ABSTRACT
Saccharomyces cerevisiae is a supplement option for ruminants due to its ability to stimulate the immune system and productivity; however, there are few studies that demonstrate the effectiveness of this yeast in dairy cattle, especially regarding its effect on milk phagocyte function. Thus, this study examined the effect of two presentations of autolyzed S. cerevisiae on milk phagocyte function and milk production in healthy Holstein cows from the third to the fifth months of lactation with somatic cell count (SCC) less than 200,000 cells mL-1. Ten animals received cell wall-rich S. cerevisiae autolysate (WC 15 g animal day-1); 8 received the cytoplasm-rich extract (CYT 5 g animal day-1) and 7 received a diet without supplementation (C, control) for 60 days. Weekly oxidative metabolism analysis of milk leukocytes, production and milk constituents was carried out. The oxidative metabolism of milk leukocytes was higher in the WC group than in the C group between D32 and D48 (P≤ 0.05) and in the CYT group than in the C group between D24 and D40 (P≤ 0.05). The production and percentage of milk fat increased in CYT at D48 and D56. It is concluded that the CYT group had a greater effect on productivity, while on immunity the effect was intermediate, compared to the WC group, which was efficient in improving the immunity of the mammary gland.(AU)
Saccharomyces cerevisiae é uma opção de suplemento para ruminantes devido à sua capacidade de estimular o sistema imunológico e a produtividade; entretanto, ainda há poucos estudos que demonstrem a real eficácia das diferentes apresentações desta levedura em bovinos leiteiros, principalmente quanto ao seu efeito sobre a função dos fagócitos lácteos. Assim, o efeito de duas apresentações de S. cerevisiae autolisado na função fagocitária do leite e produção de leite de vacas da raça Holandes saudáveis entre o terceiro e quinto mês de lactação, com CCS inferior a 200.000 células mL-1. Para tanto, 10 animais receberam autolisado de S. cerevisiae ricos em parede celular (WC - 15 g animal dia-1); oito receberam o extrato rico em citoplasma (CYT - 5 g animal dia-1) e 7 receberam dieta sem suplementação (C - controle) por 60 dias. Análises do metabolismo oxidativo de leucócitos lácteos, produção de leite e constituintes do leite foram realizadas semanalmente. O metabolismo oxidativo dos leucócitos lácteos foi maior no grupo WC do que no grupo C entre D32 e D48 (P≤ 0,05) e no grupo CYT do que no grupo C entre D24 e D40 (P≤ 0,05). A produção de leite e a porcentagem de gordura do leite aumentaram no citoplasma (CYT) em D48 e D56. Concluiu-se que o grupo CYT teve um efeito maior na produtividade enquanto que na imunidade o efeito foi intermediário, comparando ao grupo WC que se mostrou eficiente na melhora da imunidade da glândula mamária.(AU)
Subject(s)
Animals , Female , Phagocytes/enzymology , Saccharomyces cerevisiae/enzymology , Cattle/immunology , Milk/adverse effects , Lactation , Oxidative Stress/immunologyABSTRACT
Allergic dogs are commonly sensitized to food allergens. We evaluated the use of the prick test to diagnose food allergies in dogs with pruritus and the efficacy of an exclusion diet based on the test. The prick test was performed in 10 healthy dogs and 34 dogs with pruritus, of which 25 received an exclusion diet for 60 days and was challenged with positive food on the test. pVAS and CADESI-4 were assessed on days 0, 30, and 60 after re-exposure. As a result, two control group dogs reacted to a single food allergen, milk and wheat. Of the 25 dogs with pruritus that reacted to food allergens, 24 (96%) reacted to more than one food allergen, and only one (4%) reacted to a single food protein: pork. In the test group (n=25), there was a significant improvement of pVAS and CADESI-4 after 30 and 60 days of dietary exclusion, with significant worsening of the scores with food allergen challenge. In conclusion, the prick test can be used for screening food allergens to make an exclusion diet.
Cães alérgicos são comumente sensibilizados a alérgenos alimentares. Nós avaliamos o uso do teste de puntura para o diagnóstico de alergias alimentares em cães com prurido e a eficácia de uma dieta de exclusão baseada no teste. O teste de puntura foi realizado em 10 cães saudáveis e em 34 cães com prurido, dos quais 25 receberam uma dieta de exclusão por 60 dias e depois desafiados com o alimento que foi positivo no teste. pVAS e CADESI-4 foram realizados nos dias 0, 30, 60 e depois da reexposição. Como resultados, dois cães do grupo controle reagiram a um único alérgeno alimentar, leite e trigo. Dos 25 cães com prurido que reagiram aos alérgenos alimentares, 24 (96%) reagiram a mais de um alérgeno alimentar e apenas um (4%) reagiu a uma única proteína, que foi porco. No grupo teste (n=25), houve uma significativa melhora do pVAS e CADESI-4 depois de 30 e 60 dias de dieta de exclusão, com significante piora dos scores com o desafio alimentar. Como conclusão, o teste de puntura pode ser usado para selecionar alérgenos alimentares para fazer uma dieta de exclusão.
Subject(s)
Animals , Dogs , Skin Tests/veterinary , Allergens/adverse effects , Diet/veterinary , Dog Diseases , Food Hypersensitivity/diagnosis , Food Hypersensitivity/veterinary , Pruritus/etiology , Triticum/adverse effects , Egg Hypersensitivity/diagnosis , Milk/adverse effects , Dermatitis/etiology , DogsABSTRACT
Allergy to milk is the only auto-allergic disease in cattle. It is characterized by the retention and absorption of milk itself, making milk proteins, especially alpha casein, have access to the bloodstream, resulting in a type I hypersensitivity. The purpose of this report is to describe a case of auto-allergic disease in cattle. Here we report the case of a four-year-old Jersey female bovine, which was pregnant and weighing 400Kg. The animal was being treated at (hidden for revision)and had a history of an acute allergic reaction. Its owner reported sudden onset of skin lesions, salivation, and difficulty breathing. As the animal was participating in an agricultural exhibition, it was not being milked to generate mammary gland engorgement (milk retention). Inphysical examination findings wherein there is presence of multifocal urticarial papules and plaques, mainly on the sides and right and left flanks, besides the absence of pruritus, edema in mucocutaneous regions of the upper and lower eyelids of the right and left eyes, submandibular edema, excessive salivation, inspiratory dyspnea with half-open mouth breathing, respiratory distress, apathy, cough, tachycardia tachypnea, ruminal hypomotility and increased volume of the mammary gland, characterizing milk retention. Clinical suspicion was milk allergy with anaphylactic reaction (type I hypersensitivity). Treatment was based on promethazine administration (1mg/kg; IV) and immediate full milking of the mammary gland. After 12 h of treatment, clinical respiratory signs resolved, and after 24 h, skin changes resolved completely. Based on clinical signs and treatment success, the clinical suspicion of milk allergy causing anaphylactic reaction (type I hypersensitivity) was confirmed.(AU)
A alergia ao leite é a única doença auto-alérgica em bovinos. Caracteriza-se pela retenção e absorção do próprio leite, fazendo com que as proteínas do leite, principalmente a alfa caseína, tenham acesso à corrente sanguínea, resultando em uma hipersensibilidade do tipo I. O objetivo deste relato é descrever um caso de doença autoalérgica em bovinos. Relatamos o caso de uma fêmea bovina da raça Jersey, com quatro anos de idade, prenhe e pesando 400Kg. O animal estava em tratamento (oculto para revisão)e tinha histórico de reação alérgica aguda. Proprietário relatou aparecimento súbito de lesões na pele, salivação e dificuldade respiratória. Oanimal estava participando de uma exposição agrícola, e não estava sendo ordenhado para gerar ingurgitamento da glândula mamária (retenção de leite). No exame físico identificou-sepápulas e placas urticariformes multifocais, principalmente nas laterais e flancos direito e esquerdo, ausência de prurido, edema em regiões mucocutâneas das pálpebras superior e inferior dos olhos direito e esquerdo, edema submandibular, salivação excessiva, dispneia inspiratória com respiração de boca entreaberta, desconforto respiratório, apatia, tosse, taquicardia, taquipneia, hipomotilidade ruminal e aumento do volume da glândula mamária, caracterizando retenção de leite. A suspeita clínica foi alergia ao leite com reação anafilática (hipersensibilidade tipo I). O tratamento baseou-se na administração de prometazina (1mg/kg; IV) e ordenha completa imediata da glândula mamária. Após 12 h de tratamento, os sinais clínicos respiratórios foram resolvidos e, após 24 h, as alterações cutâneas desapareceram completamente. Com base nos sinais clínicos e no sucesso do tratamento, confirmou-sea suspeita de alergia ao leite causando reação anafilática (hipersensibilidade tipo I).(AU)
La alergia a la leche es la única enfermedad autoalérgica en el ganado bovino. Se caracteriza por la retención y absorción de la propia leche, provocando que las proteínas de la leche, especialmente la alfa caseína, tengan acceso al torrente sanguíneo, dando lugar a una hipersensibilidad tipo I. El objetivo de este reporte es describir un caso de enfermedad autoalérgica en bovinos. Presentamos el caso de una vaca Jersey hembra de cuatro años, gestante y de 400 kg de peso. El animal estaba siendo atendido en el (oculto para revision)y tenía antecedentes de reacción alérgica aguda. Propietario refirió aparición repentina de lesiones en la piel, salivación y dificultad respiratoria. Como el animal participaba en una exhibición agrícola, no estaba siendo ordeñado para generar congestión de la glándula mamaria (retención de leche). En examen físico en los que se observan pápulas y placas urticariales multifocales, principalmente en costados y flancos derecho e izquierdo, además de ausencia de prurito, edema en las regiones mucocutáneas de los párpados superior e inferior del lado derecho e ojos izquierdos, edema submandibular, salivación excesiva, disnea inspiratoria con respiración con la boca abierta, dificultad respiratoria, apatía, tos, taquicardia (frecuencia cardíaca 88 latidos/minuto), taquipnea (100 movimientos/minuto), normotermia (39,0°C), hipomotilidad ruminal (2 movimientos ruminales/5 minutos) y aumento de volumen de la glándula mamaria, caracterizando la retención de leche. La sospecha clínica fue alergia a la leche con reacción anafiláctica (hipersensibilidad tipo I). El tratamiento se basó en la administración de prometazina (1 mg/kg; IV) y ordeño completo inmediato de la glándula mamaria. Después de 12 h de tratamiento, los signos clínicos respiratorios se resolvieron y, después de 24 h, los cambios en la piel desaparecieron por completo. Sobre la base de los signos clínicos y el éxito del tratamiento, se confirmó la sospecha clínica de alergia a la leche que causaba una reacción anafiláctica (hipersensibilidad tipo I).(AU)
