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1.
Memorandum ; 35: 14-39, nov. 2018.
Article in Portuguese | Index Psychology - journals | ID: psi-71704

ABSTRACT

René Descartes é nome bem conhecido em qualquer manual de história da ciência e, mais especificamente, da psicologia. Seu nome, contudo, costuma ser associado ao malogro enfrentado por algumas ciências a partir do advento da modernidade, no que tange ao seu bem conhecido dualismo mente-corpo. Mediante o emprego de alguns conceitos historiográficos, adotados pelo pesquisador estadunidense E. G. Boring, este trabalho busca compreender certos aspectos que podem ter conduzido a uma imagem depreciativa de seu legado. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica dos principais trabalhos de Boring e de Descartes, auxiliada por outras fontes e autores que versam direta ou indiretamente sobre o tema. A tradição historiográfica representada por Boring permite vislumbrar o pensamento cartesiano à luz de um clima intelectual que marca uma transição de épocas. Sob esta perspectiva, a imagem que se obtém do filósofo seiscentista vai além daquela que parece ter-se cristalizado sob a forma de um“epônimo”.(AU)


René Descartes is well-known name in any manual of history of the science and, more specifically, of psychology. Its name, however, is often associated with the failure faced by some sciences from the advent of modernity, with regard to his well-known mind-body dualism. Through the use of some historiographical concepts, adopted by the American researcher E. G. Boring, this paper aims to understand the reasons that led to a depreciative image of its legacy. A bibliographical research was carried out on the main works of Boring and Descartes, aided by other sources and authors who deal directly orindirectly with the subject. The historiographical tradition represented by Boring allows us to glimpse Cartesian thinking in the light of an intellectual climate that marks atransition of times. From this perspective, the image obtained from the seventeenth century philosopher goes beyond that which seems to have crystallized in the form of an"eponymous".(AU)


Subject(s)
Psychology
2.
Memorandum ; 35: 14-39, nov. 2018.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-967642

ABSTRACT

René Descartes é nome bem conhecido em qualquer manual de história da ciência e, mais especificamente, da psicologia. Seu nome, contudo, costuma ser associado ao malogro enfrentado por algumas ciências a partir do advento da modernidade, no que tange ao seu bem conhecido dualismo mente-corpo. Mediante o emprego de alguns conceitos historiográficos, adotados pelo pesquisador estadunidense E. G. Boring, este trabalho busca compreender certos aspectos que podem ter conduzido a uma imagem depreciativa de seu legado. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica dos principais trabalhos de Boring e de Descartes, auxiliada por outras fontes e autores que versam direta ou indiretamente sobre o tema. A tradição historiográfica representada por Boring permite vislumbrar o pensamento cartesiano à luz de um clima intelectual que marca uma transição de épocas. Sob esta perspectiva, a imagem que se obtém do filósofo seiscentista vai além daquela que parece ter-se cristalizado sob a forma de um "epônimo".


René Descartes is well-known name in any manual of history of the science and, more specifically, of psychology. Its name, however, is often associated with the failure faced by some sciences from the advent of modernity, with regard to his well-known mindbody dualism. Through the use of some historiographical concepts, adopted by the American researcher E. G. Boring, this paper aims to understand the reasons that led to a depreciative image of its legacy. A bibliographical research was carried out on the main works of Boring and Descartes, aided by other sources and authors who deal directly or indirectly with the subject. The historiographical tradition represented by Boring allows us to glimpse Cartesian thinking in the light of an intellectual climate that marks a transition of times. From this perspective, the image obtained from the seventeenthcentury philosopher goes beyond that which seems to have crystallized in the form of an "eponymous".


Subject(s)
Psychology
3.
Trends psychiatry psychother. (Impr.) ; 36(4): 186-192, Oct-Dec/2014. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-731320

ABSTRACT

Objective: To briefly review how the main monist and dualist currents of philosophy of mind approach the mind-body problem and to describe their association with arguments for and against a closer dialog between psychoanalysis and neuroscience. Methods: The literature was reviewed for studies in the fields of psychology, psychoanalysis, neuroscience, and philosophy of mind. Results: Some currents are incompatible with a closer dialog between psychoanalysis and neurosciences: interactionism and psychophysical parallelism, because they do not account for current knowledge about the brain; epiphenomenalism, which claims that the mind is a mere byproduct of the brain; and analytical behaviorism, eliminative materialism, reductive materialism and functionalism, because they ignore subjective experiences. In contrast, emergentism claims that mental states are dependent on brain states, but have properties that go beyond the field of neurobiology. Conclusions: Only emergentism is compatible with a closer dialog between psychoanalysis and neuroscience (AU)


