From Argentine Abyssal Plain to farmed turbot in Spain: A ubiquitous amoeba species Vannella robusta sp. nov. (Amoebozoa, Vannellida).

A strain with the characters of the genus Vannella was isolated from the water layer immediately above the deep-sea sediment collected in the south-western Atlantic Ocean, ca. 4.6 km deep. Small-subunit ribosomal RNA (SSU rRNA) and cytochrome c oxidase (Cox1) gene phylogenetic analyses showed that the new strain branches within the clade of previously isolated unnamed Vannella strains from different marine fish and invertebrate hosts. Although the SSU rRNA gene sequences of these strains show variability within 2% of all nucleotide positions without any regular pattern, the available Cox1 gene sequences from within this clade are identical. Given the morphological homogeneity of the revealed clade, all of its strains can be assigned under the same species name, and the variation of their SSU rRNA is comparable to its intragenomic variation, as shown by molecular cloning of the PCR amplicons. High variability of the SSU rRNA gene sequences within and between independently isolated morphologically identical strains in combination with highly conserved Cox1 gene sequences may be a feature in some clades of Vannella, but is not a general rule for this genus, as SSU rRNA genes conserved between different morphospecies occur in several other clades within Vannella.

Acanthamoeba polyphaga mimivirus stability in environmental and clinical substrates: implications for virus detection and isolation.

Viruses are extremely diverse and abundant and are present in countless environments. Giant viruses of the Megavirales order have emerged as a fascinating research topic for virologists around the world. As evidence of their ubiquity and ecological impact, mimiviruses have been found in multiple environmental samples. However, isolation of these viruses from environmental samples is inefficient, mainly due to methodological limitations and lack of information regarding the interactions between viruses and substrates. In this work, we demonstrate the long-lasting stability of mimivirus in environmental (freshwater and saline water) and hospital (ventilator plastic device tube) substrates, showing the detection of infectious particles after more than 9 months. In addition, an enrichment protocol was implemented that remarkably increased mimivirus detection from all tested substrates, including field tests. Moreover, biological, morphological and genetic tests revealed that the enrichment protocol maintained mimivirus particle integrity. In conclusion, our work demonstrated the stability of APMV in samples of environmental and health interest and proposed a reliable and easy protocol to improve giant virus isolation. The data presented here can guide future giant virus detection and isolation studies.

Avaliação enzimática e funcional de fosfatases associadas à virulência em trofozoítos de entamoeba histolytica / Evaluation of functional enzyme and phosphatases associated with virulence in trophozoites of entamoeba histolytica

Entamoeba histolytica, o agente etiológico da amebíase, constitui a segunda maior causa de morte por protozooses, sendo considerado um grave problema de saúde pública, particularmente em países em desenvolvimento. A morte celular induzida por este parasito entérico é dependente de contato e mediada por proteínas específicas, as quais modulam diversos eventos fisiológicos no hospedeiro. Dentre os mecanismos reguladores de tais respostas está a desfosforilação de grupos fosfotirosil de proteínas, através da atuação de proteína tirosina fosfatases (PTPases), tanto expressas na superfície celular como secretados pelo trofozoíto. Alguns estudos demonstram uma rápida diminuição nos níveis de fosforilação de resíduos tirosina em proteínas de células-alvo após o contato com E. histolytica. Estas PTPases têm sido descritas como tendo importante papel na patogênese da amebíase. O objetivo deste estudo foi analisar o perfil de atividade fosfatásica em diferentes cepas de E. histolytica, assim como caracterizar a sua sensibilidade a conhecidos inibidores de proteína tirosina fosfatases, e os efeitos destes moduladores em mecanismos envolvidos na patogênese, a exemplo de fagocitose e efeito citopático. Inicialmente, a sensibilidade aos moduladores da via de sinalização celular em trofozoítos de E. histolytica (cepas ICB – 452, ICB – CSP e HM1:IMSS) foi caracterizada através de avaliação da proliferação celular, onde inóculos de parasitos foram incubados em presença ou ausência de inibidores de PTPases. Dentre os moduladores testados, o derivado de vanádio bisperoxo (1, 10 - fenantrolina) oxovanadato de potássio (bpVphen) e o óxido de fenilarsina (PAO) demonstraram efetiva capacidade antiproliferativa. Estas células apresentaram uma maior sensibilidade ao PAO em comparação ao bpV(phen), com valores de IC50 para a cepa HM1:IMSS de 0,9 μM e 38,4 μM, respectivamente. A análise bioquímica revelou que há uma maior atividade secretória e ectofosfatásica na linhagem HM1:IMSS (24,48 nM p-NP/40 min./3 x 106 células e 297 nM p-NP/40 min./2 x 105 células, respectivamente), e uma redução desta atividade foi detectada na presença dos derivados de vanádio na superfície do parasito (31,3 nM p-NP/40 min./2 x 105 células). O mesmo não foi observado após a adição de PAO. A análise da eritrofagocitose e da destruição da monocamada de células epiteliais da linhagem MDCK, importantes marcadores de virulência neste patógeno, demonstrou significativa redução destes processos em trofozoítos tratados com os inibidores ortovanadato de sódio (OVS) e o bpV(phen), indicando a participação de PTPases nos mesmos. Estas mesmas alterações foram observadas após o tratamento do parasito com PAO, porém dados ultraestruturais de citoquímica enzimática não indicam a redução da atividade fosfatásica por este composto. Estes dados foram confirmados após a avaliação da atividade das frações purificadas de homogenatos solubilizados de trofozoítos de E. histolytica, onde detectou-se a redução dos níveis de atividade enzimática após a adição de vanadato e seus derivados à reação, o que não pôde ser observado após o acréscimo de PAO. Os resultados obtidos indicam que PTPases estão diretamente envolvidas em importantes funções celulares exercidas por trofozoítos de Entamoeba histolytica. Ademais, novos estudos que visem à elucidação dos possíveis modos de ação do composto PAO neste patógeno poderiam contribuir, consideravelmente, com o entendimento da biologia do parasito e, consequentemente, dos mecanismos patogênicos da amebíase.