Subject(s)
Animals , Female , Pregnancy , Cattle , Milk Hypersensitivity/diagnosis , Milk/adverse effects , Promethazine/therapeutic use , Brazil , Pregnancy, AnimalABSTRACT
Objetivos: Descrever uma população de crianças com alergia à proteína do leite de vaca (APLV) IgE mediada, submetidas ao teste de provocação oral (TPO) com alimentos processados vs. in natura, e comparar características clínico-epidemiológicas e laboratoriais, avaliando preditores de desfecho ao uso dessas diferentes apresentações de proteína. Métodos: Estudo transversal realizado em ambulatório de alergia de um hospital terciário em Fortaleza, Ceará. A coleta dos dados foi realizada entre outubro de 2018 a setembro de 2019. O questionário foi preenchido com os dados epidemiológicos, clínicos e laboratoriais encontrados no prontuário; amostra total de 49 crianças, com APLV IgE mediada tolerantes ao TPO com alimentos processados ou in natura. Resultados: Na comparação das características clinico-epidemiológicas das populações tolerantes a alimentos in natura vs. processados (respectivamente), a maioria apresentou dados semelhantes, como sexo masculino (60% vs. 57,9%), etnia parda (73,3% vs. 68,4%), idade gestacional a termo (80% vs. 77,8%), sem intercorrências durante a gestação (58,3% vs. 80,0%) ou parto (70% vs. 78,9), média de idade materna (32 anos vs. 35 anos), escolaridade materna (ensino médio completo - 43,3% vs. 47,4%), idade de início dos sintomas de APLV entre 1 e 6 meses (76,7% vs. 68,4%), aleitamento materno exclusivo entre 4 e 6 meses (60% vs. 68,45%), histórico de alergia familiar alimentar (73% vs. 68,4%), sendo as principais comorbidades alérgicas as respiratórias (38,9% vs. 35,7%) e alimentares (38,9% vs. 35,7%). Em relação aos dados laboratoriais, a maioria das frações de proteína no grupo tolerante a alimentos in natura e a alimentos processados apresentou valores ≤ 10 kU/L. Foi constatado que a idade materna (p = 0,006) e a idade de introdução de fórmula complementar (p = 0.020) se correlacionam de forma estatisticamente significante no grupo de pacientes tolerantes a alimentos processados. Conclusões: Foi observado que a idade materna (p = 0,006) e a idade de introdução de fórmula complementar (p=0.020) se correlacionam de forma estatisticamente significante no grupo de pacientes tolerantes alimentos processados. Os dados laboratoriais seguiram distribuição proporcionais entre os dois grupos, com maior frequência de valores ≤ 10 kU/L para todas as frações de proteína do leite de vaca, sem significância estatística. Estudos populacionais semelhantes em populações APLV IgE mediada são importantes para caracterizar melhor esse fenótipo e otimizar ferramentas diagnósticas e protocolos de tratamento. Destaca-se também o papel da terapia baked, que auxilia na aquisição de tolerância a diferentes apresentações da PLV de forma mais breve, melhorando, portanto, a qualidade de vida desses pacientes (AU)
Objectives: To describe the population of children with IgE-mediated CMPA tolerant to processed or raw CMP in the OFC, comparing their clinical, epidemiological and laboratory characteristics and evaluating the possible predictors of outcomes associated with these different presentations of CMP. Methods: Cross-sectional study carried out in an allergy clinic of a tertiary hospital in Fortaleza, Ceará. Data collection was carried out between October 2018 and September 2019. The questionnaire was filled out with epidemiological, clinical and laboratory data found in the medical records. The total sample was composed of 49 children with IgE-mediated CMPA tolerant to processed or raw foods in the OFC. Results: The comparison of the clinical and epidemiological characteristics of populations tolerant to raw foods vs. processed (respectively) showed similarities, such as the predominance of the male gender (60% vs. 57.9%); mixed ethnicity (73.3% vs. 68.4%); delivery at term (80% vs. 77 .8%); no complications during pregnancy (58.3% vs. 80.0%) or childbirth (70% vs. 78.9); mean maternal age (32 years vs. 35 years); level of education of the mothers (complete high school - 43.3% vs. 47.4%); age of onset of CMPA symptoms between 1 and 6 months (76.7% vs. 68.4%); exclusive breastfeeding for 4 to 6 months (60% vs. 68.45%); family history of food allergy (73% vs. 68.4%); and respiratory (38.9% vs. 35.7%) and food allergies (38.9% vs. 35.7%) as the main allergic comorbidities. Regarding laboratory data, most protein fractions had values ≤ 10 kU/L in both groups. It was found that maternal age (p = 0.006) and age of introduction of formula (p = 0.020) were statistically significant in the group of patients tolerant to processed foods. Conclusions: It was observed that maternal age (p = 0.006) and age of introduction of formula (p = 0.020) were statistically significant in the group of patients tolerant to processed foods. Laboratory data were proportionally distributed across the two groups, with a higher frequency of values lower than or equal to 10 kU/L for all CMP fractions, with no statistical significance between the groups. Similar population studies in IgE-mediated CMPA populations are important to better characterize this phenotype and optimize diagnostic tools and treatment protocols. The role of baked therapy is also noteworthy, as it helps patients to develop tolerance to different presentations of CMP more quickly, improving their quality of life (AU)
Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Milk Hypersensitivity/epidemiology , Milk/adverse effects , in natura FoodsABSTRACT
RESUMO: Objetivos: Descrever uma população de crianças com alergia à proteína do leite de vaca (APLV) IgE mediada, submetidas ao teste de provocação oral (TPO) com alimentos processados vs. in natura, e comparar características clínico-epidemiológicas e laboratoriais, avaliando preditores de desfecho ao uso dessas diferentes apresentações de proteína. Métodos: Estudo transversal realizado em ambulatório de alergia de um hospital terciário em Fortaleza, Ceará. A coleta dos dados foi realizada entre outubro de 2018 a setembro de 2019. O questionário foi preenchido com os dados epidemiológicos, clínicos e laboratoriais encontrados no prontuário; amostra total de 49 crianças, com APLV IgE mediada tolerantes ao TPO com alimentos processados ou in natura. Resultados: Na comparação das características clinico-epidemiológicas das populações tolerantes a alimentos in natura vs. processados (respectivamente), a maioria apresentou dados semelhantes, como sexo masculino (60% vs. 57,9%), etnia parda (73,3% vs. 68,4%), idade gestacional a termo (80% vs. 77,8%), sem intercorrências durante a gestação (58,3% vs. 80,0%) ou parto (70% vs. 78,9), média de idade materna (32 anos vs. 35 anos), escolaridade materna (ensino médio completo - 43,3% vs. 47,4%), idade de início dos sintomas de APLV entre 1 e 6 meses (76,7% vs. 68,4%), aleitamento materno exclusivo entre 4 e 6 meses (60% vs. 68,45%), histórico de alergia familiar alimentar (73% vs. 68,4%), sendo as principais comorbidades alérgicas as respiratórias (38,9% vs. 35,7%) e alimentares (38,9% vs. 35,7%). Em relação aos dados laboratoriais, a maioria das frações de proteína no grupo tolerante a alimentos in natura e a alimentos processados apresentou valores ≤ 10 kU/L. Foi constatado que a idade materna (p = 0,006) e a idade de introdução de fórmula complementar (p = 0.020) se correlacionam de forma estatisticamente significante no grupo de pacientes tolerantes a alimentos processados. Conclusões: Foi observado que a idade materna (p = 0,006) e a idade de introdução de fórmula complementar (p=0.020) se correlacionam de forma estatisticamente significante no grupo de pacientes tolerantes alimentos processados. Os dados laboratoriais seguiram distribuição proporcionais entre os dois grupos, com maior frequência de valores ≤ 10 kU/L para todas as frações de proteína do leite de vaca, sem significância estatística. Estudos populacionais semelhantes em populações APLV IgE mediada são importantes para caracterizar melhor esse fenótipo e otimizar ferramentas diagnósticas e protocolos de tratamento. Destaca-se também o papel da terapia baked, que auxilia na aquisição de tolerância a diferentes apresentações da PLV de forma mais breve, melhorando, portanto, a qualidade de vida desses pacientes. (AU)
