ABSTRACT
INTRODUCTION: Age-related decline in pulmonary function and functional capacity is seen in adults. The menopausal process leads to a decline in pulmonary function and functional capacity which is essential in maintaining independence in daily life. OBJECTIVE: The present study aimed to explore the association of pulmonary function with functional capacity among middle-aged women. METHODS: One hundred and eight female participants aged 4055 years were included in this cross-sectional study; depending on their menstrual history participants were classified as premenopausal and postmenopausal. After initial screening and assessment, six-minute walk test (6MWT) and pulmonary function (FEV1, FVC, FEV1/FVC) were recorded as per standardised guidelines. The mean and standard deviation for all continuous variables were calculated. Correlations were estimated using Pearson's coefficient of correlation. A comparison of premenopausal and postmenopausal groups was done by independent t-test. A two-tailed p-value < 0.05 was considered statistically significant. RESULTS: There were significant differences in values of six-minute walk distance (6MWD) and pulmonary function values of pre and postmenopausal women (p < 0.05). The Pearson coefficient of correlation showed significant association of FEV1, FVC and FEV1/FVC with 6MWD among middle-aged women. There was fair positive correlation of FEV1 (r = 0.391, p = 0.002) and FEV1/ FVC (r = 0.395, p = 0.002) with 6MWD among postmenopausal women. CONCLUSION: There exists a fair positive correlation of pulmonary function with 6MWD among middle-aged women particularly postmenopausal women. Early screening of respiratory health and functional capacity should be initiated for middle-aged women as a preventive strategy.
INTRODUÇÃO: O declínio da função pulmonar e da capacidade funcional relacionado à idade é observado em adultos. O processo menopausal leva ao declínio da capacidade pulmonar e funcional, essencial para a manutenção da independência na vida diária. OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo explorar a associação da função pulmonar com a capacidade funcional em mulheres de meia idade. MÉTODOS: Cento e oito participantes do sexo feminino com idade entre 40 e 55 anos foram incluídas neste estudo transversal; dependendo da história menstrual, as participantes foram classificadas como pré-menopausa e pós-menopausa. Após triagem e avaliação inicial, teste de caminhada de seis minutos (TC6M) e função pulmonar (VEF1, CVF, VEF1/CVF) foram registrados de acordo com diretrizes padronizadas. Foram calculados média e desvio padrão para todas as variáveis contínuas. As correlações foram estimadas pelo coeficiente de correlação de Pearson. A comparação do grupo pré-menopausa e pós-menopausa foi feita por teste t independente. Um valor de p bicaudal < 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. RESULTADOS: Houve diferenças significativas nos valores da distância caminhada de seis minutos (DC6M) e nos valores da função pulmonar de mulheres pré e pós-menopausa (p < 0,05). O coeficiente de correlação de Pearson mostrou associação significativa de VEF1, CVF e VEF1/CVF com a DC6M entre mulheres de meia idade. Houve correlação positive moderada do VEF1 (r = 0,391, p = 0,002) e VEF1/CVF (r = 0,395, p = 0,002) com a DC6M entre mulheres na pós-menopausa. CONCLUSÃO: Existe correlação positiva moderada da função pulmonar com a DC6M entre mulheres de meia idade, particularmente mulheres na pós-menopausa. O rastreio precoce da saúde respiratória e da capacidade funcional deve ser iniciado nas mulheres de meia idade como estratégia preventiva.
Subject(s)
Respiratory Function Tests , Women's Health , PostmenopauseABSTRACT
Objectives: to conduct a systematic review and meta-analysis in order to assess whether hormone therapy (HT) increases weight in women in the menopausal transition and after menopause. Method: this article proposes an update to the systematic review published in 2005 by the Cochrane Library (Kongnyuy EJ et al 2005) with reference to studies assessing weight changes in women receiving HT from 1986 to 2005. Following PRISMA recommendations, we included randomized controlled trials (RCTs) ) from May 2005 onwards from Medline, Embase, and the Cochrane CENTRAL databases. Standardized mean differences (SMD) and 95% confidence intervals (CI) were calculated. Two authors independently assessed the risk of biases in the selected studies. Results: ten RCTs were included, totaling 2,588 HT users and 764 non-users. Different regimens, dosages, and routes of administration in HT users were analyzed and compared to non-users. The results did not show statistically significant differences for most of the HT regimens evaluated. There was significant weight gain only in patients using EEC alone at dosages of 0.45 mg/day and 0.3 mg/day when compared to placebo (p 0.01); as well as in patients receiving esto-progestative combinations of 0.5 mg/day 17-beta-estradiol (E2) + 100 mg/day progesterone, with a 0.7 kg weight increase (p 0.032). On the other hand, the combinations of 1 mg/day estradiol valerate + 3 mg/day drospirenone showed a -1.0 kg reduction (p = 0.04), whereas a -0.2 kg reduction (p = 0.001) was identified in patients using 1 mg /day estradiol (E) + 0.5 mg norethisterone acetate (NETA). Tibolone therapy showed no statistically significant changes in weight. After performing a meta-analysis, the comparative results between users and non-users showed that there was a slight weight increase (+0.279 kg ; CI -1.71 to 2.27) in patients using 0.625 mg/day conjugated equine estrogen (CEE) + 2.5 mg/day medroxyprogesterone acetate (MPA). As for the patients receiving 2.5 mg/day Tibolone, weight gain (+0.670 kg; CI from -1.14 to 2.48) was also observed in them. However, these increases were not significant when compared to non-HT users. Conclusions: most regimens studied showed that patients using HT in the menopausal transition and after menopause did not show significant weight gain. The only combination that showed weight gain was 0.5 mg/day 17-beta-estradiol (E2) + 100 mg/day progesterone observed, while there was weight reduction in patients using 1 mg/day estradiol valerate + 3 mg/day drospirenone and 1 mg/day estradiol (E) + norethisterone acetate.
Objetivo: realizar uma revisão sistemática e meta-análise para avaliar se a terapia hormonal (TH) aumenta o peso em mulheres na transição menopausal e após a menopausa. Métodos: este artigo propõe uma atualização da revisão sistemática publicada em 2005 pela Cochrane Library (Kongnyuy EJ et al., 2005) com referência a estudos avaliando mudanças de peso em mulheres recebendo TH de 1986 a 2005. Seguindo as recomendações do PRISMA, incluímos ensaios clínicos randomizados (RCTs) de maio de 2005 em diante do Medline, Embase e dos bancos de dados Cochrane CENTRAL. Diferenças médias padronizadas (SMD) e intervalos de confiança de 95% (IC) foram calculados. Dois autores avaliaram independentemente o risco de vieses nos estudos selecionados. Resultados: foram incluídos dez ECRs, totalizando 2.588 usuários de HT e 764 não usuários. Diferentes esquemas, dosagens e vias de administração em usuários de HT foram analisados e comparados a não usuários. Os resultados não mostraram diferenças estatisticamente significativas para a maioria dos esquemas de TH avaliados. Houve ganho de peso significativo apenas nos pacientes que usaram apenas EEC nas doses de 0,45 mg/dia e 0,3 mg/dia quando comparados ao placebo (p 0,01); assim como em pacientes recebendo combinações estoprogestativas de 0,5 mg/dia de 17-beta-estradiol (E2) + 100 mg/dia de progesterona, com aumento de peso de 0,7 kg (p 0,032). Por outro lado, as combinações de 1 mg/dia de valerato de estradiol + 3 mg/dia de drospirenona apresentaram redução de -1,0 kg (p = 0,04), enquanto foi identificada redução de -0,2 kg (p = 0,001) nas pacientes que usaram 1 mg /dia estradiol (E) + 0,5 mg de acetato de noretisterona (NETA). A terapia com tibolona não mostrou alterações estatisticamente significativas no peso. Após realizar uma meta-análise, os resultados comparativos entre usuárias e não usuárias mostraram que houve um leve aumento de peso (+0,279 kg ; IC -1,71 a 2,27) em pacientes em uso de 0,625 mg/dia de estrogênio equino conjugado (CEE) + 2,5 mg/dia de acetato de medroxiprogesterona (MPA). Quanto aos pacientes que receberam Tibolona 2,5 mg/dia, também foi observado ganho de peso (+0,670 kg; IC de -1,14 a 2,48). No entanto, esses aumentos não foram significativos quando comparados aos não usuários de HT. Conclusões: a maioria dos esquemas estudados mostrou que as pacientes em uso de TH na transição menopausal e após a menopausa não apresentaram ganho de peso significativo. A única combinação que apresentou ganho de peso foi 0,5 mg/dia de 17-beta-estradiol (E2) + 100 mg/dia de progesterona, enquanto houve redução de peso nas pacientes que usaram 1 mg/dia de valerato de estradiol + 3 mg/dia de drospirenona e 1 mg/dia estradiol (E) + acetato de noretisterona.