Objetivo: Apresentar uma breve revisão sobre como as principais correntes da filosofia da mente, monistas e dualistas, se posicionam sobre a questão mente-corpo e relacioná-las com os argumentos favoráveis e contrários a um diálogo mais estreito entre a psicanálise e a neurociência. Métodos: Foi realizada uma revisão bibliográfica de estudos nas áreas de psicologia, psicanálise, neurociência e filosofia da mente. Resultados: São incompatíveis com um diálogo entre psicanálise e neurociência: o interacionismo e o paralelismo psicofísico, por negligenciarem os conhecimentos sobre o cérebro; o epifenomenalismo, por considerar a mente como um mero efeito colateral da atividade cerebral; assim como o behaviorismo analítico, o materialismo eliminativo, o materialismo redutivo e o funcionalismo, por ignorarem as vivências subjetivas. Diferentemente, o emergentismo considera que os estados mentais dependem dos estados cerebrais, mas apresentam propriedades que vão além do âmbito da neurobiologia. Conclusões: Somente o emergentismo é compatível com uma maior aproximação entre essas duas áreas do conhecimento (AU)


Subject(s)
Humans , Psychoanalysis/trends , Neurosciences/trends , Mind-Body Relations, Metaphysical , Mental Disorders/physiopathology , Mental Disorders/psychology , Philosophy , Brain/physiology , Consciousness/physiology , Interdisciplinary Communication , Mental Processes/physiology
4.
Ciênc. cogn ; 16(1): 49-57, dez. 2011.
Article in Portuguese | LILACS, Index Psychology - journals | ID: lil-700306

ABSTRACT

O percurso argumentativo do presente trabalho, resultante de pesquisa teórica, parte da concepção de filosofia para Wittgenstein Num segundo momento, argumentaremos que, no que tange ao plano mental, tanto a tradição cartesiana quanto a empirista assenta-se numa dicotomia entre o “interno” e o “externo”, algo terminantemente recusado por Wittgenstein, pois tais assimetrias conduzem inevitavelmente ao solipsismo. Ao expormos a ideia de natureza humana em Wittgenstein, observaremos que, para o filósofo, não faz o menor sentido separar a mente do corpo, o interno do externo, pois o ser humano constitui-se numa unidade psicofísica “jogada” no fluxo da vida, no plano da linguagem e da ação. Nas considerações finais, especularemos acerca da possibilidade de máquinas virem a expressarem comportamento inteligente. Neste sentido, entendemos que, para Wittgenstein, comportar-se como humano seria algo que vai muito além de realizar com propriedade certos procedimentos lógicos, tais como fazem os computadores atuais. Em suma, comportar-se ou agir como humano é ser capaz de expressar sentimentos, vontades genuínas, receios e anseios, bem como estar suscetível a sentir prazeres e dores, e isto, a rigor, pensamos ser um horizonte ainda distante de ser contemplado por máquinas.


Subject(s)
Cognitive Science , Mind-Body Relations, Metaphysical , Artificial Intelligence
5.
Cienc. cogn ; 16(1): 49-57, abr. 30, 2011.
Article in Portuguese | Index Psychology - journals | ID: psi-58828

ABSTRACT

O percurso argumentativo do presente trabalho, resultante de pesquisa teórica, parte da concepção de filosofia para Wittgenstein Num segundo momento, argumentaremos que, no que tange ao plano mental, tanto a tradição cartesiana quanto a empirista assenta-se numa dicotomia entre o “interno” e o “externo”, algo terminantemente recusado por Wittgenstein, pois tais assimetrias conduzem inevitavelmente ao solipsismo. Ao expormos a ideia de natureza humana em Wittgenstein, observaremos que, para o filósofo, não faz o menor sentido separar a mente do corpo, o interno do externo, pois o ser humano constitui-se numa unidade psicofísica “jogada” no fluxo da vida, no plano da linguagem e da ação. Nas considerações finais, especularemos acerca da possibilidade de máquinas virem a expressarem comportamento inteligente. Neste sentido, entendemos que, para Wittgenstein, comportar-se como humano seria algo que vai muito além de realizar com propriedade certos procedimentos lógicos, tais como fazem os computadores atuais. Em suma, comportar-se ou agir como humano é ser capaz de expressar sentimentos, vontades genuínas, receios e anseios, bem como estar suscetível a sentir prazeres e dores, e isto, a rigor, pensamos ser um horizonte ainda distante de ser contemplado por máquinas


Subject(s)
Mind-Body Relations, Metaphysical , Cognitive Science , Artificial Intelligence
6.
Cienc. cogn ; 15(1): 217-240, abr. 20, 2010.
Article in Portuguese | Index Psychology - journals | ID: psi-58869

ABSTRACT

O objetivo deste ensaio é tratar do "problema do corpo", tema essencial à filosofia da mente. Para tanto, pretendemos apresentar por meio de três atividades um panorama geral das discussões sobre o fisicalismo. A primeira atividade consiste na demarcação das principais teses que definem o fisicalismo. A segunda é o tratamento das duas principais estratégias - reducionismo e superveniência - responsáveis por assegurar a hegemonia do mundo físico enquanto mundo delineado pela ciência Física, ressaltando, principalmente, os problemas que as acompanham. Por fim, a terceira atividade é a avaliação dos problemas inerentes às próprias teses que definem o fisicalismo. Esperamos que essa análise possa servir de fundamento para discussões subseqüentes acerca do "corpo" e que, enquanto tal, contribua para a superação dos problemas do fisicalismo.