ABSTRACS: Objectives: To describe the population of children with IgE-mediated CMPA tolerant to processed or raw CMP in the OFC, comparing their clinical, epidemiological and laboratory characteristics and evaluating the possible predictors of outcomes associated with these different presentations of CMP. Methods: Cross-sectional study carried out in an allergy clinic of a tertiary hospital in Fortaleza, Ceará. Data collection was carried out between October 2018 and September 2019. The questionnaire was filled out with epidemiological, clinical and laboratory data found in the medical records. The total sample was composed of 49 children with IgE-mediated CMPA tolerant to processed or raw foods in the OFC. Results: The comparison of the clinical and epidemiological characteristics of populations tolerant to raw foods vs. processed (respectively) showed similarities, such as the predominance of the male gender (60% vs. 57.9%); mixed ethnicity (73.3% vs. 68.4%); delivery at term (80% vs. 77 .8%); no complications during pregnancy (58.3% vs. 80.0%) or childbirth (70% vs. 78.9); mean maternal age (32 years vs. 35 years); level of education of the mothers (complete high school - 43.3% vs. 47.4%); age of onset of CMPA symptoms between 1 and 6 months (76.7% vs. 68.4%); exclusive breastfeeding for 4 to 6 months (60% vs. 68.45%); family history of food allergy (73% vs. 68.4%); and respiratory (38.9% vs. 35.7%) and food allergies (38.9% vs. 35.7%) as the main allergic comorbidities. Regarding laboratory data, most protein fractions had values ≤ 10 kU/L in both groups. It was found that maternal age (p = 0.006) and age of introduction of formula (p = 0.020) were statistically significant in the group of patients tolerant to processed foods. Conclusions: It was observed that maternal age (p = 0.006) and age of introduction of formula (p = 0.020) were statistically significant in the group of patients tolerant to processed foods. Laboratory data were proportionally distributed across the two groups, with a higher frequency of values lower than or equal to 10 kU/L for all CMP fractions, with no statistical significance between the groups. Similar population studies in IgE-mediated CMPA populations are important to better characterize this phenotype and optimize diagnostic tools and treatment protocols. The role of baked therapy is also noteworthy, as it helps patients to develop tolerance to different presentations of CMP more quickly, improving their quality of life. (AU)
Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Surveys and Questionnaires , Milk Hypersensitivity , Milk/adverse effects , Milk ProteinsABSTRACT
O soro de leite é considerado um subproduto das indústrias de laticínios, uma parte de sua produção é destinada como matéria-prima de produtos alimentícios, mas parte é direcionada para alimentação animal. Objetivou-se com o presente estudo elaborar formulas de emulsões do tipo maionese utilizando ingrediente proteico o soro de leite em pó, leite desnatado em pó e a mistura entre soro e leite, ambos em pó, bem como investigar a influência destes ingredientes na textura, reologia, análise térmica, índice de estabilidade, análise colorimétrica e a vida útil das formulações. Justifica-se a utilização de soro de leite devido a seu menor preço de mercado do que ovos em pó ou líquido pasteurizado normalmente utilizados, evidenciando a necessidade de dar espaço a matérias-primas consideradas como subprodutos dentro da indústria. Os produtos emulsionados foram formulados com mistura de óleo, água, soro de leite em pó, leite desnatado em pó, alho e mostarda em pó, contendo aproximadamente 70% de gordura, com variação no teor proteico. Foram estabelecidas três formulações cada uma com um tipo ou mistura de emulsificantes. As análises efetuadas no desenvolvimento do trabalho foram textura, reologia, atividade de água, pH, colorimetria, análise térmica, índice de estabilidade da emulsão e cálculo de proteínas e lipídeos das formulações. Foi possível verificar que tanto o soro de leite em pó como o leite desnatado em pó apresentaram características de agente emulsificante.A formulação F1 (soro de leite em pó) não atingiram os padrões estruturais de maioneses comerciais, todavia os resultados obtidos pela formulação F2 (leite desnatado em pó) atingiram padrões equivalentes a produtos comercializados, bem como a formulação F3 (soro de leite em pó + leite desnatado em pó) com padrão das maioneses light em textura e reologia. Os resultados das análises de atividade de água apresentaram pequenas variações (0,934-0,941) ao longo dos 30 dias de avaliação. Os conservantes em pó (alho e mostarda) favoreceram a coloração das formulações, pH na faixa da neutralidade, assegurando aos produtos vida útil de 30 dias em temperatura de refrigeração. É possível utilizar osoro de leite e leite em pó como agente emulsificante para emulsões do tipo maionese, bem como alho e mostarda em pó como ingredientes que aumentem a maior vida útil desses produtos
Whey is considered a by-product of the dairy industry, part of its production is used as raw material for food products, but part is used for animal feed. The objective of this study was to prepare mayonnaise emulsion formulas using protein whey powder, skimmed milk powder and the mixture between whey and milk, both in powder, as well as investigating the influence of these ingredients on texture, rheology, thermal analysis, stability index, colorimetric analysis and the useful life of the formulations. The use of whey is justified due to its lower market price than powdered eggs or pasteurized liquid normally used, highlighting the need to make room for raw materials considered as by-products within the industry. The emulsified products were formulated with a mixture of oil, water, whey powder, skimmed milk powder, garlic and mustard powder, containing approximately 70% fat, with variation in protein content. Three formulations were established each with a type or mixture of emulsifiers. The analyzes carried out in the development of the work were texture, rheology, water activity, pH, colorimetry, thermal analysis, emulsion stability index and calculation of proteins and lipids in the formulations. It was possible to verify that both whey powder and skimmed milk powder showed characteristics of emulsifying agent. Formulation F1 (whey powder) did not reach the structural standards of commercial mayonnaise, however the results obtained by formulation F2 (skimmed milk powder) reached standards equivalent to commercialized products, as well as the formulation F3 (whey powder + skimmed milk powder) with light mayonnaise pattern in texture and rheology. The results of the water activity analysis showed slight variations (0.934-0.941) over the 30 days of evaluation. The preservatives in powder (garlic and mustard) favored the color of the formulations, pH in the neutrality range, ensuring the products' useful life of 30 days in refrigeration temperature. It is possible to use whey and powdered milk as an emulsifying agent for emulsions of the mayonnaise type, as well as garlic and mustard powder as ingredients that increase the longer useful life of these products
Subject(s)
Rheology/classification , Chemistry, Pharmaceutical , Milk/adverse effects , Emulsions/pharmacology , Whey/metabolism , Colorimetry/methods , Dairying/classification , Emulsifying Agents/agonists , Food/adverse effects , Food Preservatives , Animal Feed/classificationABSTRACT
O queijo Minas Artesanal da Canastra é produzido na Serra da Canastra (MG), utilizando leite cru, coalho e pingo, que é uma cultura endógena natural de cada queijaria. Devido ao uso de leite cru, o produto pode veicular microrganismos causadores de doenças veiculadas por alimentos, como Staphylococcus aureus. A caracterização molecular é uma ferramenta importante para avaliar a população microbiana do alimento e direcionar a aplicação de medidas de controle na produção. Este estudo caracterizou a diversidade genética, o potencial de virulência e determinou o perfil de susceptibilidade a antimicrobianos de S. aureus isolados de queijos produzidos na Serra da Canastra. Para o estudo transversal foram analisados 248 isolados de queijos que tinham um tempo de maturação de 22 dias, provenientes de 83 propriedades. Por outro lado, no estudo longitudinal foram analisados outros 197 isolados coletados ao longo do processo de maturação, provenientes de três propriedades. Os isolados foram submetidos a testes bioquímicos para confirmação do gênero e para a confirmação da espécie de S. aureus, foi identificado o gene nuc por meio da técnica de PCR. Além disso, foi pesquisado o gene mecA para a detecção de S. aureus Resistente a Meticilina (MRSA). Após os testes de confirmação, 144 isolados do estudo transversal e 159 do estudo longitudinal foram positivos para o gene nuc, específico para S. aureus. Posteriormente, o perfil clonal foi determinado por Eletroforese de Campo Pulsado (PFGE) utilizando a enzima SmaI e tipagem do locus agr por PCR multiplex. A análise por PFGE foi realizada no programa BioNumerics. A técnica PCR foi realizada para identificar a presença de genes que codificam a produção de hemolisinas, toxina TSST-1, enterotoxinas SEs (SEA, SEB, SEC, SED, SEE, SEG, SEH, SEI, SEJ, SEO, SEM), formação de biofilme e Componentes Microbianos de Superfície que Reconhecem a Matriz de Moléculas Adesivas (MSCRAMMs). Os isolados foram submetidos ao teste de susceptibilidade a antimicrobianos por disco de difusão. Por último, a formação de biofilme em microplaca de 96 poços, em caldo TSB a 37°C, foi verificada pela metodologia de Cristal Violeta. O gene mecA foi detectado em 1,9% dos 445 isolados. A tipagem agrrevelou que 83 (27,4%) dos isolados são do tipo agr-I, 95 (31,4%) agr-II e 43 (14,2%) agr-III, sendo que não foram detectados isolados classificados como agr-IV. A tipagem por PFGE revelou um total de 54 perfis. Assim, um isolado representativo de cada perfil foi utilizado nos demais testes que mostraram a presença dos genótipos spa mais frequentes t127 e t605 (20,58%); t002 (14,70%), seguidos pelos tipos t267 (8,82%); t1234 e t693 (5,8%) e t021, t177, t306, t321, t359, t442, t521, t693 e t5493 (2,9%). Além disso, encontramos a presença dos genes do grupo SEs, sea 1 (1,8%), seh 11 (20,3%), sei 10 (18,5%), sej 7 (12,9%), seg e seo 14 (25,9%), sem 8 (14,8%), e os genes seb, sec, sed, see e tst não foram detectados. Para os genes das hemolisinas, hla foi positivo em todos os isolados e hlb foi positivo em 53 (98,1%) isolados. Os genes positivos para MSCRAMMS foram fnbA, fnbB 18 (33,3%), clfA, clfB e eno 53 (98,1%), fib 44 (81,4%), bbp 4 (7,4%), cna 17 (31,4%) e ebps 10 (18,5%). Por último, os genes de formação de biofilme icaA e icaD estiveram presentes em 38 (70,3%) e 25 (46,2%) dos isolados, respectivamente. Na avaliação de susceptibilidade a antibióticos dos 54 isolados escolhidos, 25 (46,3%) apresentaram maior resistência a penicilina e 13 (24,0%) a tetraciclina. Em menor porcentagem (1,8%), 1 isolado cada foi resistente a eritromicina, cefoxitina, clindamicina, gentamicina, cotrimazol, azitromicina e trimetropim. Além disso, 8 isolados (14,8%) apresentaram resistência intermediaria a tetraciclina, 3 (5,5%) a gentamicina e 1 (1,8%) a tobramicina. No teste para a determinação da formação de biofilme por cristal violeta, 13,7%, foram classificados em isolados não formadores, 60,8% em fracamente formadores, 25,5% moderadamente formadores e nenhum como fortemente formador. A alta diversidade de cepas de S. aureus observada neste estudo mostrou que existem vários tipos de linhagens circulando na região da Canastra. A caracterização revelou uma elevada frequência de genes de virulência e que mais estudos são necessários para avaliar o potencial de produção de enterotoxinas nos queijos artesanais. A melhora dos procedimentos de higienização durante todas as etapas de produção pode ser uma solução para a redução dos níveis de contaminação por S. aureus