ABSTRACT
Introduction: The high prevalence of low vitamin B12 serum levels has been recognized as a public health problem in Latin America; however, the current magnitude of this deficiency in Colombia is uncertain. Low levels of vitamin B12 can induce clinical and subclinical hematological and neurological disorders. Epidemiological studies have demonstrated a relationship between vitamin B12 deficiency and cardiovascular diseases (CVDs). However, the role of vitamin B12 in insulin resistance has been poorly studied. Objective: This study aimed to evaluate the relationship between vitamin B12 serum levels and biochemical and anthropometric markers related to CVDs and insulin resistance in postmenopausal women from Colombia Caribbean. Methods: Correlational, descriptive study. By convenience sampling, 182 postmenopausal women from the medical consultation service of a health institution were linked. Serum vitamin B12 levels, anthropometric variables (body mass index, abdominal perimeter), and biochemical variables (glycemia, insulin, lipid profile, HOMA IR) were evaluated. Results: The average value of the vitamin B12 serum level was 312.5 ± 122.5 pg/mL (230.6 ± 90.4 pmol/L); 46.7% of the women had less than adequate levels of 300 pg/mL (> 221 pmol/L), and 9. 9% were deficient, with levels of less than 200 pg/mL (148 pmol/L). The women with metabolic syndrome were 63.7%, and according to HOMA IR, 52.7 % had insulin resistance. A significant inverse relationship was shown between serum vitamin B12 levels with basal glycemic (P =0.002) and HOMA-IR (P =0.040). Conclusions: A significant inverse relationship between vitamin B12 levels and basal glycemia and HOMA-IR was observed. These findings highlight vitamin B12 deficiency in postmenopausal women and suggest nutritional supplementation.Keywords: Vitamin B12, Insulin resistance, Diet, Postmenopause, Cardiovascular diseases (AU).
Introdução: A alta prevalência de baixos níveis séricos de vitamina B12 foi reconhecida como um problema de saúde pública na América Latina, mas a magnitude atual dessa deficiência na Colômbia é incerta. Baixos níveis de vitamina B12 podem induzir distúrbios hematológicos e neurológicos clínicos e subclínicos. Na verdade, estudos epidemiológicos demonstram uma relação entre deficiência de vitamina B12 e doenças cardiovasculares (DCVs). No entanto, o papel da vitamina B12 na resistência à insulina tem sido pouco estudado. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre os níveis séricos de vitamina B12 e marcadores bioquímicos e antropométricos relacionados com doenças cardiovasculares e resistência à insulina em mulheres pós-menopáusicas da Colômbia Caribe. Métodos: Estudo correlacional, descritivo. Por amostragem de conveniência, foram vinculadas 182 mulheres na pós-menopausa do serviço de consulta médica de uma instituição de saúde. Níveis séricos de vitamina B12, variáveis antropométricas (índice de massa corporal, perímetro abdominal) e variáveis bioquímicas (glicemia, insulina, perfil lipídico, HOMA IR) foram avaliadas. Resultados: O valor médio do nível sérico de vitamina B12 foi de 312,5 ± 122,5 pg/mL (230,6 ± 90,4 pmol/L); 46,7% das mulheres tinham níveis abaixo do adequado de 300 pg/mL (> 221 pmol/L), e 9,9% eram deficientes, com níveis abaixo de 200 pg/mL (148 pmol/L).As mulheres com síndrome metabólica foram 63,7% e, segundo o HOMA IR, 52,7% apresentavam resistência à insulina. Uma relação inversa significativa entre os níveis séricos de vitamina B12 com glicemia basal (P = 0,002) e HOMA-IR (P = 0,040) foi mostrada. Conclusões: Foi observada uma relação inversa significativa entre os níveis de vitamina B12 e glicemia basal e HOMA-IR. Esses achados destacam a deficiência de vitamina B12 em mulheres na pós-menopausa e sugerem suplementação nutricional (AU).
Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Aged , Vitamin B Complex , Insulin Resistance , Cardiovascular Diseases/epidemiology , Postmenopause , Colombia , Caribbean RegionABSTRACT
Introdução: A osteoporose é uma das principais causas de morbimortalidade, principalmente em idosos e mulheres na pós-menopausa, devido ao aumento da fragilidade óssea e maior suscetibilidade a fraturas. Objetivo: Avaliar a eficácia e segurança do romosozumabe, comparado aos tratamentos farmacológicos atualmente disponíveis no Sistema Único de Saúde para o manejo de mulheres na pós-menopausa com osteoporose grave e alto risco de fraturas. Métodos: Foi realizada uma busca seguida por meta-análises indiretas, por ensaios clínicos randomizados (ECR) nas bases PubMed Central e Medline, Embase e Cochrane Library e por busca manual. O risco de viés (RoB 2.0) e a qualidade da evidência (GRADE) foram analisados. Meta-análises indiretas foram realizadas para desfechos de fraturas, densidade mineral óssea e eventos adversos. Resultados: Sete ECR (n= 19.951 mulheres) foram incluídos nesta revisão. Romosozumabe seguido de alendronato reduziu risco de fraturas não vertebrais em 12 meses (RR: 0,64, IC 95%: 0,49-0,84; alta certeza de evidência) e em 24 meses (RR: 0,52, IC 95%: 0,43-0,64; (alta certeza de evidência) na comparação ao alendronato. Achados semelhantes foram identificados para outros desfechos. Ácido zoledrônico foi associada a maior risco de descontinuação por evento adverso que placebo (RR: 1,02, IC 95%: 1,01-1,03). Conclusão: Foi identificado que romosozumabe ou romosozumabe seguido por alendronato são eficazes e seguros na comparação com alendronato.
Background: Osteoporosis is a major cause of morbidity and mortality, especially in the elderly and postmenopausal women, due to increased bone fragility and greater susceptibility to fractures. Objective: To evaluate the efficacy and safety of romosozumab, compared to pharmacological treatments currently available in the Unified Health System of Brazil for the management of postmenopausal women with severe osteoporosis and high risk of fractures. Methods: A search was carried out followed by indirect meta-analyses, randomized controlled trials (RCTs) in PubMed Central and Medline, EMBASE, and Cochrane Library databases and manual search. Risk of bias (RoB 2.0) and quality of evidence (GRADE) were assessed. Indirect frequentist meta-analyses were carried out for outcomes related to fractures, bone mineral density, and adverse events. Results: Seven RCTs (n= 19,951 woman) were included in this review. Romosozumab followed by alendronate reduced the risk of non-vertebral fractures at 12 months (RR: 0.64, 95% CI: 0.49-0.84; high certainty of evidence) and at 24 months (RR: 0.52, CI 95 %: 0.43-0.64; (high certainty of evidence) in comparison to alendronate. Similar findings were identified for other outcomes. Zoledronic acid was associated with a higher risk of discontinuation due to adverse events than placebo (RR: 1.02, 95% CI: 1.01-1.03). Conclusion: This review identified that romosozumab or romosozumab followed by alendronate are effective and safe compared to alendronate.
ABSTRACT
Abstract Objective It was aimed to compare visceral adiposity index (VAI) levels in patients with normal bone mineral density (BMD), osteopenia, and osteoporosis. Methods One hundred twenty postmenopausal women (40 with normal BMD, 40 with osteopenia, and 40 with osteoporosis) between the ages of 50 to 70 years were included in the study. For females, the VAI was calculated using the formula (waist circumference [WC]/[36.58 + (1.89 x body mass index (BMI))]) x (1.52/High-density lipoprotein [HDL]-cholesterol [mmol/L]) x (triglyceride [TG]/0.81 [mmol/L]). Results The time of menopause from the beginning was similar in all groups. Waist circumference was found to be higher in those with normal BMD than in the osteopenic and osteoporotic groups (p = 0.018 and p < 0.001, respectively), and it was also higher in the osteopenic group than in the osteoporotic group (p = 0.003). Height and body weight, BMI, blood pressure, insulin, glucose, HDL-cholesterol, and homeostasis model assessment-insulin resistance (HOMA-IR) levels were similar in all groups. Triglyceride levels were found to be higher in the normal BMD group, compared with the osteoporotic group (p = 0.005). The level of VAI was detected as higher in those with normal BMD, compared with the women with osteoporosis (p = 0.002). Additionally, the correlation analysis showed a positive correlation between dual-energy X-ray absorptiometry (DXA) spine T-scores, WC, VAI, and a negative correlation between DXA spine T-scores and age. Conclusion In our study, we found higher VAI levels in those with normal BMD, compared with women with osteoporosis. We consider that further studies with a larger sample size will be beneficial in elucidating the entity.
