ABSTRACT
O rastreio de osteoporose utilizando imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) é um procedimento ainda discutível. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade óssea de mulheres de diversas faixas etárias (AG) através de índices de radiomorfométricos obtidos em TCFC. Setenta e cinco imagens de TCFC de mulheres (idades compreendidas entre 40 - 70 anos) foram avaliadas. Os pacientes foram agrupados de acordo com AG, em três maneiras diferentes, de acordo com a prevalência de osteoporose em mulheres brasileiras. Os índices avaliados foram: índice cortical mandibular (ICM), índice mentual (IM) e os índices de tomografia computadorizada superior e inferior (ITC). Dois examinadores calibrados avaliaram as imagens em três tempos: Abertura / reconstrução de imagens (1), repetindo este procedimento e salvando a reconstrução (2), e a avaliação das imagens reconstruídas (3). As reconstruções panorâmicas (variando as espessuras: 0,30, 10, e 20 mm) e imagens transaxiais foram avaliadas. A concordância intra e inter-examinador foram avaliadas por meio do teste Kappa e estatísticas de coeficiente de correlação intraclasse. A correlação de Pearson foi utilizada para verificar a relação entre os índices avaliados e AG. O teste de quiquadrado foi utilizado para comparar a prevalência de osteoporose de acordo com cada parâmetro e AG. Os índices avaliados não apresentaram correlação com AG. Alta concordância intra e inter-examinador foi encontrada para IM e ITC, mas não para ICM. A prevalência da osteoporose variou grandemente, de acordo com o índice avaliado e o valor de corte utilizado para definir a doença (com base na qualidade do osso). Os índices radiomorfométricos quantitativos obtidos na TCFC podem ser avaliados de uma forma reprodutível. Não houve correlação entre os índices e AG, o que sugere que as imagens de TCFC não devem ser utilizadas para o rastreio de osteoporose.
Screening for osteoporosis using cone beam CT images (CBCT) is a datable procedure. The aim of this study was to evaluate the bone quality of women from diverse age groups (AG) using CBCT-based radiomorphometric indices. Seventy-five CBCT images of women (age range 40 - 70) years were evaluated. Patients were grouped according to AG, in three diverse manners, according to prevalence of osteoporosis in Brazilian women. The mandibular cortical (MCI), mental (MI), and the superior and inferior computed tomography (CTI) indices were assessed. Two calibrated examiners assessed the images in three instances: opening/reconstructing the images (1), repeating this procedure (2), and assessing the reconstructed images once again (3). Panoramic reconstructions (0.30, 10, and 20 mm thicknesses) and cross-sectional images were assessed. Intra and inter-examiner agreement were assessed by means of Kappa and intraclass correlation coefficient statistics. Pearson correlation was used to verify the relationship between the assessed indices and AG. Chi-square statistics was used to compare the prevalence of osteoporosis according to each index and AG. Assessed indices showed no correlation with AG. High intraand inter-examiner agreement was found for MI and CTI but not to MCI. The prevalence of osteoporosis varied widely, according to the assessed index and to the cutoff used to define the disease (based on bone quality). Quantitative CBCT-based radiomorphometric indices can be assessed in a reproducible manner. No correlation between AG and the assessed indices was found, suggesting that CBCT images should not be used for the screening of osteoporosis.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Osteoporosis, Postmenopausal/complications , Osteoporosis, Postmenopausal/diagnosis , Osteoporosis/classification , Osteoporosis/diagnosis , Premenopause , Cone-Beam Computed Tomography , Cone-Beam Computed Tomography/adverse effects , Cone-Beam Computed Tomography/statistics & numerical data , Cone-Beam Computed Tomography/instrumentation , Cone-Beam Computed TomographyABSTRACT
OBJECTIVE: To demonstrate MR imaging findings in the cortical and trabecular bone as well as marrow changes in patients with disuse osteoporosis (DO). MATERIALS AND METHODS: Sixteen patients (14 men, 2 women, aged 27-86 years) with clinical and radiographic evidence of DO of a lower limb joint (10 knees, 6 ankles) with MR examination of the same joint performed within a 1-month period were selected, as well as 16 healthy volunteers (7 men, 9 women, aged 25-75 years, 10 knees and 6 ankles). MR imaging findings of the bone marrow were analyzed by 2 musculoskeletal radiologists in consensus regarding: diffuse or focal signal alteration, reinforcement of vertical or longitudinal trabecular lines, and presence of abnormal vascularization. RESULTS: All patients (100%,16/16) with DO presented MR imaging abnormalities of the bone marrow, such as: accentuation of vertical trabecular lines (50%, 8/16), presence of subchondral lobules of fat (37.5%, 6/16), presence of horizontal trabecular lines (31%, 5/16), prominence of bone vessels (25%, 4/16), and presence of dotted areas of high signal intensity on T2-weighted fat-suppressed sequences (12.5%, 2/16). Such MR findings did not appear in the control individuals. CONCLUSION: There are several MR imaging findings in bones with DO that range from accentuation of vertical and horizontal marrow lines, presence of subchondral lobules of fat, prominent bone vascularization and the presence of dotted foci of high signal intensity on T2-weighted fat-suppressed sequences. Recognition of these signs may prove helpful in the identification of DO as well as distinguishing these findings from other entities.
