ABSTRACT
O estetoscópio pode ser considerado o instrumento de trabalho mais utilizado na atividade diária dos médicos e pessoal hospitalar. No entanto, pouca atençäo tem sido dispensada aos cuidados básicos no seu manuseio, principalmente, no que se relaciona aos cuidados primários de limpeza e desinfecçäo. Até o momento, näo existem procedimentos bacteriológicos padronizados para investigar a presença de bactérias em tais instrumentos. Deste modo, a partir de técnicas simples, nosso objetivo foi determinar o nível de contaminaçäo de estetoscópios analisados aleatoriamente em algumas clínicas do hospital a partir de uma situaçäo näo epidêmica. Foi estudado um total de 98 estetoscópios utilizados em quatro hospitais com diferentes características na cidade de Joäo Pessoa/PB. A coleta do material foi realizada, passando-se, vigorosamente, um "swab" no diafragma dos estetoscópios. A amostra foi subcultivada por plaqueamento nos meios de Agar Mueller-Hinton (BBL) acrescido de 5 porcento de sangue desfibrinado de carneiri e Agar Manitol Salgado (BBL), e incubados durante 24h a 350C, para verificaçäo de crescimento bacteriano. O crescimento foi caracterizado pela intensidade do desenvolvimento de colônias, procedendo-se entäo a identificaçäo das bactérias a partir de características de crescimento e utilizaçäo de técnicas padronizadas de rotina. Os testes de sensibilidade foram determinados pelo método da difusäo com discos de acordo com recomendaçöes do NCCLS, utilizando-se bateria padräo dde drogas. Foram isoladas 96 amostras bacterianas sendo 19/96 (19,8 porcento) staphylococcus aureus, 72/96 (75,0 porcento) staphylococcus epidermidis e 05/96 (5,2 porcento) de outras espécies, em alguns casos houve a associaçäo das duas bactérias em uma única amostra coletada. No entanto, o achado mais interessante foi que, entre as amostras de staphylococcus aureus isoladaas, houve a determinaçäo de 05/19 (26,3 porcento) de linhagens resistentes à meticilina (MRSA). Este fato caracteriza o potencial de ocorrência de infecçäo cruzada e disseminaçäo de amostras multirresistentes no ambiente hospitalar, havendo a necessidade da adoçäo de medidas de descontaminaçäo periódica e rotineira dos estetoscópios
Subject(s)
Staphylococcus aureus/isolation & purification , Stethoscopes/microbiology , Infectious Disease Transmission, Professional-to-Patient/analysis , Equipment Contamination , Cross Infection/microbiology , Methicillin ResistanceABSTRACT
Purpose: the aim of this study was the characterization and identification of oral Fusobacterium in patients with and without periodontal disease, and from spittons and air-water syringes. The antimicrobial susceptibility of this bacterium was evaluated. Method: subgingival samples were taken using sterilized absorbent paper points. Spittoon samples were collected using sterile swabs around the drain area with shut off, and air-water syringe samples by washing the tip with Ringer solution. Samples were transferred in tubes under CO² flux. Diluted samples were inoculated on to Omata and Disraely agar and blood agar plates, which were incubated in anaerobiosis, at 37ºC, for 4 days. Bacterial species were identified biochemically. MIC was determined using an agar dilution method. Results: periodontal patients, healthy subjects, spittons and air-water syringes were 80 per cent, 67.6 per cent, 37.8 per cent and 3.3 per cent positive to Fusobacterium, respectively. Clindamycin, imipenem, lincomycin, metronidazole and tetracycline were active against all human and environmental isolates. Eighteen isolates resistant to ampicillin or penicillin G produced ß-lactamases. The presence of human oral bacteria in items of dental equipment supports the hypothesis that such equipment may serve as a vehicle for the transmission of pathogenic organisms. Conclusion: pieces of dental equipment may serve as a vehicle for the transmission of oral pathogenic organisms
Subject(s)
Bacteria/pathogenicity , Disinfection/methods , Disinfection/standards , Dental Equipment/standards , Fusobacterium Infections/diagnosis , Fusobacterium Infections/transmission , Infectious Disease Transmission, Professional-to-Patient/analysis , Infectious Disease Transmission, Professional-to-Patient/prevention & control , Periodontal Diseases/diagnosis , Periodontal Diseases/microbiologyABSTRACT
Se hizo un estudio con 201 individuos sanos, trabajadores en el campo de la salud, para evaluar un programa de vacunación por hepatitis B en un hospital metropolitano. Para evaluar el contacto previo con el virus se hizo en forma concomitante a la primera dosis un examen serológico, encontrando una prevalencia de 12,4 por ciento de hepatitis B. De los 176 seronegativos, 68 complementaron el esquema de tres dosis, a los 0,1 y 4 ó 6 meses. Un control efectuado a los 7 meses de la administración de la primera dosis reveló que 88, 2 por ciento tenía niveles protectores (>10 mlU/ml) de anti-HBs, algunos alcanzando hasta 19.000 mlU/ml. A los tres años se controlaron 11 que quedaron con el esquema incompleto (1 ó 2 dosis), y 9 de ellos presentaron niveles de 50 a 1041 mlU/ml, proporcional al número de dosis recibidas. Se reveló una respuesta protectora adecuada con el esquema de tres dosis, aunque 11, 8 por ciento de los vacunados no respondieron. Se recomienda la administración de la vacuna a todo personal hospitalario con el esquema de tres dosis (Rev. Cost. Cienc. Méd. 1988; 9(4): 41-7)