Resumo Objetivo O objetivo foi comparar os níveis de índice de adiposidade visceral (IVA) em pacientes com densidade mineral óssea (DMO) normal osteopenia e osteoporose. Métodos Cento e vinte mulheres na pós-menopausa (40 com DMO normal 40 com osteopenia e 40 com osteoporose) com idades entre 50 e 70 anos foram incluídas no estudo. Para o sexo feminino o VAI foi calculado pela fórmula (circunferência da cintura [CC]/[36 58 + (1 89 x índice de massa corporal (IMC))]) x (1 52/lipoproteína de alta densidade [HDL]-colesterol [mmol/L]) x (triglicerídeo [TG]/0 81 [mmol/L]). Resultados O tempo de menopausa desde o início foi semelhante em todos os grupos. A circunferência da cintura foi maior naqueles com DMO normal do que nos grupos osteopênicos e osteoporóticos (p = 0 018 e p < 0 001 respectivamente) e também foi maior no grupo osteopênico do que no grupo osteoporótico (p = 0 003) . Altura e peso corporal IMC pressão arterial insulina glicose HDL-colesterol e os níveis de avaliação do modelo de homeostase-resistência à insulina (HOMA-IR) foram semelhantes em todos os grupos. Os níveis de triglicerídeos foram maiores no grupo DMO normal em comparação com o grupo osteoporótico (p = 0 005). O nível de VAI foi detectado como maior naquelas com DMO normal em comparação com as mulheres com osteoporose (p = 0 002). Além disso a análise de correlação mostrou uma correlação positiva entre a absorciometria de raios-X de dupla energia (DXA) nas pontuações T da coluna CC VAI e uma correlação negativa entre as pontuações T da coluna DXA e a idade. Conclusão Em nosso estudo encontramos níveis mais elevados de VAI naquelas com DMO normal em comparação com mulheres com osteoporose. Consideramos que novos estudos com maior tamanho amostral serão benéficos na elucidação da entidade.
Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Aged , Osteoporosis , Bone Diseases, Metabolic , Adiposity , ObesityABSTRACT
Objective: To compare the affective response of postmenopausal women who undergo 6 weeks of resistance training on stable and unstable surfaces. Methods: This randomized counterbalanced cross-over study carried included 14 postmenopausal women (55 [SD, 3] years; height 1.55 [SD, 0.03] m; body mass 78.70 [SD, 12.00] kg; and body mass index 32.80 [SD, 4.90] kg/m²), who underwent 6 weeks of resistance training on stable and unstable surfaces. The participants were initially allocated to 1 experimental condition (stable or unstable) in a randomized counterbalanced manner. The intervention consisted of 8 exercises in 3 series of 8-10 repetitions, with intervals of 60-90 seconds, for 3 weeks. After the first 3-week protocol, they were switched to the other experimental condition for another 3 weeks. To evaluate affective response, the Hardy and Rejeski Sensation Scale was applied weekly at the end of each exercise and again at the end of the 6 weeks. Results: Affective response was similar to the general affect observed at the end of the sessions (stable surface: 5.00 [3.00]; unstable surface: 5.00 [1.00]; p = 0.114), except for the bridge exercise (stable surface: 3.00 [2.00]; unstable surface: 4.00 [2.00]; p = 0.048]). Conclusions: The affective response of these women was not affected by training on unstable surfaces, except for the bridge exercise, in which the unstable surface increased affective response
Objetivo: Comparar as respostas afetivas de mulheres pós-menopausadas submetidas a seis semanas de treinamento com pesos realizado em superfície estável e instável. Metodologia: Trata-se de um estudo cross-over, randomizado e contrabalanceado realizado com 14 mulheres pós-menopausadas (55 ± 3 anos; estatura de 1,55 ± 0,03 m; massa corporal 78,70 ± 12,00 kg; e índice de massa corporal de 32,80 ± 4,90 kg/m²) submetidas a seis semanas de treinamento com pesos em superfície estável e instável. As participantes foram alocadas, inicialmente, numa das condições experimentais de forma randomizada e contrabalanceada. A intervenção foi composta por oito exercícios em três séries de oito a dez repetições, com intervalos entre 60 e 90 segundos, durante três semanas. Para avaliação das respostas afetivas, foi aplicada a Escala de Sensação de Hardy e Rejeski ao fim da última série de cada exercício e ao final das sessões, durante as seis semanas. Resultados: As respostas afetivas foram similares para o afeto geral observado ao final das sessões [Superfície estável: 5,00 (3,00); Superfície instável: 5,00 (1,00); p = 0,114], mas não para o exercício de ponte [Superfície estável: 3,00 (2,00); Superfície instável: 4,00 (2,00); p = 0,048)]. Conclusões: Conclui-se que as respostas afetivas de mulheres pós-menopausadas, observadas ao final da sessão, não foram afetas pela instabilidade. Contudo, as sensações de prazer, no exercício de ponte, foram maiores com a inserção da instabilidade
Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Postmenopause/physiology , Postmenopause/psychology , Affective Symptoms/psychology , Exercise Therapy/methods , Cross-Over StudiesABSTRACT
Abstract Objective: To promote advanced research using magnetic resonance imaging (MRI) in the diagnosis of and screening for osteoporosis by looking for correlations among the T-scores measured by dual-energy X-ray absorptiometry (DEXA), the apparent diffusion coefficient (ADC) values on diffusion-weighted imaging (DWI), and the T1-weighted signal intensity values. Materials and Methods: This was a prospective study of postmenopausal women with no contraindications to MRI and no history of cancer who underwent DEXA within 30 days before or after the MRI examination. A 3.0-T scanner was used in order to acquire sagittal sequences targeting the lumbar spine. Results: Thirteen women underwent DEXA and MRI. In two cases, the MRI was discontinued early. Therefore, the final sample comprised 11 patients. The ADC values and T1-weighted signal intensity were found to be higher in patients with osteoporosis. However, among the patients > 60 years of age with osteoporosis, ADC values were lower and T1-weighted signal intensity was even higher. Conclusion: It is unlikely that MRI will soon replace DEXA for the diagnostic workup of osteoporosis. Although DWI and ADC mapping are useful for understanding the pathophysiology of osteoporosis, we believe that T1-weighted sequences are more sensitive than is DWI as a means of performing a qualitative analysis of vertebral alterations.
Resumo Objetivo: Promover pesquisas avançadas usando ressonância magnética (RM) no diagnóstico e rastreamento de osteoporose, procurando correlações entre os escores T medidos por absorciometria de raios-X de dupla energia (DEXA), valores de coeficiente de difusão aparente (ADC) na difusão e valores de intensidade de sinal ponderado em T1. Materiais e Métodos: Estudo prospectivo de mulheres na pós-menopausa sem contraindicações para RM e sem histórico de câncer que foram submetidas a DEXA 30 dias antes ou após o exame de RM. Um scanner 3.0-T foi utilizado para adquirir sequências sagitais direcionadas à coluna lombar. Resultados: Treze mulheres foram submetidas a DEXA e RM. Em dois casos, a RM foi interrompida precocemente. Portanto, a amostra final foi composta por 11 pacientes. Os valores de ADC e intensidade de sinal ponderado em T1 foram mais elevados nas pacientes com osteoporose. No entanto, no subgrupo de pacientes > 60 anos de idade com osteoporose, os valores de ADC foram menores e a intensidade do sinal ponderado em T1 foi ainda maior. Conclusão: É improvável que a RM substitua DEXA para a investigação diagnóstica da osteoporose no futuro próximo. Embora a difusão e o mapeamento ADC sejam úteis para a compreensão da fisiopatologia da osteoporose, acreditamos que as sequências ponderadas em T1 são mais sensíveis do que a difusão como meio de realizar uma análise qualitativa das alterações vertebrais.