Canastra Minas Artesanal cheese is produced in Serra da Canastra (MG), using raw milk, rennet and a natural endogenous culture called pingo. Due to the use of raw milk, the product can carry microorganisms that cause foodborne diseases, such as Staphylococcus aureus. Molecular characterization is an important tool to assess the microbial population of food and guide the application of control measures in production. This study characterized the genetic diversity, virulence potential and determined the antimicrobial susceptibility profile of S. aureus isolated from cheeses produced in Serra da Canastra. A total of 248 isolates from 22 days ripened cheeses were obtained from 83 properties (cross sectional study). Another 197 isolates were collected during maturation (longitudinal study), in three properties. The isolates were submitted to biochemical tests to confirm the genus and to confirm the S. aureus species, the nuc gene was identified by PCR. In addition, the detection of mecA gene was performed for the detection of Methicillin Resistant S. aureus (MRSA). After confirmation tests, 144 isolates from the cross-sectional study and 159 from the longitudinal study were positive for the nuc gene, specific for S. aureus. Subsequently, the clonal profile of the isolates was determined by Pulsed Field Gel Electrophoresis (PFGE) using the SmaI enzyme and typing of the agr locus by multiplex PCR. PFGE analysis was performed using the BioNumerics program. PCR was performed to identify the presence of genes encoding the production of hemolysins, TSST-1 toxin, enterotoxins SEs (SEA, SEB, SEC, SED, SEE, SEG, SEH, SEI, SEJ, SEO, SEM), biofilm formation and microbial surface components recognizing adhesive matrix molecules (MSCRAMMs). The isolates were submitted to the antimicrobial susceptibility test by disc diffusion. Finally, biofilm formation in a 96-well microplate in TSB broth at 37°C was verified by the Cristal Violeta method. The mecA gene was detected in 1.9% of the 445 isolates. Agr typing revealed that 83 (27.4%) of the isolates are agr-I, 95 (31.4%) agr-II and 43 (14.2%) agr-III, and no isolate was classified as agr-IV. PFGE typing revealed a total of 54 profiles. Thus, a representative isolate of each profile was used in the other tests that showed the presence of the most frequent spagenotypes t127, t605 (20.58%); t002 (14.70%), followed by types t267 (8.82%); t1234, t693 (5.8%) e t021, t177, t306, t321, t359, t442, t521, t693 and t5493 (2.9%). In addition, we found the presence of the genes of the SEs group: sea 1 (1.8%), seh 11 (20.3%), sei 10 (18.5%), sej 7 (12.9%), seg and seo 14 (25.9%), sem 8 (14.8%), while seb, sec, sed, see and tst genes were not detected. For hemolysin genes, hla was positive in all isolates and hlb was positive in 53 (98.1%) isolates. The positive genes for MSCRAMMS were: fnbA, fnbB 18 (33.3%), clfA, clfB e eno 53 (98.1%), fib 44 (81.4%), bbp 4 (7.4%), cna 17 (31.4%) and ebps 10 (18.5%). Finally, the biofilm formation genes icaA and icaD were present in 38 (70.3%) and 25 (46.2%) of the isolates, respectively. In the evaluation of antibiotic susceptibility of the 54 isolates, 25 (46.3%) showed greater resistance to penicillin and 13 (24.0%) to tetracycline. In a lower percentage (1.8%), 1 isolate each was resistant to erythromycin, cefoxitin, clindamycin, gentamicin, contrimazole, azithromycin and trimethoprim. In addition, 8 isolates (14.8%) showed intermediate resistance to tetracycline, 3 (5.5%) to gentamicin and 1 (1.8%) to tobramycin. In the test for the determination of biofilm formation by crystal violet, 13.7% were classified as non-forming isolates, 60.8% as weakly forming, 25.5% moderately forming and none as strongly forming. The high diversity of S. aureus strains observed in this study showed that there are several types of strains circulating in the Canastra region. The characterization revealed a high frequency of virulence genes and that further studies are needed to assess the potential for enterotoxin production in artisanal cheeses. The improvement of hygiene procedures during all stages of production can be a solution for reducing the levels of contamination by S. aureus
Subject(s)
Staphylococcus aureus/classification , Cheese/analysis , Food/classification , Anti-Infective Agents/analysis , Hygiene/standards , Cross-Sectional Studies/instrumentation , Electrophoresis, Gel, Pulsed-Field/methods , Milk/adverse effects , Methicillin-Resistant Staphylococcus aureus/classification , Foodborne Diseases/diagnosisABSTRACT
O objetivo deste estudo foi desenvolver uma formulação de bebida láctea bubalina probiótica adicionada de polpa de morango, comparando os efeitos do uso do leite de búfala e de vaca na elaboração dos produtos e verificando a possibilidade de suplementação com triptofano nos produtos lácteos probióticos. Como primeira etapa do trabalho, bebidas lácteas probióticas foram elaboradas a partir de leite bubalino e bovino, fermentadas com Streptococcus thermophilus TA040, Lactobacillus bulgaricus LB340 e Lactobacillus acidophilus La5, e formuladas com 0, 25 e 50% de soro em sua formulação. As bebidas foram avaliadas quanto à cinética de fermentação das culturas láticas utilizadas, ao teor de proteína, gordura e sólidos totais não gordurosos, pós-acidificação, viabilidade das culturas fermentadoras e sua capacidade de sobrevivência ao estresse gastrointestinal in vitro. As bebidas lácteas bubalinas apresentaram resultados superiores as bebidas bovinas. O uso do leite de búfala na elaboração das bebidas lácteas promoveu benefícios quanto as culturas láticas presentes nos produtos, exercendo efeito protetivo e influindo na preservação da viabilidade das bactérias ao longo do armazenamento refrigerado e durante a simulação do estresse gastrointestinal in vitro. As bebidas lácteas elaboradas com 25% apresentaram os resultados mais próximos aos obtidos pelos produtos controle, sem adição de soro, sendo selecionadas para a segunda parte do estudo. Nesta etapa, as formulações de bebida láctea com 25% de soro, foram acrescidas de um preparado com polpa de morango e bebidas sem adição da fruta, utilizadas como controle. As bebidas lácteas bubalinas frutadas, apresentaram menor teor de gordura e melhores características reológicas, com maior viscosidade e consistência do que os produtos controle, sem afetar a pós-acidificação, o perfil de ácido graxo, assim como, a viabilidade e a resistência às condições de estresse gastrointestinal in vitro das culturas fermentadoras. A avaliação da possibilidade de suplementar lácteos probióticos com triptofano foi realizada em conjunto com a Universidade de Milão. Para isso, iogurtes probióticos receberam adição de triptofano antes ou após a fermentação, sendo avaliados com relação ao perfil de pós-acidificação, quantidade de triptofano nos produtos, número de células viáveis por plaqueamento e citometria de fluxo ao longo do armazenamento a 25° e 4°C. Complementarmente, a influência da presença do triptofano no crescimento e produção de compostos antimicrobianos pelas culturas láticas, também foi avaliada. A adição de triptofano após a fermentação dos iogurtes, que foram armazenados sob refrigeração (4°C), além de não afetar a pós-acidificação dos produtos, apresentou benefícios quanto a viabilidade L. acidophilus, redução do dano e aumento do número de células vivas, promovendo teor maior do aminoácido nos iogurtes. A presença do triptofano nos meios de cultivo, também influenciou de forma positiva o crescimento de S. thermophilus e L. acidophilus, melhorando o desenvolvimento das bactérias durante a fermentação e influindo em uma maior atividade antilistérica por parte do S. thermophilus. Diante da influência positiva da aplicação do leite de búfala na elaboração das bebidas lácteas, assim como, a adição do triptofano em iogurtes probióticos, a suplementação do aminoácido em bebidas lácteas bubalinas frutadas permitiria a obtenção de um produto funcional, onde seus benefícios estariam relacionados tanto ao consumo do probiótico presente no produto quanto a complementação de triptofano na dieta do consumidor
