU)
Subject(s)
Animals , Female , Uterus/abnormalities , Sheep/anatomy & histology , Muscle Relaxation , Misoprostol , EstradiolABSTRACT
RESUMO Objetivo: identificar as indicações de indução de trabalho de parto, as práticas utilizadas e os seus desfechos, em um Hospital Universitário do Sul do Brasil. Método: estudo transversal. A população-alvo deste estudo forem 137 mulheres que foram internadas para a indução de trabalho de parto no período de janeiro a outubro de 2014. A análise dos dados foi realizada por meio de análise estatística simples, exploratória, e teste não paramétrico, adotando nível de significância de p≤0,05. Resultados: a maioria (53%) das induções foi realizada por pós-datismo. Quanto aos métodos, destacou-se o uso do Misoprostol de 25mcg via vaginal em 46%, e também o uso do Misoprostol associado à Ocitocina em 28,4%. O Misoprostol foi mais associado a parto vaginal. Conclusão: a indução, caso seja utilizada da maneira correta, é uma importante estratégia para a redução dos altos índices de cesarianas.
RESUMEN Objetivo: identificar las indicaciones de inducción de trabajo de parto, las prácticas utilizadas y sus resultados, en un Hospital Universitario del Sur de Brasil. Método: estudio transversal. La población meta de este estudio fue de 137 mujeres que ingresaron para la inducción de trabajo de parto en el período de enero a octubre de 2014. El análisis de los datos fue realizado por medio de análisis estadístico simple, exploratorio, y prueba no paramétrica, adoptando nivel de significancia de p≤0,05. Resultados: la mayoría (53%) de las inducciones fue realizada por post-datismo. En cuanto a los métodos, se destacó el uso del Misoprostol de 25 mcg vía vaginal en un 46%, y también el uso del Misoprostol asociado a Oxitocina en un 28,4%. El Misoprostol fue más asociado al parto vaginal. Conclusión: la inducción, si se utiliza de la manera correcta, es una importante estrategia para la reducción de los altos índices de cesáreas.
ABSTRACT Objective: to identify the indications, practices and outcomes of labor induction, in a University Hospital of Southern Brazil. Method: a cross-sectional study. The target population of this study were 137 women who were hospitalized for labor induction from January to October 2014. Data analysis was performed through simple, exploratory statistical analysis and non-parametric test, adopting a significance level of p≤0.05. Results: most (53%) of the inductions were performed due to post-term pregnancy. As for the methods of induction, the use of Misoprostol of 25mcg administered via the vaginal route was found in 46% of cases and the use of Misoprostol in combination with Oxytocin was found in 28.4% of cases. Misoprostol was more associated with vaginal delivery. Conclusion: Induction, if used correctly, is an important strategy for the reduction of high cesarean rates.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Labor, Obstetric , Oxytocin , Misoprostol , Labor, InducedABSTRACT
Abstract Purpose To assess cases of labor induction with vaginal 25-μg tablets of misoprostol and maternal outcomes in a tertiary hospital in southeastern Brazil. Methods This was a retrospective cohort study of 412 pregnant women with indication for labor induction. Labor induction was performed with vaginal 25-μg tablets ofmisoprostol in pregnant women with Bishop scores < 6. Stepwise regression analysis was used to identify the factors present at the beginning of induction that could be used as predictors of successful labor induction. Results A total of 69% of the pregnant women who underwent labor induction progressed to vaginal delivery, and 31% of the women progressed to cesarean section. One or two misoprostol tablets were used in 244 patients (59.2%). Of the 412 patients, 197 (47.8%) required oxytocin later on in the labor process, after induction with misoprostol. The stepwise regression analysis showed that only Bishop scores of 4 and 5 and previous vaginal delivery were independent factors with statistical significance in the prediction of successful vaginal labor induction (β = 0.23, p < 0.001, for a Bishop score of 4 and 5, and β = 0.22, p < 0.001, for previous vaginal delivery). Conclusion Higher Bishop scores and previous vaginal delivery were the best predictors of successful labor induction with vaginal 25-μg tablets of misoprostol.