ABSTRACT
Resumo Fundamento A hipertensão arterial é considerada um importante fator de risco de morbidade e mortalidade cardiovascular em mulheres na pós-menopausa. Embora a terapia hormonal da menopausa (THM) seja um tratamento muito eficiente para sintomas vasomotores nesse período, a influência dessa terapia na pressão arterial ainda não está clara. Objetivo Avaliar a relação entre o uso de THM e a hipertensão em participantes do ELSA-Brasil. Métodos Um estudo transversal usando dados da linha de base da coorte ELSA-Brasil, com 2.138 mulheres que passaram por menopausa natural. Neste estudo, foi analisado a hipertensão, definida como pressão arterial ≥140/90 mmHg ou uso anterior de anti-hipertensivo, e o uso da THM, com participantes sendo classificadas em grupos daquelas que nunca usaram, que já usaram e que estavam em uso atual. As associações foram avaliadas usando-se um modelo de regressão logística multivariada com uma significância estatística definida em p<0,05. Resultados No total, 1.492 mulheres (69,8%) nunca tinham usado a THM, 457 (21,4%) tinham usado no passado, e 189 (8,8%) estavam em uso atual. O uso de THM foi mais comum em mulheres que tinham índice de massa corporal <25 kg/m2 e níveis de triglicérides <150 mg/dl, que eram fisicamente menos inativas, não fumantes e não diabéticas. As mulheres em uso atual da THM apresentaram menores chances de ter hipertensão (OR=0,59; IC 95%: 0,41-0,85), em comparação com as que nunca a usaram. Na maioria dos casos, a THM foi iniciada com idade até 59 anos, com menos de 10 anos de menopausa e o uso durou até cinco anos. Conclusão O uso atual da THM não esteve relacionado à hipertensão, especialmente em mulheres saudáveis e que tinham menos de 60 anos de idade.
Abstract Background Hypertension is a major risk factor for cardiovascular morbidity and mortality in post-menopausal women. Although menopausal hormone therapy (MHT) is a very effective treatment for vasomotor symptoms during this period, the influence of this therapy on blood pressure is not yet clear. Objective To evaluate the relationship between the use of MHT and hypertension in participants of the ELSA-Brasil. Methods A cross-sectional study using the baseline ELSA-Brasil data in a cohort of 2,138 women who had experienced natural menopause. This study analyzed hypertension, defined as arterial pressure ≥140/90 mmHg or previous antihypertensive use, and use of MHT, with participants being classified into never, past, and current users. Associations were assessed using an adjusted logistic regression model, with statistical significance set at p<0.05. Results Overall, 1,492 women (69.8%) had never used MHT, 457 (21.4%) had used it in the past, and 189 (8.8%) were current users. The use of MHT was more common in women who had a body mass index (BMI) <25 kg/m2and triglyceride levels <150 mg/dl, and who were physically less inactive, non-smokers, and non-diabetics. Current MHT users were less likely to have hypertension (OR=0.59; 95% CI: 0.41-0.85) compared to those who had never used MHT. In most cases, MHT was started at or before 59 years of age, within 10 years of becoming menopausal, and its use lasted for up to five years. Conclusion Current MHT use was not related to hypertension, particularly in healthy women and in those under 60 years of age.
ABSTRACT
Abstract Introduction: The transition from reproductive to post-reproductive life is part of the female life cycle that impacts well-being, with menopause as a significant milestone. Regular physical activity should be encouraged to mitigate the symptoms of menopause and prevent age-related problems. Hydrotherapy is one such alternative, since immersion in heated water facilitates exercises that would be difficult to perform on land. Objective: Assess women's perception about the effect of hydrotherapy on the signs and symptoms of postmenopause. Methods: A qualitative study in which participants underwent 48 hydrotherapy sessions and answered a semistructured interview. Results: The participants were eight women, aged 55.75 ± 8.55 years, menopausal for 8.5 ± 7.98 years, with vasomotor symptoms (100%), mood swings (87.5%), sleep disorders (87.5%), vaginal dryness (62.5%), low sex drive (62.5%) and chronic pain (100%). Conclusion: Women's perception about the effects of hydrotherapy on the signs and symptoms of postmenopause include less pain and muscle tension, a decline in the signs and symptoms, better quality of life and sexual pleasure, and an improvement in biopsychosocial factors such as anxiety and stress through better social interaction.
Resumo Introdução: A transição da vida reprodutiva para a pós-reprodutiva é considerada um dos ciclos da vida feminina que gera impactos no bem-estar da mulher, sendo a menopausa o marco significativo. A prática regular de atividade física deve ser encorajada para reduzir os sintomas da menopausa e prevenir alterações associadas ao envelhecimento. Assim, a fisioterapia aquática é uma opção de atividade física, pois a imersão em água aquecida possibilita a realização de exercícios que seriam difíceis de serem executados no solo. Objetivo: Evidenciar a percepção de mulheres sobre a fisioterapia aquática nos sinais e sintomas da pós-menopausa. Métodos: Trata-se de um estudo qualitativo, com participantes que realizaram 48 sessões de fisioterapia aquática e responderam a uma entrevista semiestruturada. Resultados: Participaram do estudo oito mulheres, 55,75 ± 8,55 anos, menopausadas há 8,5 ± 7,98 anos, com referência de alterações vasomotoras (100%), do humor (87,5%), do sono (87,5%), secura vaginal (62,5%), diminuição da libido (62,5%) e dor crônica (100%). Conclusão: A percepção das mulheres sobre os efeitos da fisioterapia aquática nos sinais e sintomas da menopausa aponta para uma diminuição do quadro álgico e da tensão muscular, diminuição dos sinais e sintomas da pós-menopausa, melhora da qualidade do sono, bem como do prazer sexual, e melhora nos fatores biopsicossociais como ansiedade e estresse, através da melhora da interação social.
ABSTRACT
Objetivo: avaliar a eficácia da utilização da terapia combinada de alendronato de sódio e vitamina D no metabolismo ósseo de mulheres em tratamento de osteoporose pós-menopausa. Métodos: trata-se de uma revisão sistemática, a qual foram pesquisados ensaios clínicos randomizados (ECR) indexados nas bases de dados BVS, ISI Web of Science, PubMed, SciELO, ScienceDirect e Scopus que comparavam a associação de alendronato sódico e vitamina D com a monoterapia de alendronato de sódio. Resultados: um total de seis ECR contemplou os critérios para serem inclusos nesse estudo, compreendendo um total de 4164 participantes e seus respectivos dados. Os estudos avaliaram diferentes domínios do metabolismo ósseo, como níveis séricos de vitamina D, paratormônio, densidade mineral óssea e marcadores de turnover ósseo. A terapia combinada produziu melhora significativa nos marcadores metabólicos ósseos. Conclusão: a terapia combinada de alendronato de sódio com vitamina D promove melhora no metabolismo ósseo de mulheres com osteoporose pós-menopausa.
Aim: to evaluate the effectiveness of using the combined therapy of sodium alendronate and vitamin D on bone metabolism in women undergoing postmenopausal osteoporosis. Methods: this is a systematic review. The studies included were Randomized Controlled Trials (RCT) indexed in the BVS, ISI Web of Science, PubMed, SciELO, ScienceDirect and Scopus Databases which compared the association of sodium alendronate and vitamin D to monotherapy of sodium alendronate. Results: a total of six RCT met the criteria to be included in this study, comprising a total of 4164 participants and their respective data. The studies evaluated different domains of bone metabolism, such as serum levels of vitamin D, parathyroid hormone, bone mineral density and bone turnover markers. Combination therapy produced significant improvement in bone metabolic markers. Conclusion: combined therapy of sodium alendronate with vitamin D promotes improved bone metabolism in women with postmenopausal osteoporosis.