The aim of this study was to develop a formulation of probiotic buffalo dairy beverage added with strawberry pulp, comparing the effects of using buffalo and cow's milk in the preparation of products and verifying the possibility of tryptophan supplementation in probiotic dairy products. As a first stage of the work, probiotic dairy beverages were made from buffalo and bovine milk, fermented with Streptococcus thermophiles TA040, Lactobacillus bulgaricus LB340 and Lactobacillus acidophilus La5, and formulated with 0, 25 and 50% whey in their formulation. The beverages were evaluated for the fermentation kinetics of the used lactic cultures, the levels of protein, fat and total no fat solids, post-acidification, fermenting cultures viability and their ability to survive gastrointestinal stress in vitro. Buffalo milk use in dairy beverages production promoted benefits regarding the lactic cultures present in the products, exerting a protective effect and influencing the viability preservation of bacteria during the cold storage and simulation of gastrointestinal stress in vitro. Dairy beverages made with 25% whey addition showed results similar to those obtained by the control products, without whey addition, being selected for the second part of the study. In this part, the dairy beverages formulations with 25% whey, were added with a preparation were added with a strawberry pulp preparation and dairy beverages without added fruit, used as a control. Fruity bubaline dairy beverages had lower fat content and better rheological characteristics, with higher viscosity and consistency than control products, without affecting post-acidification, fatty acid profile, as well as viability and resistance to in vitro gastrointestinal condition of fermented cultures. The possibility of supplementing probiotic dairy products with tryptophan was evaluated in partnership with the University of Milan. For this, probiotic yogurts received the addition of tryptophan before or after fermentation, being evaluated in relation to the post-acidification profile, tryptophan amount in the products, viable cell number per plating and flow cytometry during storage at 25°C and 4°C. In addition, the influence of the tryptophan presence on the growth and production of antimicrobial compounds by lactic cultures was also evaluated. The addition of tryptophan after the yogurt fermentation, which were stored under refrigeration (4°C), in addition to not affecting the post-acidification of the products, showed benefits to the viability of L. acidophilus, reduced the damage and increased the number of cells promoting higher amino acid content in yogurts. Tryptophan presence in the culture media also positively influenced the growth of S. thermophiles and L. acidophilus, improving the development of bacteria during fermentation and influencing better antilisteric activity in the part of S. thermophiles. In view of the buffalo milk positive influence observed after the application in dairy beverage preparation, as well as the addition of tryptophan in probiotic yoghurts, amino acid supplementation in fruity buffalo dairy beverages would allow to obtain a functional product, where its benefits would be related both to the consumption of the probiotic present in the product as to the supplementation of tryptophan in the consumer's diet
Subject(s)
Beverages/adverse effects , Milk/adverse effects , Tryptophan/classification , Yogurt , In Vitro Techniques/methods , Buffaloes , Cell Count/instrumentation , Chemistry, Pharmaceutical , Probiotics/classification , Streptococcus thermophilus/metabolism , Lactobacillus delbrueckii/metabolism , Growth and Development , Flow Cytometry/methods , Whey/adverse effects , Fruit , Amino Acids/antagonists & inhibitors , Lactobacillus acidophilus/metabolismABSTRACT
Bactérias regulam a expressão de diversos fenótipos de acordo com a sua densidade populacional, em um comportamento conhecido como quorum sensing. Em micro-organismos de origem alimentar, o quorum sensing pode influenciar na formação de biofilmes, produção de toxinas e de enzimas hidrolíticas. Em bactérias Gram-negativas a sinalização é normalmente mediada por moléculas de N-acilhomoserina lactona (AHLs), conhecidas por autoindutor 1 (AI-1). Estudos revelam a inibição do quorum sensing nestas bactérias por enzimas que degradam as AHLS, em um processo denominado quorum quenching. Tipicamente brasileiro, o queijo Canastra é um produto artesanal maturado, produzido a partir de leite cru e do pingo, um tipo de soro-fermento coletado e utilizado diariamente na produção. A composição microbiana do pingo é diversificada e característica da região produtora. Essa combinação de bactérias, única em cada queijaria, resulta em aroma e textura típicos. Enquanto a microbiota Gram-positiva contribui para o desenvolvimento de sabor, textura e aroma no produto, bactérias Gram-negativas nesses queijos são geralmente associadas à formação de olhaduras, aromas desagradáveis, má coagulação da massa e até à patogenicidade. Este trabalho visou analisar a interação entre a microbiota Gram-positiva e Gram-negativa presente no pingo pela detecção dos sistemas de quorum sensing e quorum quenching nas amostras. A presença de AHLs foi avaliada em 45 amostras de pingo, a partir da extração em acetato de etila acidificado e da avaliação dos extratos por meio de bioensaios com Agrobacterium tumefaciens WCF47(pCF218)(pCF372) e KYC55(pJZ410)(pJZ372)(pJZ384), resultando em apenas uma amostra positiva. Em seguida, 350 isolados foram obtidos a partir de 11 amostras de pingo, sendo 200 isolados classificados como Gram-positivos e 150 Gram-negativos. Os Gramnegativos foram avaliados quanto à produção de AHLs in vitro através de ensaio em placa utilizando as estirpes biossensoras A. tumefaciens WCF47(pCF218)(pCF372), Chromobacterium violaceum CV026 e Escherichia coli pSB403, resultando em 39 isolados produtores de AHLs, provenientes de 10 pingos diferentes. Já os isolados Gram-positivos foram analisados quanto à capacidade de inibição do QS utilizando as estirpes biossensoras C. violaceum CV026 e A. tumefaciens WCF47(pCF218)(pCF372), em meio suplementado com C6-HSL ou 3-oxo-C12-HSL. Foi detectada a inibição total da resposta ao quórum por 78 isolados testados, enquanto a inibição parcial foi provocada por outros 63. A inibição do crescimento das estirpes biossensoras também foi observada para 24 isolados. Os isolados promotores de inibição parcial foram recultivados em meio mínimo com C6-HSL ou 3-oxo-C12-HSL como únicas fontes de carbono. Foram recuperados 28 isolados, e a ação desses sobre diferentes substratos foi avaliada, resultando em 22 isolados produtores de lactonases e 6 produtores de acilase. Os 39 isolados Gram-negativos e os 28 isolados Gram-positivos finais foram identificados por MALDI-TOF MS, resultando, segundo o conhecimento do autor, no primeiro relato de produção de AHLs por Pseudomonas fulva, Enterobacter xiangfangensis e Lelliottia amnigena, bem como a produção de lactonases por Staphylococcus xylosus e a produção de acilase por S. aureus, Microbacterium maritypicum e Rothia kristinae. Este trabalho mostrou que interações populacionais mediadas por quorum sensing dependente de AHLs na microbiota do soro-fermento são possíveis. Porém, essas interações estão propensas a serem inibidas por meio de lactonases e acilases produzidas por parte das bactérias Gram-positivas
Bacteria regulate the expression of different phenotypes according to their population density, in a behavior known as quorum sensing. In food-borne microorganisms, quorum sensing can influence the formation of biofilms, production of toxins and hydrolytic enzymes. In Gram-negative bacteria, signaling is normally mediated by Nacyl homoserine lactone molecules (AHLs), known as autoinducer 1 (AI-1). Studies reveal the inhibition of quorum sensing in these bacteria by enzymes that degrade AHLS, in a process called quorum quenching. Typically Brazilian, Canastra cheese is a matured artisanal product, produced from raw milk and pingo, a type of endogenous culture collected and used daily in production. The microbial composition of pingo is diverse and characteristic of the producing region. This combination of bacteria, unique in each cheese factory, results in a typical aroma and texture. While the Gram-positive microbiota contributes to the development of flavor, texture and aroma in the product, Gram-negative bacteria in these cheeses are generally associated with the formation of eyes, off-flavors, poor curd coagulation and even pathogenicity. Thus, this work aimed to analyze the interaction between the Gram-positive and Gram-negative microbiota present in this culture by detecting quorum sensing and quorum quenching systems in the samples. The presence of AHLs was evaluated in 45 samples of pingo, with extraction with acidified ethyl acetate and the evaluation of the extracts through bioassays with Agrobacterium tumefaciens WCF47(pCF218)(pCF372) and KYC55(pJZ410)(pJZ372)(pJZ384 ), resulting in only one positive sample. Then, 350 isolates were obtained from 11 endogenous culture samples, with 200 being classified as Gram-positive and 150 Gram-negative. Gram-negatives were evaluated for the production of AHLs in vitro by plaque assay using the biosensor strains A. tumefaciens WCF47(pCF218)(pCF372), Chromobacterium violaceum CV026 and Escherichia coli pSB403, resulting in 39 AHL-producing isolates from 10 different samples. Gram-positive isolates were analyzed for their ability to inhibit quorum sensing using biosensor strains C. violaceum CV026 and A. tumefaciens WCF47(pCF218)(pCF372), in medium supplemented with N-hexanoyl-L-homoserine lactone or 3-oxo-dodecanoyl-Lhomoserine lactone. Total inhibition of the quorum response was detected by 78 tested isolates, while partial inhibition was caused by 63. Growth inhibition of biosensor strains was also observed for 24 isolates. Partial inhibition promoter isolates were recultured on minimal medium with C6-HSL or 3-oxo-C12-HSL as sole carbon sources. Twenty-eight isolates were recovered, and the action of these isolates on different substrates was evaluated, resulting in 22 lactonase producers and 6 acylase producers. The 39 Gram-negative isolates and the final 28 Grampositive isolates were identified by MALDI-TOF MS, resulting, to the best of the author's knowledge, in the first report of AHL production by Pseudomonas fulva, Enterobacter xiangfangensis and Lelliottia amnigena, as well as the lactonase production by Staphylococcus xylosus and acylase production by S. aureus, Microbacterium maritypicum and Rothia kristinae. This work demonstrated that population interactions mediated by AHLs-dependent quorum sensing in Canastra cheese endogenous culture microbiota are possible. However, these interactions are prone to inhibition by lactonases and acylases produced by Gram-positive bacteria
Subject(s)
Cheese/analysis , Milk/adverse effects , Quorum Sensing , Microbiota , Agrobacterium tumefaciens/classification , Spectrometry, Mass, Matrix-Assisted Laser Desorption-Ionization , Microbacterium , Gram-Negative Bacteria/metabolism , Gram-Positive Bacteria/metabolismABSTRACT