Resumo Objetivo Avaliar os casos de indução do trabalho de parto com misoprostol 25 mcg por via vaginal e seus desfechos maternos em um hospital terciário do Sudeste do Brasil. Métodos Realizou-se um estudo retrospectivo de coorte com 412 gestantes com indicações para indução de trabalho de parto. A indução do trabalho de parto foi realizada com misoprostol 25 mcg vaginal em gestantes com índice de Bishop < 6. Realizou-se análise de regressão stepwise para identificar os fatores presentes ao início da indução que poderiam ser usados como prognosticadores do sucesso da indução do trabalho de parto. Resultados A indução de trabalho de parto determinou 69% de partos normais, sendo que 31% evoluíram para cesárea. Em relação ao número de comprimidos de misoprostol, 1 ou 2 comprimidos foram utilizados em 244 pacientes (59,2%). Das 412 pacientes, 197 (47,8%) necessitaramde ocitocina após a indução commisoprostol para dar continuidade ao trabalho de parto. Na análise de regressão stepwise, apenas a presença de índice de Bishop 4 e 5 e parto vaginal prévio foram fatores independentes com significância estatística na predição do sucesso da indução emobter parto vaginal (β = 0,23, p < 0,001, para índice de Bishop 4 e 5, e β = 0,22, p < 0,001, para parto vaginal prévio). Conclusão Maiores índices de Bishop e parto vaginal prévio são os maiores prognosticadores do sucesso de indução de trabalho de parto com misoprostol 25 mcg vaginal.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Young Adult , Abortifacient Agents, Nonsteroidal/administration & dosage , Misoprostol/administration & dosage , Labor, Induced/methods , Administration, Intravaginal , Brazil , Pregnancy Outcome , Retrospective Studies , Cohort Studies , Tertiary Care CentersABSTRACT
Abstract Oxytocin is the uterotonic agent of choice in the prevention and treatment of postpartum uterine atony. Nevertheless, there is no consensus on the optimal dose and rate for use in cesarean sections. The use of high bolus doses (e.g., 10 IU of oxytocin) can determine deleterious cardiovascular changes for the patient, especially in situations of hypovolemia or low cardiac reserve. Furthermore, high doses of oxytocin for prolonged periods may lead to desensitization of oxytocin receptors in myometrium, resulting in clinical inefficiency.
Resumo A ocitocina é o uterotônico de primeira escolha na prevenção e no tratamento da atonia uterina após o parto. Apesar disso, não existe consenso sobre qual a dose e velocidade ideais de seu uso em cesarianas. O uso de altas doses (por exemplo, 10 UI de ocitocina) em bolus pode determinar alterações cardiocirculatórias deletérias para a paciente, especialmente em situações de hipovolemia ou baixa reserva cardíaca. Além disso, altas doses de ocitocina por períodos prolongados podem levar à dessensibilização dos receptores de ocitocina localizados no miométrio e resultar em ineficácia clínica.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Oxytocin/therapeutic use , Cesarean Section , Uterine Inertia/prevention & controlABSTRACT
Oxytocin is the uterotonic agent of choice in the prevention and treatment of postpartum uterine atony. Nevertheless, there is no consensus on the optimal dose and rate for use in cesarean sections. The use of high bolus doses (e.g., 10IU of oxytocin) can determine deleterious cardiovascular changes for the patient, especially in situations of hypovolemia or low cardiac reserve. Furthermore, high doses of oxytocin for prolonged periods may lead to desensitization of oxytocin receptors in myometrium, resulting in clinical inefficiency.
Subject(s)
Cesarean Section , Oxytocin/therapeutic use , Uterine Inertia/prevention & control , Adult , Female , Humans , PregnancyABSTRACT
Oxytocin is the uterotonic agent of choice in the prevention and treatment of postpartum uterine atony. Nevertheless, there is no consensus on the optimal dose and rate for use in cesarean sections. The use of high bolus doses (e.g., 10 IU of oxytocin) can determine deleterious cardiovascular changes for the patient, especially in situations of hypovolemia or low cardiac reserve. Furthermore, high doses of oxytocin for prolonged periods may lead to desensitization of oxytocin receptors in myometrium, resulting in clinical inefficiency.