Subject(s)
Humans , Female , Parathyroid Hormone , Vitamin D , Women , Bone and Bones , Bone Density , Osteoporosis, Postmenopausal , AlendronateABSTRACT
Resumo: O Climatério compreende a fase de transição entre a vida reprodutiva e não reprodutiva, e pode ser um momento angustiante para as mulheres. Com apoio da PNAISM, que fortalece o cuidado humanizado e integral da população feminina e as PICS enquanto recursos terapêuticos fundamentais, por compreenderem o ser humano como corpo-mente-natureza, acredita-se que a meditação é uma prática que pode auxiliar no processo de integralidade do cuidado, visando reduzir sintomas do climatério e promover qualidade de vida às mulheres (BRASIL, 2006, 2008). O objetivo geral da pesquisa foi verificar como a prática da meditação auxilia na redução dos sintomas do climatério. Metodologia: Foi utilizada a Revisão Narrativa da Literatura e a estratégia PICO para responder à pergunta norteadora, sendo Paciente ou População: Mulheres no período do Climatério (pré-menopausa, perimenopausa e pós-menopausa); Intervenção: Meditação; Comparação: Não se aplica e Outcome/Resultados: Redução dos sintomas climatéricos. A coleta de dados ocorreu nas bases: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PubMed e Cochrane. O período escolhido foi de 2013 a 2021. Resultados: Foram encontrados 173 artigos nas bases de dados e selecionados 6 estudos para análise final. Discussão: As técnicas de Meditação identificadas nos estudos foram: Técnica derivada do Raja Yoga; Mindfulness e Meditação não especificada; Mindfulness Based Stress Reduction (MBSR); e Brain Education Sangdahnjeon Meditation (BESM). As diferentes técnicas tiveram efeitos positivos para reduzir os sintomas de ansiedade, depressão, insônia e de modo mais discreto, vasomotores. A meditação promove autorregulação e relaxamento dos processos cognitivos, tendo um papel importante para a saúde mental. Conclusão: A meditação é um recurso eficaz para os sintomas do Climatério, com uma possibilidade viável de promoção de saúde física e mental e que pode ser ofertada em todas as fases: pré-menopausa, perimenopausa (precoce e tardia) e pós-menopausa.
Abstract: Climacteric comprises the transition phase between reproductive and non-reproductive life, and can be a distressing moment for women (DE LORENZI et al., 2005; BRASIL, 2008). With the support of the PNAISM, which strengthens the humanized and comprehensive care of the female population and the PICS as fundamental therapeutic resources, as they understand the human being as a body-mind-nature, it is believed that meditation is a practice that can help in the healing process. comprehensive care, aiming to reduce climacteric symptoms and promote quality of life for women (BRASIL, 2006, 2008). The general objective of the research was to verify how the practice of meditation helps in the reduction of climacteric symptoms. Methodology: The Narrative Literature Review and the PICO strategy were used to answer the guiding question, being Patient or Population: Women in the Climacteric period (pre-menopause, peri-menopause and post-menopause); Intervention: Meditation; Comparison: Not applicable and Outcome/Results: Reduction of climacteric symptoms. Data collection took place in the following bases: Virtual Health Library (VHL), PubMed and Cochrane. The period chosen was from 2013 to 2021. Results: 173 articles were found in the databases and 6 studies were selected for final analysis. Discussion: The Meditation techniques identified in the studies were: Technique derived from Raja Yoga; Mindfulness and Meditation unspecified; Mindfulness Based Stress Reduction (MBSR); and Brain Education Sangdahnjeon Meditation (BESM). The different techniques had positive effects to reduce symptoms of anxiety, depression, insomnia and, more discreetly, vasomotor symptoms. Meditation promotes self-regulation and relaxation of cognitive processes, playing an important role in mental health. Conclusion: Meditation is an effective resource for climacteric symptoms, with a viable possibility of promoting physical and mental health and that can be offered at all stages: pre-menopause, perimenopause (early and late) and post-menopause.
Subject(s)
Humans , FemaleABSTRACT
Abstract Objective To assess the sexual function and associated factors in postmenopausal women. Methods This a descriptive, cross-sectional study with 380 women aged 40 to 65 years, users of public health services in 2019. Questionnaires were applied on demographic characteristics, on climacteric symptoms (menopause rating scale) and on sexual function (sexual quotient, female version). Bivariate andmultiple analyses by logistic regression were performed, with adjusted odds ratios (ORad) and 95% confidence intervals (95%CIs). Results More than half (243/64%) of the participating women were at risk of sexual dysfunction, with lower scores in the domains of sexual desire and interest, comfort, orgasm, and satisfaction. Women with a partner (ORad 2.07; 95%CI 1.03-4.17) and those who reported sleep problems (ORad 2.72; 95%CI 1.77-4.19), depressed mood (ORad 2.03; 95%CI 1.32-3.10), sexual complaints (ORad 8.16; 95%CI 5.06-13.15), and vaginal dryness (ORad 3.44; 95%CI 2.22-5.32) showed greater chance of sexual dysfunction. Conclusion There was a high prevalence of sexual dysfunction, with the influence of conjugality and climacteric symptoms on sexual function.
Resumo Objetivo Avaliar a função sexual e fatores associados em mulheres na pósmenopausa. Métodos Este é umestudo descritivo, transversal, com380 mulheres de 40 a 65 anos, usuárias de serviços de saúde públicos em 2019. Foram aplicados questionários sobre características demográficas, sobre sintomas climatéricos (menopause rating scale) e sobre a função sexual (Quociente Sexual, versão feminina). Análises bivariada e múltipla por regressão logística foram realizadas, com cálculo de odds ratio ajustado (ORaj) e intervalos de confiança de 95% (ICs95%). Resultados Mais da metade (243/64%) das mulheres participantes no estudo apresentou risco de disfunção sexual, com escores mais baixos dos domínios desejo e interesse sexual, conforto, orgasmo e satisfação. Mulheres com companheiro (ORaj 2,07; IC95% 1,03-4,17) e aquelas que relataram problemas de sono (ORaj 2,72; IC95% 1,77-4,19), ânimo depressivo (ORaj 2,03; IC95% 1,32-3,10), queixas sexuais (ORaj 8,16; IC95% 5,06-13,15) e ressecamento vaginal (ORaj 3,44; IC95% 2,22-5,32) apresentaram maior chance de disfunção sexual. Conclusão Houve prevalência elevada de disfunção sexual, com influência da conjugalidade e dos sintomas climatéricos sobre a função sexual.
Subject(s)
Humans , Female , Sexual Dysfunction, Physiological/etiology , Sexual Dysfunction, Physiological/epidemiology , Postmenopause , Orgasm , Sexual Behavior , Menopause , Cross-Sectional Studies , Surveys and QuestionnairesABSTRACT
Abstract Objective To study a sample of rheumatoid arthritis (RA) patients for their gynecological/obstetric history and compare them to controls to determine their influences on number of pregnancies, menarche, menopause and reproductive years following RA onset. Methods This is a cross-sectional study of 122 RA patients and 126 controls. Patients and controls were questioned about age of menarche, age of menopause, number of pregnancies and abortions. Reproductive years were calculated as the difference between age at menopause and age at menarche. For comparison, we used the Mann-Whitney, unpaired t, chi-squared, and Spearman tests. The adopted significance was 5%. Results In the RA patients with disease beginning in the postmenopausal years, the period of reproductive years (age at menopause - age of menarche) showed a positive correlation with age at disease onset (rho=0.46; 95% confidence interval [CI]=0.20- 0.55 with p=0.0008). The number of pregnancies was higher in patients with postmenopausal disease onset when compared with those with premenopausal disease onset (median of 3 with interquartile range [IQR]=2-4 versus median of 2 with IQR=1-3; p=0.009), and RA patients had more pregnancies than controls (p=0.0002). Conclusion The present study shows that, in our population, the duration of reproductive years and the number of pregnancies are linked to the onset of RA.