BACKGROUND: Chocolate milk has gained recent scientific support as a recovery drink. However, it is known that high exercise-demand triggers gastrointestinal discomfort which continues post-exercise, thereby hindering this nutritional strategy. In addition, those who are lactose intolerant cannot benefit from a milk-based beverage. Thus, the aim of this preliminary study was to develop a low-fat, lactose-free, and leucine-enriched chocolate cow milk prototype (CML) representing nutrition-related recommendations for football players, as well as assess athletes' individual subjective outcomes for gastrointestinal complaints and sensorial acceptability in a field-based setting following strenuous team-sport physical demands. METHODS: This study followed a single group and repeated-measured design with 10 football players (23 ± 2 yrs., 74 ± 14 kg, 174 ± 5 cm) who consumed CML following a 90-min football match simulation protocol (FMP). The total CML intake to achieve 0.150 g leucine·kg [BW]·h- 1 occurred in aliquots of 50, 30 and 20% at 0-, 45- and 75-min post-FMP, respectively. Athletes were evaluated by the prevalence, the type and severity (bloating, nausea, flatulence, and gastric reflux) of gastrointestinal complaints and sensorial acceptability (overall perception, appearance, consistency, and flavour) after drinking each aliquot in a 4-h recovery period. RESULTS: The CML showed higher scores for "Product Acceptability Index" (88%) and sensorial acceptability (~ 8 in 9-point hedonic scale). Kendall's W with bootstrapped resample (95%CI) revealed agreement among respondents as "moderate" (overall perception, flavour) to "strong" (appearance, consistency) and with no significant agreement differences between rater response in the timeline analysis (0.57 up to 0.87; p > 0.05). Agresti-Caffo add-4 analysis (95% confidence interval, [95%CI]) revealed no differences in each time-point analysis versus baseline for athletes classified as having severe gastrointestinal symptoms, but confirmed concern with bloating (three athletes showed a transient response at 2-h and only one continued until 3-h; p = 0.051). CONCLUSIONS: These preliminary findings suggest that CML presents good taste and high acceptability by the sampled athletes. Thus, CML may be an alternative sport drink for immediate post-workout supplementation to overcome the energy deficit, offer co-ingested leucine, maintain palatability and adherence including lactose intolerance following a team sport-specific fatigue. TRIAL REGISTRATION: RBR-2vmpz9 , 10/12/2019, retrospectively registered.
Subject(s)
Chocolate , Food, Fortified , Leucine , Milk/chemistry , Soccer/physiology , Taste , Animals , Cattle , Energy Intake , Flatulence/etiology , Food, Fortified/adverse effects , Gastroesophageal Reflux/etiology , Gastrointestinal Diseases/etiology , Humans , Lactose , Lactose Intolerance/complications , Leucine/administration & dosage , Male , Milk/adverse effects , Nausea/etiology , Sports Nutritional Physiological Phenomena , Young AdultABSTRACT
INTRODUCTION: Cow's milk protein allergy (CMA) is the most common type of food allergy in childhood and exclusion diet is a challenge for patients. OBJECTIVE: The study aim was to investigate the frequency of tolerance to baked foods containing milk and evaluate immediate skin prick test (SPT) and specific IgEs for different cow's milk (CM) protein types as predictors of tolerance to baked foods containing milk for CMA patients. METHODS: A cross-sectional study was performed. Fifty-four CMA patients were enrolled and oral food challenge (OFC) was performed with baked product, 6 different milk SPTs and specific IgEs to CM, casein, α-lactalbumin, and ß-lactoglobulin. RESULTS: Thirty-nine (72.2%) patients tolerated OFC with baked milk cupcake. CM-specific IgE and casein SPT showed statistical difference between positive and negative OFC groups. Probability curves for baked milk tolerance were created for specific CM IgE (Z = 2.542, p < 0.0110) and casein SPT (Z = 2.290, p < 0.0220) using logistic regression. CONCLUSIONS: The high percentage of patients able to tolerate baked goods enables an improvement in intake possibilities and quality of life of CMA patients and families. Specific CM IgE and casein SPT demonstrated to be useful predictors in relation to baked milk tolerance.
Subject(s)
Immune Tolerance , Milk Hypersensitivity/immunology , Milk/adverse effects , Animals , Biomarkers , Cattle , Cross-Sectional Studies , Food Handling , Humans , Immunoglobulin E/immunology , Milk/immunology , Milk Hypersensitivity/diagnosis , Milk Hypersensitivity/prevention & control , Skin TestsABSTRACT
RESUMO: Objetivo: Este estudo teve como objetivo identificar as principais características clínicas e nutricionais apresentadas pelas crianças com alergia à proteína do leite de vaca. Método: Tratou-se de um estudo observacional, transversal, quantitativo e correlacional, com amostra de conveniência, constituída por 22 crianças diagnosticados com alergia em diferentes estágios, na faixa etária de 6 meses a 6 anos, atendidas no ambulatório de Gastroenterologia Pediátrica do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Resultados: Evidenciou-se eutrofia em 81,8% das crianças, risco de sobrepeso em 4,5%, sobrepeso em 9,1% e obesidade em 4,5%. Nenhum dos pacientes apresentou diagnóstico nutricional de magreza. Os sintomas gastrointestinais (diarreia, vômito e sangue vivo nas fezes) foram os que mais acometeram os pacientes avaliados. Todos os pacientes (100%) com alergia em remissão e alergia resolvida mostraram nível de ferritina sérica normal, porém, 14,3% das crianças em alergia ativa estavam com esse valor abaixo do recomendado para idade. As crianças apresentam desmame precoce do leite materno, alimentação complementar dentro do que é indicado e o uso de fórmulas infantis corretas para atingir as recomendações nutricionais para a idade. Conclusão: Os achados indicam que o perfil clínico e nutricional de crianças com alergia está em conformidade com o esperado no que tange à escolha das fórmulas e desenvolvimento das crianças. (AU)
ABSTRACT: Objective: this study aimed to identify the main clinical and nutritional characteristics presented by children with cow's milk protein allergy. Method: this was an observational, cross-sectional, quantitative and correlational study, with a convenience sample, consisting of 22 children diagnosed with allergy in different stages, aged between six months and six years, seen at the Pediatric Gastroenterology Outpatient Clinic of the Clinical Hospital of the Federal University of the Triângulo Mineiro. Results: eutrophy was evident in 81.8% of the children, overweight risk in 4.5%, overweight in 9.1%, and obesity in 4.5%. None of the patients presented a nutritional diagnosis of thinness. Gastrointestinal symptoms (diarrhea, vomiting, and bloody stools) were the most frequent in the evaluated patients. All patients (100%) with allergy in remission and allergy resolved showed a normal serum ferritin level, but 14.3% of the children in active allergy were below the recommended level for their age. The children had early weaning from breast milk, complementary feeding within what is indicated and the use of correct infant formulas to achieve the nutritional recommendations for age. Conclusion: the findings indicate that the clinical and nutritional profile of children with allergy is as expected with regard to the choice of formulas and the children's development. (AU)
Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Child Development , Milk Hypersensitivity , Milk/adverse effects , Recommended Dietary AllowancesABSTRACT
INTRODUCCIÓN: La obesidad es un importante problema de salud pública a nivel global y también en Chile, con un porcentaje de obesidad y sobrepeso en adultos de un 75%, y en niños y niñas preescolares de un 25% de obesidad y 26% de sobrepeso (1,2). Por otro lado, según los datos de población bajo control a diciembre 2019 de la atención primaria de salud pública, de las niñas y niños de 1 a 6 años controlados, el 35,3% presenta mal nutrición por exceso, de los cuales un 11,9% tienen obesidad y un 23,4% con sobrepeso (3). Parte de esta tendencia se podría explicar como resultado de una modificación en los patrones de consumo de la población chilena (4,5), incrementando el consumo de alimentos de alta densidad energética, con altas cantidades de azúcar añadida y grasas saturadas, junto con un bajo consumo de alimentos saludables, como frutas, verduras y leguminosas. En el caso de los lácteos, el promedio de consumo en preescolares está dentro de lo recomendado según las G
Subject(s)
Humans , Child, Preschool , Child , Dietary Fats/adverse effects , Dried Skimmed Milk , Malnutrition/diagnosis , Milk/adverse effects , Overweight/epidemiology , Obesity/epidemiology , Technology Assessment, Biomedical , Health EvaluationABSTRACT
El Código Alimentario Argentino establece: "Con la denomi-nación de leche sin calificativo alguno, se entiende el producto obtenido por el ordeño total e ininterrumpido, en condiciones de higiene, de la vaca lechera en buen estado de salud y ali-mentación, proveniente de tambos inscriptos y habilitados por la Autoridad Sanitaria Bromatológica Jurisdiccional y sin aditivos de ninguna especie"1. La leche de vaca es un componente cuantitativamente útil en la alimentación humana en gran parte debido al acceso generali-zado a partir de su industrialización y comercialización. Su com-posición la hace de interés para adaptar su uso y prescripción en distintos momentos de la vida y en la promoción de la salud.Según estudios de investigación, los efectos no se limitarían exclu-sivamente a su valor nutricional, sino que sumarían otros poten-ciales en determinadas patologías como la enfermedad cardiovas-cular, algunos tipos de cáncer, hipertensión arterial, en patología ósea o dental y en la lucha frente al sobrepeso y la obesidad.Por este motivo, el Grupo de Trabajo Alimentos de la Sociedad Argentina de Nutrición realizó esta revisión sobre los potenciales efectos de la leche: virtuosos o adversos.