Amebiasis in HIV-1-infected Japanese men: clinical features and response to therapy.

Invasive amebic diseases caused by Entamoeba histolytica are increasing among men who have sex with men and co-infection of ameba and HIV-1 is an emerging problem in developed East Asian countries. To characterize the clinical and epidemiological features of invasive amebiasis in HIV-1 patients, the medical records of 170 co-infected cases were analyzed retrospectively, and E. histolytica genotype was assayed in 14 cases. In this series of HIV-1-infected patients, clinical presentation of invasive amebiasis was similar to that described in the normal host. High fever, leukocytosis and high CRP were associated with extraluminal amebic diseases. Two cases died from amebic colitis (resulting in intestinal perforation in one and gastrointestinal bleeding in one), and three cases died from causes unrelated to amebiasis. Treatment with metronidazole or tinidazole was successful in the other 165 cases. Luminal treatment was provided to 83 patients following metronidazole or tinidazole treatment. However, amebiasis recurred in 6 of these, a frequency similar to that seen in patients who did not receive luminal treatment. Recurrence was more frequent in HCV-antibody positive individuals and those who acquired syphilis during the follow-up period. Various genotypes of E. histolytica were identified in 14 patients but there was no correlation between genotype and clinical features. The outcome of metronidazole and tinidazole treatment of uncomplicated amebiasis was excellent even in HIV-1-infected individuals. Luminal treatment following metronidazole or tinidazole treatment does not reduce recurrence of amebiasis in high risk populations probably due to amebic re-infection.

Busqueda de abceso amebiano hepático / Searching of hepatic amebic abscess

Se estudiaron 40 niños comprendidos entre las edades de 5 meses y 7 años de edad con diagnóstico de diarrea amebiana realizado por un examén coproparasitológico, en base al cuadro clínico característico. De los 40 niños todos con cuadro febril o compromiso del estado general, 16 fueron pacientes atendidos por consulta externa y 24 fueron niños hospitalizados por patologías diversas ademas de cuadro enteral, cuya investigación etiológica dio como resultado Entamoeba Histolítica. A los 40 niños incluidos en el estudio, se les realizo un examen ecográfico de abdomén en búsqueda de compromiso hepático, siendo este examen considerado entre los mejores medios diagnósticos no invasivos para la detección de abceso amebiano hepático. Los resultados obtenidos en los 40 niños fueron negativos, no encontrandose en ninguno de ellos alteraciones hepáticas propias del cuadro.

Prevalencia de las enteroparasitosis en niños que acuden a la consulta externa de pediatría 32 de la CNS Cochabamba / Prevalence of intestinal parasites in out patients children in the Social Security Health System in Cochabamba

El presente estudio de tipo retrospectivo, transversal, observacional, se realizó con el propósito de conocer la prevalencia de las enteroparasitosis en niños de 0-12 años de edad acudieron a la consulta externa de Pediatría del Policlínico 32 de la C.N.S. regional Cochabamba de Agosto 1986-Agosto 1991. Se tomó un universo de 16200 historias clínicas de los cuales se eligió una muestra aleatoria (10 por ciento), con todos los casos que fueron confirmados con examen coproparasitológico por el método directo. Los resultados mostraron una prevalencia de 19,2 por ciento con 311 casos; esta afección ya esta presente desde temprana edad, predominando la Amebiasis y las Giardiasis. El sexo femenino mas afectado que el masculino; de los casos positivos para este cuadro el 22,8 es portador de dos o mas parásitos. Concluimos de nuestro estudio que el 19,2 por ciento de nuestros niños, son partadores de por lo menos una de las diferentes parasitosis intestinales, el sexo femenino mas afectado. Las épocas de altas temperaturas juegan un papel muy importante, el grupo étareo con mayor riesgo es el de 2-5 años 53, la monoterapia el de elección en nuestro servicio.