Subject(s)
Natural Science Disciplines , Mind-Body Relations, Metaphysical
7.
Ciênc. cogn ; 15(1): 217-240, 2010.
Article in Portuguese | LILACS, Index Psychology - journals | ID: lil-700339

ABSTRACT

O objetivo deste ensaio é tratar do "problema do corpo", tema essencial à filosofia da mente. Para tanto, pretendemos apresentar por meio de três atividades um panorama geral das discussões sobre o fisicalismo. A primeira atividade consiste na demarcação das principais teses que definem o fisicalismo. A segunda é o tratamento das duas principais estratégias - reducionismo e superveniência - responsáveis por assegurar a hegemonia do mundo físico enquanto mundo delineado pela ciência Física, ressaltando, principalmente, os problemas que as acompanham. Por fim, a terceira atividade é a avaliação dos problemas inerentes às próprias teses que definem o fisicalismo. Esperamos que essa análise possa servir de fundamento para discussões subseqüentes acerca do "corpo" e que, enquanto tal, contribua para a superação dos problemas do fisicalismo.


Subject(s)
Natural Science Disciplines , Mind-Body Relations, Metaphysical
8.
Cienc. cogn ; 14(1): 14-25, mar. 2009.
Article in Portuguese | Index Psychology - journals | ID: psi-58910

ABSTRACT

O problema da consciência consciente de si é o ponto fundamental de toda busca humana e filosófica, pois está relacionado ao Si ou Self ou Identidade. Trata-se de uma problemática que envolve pelo menos três ordens de questões - a questão ontológica da natureza e da identidade da mente; a questão metodológica; a questão epistemológica - e uma série de temas internos tais como os conceitos mentais e as outras consciências. Apesar dos inúmeros avanços científicos, ainda não resolvemos o problema fundamental: que relação existe entre a consciência e a realidade que a circunda. Faz-se um breve excurso histórico da investigação acerca da mente demonstrando os avanços alcançados e percalços enfrentados, avaliando, assim, as possíveis abordagens metodológicas a se adotar na construção de uma "ciência da mente". Defende-se a tese de que é a partir de uma concepção interdisciplinar que deveríamos examinar a consciência evitando a onda de reducionismo e salvaguardando o caráter subjetivo da experiência.(AU)


The problem of the conscious consciousness of you is the basic point of any human and philosophical search, since it is made a list to You or Self or Identity. It the question is a problematic that wraps at least three orders of questions - the question ontological of the nature and of the identity of the mind; the question methodological; the question epistemological - and a series of internal subjects such as the mental concepts and other consciences. In spite of the countless scientific advancement, we still do not resolve the basic problem: which relation exists between the consciousness and the reality that surrounds it. There is done a short historical excurse of the investigation about the mind demonstrating the reached advancements and faced difficulties, valuing, so, the possible methodological approaches to be adopted in the construction of a "science of the mind". The theory is defended of what is from an interdisciplinary conception which we should examine the consciousness avoided to wave of reductionism and safeguarded the subjective character of the experience.(AU)


Subject(s)
Theory of Mind , Conscience , Knowledge
9.
Psicol. rev. (Belo Horizonte) ; 10(15): 28-42, jun. 2004.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-478095

ABSTRACT

O presente artigo procura abordar criticamente o naturalismo, aqui considerado como vasta e influente corrente do pensamento contemporâneo, com fortes implicações ideológicas, que nega a consistência científica de noções como subjetividade e mente. Com esse propósito, argumentamos contra o naturalismo em quatro níveis: o ético, o epistemológico, o antropológico e o ontológico. Nossa abordagem procura, assim, estabelecer uma argumentação preliminar, visando uma crítica mais detalhada e profunda do reducionismo fisicalista.


The present article tries to establish a critical approach about na-turalism ­ here considered as a large and influent stream of contem-porary thought with strongs ideological implications ­ which de-nies the scientific consistency of notions like "subjectivity" and"mind". With that purpose we argue against naturalism in four dif-ferent levels: ethical, epistemological, anthropological and onto-logical. So, our approach intends, to stablish a preliminary argu-ment that aims a future critical exposition, more detailed and pro-found, of reductionist physicalism.


Subject(s)
Humans , Mind-Body Relations, Metaphysical , Anthropology
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