Resumo Objetivo Estudar uma amostra de pacientes com artrite reumatoide (AR), com investigação da história ginecológica e obstétrica, comparando-a com controles, visando conhecer suas influências no número de gestações, menarcas, menopausa e anos reprodutivos no início da AR. Métodos Trata-se de um estudo transversal de 122 pacientes com AR e 126 controles. Pacientes e controles foram questionados sobre idade da menarca, idade da menopausa, número de gestações e abortos. Os anos reprodutivos foram calculados com a diferença entre a idade da menopausa e a idade da menarca. Para comparação, foram utilizados Mann Whitney, Teste t não pareados, Teste qui-quadrado e teste de Spearman. A significância adotada foi de 5%. Resultados Nas pacientes comAR e início da doença na pós-menopausa, o período de anos reprodutivos (idade da menopausa - idade da menarca) apresentou correlação positiva com a idade de início da doença (rho=0,46; intervalo de confiança de 95% [IC95%]=0,20-0,55 com p=0,0008). O número de gestações foi maior nas pacientes cominício da doença no período pós-menopausa quando comparadas às pacientes em pré-menopausa (mediana de 3 comintervalo interquartil [IIQ]=2-4 versusmediana de 2 com IIQ=1-3; p=0,009). Nas pacientes com AR, foi observado ummaior número de gestações do que no grupo controle (p=0,0002). Conclusão O presente estudo mostra que, em nossa população, a diminuição dos anos reprodutivos e o alto número de gestações estão relacionados ao surgimento da AR.
Subject(s)
Humans , Female , Adult , Arthritis, Rheumatoid/etiology , Parity , Arthritis, Rheumatoid/immunology , Arthritis, Rheumatoid/epidemiology , Brazil , Menarche , Menopause , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Age Factors , Postmenopause , Age of Onset , Middle AgedABSTRACT
La menopausia es un proceso natural en la vida de toda mujer que consiste en el cese definitivo de los ciclos menstruales, aproximadamente entre los 45 y 55 años de edad. OBJETIVO: determinar la calidad de vida en mujeres posmenopáusicas entre la edad de 45 a 60 años de la parroquia Guapan Cantón Azogues. MATERIALES Y MÉTODO: estudio descriptivo y correlacional, se realizó a mujeres en la etapa de posmenopausia con una muestra de 74. Se aplicó el Cuestionario de calidad de vida relacionado a la Salud SF-36 y la Escala MRS de la menopausia. RESULTADOS: se analizaron en el Programa SPSS versión 25, relacionando las frecuencias de las variables mediante una correlación bivariada entre las dimensiones mediante la asociación Rho de Spearman. Los resultados de la encuesta SF-36 calificó cuatro dimensiones: Percepción de la salud; Física; Emocional y Rol social. Mediante la correlación de la Escala Menopause Rating Scale) se calificó tres dimensiones Somático; Psicológico y Urogenital donde se tomó como referencia al valor p<0,05. CONCLUSIONES: se concluye que existe correlación significativa entre la dimensión física con los antecedentes personales, en la dimensión emocional con la educación evidenciado un valor de p= ,003. De la misma manera el rol social se relacionó con la instrucción un valor de p menor a 0,05, el estado físico también mostró una relación significativa dando un valor de p de 000.(AU)
Menopause is a natural process in the life of every woman that consists of the definitive cessation of menstrual cycles, approximately between 45 and 55 years of age. OBJECTIVE: to determine the quality of life in postmenopausal women between the ages of 45 and 60 years of the Guapan Cantón Azogues parish. MATERIALS AND METHOD: descriptive and correlational study was carried out on women in the postmenopausal stage with a sample of 74. The SF-36 Health-related Quality of Life Questionnaire and the MRS Menopause Scale were applied. RESULTS: they were analyzed in the SPSS version 25 Program, relating the frequencies of the variables through a bivariate correlation between the dimensions using the Spearman Rho association. The results of the SF-36 survey rated four dimensions: Perception of health; Physical; Emotional and social role. Through the correlation of the Menopause Rating Scale), three dimensions were rated Somatic; Psychological and Urogenital where the value p <0.05 was taken as reference. CONCLUSIONS: it is concluded that there is a significant correlation between the physical dimension with personal history, in the emotional dimension with the education evidenced and a p value of .003. In the same way, the social role was related to instruction giving a p value less than 0.05, the physical state also showed a significant relationship giving a p value of 000 (AU)
A menopausa é um processo natural na vida de toda mulher que consiste na cessação definitiva dos ciclos menstruais, aproximadamente entre os 45 e 55 anos de idade. OBJETIVO: determinar a qualidade de vida de mulheres pósmenopáusicas entre 45 e 60 anos da paróquia Guapan Cantón Azogues. MATERIAIS E MÉTODO: foi realizado estudo descritivo e correlacional em mulheres na pósmenopausa com uma amostra de 74 pessoas. Foram aplicados o Questionário de Qualidade de Vida SF-36 e a Escala de Menopausa MRS. RESULTADOS: foram analisadas no Programa SPSS versão 25, relacionando as frequências das variáveis por meio de uma correlação bivariada entre as dimensões por meio da associação Spearman Rho. Os resultados da pesquisa SF-36 avaliaram quatro dimensões: Percepção de saúde; Fisica; Papel emocional e social. Por meio da correlação da Menopause Rating Scale), três dimensões foram classificadas como somáticas; psicológico e Urogenital onde o valor p <0,05 foi tomado como referência. CONCLUSÕES: conclui-se que existe uma correlação significativa entre a dimensão física com a história pessoal, na dimensão emocional com a escolaridade, evidenciado um valor de p = 0,003. Da mesma forma, o papel social foi relacionado à instrução um valor de p menor que 0,05, o estado físico também apresentou uma relação significativa dando um valor de p de 000.(AU)
Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Quality of Life , Postmenopause , Surveys and Questionnaires , Object AttachmentABSTRACT
Objective: To evaluate the link between calcium supplementa- tion and cardiovascular disease in postmenopausal women (aged 55 years or older). Methods: A standardized questionnaire was employed to collect data about calcium supplements, eart di- sease, and demographic of women attended at Primary Care in the South Region of Brazil. Generalized linear regression models were performed to evaluate the association and adjust for poten- tial confounders. Results: Overall, 1,057 women completed the questionnaire. Information about calcium supplementation was present in 1,035 questionnaires. The mean ± standard deviation of the age of participants was 67.2±7.6 years. The frequency of calcium supplementation was 18.6%. There was no association between heart failure, stroke, and ischemic heart disease and cal- cium supplementation (prevalence ratio; 95% confidence interval of 0.3; -0.9-0.4, -0.2; -0.8-0.4 and -0.5; -1.0-0.02, respectively. Con- clusions: Our study did not find an association of higher risk of cardiovascular disease in women using calcium supplementation at Primary Care in South Brazil.
Objetivo: Avaliar a ligação entre a suplementação de cálcio e doença cardiovascular em mulheres na pós-menopausa (com 55 anos ou mais). Métodos: Um questionário padronizado foi em- pregado para coletar dados sobre suplementos de cálcio, doenças cardíacas e demográficos de mulheres que frequentavam a Aten- ção Primária na Região Sul do Brasil. Modelos de regressão linear generalizada foram realizados para avaliar a associação e ajustar os potenciais fatores de confusão. Resultados: No total, 1.057 mulheres responderam ao questionário. As informações sobre su- plementação de cálcio estavam presentes em 1.035 questionários. A média ± desvio-padrão da idade dos participantes foi de 67,2 ± 7,6 anos. A frequência de suplementação de cálcio foi de 18,6%. Não houve associação entre insuficiência cardíaca, acidente vas- cular cerebral e doença cardíaca isquêmica e suplementação de cálcio (razão de prevalência; intervalo de confiança de 95% de -0,3; -0,9-0,4, -0,2; -0,8-0,4 e -0,5; -1,0-0,02, respectivamente). Con- clusão: Nosso estudo não encontrou associação de maior risco de doença cardiovascular em mulheres em uso de suplementação de cálcio na Atenção Primária no Sul do Brasil.
Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Aged , Primary Health Care , Cardiovascular Diseases/chemically induced , Postmenopause , Calcium Compounds/administration & dosage , Dietary Supplements/adverse effects , Vitamin D/administration & dosage , Brazil , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Stroke/chemically induced , Bone Density Conservation Agents/administration & dosage , Heart Disease Risk FactorsABSTRACT
ABSTRACT Objective: to assess sleep quality in menopausal women and its association with symptoms related to this period. Method: this is a cross-sectional, analytical and correlational study. Sleep was assessed using the Pittsburgh Sleep Quality Index; and climacteric symptoms, according to the Menopause Rating Scale. To compare the total score and each Menopause Rating Scale domain with the PSQI classification, the Mann-Whitney U non-parametric test was used. P<0.05 was considered significant. Results: 261 women (67.8%) were classified as bad sleepers. There was a positive and significant correlation between the sleep scale scores and the total menopause score and its domains. Women categorized as poor sleepers had worse scores on the menopause symptom scale. Conclusion: women with worse sleep quality revealed greater severity of symptoms related to menopause.