Subject(s)
Bone Marrow/pathology , Immobilization , Osteoporosis/classification , Osteoporosis/diagnosis , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Osteoporosis/etiologyABSTRACT
O envelhecimento populacional é uma realidade enfrentada em todo o mundo, e o Brasil não está fora. Osteoporose foi por muitos anos considerada uma doença da mulher pós-menopausada. O homem tem diversos fatores de desenvolvimento e hormonais que diferenciam a maturação do esquelético, com influência na incidência de osteoporose e fraturas. É apresentada uma revisão atualizada da bibliografia específica, e atualizada dentro do sistema Medline.
Population aging is a reality being faced globally, and Brazil is no different. Osteoporosis was considered a post-menopausal women's disease for many years. Men have many development and hormonal factors that differentiate skeletal maturation, affecting the incidence of osteoporosis and fractures. The author presents a comprehensive review of the specific references updated within the Medline System.
Subject(s)
Humans , Male , Bone Density , Osteoporosis/classification , Osteoporosis/therapy , Risk FactorsABSTRACT
Osteoporotic vertebral fractures are a consequence of a systemic skeletall disease (osteoporosis) that results in an increase of bone fragility and fracture risk. The Orthopedic Surgeon may be the only doctor who evaluate a patient with a fracture and should be able to show whether this is due to osteoporotic process, to give an integral treatment and prevent future fractures. Vertebral osteoporotic fracture, are associated with pain, disability, increased morbidity and mortality and a major economic impact on society. Conservative treatment of these fractures is composed of non-pharmacological and pharmacological treatment. The nonpharmacological treatment serves as a complement to pharmacological treatment and optimizes the reduction in risk of fractures. The main objective of treatment is to prevent future fractures. The secondary objectives are to reduce pain and disability associated. In this review of the literature, we summarize the drugs and techniques currently used to treat osteoporosis and to prevent future fractures.
Las fracturas vertebrales osteoporóticas son parte de una enfermedad esquelética sistémica (osteoporosis) que resulta en un aumento de la fragilidad ósea y del riesgo a fracturarse. El traumatólogo puede ser el único médico que evalúe a un paciente con una fractura y debe ser capaz de demostrar si esta es de causa osteoporótica, para así dar un tratamiento integral y prevenir fracturas futuras. Las fracturas vertebrales osteoporóticas (FVO) se asocian a dolor, discapacidad, aumento de morbi-mortalidad y un gran impacto económico para la sociedad. El tratamiento de estas fracturas tiene un manejo farmacológico y no farmacológico. El tratamiento no farmacológico complementa el tratamiento farmacológico y optimiza la reducción del riesgo de fracturas. El principal objetivo del tratamiento es el de prevenir nuevas fracturas. Los objetivos secundarios son disminuir el dolor y la discapacidad asociada. En esta revisión de la literatura se señalaran los fármacos y técnicas utilizadas en la actualidad para el tratamiento de la osteoporosis y prevención de nuevas fracturas.