ABSTRACT
Este estudo teve como objetivo analisar e comparar a ação da ocitocina (OT) no metabolismo ósseo de ratas Wistar cíclicas (12 meses) e acíclicas (18 meses/período de periestropausa). Os animais foram distribuídos em quatro grupos: (1) animais com 12 meses que receberam injeção com veículo NaCl (Veh/12); (2) animais com 12 meses que receberam injeção de OT (Ot / 12); (3) animais com 18 meses que receberam injeção com veículo NaCl (Veh/18); (4) animais com 18 meses que receberam injeção de OT (Ot / 18). Cada grupo foi composto por 8 animais. Os animais receberam duas injeções intraperitoneais de NaCl (0,15 M grupo controle) ou OT (134 ug / kg grupo tratado) com 12 horas de intervalo. Força, microarquitetura e biomarcadores ósseos [fosfatase alcalina (FAL) e fosfatase ácida resistente ao tartarato (TRAP)] foram analisados. Imunoistoquímica foi realizada para fator de transcrição relacionado com o Runt 2 (RUNX2), osterix (OSX), osteocalcina (OCN), osteopontina (OPN), proteína óssea morfogenética 2 e 4 (BMP-2/4), periostina (PER), esclerostina (ESC) e TRAP. Os animais que receberam OT demonstraram melhora significante na dosagem plasmática: aumento na FAL dos animais de 12 meses (p < 0,0001) e 18 meses (p = 0,0138); diminuição na TRAP dos animais de Ot / 12 (p = 0,0465) e Ot / 18 (p = 0,0045). Houve melhora nos parâmetros biomecânicos: força máxima (N) do grupo Ot / 18 (p = 0,0003); rigidez óssea (x103N/mm) do grupo Ot / 12 (p = 0,0223) e Ot / 18 (p = 0,0145); microarquitetura óssea cortical do grupo Ot / 18 para Ct.Ar (mm2 ) (p = 0,0416) e Ct.Po (%) (p = 0,0102); microarquitetura óssea trabecular para Tb.N (1/mm) (p = 0,0016) e Tb.Sp (p = 0,00010); todos os grupos foram comparados ao seus respectivos controles (Veh/12; Veh/18). Em resumo, os resultados demonstraram que a administração de OT foi eficaz para prevenir a perda de massa óssea em ratas Wistar velhas com hipoestrogenismo, reforçando este agente anabólico como forte alternativa terapêutica para prevenção e tratamento da osteoporose (OP), reduzindo os índices da doença e fraturas osteoporóticas(AU)
This study aimed to analyze and compare the acting of oxytocin (OT) on bone metabolism of cyclic (12 months) and acyclic Wistar rats (18 months/peri-estropause period). Animals were allocated to four groups: (1) animals with 12 months that received vehicle injection NaCl (Veh/12); (2) animals with 12 months that received OT injection (Ot / 12); (3) animals with 18 months that received vehicle (Veh/18) and (4) animals with 18 months that received OT injection (Ot / 18). Eight animals composed each group. The animals received two intraperitoneal injections of NaCl (0.15 M - control group) or OT (134 ug / kg - treated groups) with 12 hours apart. Bone strength, microarchitecture, and biomarkers [alkaline phosphatase (ALP) and tartrate-resistant acid phosphatase (TRAP)] were assessed. Immunohistochemistry was performed for runt-related transcription factor 2 (RUNX2), osterix (OSX), osteocalcin (OCN), osteopontin (OPN), bone morphogenetic protein 2 and 4 (BMP2/4), periostin (PER), sclerostin (ESC) and TRAP. Animals that received OT showed significant improvements at plasma assay: increase in the ALP from the animals with 12 months (p < 0.0001) and 18 months (p = 0.0138); decrease in the TRAP from the Ot / 12 (p = 0.0465) and Ot / 18 (p = 0.0045). There was improvements at biomechanical parameters: maximum load (N) from the Ot / 18 (p = 0.0003); bone stiffness (x103N/mm) from the Ot / 12 (p = 0.0223) and Ot / 18 (p = 0.0145); cortical bone microarchitecture from the Ot / 18 to Ct.Ar (mm2 ) (p = 0.0416) and Ct.Po (%) (p = 0.0102); trabecular bone microarchitecture to Tb.N (1/mm) (p = 0.0016) and Tb.Sp. (p = 0.00010); all groups compared to its respective controls (Veh/12; Veh/18). In summary, the results showed the OT administration was effective to prevent the bone loss in old Wistar rats with hypoestrogenism, reforcing this anabolic agent as powerful therapeutic alternative to prevention and treatment for osteoporosis (OP), to reduce the rates of disease and osteoporotic fractures(AU)