Subject(s)
Humans , Milk , Nutritive Value , Peptides/physiology , Calcium/physiology , Milk/adverse effectsABSTRACT
Donkey's milk represents a good alternative to human milk because of its chemical characteristics similar to those of human's. In present study, the pro- and anti-inflammatory effects of donkey's milk were evaluated on peripheral blood mononuclear cells (PBMCs). PBMCs were isolated from 12 young and 12 aged normal subjects. PBMCs were cultured with or without the optimal and non-cytotoxic dose of pasteurized donkey's milk, and polymyxin B was used to inhibit the possible endotoxin contamination. Following 18 hours incubation, culture supernatants were harvested to measure the secreted Tumor necrosis factor-α (TNF-α), Interleukin-6 (IL-6), Interleukin-8 (IL-8) and Interleukin-10 (IL-10) by ELISA. Donkey's milk significantly increased TNF-α (p= 0.01), IL-8 (p< 0.0001), IL-6 (p< 0.0001) and IL-10 (p= 0.01) levels in PBMCs. In addition, the levels of IL-6 (p= 0.002), IL-8 (p= 0.002) and TNF-α (p= 0.002) from aged subjects were significantly higher compared with young subjects. In contrast with these data, the level of IL-10 was markedly reduced from aged subjects (p= 0.02). Considering the immune-potentiation effects of donkey's milk, it is suggested investigating milk as a beneficial dietary component for up-regulating the immune response in aged people
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Equidae/classification , Milk/adverse effects , Immune System , Enzyme-Linked Immunosorbent Assay , Interleukin-8/analysis , Interleukin-6/analysis , Interleukin-10/analysis , Endotoxins/agonists , ImmunityABSTRACT
RESUMEN La enfermedad cardiovascular (ECV) sigue siendo la principal causa de muerte en los países occidentales, aunque ha habido una disminución sustancial en su incidencia en las últimas 2 décadas. A pesar de la reducción en la incidencia, la prevalencia de ECV sigue creciendo debido al aumento de la población que envejece en estos países. Entre los factores modificables de las ECV se pueden nombrar la diabetes (DM) y la hipertensión arterial (HTA). Los lácteos son un grupo de alimentos heterogéneos con productos que difieren en el contenido de agua, cantidad de fermentación y nutrientes como grasa y sodio, y ha excepción de lácteos bajos en grasa, no se ven como alimentos saludables en la prevención de estas 2 enfermedades. El presente trabajo muestra los resultados especialmente de metaanálisis de los últimos años que relacionan el consumo de lácteos con DM e HTA.
ABSTRACT Although there has been a substantial decrease in cardiovascular disease (CVD) incidence in the last 2 decades, it remains the leading cause of death in Western countries. Despite a reduction in incidence, the prevalence of CVD continues to grow due to the increase in the aging population in these countries. Among the modifiable factors of CVD we can name diabetes mellitus and high blood pressure. Dairy products are a group of heterogeneous foods with products that differ in water content, amount of fermentation and nutrients such as fat and sodium, and, except for low-fat dairy products, they are not seen as healthy foods in the prevention of these 2 diseases. The present work shows the results of a meta-analysis of the last years that relate the consumption of dairy products with diabetes and high blood pressure.
Subject(s)
Humans , Dairy Products/adverse effects , Diabetes Mellitus/epidemiology , Hypertension/epidemiology , Yogurt/adverse effects , Cheese/adverse effects , Milk/adverse effects , Diabetes Mellitus/etiology , Hypertension/etiologyABSTRACT
OBJECTIVES: To determine the association between cow's milk-fat and non-high-density lipoprotein (non-HDL) cholesterol, a marker of cardiovascular disease (CVD) risk in young children, and whether this association is mediated by the typical volume of cow's milk consumed. STUDY DESIGN: A longitudinal study in 2- to 8-year-old children (n = 2890) was conducted through The Applied Research Group for Kids (TARGet Kids!), a practice-based research network in Toronto, Canada. Generalized estimating equations were used to examine the relationship between parent-reported cow's milk-fat percentage intake and serum non-HDL cholesterol concentrations as well as having high non-HDL cholesterol (≥3.75 mmol/L [145 mg/dL]), adjusting for covariates including age, sex, body mass index z score, breastfeeding duration, mother's ethnicity, and parental history of CVD. Bootstrap resampling (10â000 repetitions) was used to assess whether typical volume consumed mediated the association between cow's milk-fat percentage and non-HDL cholesterol. RESULTS: In total, 156 (5.4%) had high non-HDL cholesterol. Each percent increase in cow's milk-fat was associated with a 0.035 mmol/L (1.35 mg/dL) (P < .001) and 0.024 mmol/L (0.92 mg/dL) (P = .01) increase in non-HDL cholesterol, unadjusted and adjusted for covariates respectively. Cow's milk-fat percentage was not associated with greater odds of having high non-HDL cholesterol. Volume of cow's milk partially mediated the association between cow's milk-fat percentage and non-HDL cholesterol, accounting for 28% of the relationship (P < .001). CONCLUSIONS: Consumption of higher-fat cow's milk was associated with a small increase in non-HDL cholesterol but not greater odds of having high non-HDL cholesterol. Further research is needed to assess this relationship with other CVD risk factors in young children. TRIAL REGISTRATION: ClinicalTrials.gov: NCT01869530.
Subject(s)
Cardiovascular Diseases/blood , Cholesterol/blood , Dietary Fats/administration & dosage , Lipoproteins/blood , Milk/adverse effects , Animals , Body Mass Index , Breast Feeding , Canada/epidemiology , Cardiovascular Diseases/epidemiology , Cardiovascular System , Cattle , Child , Child, Preschool , Data Collection , Dietary Fats/adverse effects , Female , Humans , Longitudinal Studies , Male , Milk/chemistry , Primary Health Care , Risk Factors , Treatment OutcomeABSTRACT
The aim of this study was to evaluate the cariogenicity of a milk-based drink intended for older adults that was used as part of a governmental initiative in Chile to improve their nutritional conditions. This drink contains a high concentration of sugars, which can contribute to root caries development. To test this hypothesis, an experimental biofilm/caries model was used. Dentin slabs were used to grow biofilms of Streptococcus mutans UA159. Slabs/biofilms were exposed 3× per day to bovine milk with different fat content, the milk-based drink, and the milk-based drink supplemented with 10 g of sucrose added per serving. Slabs exposed to 10% sucrose or 0.9% NaCl were used as positive and negative controls, respectively. Biofilms were analyzed for bacterial counts and acidogenicity. Dentin demineralization was estimated by the loss of surface microhardness and integrated mineral loss. Results were compared by analysis of variance and Tukey's test. The milk-based drink showed higher acidogenicity than milk with its entire (whole) or reduced total fat content (skim). The milk-based drink supplemented with -sucrose had similar acidogenicity as the 10% sucrose positive control (p = 0.506). Whole milk exposure elicited lower bacterial counts than the positive control, the milk-based drink, and the milk-based drink supplemented with sucrose (p = 0.002; 0.006 and 0.014 respectively). Although skim milk induced higher demineralization than whole milk, both milk types produced lower demineralization than the milk-based drink. Regarding integrated mineral loss, demineralization induced by the milk-based drink and the milk-based drink supplemented with sucrose was similar to that induced by the positive control and skim milk (p > 0.05). Sugar-containing milk-based drinks used as dietary supplements for older adults may be highly cariogenic and could represent a potential risk for root caries.