Subject(s)
Humans , Spinal Fractures/etiology , Spinal Fractures/prevention & control , Osteoporosis/complications , Osteoporosis/therapy , Bone Density Conservation Agents/therapeutic use , Osteoporosis/classification , Osteoporosis/diagnosis , Osteoporosis/epidemiologyABSTRACT
Objetivo: Comparar o nível de dor e densidade mineral óssea em idosas osteoporóticas antes e depois de um programa fisiomotriz de baixo impacto/movimento e lentidão nas mudanças articulares. Material e método: Amostra constituída de 29 idosas, entre 65 e 70 anos de idade, divididas em dois grupos, de acordo com um diagnóstico de dor de baixa intensidade/dor de alta intensidade. As variáveis foram dor e massa óssea. Para a avaliação unidimensional de dor utilizou-se E.A.V. e DEXA para avaliar a massa óssea. Posteriormente adentraram um programa fisiomotriz que englobou quatro níveis progressivos de exercícios, distribuídos e aplicados durante um ano. Dados pré e pós-programa foram estudados através de estatística descritiva e inferencial com índice limite para aceitação/negação da hipótese do estudo, fixado em alfa ± 0,05. O instrumento utilizado foi uma Análise de Variância de Kruskal Wallis com o seu respectivo índice qui-quadrado de independência (c2). Resultados: Encontradas mudanças significativas na melhora da dor de todas as integrantes com significativa diferença, tendo-se como resultado, o valor c2 = 0,0006, com 1 (gl), p < 0,05. Quanto à massa óssea não foi observada mudança significativa. Conclusão: O programa mostrou-se efetivo na melhora da dor, mas de significância irrelevante quanto ao ganho de massa óssea.
Aim: To compare the level of pain and bone mineral density among elderly people with osteoporosis before and after a motor physical therapy of low impact/movement and slowness in the articular movements. Material & method: The sample was composed by 29 elderly women, 65 to 70 years old, divided into two groups, according to the diagnosis of low/high intensity pain. The variables were pain and bone mass. For the evaluation of the unidimensionality of pain it was used the Visual Analog Pain Scale and to evaluate bone mass the DEXA bone density exam. Later it was used a motor physical therapy composed by progressive levels of exercises, distributed and applied during one year. Data before and after therapy were studied through descriptive and interferential statistics with acceptance and/or negation of hypothesis of study, fixed in alpha (±) 0.05. The instrument used was the Kruskal-Wallis analysis of variance with the respective c2 Test of Independence. Results: There was a significant difference in pain relief, resulting in c2 = 0.0006, with 1(gl), p < 0.05. Regarding bone mass it was not observed a significant change. Conclusion: The analyzed motor physical therapy showed that it is effective to relief pain, but irrelevant to gain bone mass.
Subject(s)
Bone Density , Exercise , Osteoporosis/classification , Osteoporosis/complications , Osteoporosis/pathology , Osteoporosis/therapy , PainSubject(s)
Humans , Bone and Bones/drug effects , Osteoporosis/diagnosis , Osteoporosis, Postmenopausal/diagnosis , Bone Density , Menopause , Contraceptive Agents, Female , Contraceptives, Oral, Hormonal , Contraceptives, Oral , Contraceptives, Oral, Synthetic , Osteoporosis/classification , Osteoporosis, Postmenopausal/drug therapySubject(s)
Diabetes Mellitus , Thyroid Gland/anatomy & histology , Thyroid Gland/abnormalities , Thyroid Gland/pathology , Parathyroid Glands/anatomy & histology , Parathyroid Glands/embryology , Osteoporosis/classification , Osteoporosis/diagnosis , Osteoporosis/metabolism , Osteoporosis/prevention & control , Erectile Dysfunction/classification , Erectile Dysfunction/diagnosis , Erectile Dysfunction/physiopathology , Diagnostic Imaging , Endocrinology , Cushing Syndrome/classification , Cushing Syndrome/diagnosis , Cushing Syndrome/etiology , Multiple Endocrine Neoplasia/classification , Multiple Endocrine Neoplasia/diagnosis , Multiple Endocrine Neoplasia/etiology , Carcinoma, Islet Cell , Islets of Langerhans Transplantation/methods , Nutrition Disorders/diagnosis , Nutrition Disorders/physiopathology , Bone Diseases, Metabolic/diagnosis , Bone Diseases, Metabolic/classification , Infertility/therapy , Infertility/metabolism , Infertility/complications , Obesity , Testis/anatomy & histology , Testis/abnormalities , Testis/embryology , Testis/metabolism , Testis/pathology , Ovary/anatomy & histology , Ovary/abnormalities , Ovary/embryology , Ovary/pathologyABSTRACT