Subject(s)
Animals , Rats , Aging , Bone and Bones , Oxytocin , Bone Diseases, Metabolic , Osteoporosis , Rats, WistarABSTRACT
Objetivos: Embora a etiologia da depressão seja reconhecidamente multifatorial, estudos têm sugerido que esteja associada a uma mutaçãono gene receptor da ocitocina (OXTR). O objetivo deste estudo foi verificar, por meio de uma revisão sistemática da literatura, a ocorrênciade associação dos OXTR rs53576 e rs2254298 com depressão e sintomas ou temperamento depressivo.Métodos: A pesquisa foi realizada nas bases Lilacs, PubMed, SciELO, Web of Science, Scopus e Embase, abrangendo o período de 2004 a2014, nos idiomas inglês e português, com o descritor gene receptor da ocitocina/oxytocin receptor gene, adicionado aos descritores depressão/depression, temperamento depressivo/depressive temperament ou distúrbios do humor/mood disorder. Foram utilizados os seguintes critériospara a inclusão dos artigos: estudos originais com conteúdo disponível na íntegra em idioma inglês ou português; somente estudos com sereshumanos com diagnóstico clínico de depressão, ou rastreamento de sintomas e temperamento depressivos; estudos com as variantes rs53576ou rs225298 do gene OXTR; e a investigação de associação entre os polimorfismos OXTR e depressão e/ou sintomas ou temperamentodepressivo.Resultados: Foram capturados inicialmente 126 artigos, entretanto apenas oito estudos preencheram os critérios de inclusão. Dos oito artigosincluídos, seis estudos encontraram associação significativa entre as variantes OXTR rs53576 e rs2254298 com depressão, temperamento esintomas depressivos, enquanto dois estudos não encontraram associação.Conclusões: Os resultados sugerem que os OXTR rs53576 e rs2254298 estão associados a sintomas, temperamento depressivo e depressão.Contudo, é importante levar em consideração que esses polimorfismos não atuam de forma determinística, ou seja, são influenciados oumodulados por condições ambientais, que podem envolver fatores biopsicossociais, afetivos, étnicos e de gênero.
Aims: Although the etiology of depression is known to be multifactorial, studies have pointed to its association with a mutation in the oxytocinreceptor gene (OXTR). The aim of this study was to determine, by means of a systematic review of the literature, whether OXTRs rs53576and rs2254298 are associated with depression and depressive symptoms or temperament.Methods: The survey was conducted on the databases Lilacs, PubMed, SciELO, Web of Science, Scopus and Embase, covering the period2004-2014, in English and Portuguese, with the descriptors receptor da ocitocina/oxytocin receptor gene, added to depressão/depression,temperamento depressivo/depressive temperament, or distúrbios do humor/mood disorder. The following criteria were used for the inclusionof items: original studies with content available in full in English or Portuguese language; only human studies with clinical diagnosis ofdepression, or screening for symptoms and depressive temperament; studies on the variants rs53576 or rs22524298 of OXTR; and search forassociation between OXTR polymorphisms and depression and/or depressive symptoms or temperament.Results: Initially 126 articles were captured, but only eight studies met the inclusion criteria. Of the eight articles included, six studies founda significant association between variants OXTR rs53576 and rs225298 with depression, mood and depressive symptoms, while two studiesfound no association.Conclusions: The results suggest that OXTR rs53576 and rs2254298 are associated with depressive symptoms and temperament as well aswith depression. However, it should be noted that these polymorphisms do not act deterministically; rather, they are influenced or modulatedby the environment, which may involve biopsychosocial, affective, ethnic, and gender factors.