RESUMEN Objetivo: evaluar la calidad del sueño en mujeres menopáusicas y su asociación con síntomas relacionados con este período. Método: estudio transversal, analítico y correlacional. El sueño se evaluó mediante el índice de calidad del sueño de Pittsburgh; y síntomas climatéricos, según la escala de calificación de la menopausia. Para comparar la puntuación total y cada dominio Menopause Rating Scale con la clasificación PSQI, se utilizó la prueba no paramétrica U de Mann-Whitnney. P <0,05 se consideró significativo. Resultados: 261 mujeres (67,8%) fueron clasificadas como mal durmientes. Hubo una correlación positiva y significativa entre las puntuaciones de la escala de sueño y la puntuación total de la menopausia y sus dominios. Las mujeres clasificadas como personas que duermen mal tuvieron peores puntuaciones en la escala de síntomas de la menopausia. Conclusión: las mujeres con peor calidad del sueño revelaron una mayor gravedad de los síntomas relacionados con la menopausia.
RESUMO Objetivo: Avaliar a qualidade do sono em mulheres menopausadas e sua associação com os sintomas relacionados a esse período. Método: Estudo transversal, analítico e correlacional. O sono foi avaliado por meio do Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh; e os sintomas do climatério, pelo Menopause Rating Scale. Para a comparação do escore total e de cada domínio do Menopause Rating Scale com a classificação do Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI), foi utilizado o teste não paramétrico U de Mann-Whitney. Considerou-se valor p<0,05 como significante. Resultados: Foram classificadas 261 mulheres (67,8%) como más dormidoras. Houve correlação positiva e significativa dos escores da escala do sono com o escore total da menopausa e seus domínios. As mulheres categorizadas como más dormidoras apresentaram piores escores na escala de sintomas de menopausa. Conclusão: Mulheres com pior qualidade do sono revelaram maior severidade dos sintomas relacionados à menopausa.
ABSTRACT
ABSTRACT Objective To compare body composition of postmenopausal women with and without dynapenia, defined by different cut-off points. Methods Body composition was assessed by electrical bioimpedance and the nutritional status by the body mass index. Dynapenia was diagnosed according to handgrip strength, using the following cut-off points: handgrip strength <16kgf and <20 kgf. Results A total of 171 women (50 to 92 years of age) participated in the investigation. The mean age of non-dynapenic and dynapenic women (handgrip strength <20kgf) was 69.4±8.2 and 74.5±8.2 years, respectively. The mean age of women with dynapenia (handgrip strength <16kgf) was 75.0±10.1 years and non-dynapenic women, 71.1±8.2 years. It was found that dynapenic women, with handgrip strength <20 and <16kgf, had an average of 2.38 and 2.47kg less muscle mass respectively, when compared to non-dynapenic women (p<0.05). However, there was no difference in muscle mass between the different dynapenic groups. Non-dynapenic women (handgrip strength ≥20kgf) had more total (3.55kg) and central fat (1.47kg) (p<0.05). Conclusion Dynapenic women, diagnosed considering both cutoff points, had less total and segmental muscle mass compared to non-dynapenic women. In addition, dynapenic women with handgrip strength <20kgf had lower total and trunk adiposity.
RESUMO Objetivo Comparar a composição corporal de mulheres na pós-menopausa com e sem dinapenia a partir de diferentes pontos de corte. Métodos A composição corporal foi avaliada por bioimpedância elétrica e o estado nutricional pelo índice de massa corporal. A dinapenia foi diagnosticada por meio da força de preensão manual, utilizando-se os seguintes pontos de corte: força de preensão manual <16kgf e <20kgf. Resultados Participaram da pesquisa 171 mulheres (50 a 92 anos). A média de idade das não dinapênicas e das dinapênicas (força de preensão manual <20 kgf) foi 69,4±8,2 e 74,5±8,2 anos, respectivamente. As mulheres com dinapenia pela força de preensão manual <16kgf apresentaram média de idade de 75,0±10,1 anos e as não dinapênicas tinham, em média, 71,1±8,2 anos. Verificou-se que as mulheres dinapênicas, com força de preensão manual <20 e <16kgf, tinham em média 2,38 e 2,47kg a menos de massa muscular quando comparadas às não dinapênicas (p<0,05). Contudo, não foi observada diferença na massa muscular entre os diferentes grupos dinapênicos. As mulheres não dinapênicas (força de preensão manual ≥20kgf) apresentaram maior gordura total (3,55kg) e central (1,47kg) (p<0,05). Conclusão As mulheres dinapênicas, diagnosticadas por ambos os pontos de corte, apresentaram menor massa muscular total e por segmento em relação às não dinapênicas. Ademais, as dinapênicas com força de preensão manual <20kgf possuíam menor adiposidade total e no tronco.
Subject(s)
Female , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Women , Body Composition , Climacteric , Postmenopause , Muscle, Skeletal , Muscle WeaknessABSTRACT
Resumen: El objetivo es determinar la prevalencia de hipotiroidismo en mujeres en la posmenopausia, en el Eje Cafetero. Materiales y métodos: Estudio de corte transversal en 469 participantes. Se ingresaron mujeres mayores de 40 años, en la posmenopausia, que asistieron a la consulta externa para atención por patología ginecológica; entre julio de 2016 y junio de 2019, en tres clínicas privadas de carácter universitario, en el Eje Cafetero, Colombia. Se excluyeron mujeres con diagnóstico previo de hipotiroidismo o que se negaron a participar. Muestreo aleatorio simple. Variables medidas: sociodemográficas, clínicas y quirúrgicas. Se aplicó estadística descriptiva. Resultados: La edad media fue de 56,47 ± 7,14 años. La media de los valores de la TSH en la población global fue de 3,71 ± 1,94 μUI/mL, con tendencia al incremento a medida del aumento de la edad. La prevalencia de hipotiroidismo en mujeres en la posmenopausia fue del 48,61 % (n = 228/469) (IC95 %: 37,83-54,15), en el Eje Cafetero; siendo más elevada en las obesas (54,41 %; IC95 %, 43,29-49,41 %) y en las mayores de 60 (52,35 %; IC95 %: 20,64-31,77). Se detectaron anticuerpos antitiroideos antiperoxidasa (AC-TPO) en el 46,05 % (n = 105/228) y los antitiroglobulina (TgAb) en el 21,05 % (n = 48/228) de las mujeres hipotiroideas, evidenciándose un fenómeno autoinmune en el 3,26 % (n = 153/469) de la población total estudiada. El sobrepeso, el incremento de la edad y la presencia de anticuerpos antitiroideos aumentan significativamente la prevalencia de hipotiroidismo (p < 0,05). Conclusiones: El 48,61 % de las mujeres del Eje Cafetero en la posmenopausia presentan hipotiroidismo.
Abstract: The aim is to determine the prevalence of hypothyroidism in postmenopausal women in the Coffee Region. Materials and methods: Cross-sectional study in 469 participants. Postmenopausal women over 40 years of age who sought outpatient care due to gynecological pathologies between July 2016 and June 2019 in three private university clinics in the Coffee Region, Colombia, were admitted. Women with a previous diagnosis of hypothyroidism or who refused to participate were excluded. Simple random sampling. Measured variables: sociodemographic, clinical, and surgical. Descriptive statistics were applied. Results: The mean age was 56.47 ± 7.14 years. The mean TSH values in the global population were 3.71 ± 1.94 μIU/mL, increasing with age. The prevalence of hypothyroidism in postmenopausal women was 48.61 % (n = 228/469) (95 % CI: 37.83-54.15) in the Coffee Region, being higher in obese women (54.41 %; 95 % CI, 43.29-49.41 %) and those over 60 (52.35 %; 95 % CI: 20.64-31.77). Anti-thyroid peroxidase antibodies (TPoAb) were detected in 46.05% (n = 105/228) and thyroglobulin antibodies (TgAb) in 21.05% (n = 48/228) of hypothyroid women, showing an autoimmune phenomenon in 3.26% (n = 153/469) of the total population studied. Overweight, older age and antithyroid antibodies increase the prevalence of hypothyroidism (p < 0.05). Conclusions: 48.61 % of postmenopausal women from the Coffee Region have hypothyroidism.