A osteoporose é classificada em primária e secundária (quando é uma manifestação de um processo patológico claramente identificado). Dentre as formas secundárias encontra-se a osteoporose induzida pelo álcool. O álcool torna os pacientes mais suscetíveis a fraturas em decorrência de seus efeitos diretos e indiretos sobre o metabolismo ósseo, bem como em razão de outros efeitos adversos do álcool com alterações no equilíbrio e no sistema nervoso periférico, com maior tendência a quedas. Entretanto, estes efeitos maléficos do álcool não estão presentes quando a ingesta é pequena, casos em que pode haver mesmo um efeito protetor de osteopenia. Os efeitos deletérios do álcool sobre o metabolismo ósseo são, pelo menos em parte, reversíveis através da abstinência, consistindo este o único tratamento específico nesta doença. Neste artigo os autores fazem uma revisão sobre os efeitos diretos e indiretos do álcool no metabolismo ósseo, reversibilidade destes efeitos, influência do sexo, idade e raça dos pacientes, bem como efeitos benéficos do álcool na osteoporose
Subject(s)
Humans , Alcoholism/complications , Osteoporosis/classification , Osteoporosis/etiology , Osteoporosis/physiopathologySubject(s)
Osteoporosis/classification , Osteoporosis/diagnosis , Osteoporosis/physiopathology , Osteoporosis/therapy , Osteoporosis , Osteoporosis/prevention & control , Osteoporosis/epidemiology , Risk Factors , Bone Density , Bone Diseases, Metabolic , Hip Fractures , Decalcification, Pathologic , Densitometry , Homeostasis , Tomography, X-Ray Computed , Rheumatic Diseases , Nutritional Sciences , ExerciseSubject(s)
Nutritional Sciences , Bone Density , Densitometry , Decalcification, Pathologic , Rheumatic Diseases , Bone Diseases, Metabolic , Exercise , Risk Factors , Hip Fractures , Homeostasis , Osteoporosis , Osteoporosis/classification , Osteoporosis/diagnosis , Osteoporosis/epidemiology , Osteoporosis/physiopathology , Osteoporosis/prevention & control , Osteoporosis/therapy , Tomography, X-Ray ComputedABSTRACT
A diminuição da densidade mineral óssea (DMO) com a idade é um fenômeno universal, atingindo todas as raças e culturas, não patológico em si, mas que se constitui um substrato para o desenvolvimento da osteoporose (OP). Em 1941, Albright descreveu pela primeira vez a OP, e chamou atenção para deficiência de estrógeno (E2) como causa principal desta patologia. Isso foi confirmado em trabalho posteriores, onde a reposição hormonal preveniu a perda óssea. Posteriormente, Riggs e Melton classificaram a OP involutiva em tipo I e tipo II. A OP tipo I, ou pós-menopáusica, ocorre nos 10 anos que se seguem à menopausa, sendo uma conseqüência da deficiência de E2. Porém, o mecanismo de ação do E2 no osso ainda é desconhecido. Vários trabalhos não evidenciaram receptores de E2 em osteoclastos, sugerindo que o efeito do E2 se faz de forma indireta via osteoblastos ou pelas células do estroma da medula óssea, através da liberação de mediadores. Dados recentes controversos sobre o papel da interleucina 6 como mediadora do efeito estrogênico. A OP tipo II, ou senil, ocorreria após 65 anos. À partir dessa idade, outros fatores também seriam determinantes da OP, dentre eles o hiperparatiroidismo secundário. Recentemente, Riggs e Melton retornaram a teoria unitária do modelo de OP involutiva, colocando o E2 como fator etiológico central para ambas as fases de perda óssea. As discussões sobre as classificações da OP têm objetivos didáticos, mas demonstram também o caráter heterogêneo e multifatorial da doença.
Subject(s)
Humans , Female , Aged , Bone Density , Estrogens/deficiency , Osteoporosis/physiopathology , Aged, 80 and over , Bone Diseases, Metabolic/physiopathology , Interleukin-6/physiology , Osteoporosis, Postmenopausal/physiopathology , Osteoporosis/classification , Osteoporosis/prevention & control , Estrogen Replacement TherapyABSTRACT
O presente artigo apresenta uma revisao bibliográfica sobre a osteoporose abordando seu conceito, tipos, fisiopatologia, fatores de risco e diagnóstico. Aborda a atuaçao da equipe de saúde em desenvolver, principalmente, medidas preventivas capazes de retardar a doença, sendo elas: suplementaçao de cálcio e vitamina D, terapia hormonal e atividade física
Subject(s)
Osteoporosis/classification , Osteoporosis/diagnosis , Osteoporosis/physiopathology , Osteoporosis/prevention & control , Risk Factors , Women's HealthSubject(s)
Humans , Female , Osteoporosis/diagnosis , Osteoporosis/classification , Osteoporosis/etiologyABSTRACT
Se hace un estudio exhaustivo con actualización sobre la osteoporosis, enfocándola desde el punto de vista de salud pública