ABSTRACT
The expression of genes encoding the receptors for estrogen (ERαmRNA) and oxytocin (OTRmRNA) was studied in the corpus luteum during pregnancy and parturition in dogs. Real-time PCR was performed to quantify the levels of ERαmRNA and OTRmRNA in the corpus luteum of bitches during Early (up to 20 days of gestation), Mid (20 to 40 days) and Late Pregnancy (40 to 60 days), and Parturition (first stage of labor). The corpus luteum expressed mRNA for OTR, however ERα mRNA was not detected. There was a reduction of OTR mRNA expression in the corpus luteum from gestational Day 20 onward, which suggests an important role of OTR mRNA in the mechanism of pregnancy recognition in dogs. We concluded that the expression of OTR mRNA in canine corpus luteum vary over time, which support the idea that the sensitivity and response to hormone therapy can vary along the course of pregnancy and labor. Moreover, the canine CL lacks ERα mRNA expression during pregnancy.(AU)
A expressão dos genes que codificam os receptores de estrógeno (REα RNAm) e ocitocina (ROT RNAm) foi estudado no corpo lúteo de cadelas durante a gestação e parto. A técnica de PCR em tempo real foi realizada para quantificar a expressão do REα RNAm e ROT RNAm no corpo lúteo de cadelas durante o início (até 20 dias de gestação), meio (20 a 40 dias) e final da gestação (40 a 60 dias), e durante o parto (pródomos do parto). O corpo lúteo apresentou expressão do RNAm para o ROT, entretanto o RNAm para o REα não foi detectado. Houve redução na expressão do ROT RNAm no corpo lúteo a partir de 20 dias da gestação, indicando papel no mecanismo de reconhecimento gestacional em cadelas. Em conclusão, a expressão do ROT RNAm no corpo lúteo de cadelas apresentou variação ao longo do tempo de gestação, sugerindo que a resposta e sensibilidade à terapia hormonal pode variar conforme o momento da gestação e parto. Ademais, o corpo lúteo canino não expressa REα RNAm durante a gestação.(AU)
Subject(s)
Animals , Dogs , Estrogens/analysis , Oxytocin/analysis , Corpus Luteum/cytology , Dogs/classificationABSTRACT
The expression of genes encoding the receptors for estrogen (ERαmRNA) and oxytocin (OTRmRNA) was studied in the corpus luteum during pregnancy and parturition in dogs. Real-time PCR was performed to quantify the levels of ERαmRNA and OTRmRNA in the corpus luteum of bitches during Early (up to 20 days of gestation), Mid (20 to 40 days) and Late Pregnancy (40 to 60 days), and Parturition (first stage of labor). The corpus luteum expressed mRNA for OTR, however ERα mRNA was not detected. There was a reduction of OTR mRNA expression in the corpus luteum from gestational Day 20 onward, which suggests an important role of OTR mRNA in the mechanism of pregnancy recognition in dogs. We concluded that the expression of OTR mRNA in canine corpus luteum vary over time, which support the idea that the sensitivity and response to hormone therapy can vary along the course of pregnancy and labor. Moreover, the canine CL lacks ERα mRNA expression during pregnancy.
A expressão dos genes que codificam os receptores de estrógeno (REα RNAm) e ocitocina (ROT RNAm) foi estudado no corpo lúteo de cadelas durante a gestação e parto. A técnica de PCR em tempo real foi realizada para quantificar a expressão do REα RNAm e ROT RNAm no corpo lúteo de cadelas durante o início (até 20 dias de gestação), meio (20 a 40 dias) e final da gestação (40 a 60 dias), e durante o parto (pródomos do parto). O corpo lúteo apresentou expressão do RNAm para o ROT, entretanto o RNAm para o REα não foi detectado. Houve redução na expressão do ROT RNAm no corpo lúteo a partir de 20 dias da gestação, indicando papel no mecanismo de reconhecimento gestacional em cadelas. Em conclusão, a expressão do ROT RNAm no corpo lúteo de cadelas apresentou variação ao longo do tempo de gestação, sugerindo que a resposta e sensibilidade à terapia hormonal pode variar conforme o momento da gestação e parto. Ademais, o corpo lúteo canino não expressa REα RNAm durante a gestação.