Resumo: O objetivo é determinar a prevalência de hipotiroidismo em mulheres na pós-menopausa, no Eje Cafetero (Eixo Cafeeiro). Materiais e métodos: Estudo de corte transversal em 469 participantes. Foram incluídas mulheres maiores de 40 anos, na pós-menopausa, que foram à consulta externa para o atendimento por patologia ginecológica; entre julho de 2016 e junho de 2019, em três hospitais particulares de caráter universitário, no Eje Cafetero, Colômbia. Foram excluídas mulheres com diagnóstico prévio de hipotiroidismo ou que negaram a participar. Amostragem aleatória simples. Variáveis medidas: sociodemográficas, clínicas e cirúrgicas. Foi aplicada estatística descritiva. Resultados: A idade média foi de 56,47 ± 7,14 anos. A média dos valores da TSH na população global foi de 3,71 ± 1,94 μUI/mL, com tendência à elevação à medida que a idade aumentasse. A prevalência de hipotiroidismo em mulheres na pós-menopausa foi de 48,61 % (n = 228/469) (IC95 %: 37,83-54,15), no Eje Cafetero; sendo mais elevada nas obesas (54,41 %; IC95 %, 43,29-49,41 %) e nas maiores de 60 (52,35 %; IC95 %: 20,64-31,77). Foram detectados anticorpos antitiroideus antiperoxidase (AC-TPO) em 46,05 % (n = 105/228) e os antitiroglobulina (TgAb) em 21,05 % (n = 48/228) das mulheres com hipotiroidismo, evidenciando-se um fenómeno autoimune em 3,26 % (n = 153/469) da população total estudada. O sobrepeso, o aumento da idade e a presença de anticorpos antitiroideus aumentam significativamente a prevalência de hipotiroidismo (p < 0,05). Conclusões: 48,61 % das mulheres do Eje Cafetero na pós-menopausa apresentam hipotiroidismo.
ABSTRACT
ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: Low back pain is the main cause of global disability and is prevalent in women, tending to increase after menopause. The present study aimed to analyze the correlation between body mass index, muscle strength, kinesiophobia, estradiol, functional disability, and low back pain perception in postmenopausal women with chronic low back pain. METHODS: Twenty-two postmenopausal women with chronic low back pain were evaluated. Abdominal and lower back strength were assessed using isometric tests. Basal serum estradiol levels were analyzed using the chemiluminescence method. Kinesiophobia, low back pain perception, and low back functional disability were determined using the Tampa Scale for Kinesiophobia, the visual analog scale, and the Roland Morris Questionnaire, respectively. RESULTS: The Spearman correlation test showed correlations between the levels of kinesiophobia and the value of body mass (rho= -0.513; p=0.015) and the levels of kinesiophobia and the values of body mass index (rho= -0.576; p=0.005). There was correlation between the levels of kinesiophobia and perception of lumbar functional disability (rho= 0.434; p=0.043). No significant correlations were found between the variables of muscle strength, estradiol, and low back pain perception. CONCLUSION: Postmenopausal women with low back pain who have higher body mass and body mass index values tend to present lower levels of kinesiophobia. There is a direct relationship between the fear of moving or maintaining a specific position and the perception of the functionality and safety of the lumbar spine.
RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor lombar é a principal causa de incapacidade global e possui prevalência em mulheres, tendendo a aumentar após a menopausa. O presente estudo objetivou analisar as associações entre índice de massa corporal, força muscular, cinesiofobia, estradiol, incapacidade funcional e percepção de dor lombar em mulheres na pós-menopausa com dor lombar crônica. MÉTODOS: Foram avaliadas 22 mulheres na pós-menopausa diagnosticadas com dor lombar crônica. A força abdominal e dos extensores da coluna foi avaliada por meio de testes isométricos. Os níveis séricos basais de estradiol foram analisados pelo método de quimiluminescência. A cinesiofobia, a percepção de dor e a incapacidade funcional lombar foram determinadas pela Tampa Scale for Kinesiophobia, escala analógica visual e Roland Morris Questionnaire, respectivamente. RESULTADOS: O teste de correlação de Spearman mostrou associações entre os níveis de cinesiofobia e os valores de massa corporal total (rho=-0,513; p=0,015) e os níveis de cinesiofobia e os valores de índice de massa corporal (rho=-0,576; p=0,005). Foi encontrada correlação entre os níveis de cinesiofobia e de percepção de incapacidade funcional lombar (rho=0,434; p=0,043). Não houve correlações significativas entre as variáveis força muscular, estradiol e percepção de dor. CONCLUSÃO: Mulheres na pós-menopausa com dor lombar crônica que apresentam maiores valores de massa corporal total e índice de massa corporal tendem a apresentar menores níveis de cinesiofobia. Existe relação direta entre o medo de se movimentar ou permanecer em uma posição específica e a percepção de funcionalidade e segurança da coluna lombar.
ABSTRACT
Abstract Objective The present article aims to evaluate the impact of testosterone treatment on the expansion of visceral, subcutaneous and intramedullary adipose tissue of ovariectomized rats and the visceral and subcutaneous fat expression of peroxisome proliferator-activated receptors (PPARs) gamma. Methods In total 48 female Wistar rats were castrated and randomly divided into 6 treatment groups: group E2 was submitted to estradiol 5 μg/day; group T, to testosterone 5 μg/day; group E2+ T, to estradiol 5 μg/day + testosterone 5 μg/day; group TT, to testosterone 30 μg/day; group E2+ TT, to estradiol 5 μg/day+ testosterone 30 μg/day; and placebo was administered to group P. After 5 weeks, the rats were euthanized, the inguinal and visceral adipose tissues were harvested, weighted, and had their PPAR gamma expression evaluated by reverse transcription quantitative polymerase chain reaction (RTqPCR). The right femurs were harvested and histologically prepared to performthe number count of the intramedullary adipocytes. Results The expansion of visceral fat tissue was much higher in the TT group when compared with other treated groups (p < 0.001). The TT group also showed a higher expansion of inguinal fat (p < 0.01), and groups E2 +T and E2+ TT presented lower growth compared to the P group (p < 0.01). The number of femur intramedullary adipocytes only showed significant differences between groups TT and E2 + TT (p < 0.05). The expression of PPAR gamma showed no differences among the groups. Conclusion The use of testosterone in high doses leads to an important expansion in both visceral and inguinal adipose tissues. Association with estradiol exerts an expansion-repressive effect on the visceral and inguinal adipose tissues.
Resumo Objetivo Este artigo tem como objetivo avaliar o impacto do tratamento com testosterona na expansão dos tecidos adiposos visceral, subcutâneo e intramedular de ratas ovariectomizadas e a expressão de receptores ativados por proliferadores de peroxissoma (RAPPs) gama nas gorduras visceral e subcutânea. Métodos No total, 48 ratas Wistar foram castradas e divididas aleatoriamente em 6 grupos de tratamento: o grupo E2 recebeu estradiol 5 μg/dia; o grupo T, testosterona 5 μg/dia; o grupo E2 + T, estradiol 5 μg/dia + testosterona 5 μg/dia; o grupo TT, testosterona 30 μg/dia; o grupo E2 + TT, estradiol 5 μg/dia + testosterona 30 μg/dia; e o grupo P recebeu placebo. Após 5 semanas, as ratas foram submetidas a eutanásia, o tecido adiposo inguinal e visceral foi coletado, pesado, e se avaliou a expressão dos RAPP gama por reação em cadeia da polimerase via transcriptase reversa quantitativa (RCP-TRq). Os ossos do fêmur direito foram colhidos e processados histologicamente para contagem de números de adipócitos intramedulares. Resultados A expansão do tecido adiposo visceral foi muito maior no grupo TT quando comparado a outros grupos tratados (p < 0,001). O grupo TT também apresentou maior expansão da gordura inguinal (p < 0,01), e os grupos E2 +T e E2 + TT apresentaram menor crescimento em relação ao grupo P (p < 0,01). O número de adipócitos intramedulares no fêmur mostrou apenas diferenças significativas entre os grupos TT e E2 + TT (p < 0,05). A expressão de RAPP gama não mostrou diferenças entre os grupos. Conclusão O uso de testosterona emaltas doses leva a uma importante expansão nos tecidos adiposos visceral e inguinal. A associação com o estradiol exerce um efeito repressivo de expansão nos tecidos adiposos visceral e inguinal.