Subject(s)
Biofilms/drug effects , Dentin/drug effects , Diet, Cariogenic , Dietary Supplements/adverse effects , Milk/adverse effects , Root Caries/etiology , Streptococcus mutans/physiology , Animals , Bacterial Load , Cattle , Chile , Humans , Saliva , Sodium Chloride/adverse effects , Statistics, Nonparametric , Sucrose/adverse effects , Tooth Demineralization/etiologyABSTRACT
A deficiência de folato é um problema de saúde pública que vem sendo combatido através da fortificação obrigatória de ácido fólico. Entretanto, a ingestão excessiva pode causar efeitos colaterais indesejados. A forma natural da vitamina produzida por algumas cepas de bactérias láticas pode ser uma alternativa segura para aumentar a ingestão de folato pela população. Este trabalho visou selecionar as melhores cepas de BAL produtoras de folato, identificar as melhores condições para a produção da vitamina e avaliar a biodisponibilidade do folato produzido pelas cepas no leite fermentado, empregando-se testes em modelos animais. O estudo foi desenvolvido com cinco cepas de Streptococcus thermophilus (34v, 170v, 268v, 361v e 341 pc) e um cepa de Lactobacillus plantarum (16cv), todas boas produtoras de folato. As condições de produção e a combinação de cepas que resultaram na melhor produção folato foram utilizadas para produzir um leite biofermentado (BFM), avaliando-se a biodisponibilidade da vitamina produzida empregando-se um modelo animal de depleção/repleção, com camundongos Balb/c submetidos a 14 dias de depleção, seguido de 21 dias de repleção da vitamina. Após os 35 dias, os animais foram sacrificados, retirando-se sangue, rins, fígado, baço e intestino para quantificação de folato e avaliação histológica da mucosa intestinal. Todas as quantificações de folato foram feitas pelo método microbiológico. A melhor combinação de cepas (St. Thermophilus 34v + Lb. Plantarum 16cv) resultou na produção de 300 ng/mL de folato, sendo a temperatura de 42ºC melhor que 37ºC para a produção da vitamina. A produção de folato no leite na fermentação em pH controlado 6,0 foi 35% superior à observada no leite fermentado em pH livre. As concentrações de folato no baço e glóbulos vermelhos foram mais altas nos camundongos que ingeriram leite fermentado bioenriquecido (BFM) em relação aos demais grupos de animais. A relação vilosidade/cripta nos camundongos dos grupos BFM foi igual à observada nos animais que receberam leite suplementado com ácido fólico. Houve aumento da hemoglobina, hematócrito e hemácias nos camundongos que ingeriram BFM, evidenciando a bioeficácia do folato produzido. Esses resultados indicam que a produção de folato por bactérias láticas selecionadas em produtos fermentados pode ser uma boa alternativa para aumentar a ingestão de vitamina B9 pela população
A deficiência de folato é um problema de saúde pública que vem sendo combatido através da fortificação obrigatória de ácido fólico. Entretanto, a ingestão excessiva pode causar efeitos colaterais indesejados. A forma natural da vitamina produzida por algumas cepas de bactérias láticas pode ser uma alternativa segura para aumentar a ingestão de folato pela população. Este trabalho visou selecionar as melhores cepas de BAL produtoras de folato, identificar as melhores condições para a produção da vitamina e avaliar a biodisponibilidade do folato produzido pelas cepas no leite fermentado, empregando-se testes em modelos animais. O estudo foi desenvolvido com cinco cepas de Streptococcus thermophilus (34v, 170v, 268v, 361v e 341 pc) e um cepa de Lactobacillus plantarum (16cv), todas boas produtoras de folato. As condições de produção e a combinação de cepas que resultaram na melhor produção folato foram utilizadas para produzir um leite biofermentado (BFM), avaliando-se a biodisponibilidade da vitamina produzida empregando-se um modelo animal de depleção/repleção, com camundongos Balb/c submetidos a 14 dias de depleção, seguido de 21 dias de repleção da vitamina. Após os 35 dias, os animais foram sacrificados, retirando-se sangue, rins, fígado, baço e intestino para quantificação de folato e avaliação histológica da mucosa intestinal. Todas as quantificações de folato foram feitas pelo método microbiológico. A melhor combinação de cepas (St. Thermophilus 34v + Lb. Plantarum 16cv) resultou na produção de 300 ng/mL de folato, sendo a temperatura de 42ºC melhor que 37ºC para a produção da vitamina. A produção de folato no leite na fermentação em pH controlado 6,0 foi 35% superior à observada no leite fermentado em pH livre. As concentrações de folato no baço e glóbulos vermelhos foram mais altas nos camundongos que ingeriram leite fermentado bioenriquecido (BFM) em relação aos demais grupos de animais. A relação vilosidade/cripta nos camundongos dos grupos BFM foi igual à observada nos animais que receberam leite suplementado com ácido fólico. Houve aumento da hemoglobina, hematócrito e hemácias nos camundongos que ingeriram BFM, evidenciando a bioeficácia do folato produzido. Esses resultados indicam que a produção de folato por bactérias láticas selecionadas em produtos fermentados pode ser uma boa alternativa para aumentar a ingestão de vitamina B9 pela população
Subject(s)
Animals , Male , Biological Availability , Milk/adverse effects , Folic Acid/analysis , Folic Acid Deficiency/complications , Bacteriocins/adverse effects , Streptococcus thermophilus/classification , Lactobacillus plantarum/classificationABSTRACT
CONTEXTO: A APLV é o tipo de alergia alimentar mais comum nas crianças até vinte e quatro meses e é caracterizada pela reação do sistema imunológico às proteínas do leite. Dados internacionais mostram prevalência de crianças com APLV que variam de 0,3% a 7,5% até os dois anos de idade. Não há pesquisas ou inquéritos nacionais sobre a prevalência da APLV no Brasil. No entanto, em agosto de 2012, o MS realizou um levantamento nos municípios brasileiros, nos quais foi identificada média de acompanhamento de 0,4% (0,2% a 0,7%) de crianças com APLV em serviços/programas de atenção nutricional estruturados nesses municípios pelo SUS. A conduta na APLV baseia-se na exclusão da proteína alergênica da dieta; prescrição de dieta substitutiva que proporcione todos os nutrientes necessários em crianças até 6 meses; prescrição de alimentação complementar (de 6 a 24 meses). As fórmulas infantis para necessidades dietoterápicas específicas são indicadas para crianças de até vinte e quatro meses de idade. A CONITEC avaliou a incorporação no SUS das fórmulas nutricionais à base de proteína do leite de vaca extensamente hidrolisada (FEH), de aminoácidos (FAA) e de soja (FS). O demandante solicita a incorporação da tecnologia à base de proteína do arroz extensamente hidrolisada, recentemente aprovada pela ANVISA. TECNOLOGIA: Fórmula nutricional à base de proteína do arroz extensamente hidrolisada (Novamil® Rice). PERGUNTA: O uso de fórmula de proteína de arroz extensamente hidrolisada (FAH) é eficaz, seguro e custo-efetivo em lactentes portadores de alergia à proteína do leite de vaca (APLV) de 0 a 24 meses, quando comparado ao uso das fórmula para APLV à base de soja (FS), à base de proteína de leite de vaca extensamente hidrolisada (FEH) ou à base de aminoácidos (FAA)? EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS: Foram incluídos 6 ensaios clínicos prospectivos com grupo comparador, dos quais 3 eram randomizados, um era quasi-randomizado e 2 não eram randomizados. Cinco estudos foram realizados na Itália e um na Espanha (Reche). Três estudos avaliaram o crescimento dos bebês, como desfecho primário, através dos z-scores de peso por idade e de altura por idade; 2 estudos avaliaram a duração da APLV, ou o tempo para alcançar a tolerância ao leite de vaca, como desfecho primário; e um estudo avaliou a tolerabilidade como desfecho primário e o crescimento dos bebês e a duração da doença como desfechos secundários. Três estudos compararam a fórmula hidrolisada de arroz (FHA) com a fórmula de soja (FS) e com a fórmula extensamente hidrolisada a base de leite de vaca (FEH). Um estudo comparou a FHA com a FEH, outro comparou a FHA com a FS e outro comparou cinco fórmulas diferentes, FEH, FEH + lactobacillus, FHA, FS e fórmula de aminoácidos. Não foram encontradas diferenças entre a fórmula hidrolisada de arroz e as fórmulas a base de soja e extensamente hidrolisada em nenhum dos desfechos. Todas as fórmulas foram toleradas e não ocorreram reações adversas a elas. AVALIAÇÃO ECONÔMICA: O demandante realizou uma análise de custo-minimização na perspectiva do SUS, comparando a FHA com a FEH. Com o preço considerado para a FEH e o preço proposto para a FHA, os custos de tratamento foram menores com a FHA. AVALIAÇÃO DE IMPACTO ORÇAMENTÁRIO: Na análise de impacto orçamentário, o demandante comparou a FHA com a FEH e considerou um Market share de 10% ao ano, iniciando em 10% e terminando em 50% em 5 anos. Com o preço considerado para a FEH e o preço proposto para a FHA, os custos de tratamento foram menores com a FHA e, consequentemente, a sua incorporação geraria economia para o SUS em relação à FEH. CONSIDERAÇÕES GERAIS: o uso de fórmulas hidrolisadas a base de proteína de arroz ainda é recente para se determinar sua eficácia e segurança em longo prazo, em relação às fórmulas extensamente hidrolisadas à base de proteína do leite de vaca, consideradas primeira opção de tratamento pelas principais diretrizes internacionais. RECOMENDAÇÃO PRELIMINAR DA CONITEC: Os membros do Plenário da CONITEC recomendaram que o tema seja submetido à consulta pública com recomendação preliminar desfavorável à incorporação no SUS da fórmula nutricional à base de proteína do arroz extensamente hidrolisada para crianças de 0 a 24 meses com diagnóstico de alergia à proteína do leite de vaca (APLV). CONSULTA PÚBLICA: Foram recebidas 28 contribuições técnico-científicas e 241 contribuições de experiência e opinião durante o período de consulta pública, entre 28/04/2018 a 17/05/2018. Tanto as contribuições de experiência e opinião (51%) como as de conteúdo técnico-cientifico (61%) foram em sua maioria a favor da recomendação inicial da CONITEC. As evidências clínicas adicionadas, corroboram com a versão inicial do relatório, demonstrando que não há diferenças em eficácia e segurança entre as FHA e de proteína do leite de vaca. Outras contribuições alegaram a semelhança de eficácia e segurança entre as fórmulas. A CONITEC entendeu que não houve argumentação suficiente para alterar sua recomendação inicial. RECOMENDAÇÃO FINAL: Os membros da CONITEC presentes na 69ª reunião ordinária, no dia 01 de agosto de 2018, deliberaram, por unanimidade, por não recomendar a incorporação da fórmula nutricional à base de proteína do arroz extensamente hidrolisada para crianças de 0 a 24 meses com diagnóstico de alergia à proteína do leite de vaca. Foi assinado o Registro de Deliberação nº 360/2018. DECISÃO: Não incorporar a fórmula nutricional a base de arroz para crianças com alergia à proteína do leite de vaca no âmbito do Sistema Único de Saúde SUS, dada pela Portaria nº 40 de 11 de setembro de 2018, publicada no DOU de 12/09/2018.