Estudiando la percepción de peligros en tráfico (hazard perception) en el laboratorio: una revisión / Studying hazard perception in driving at the laboratory: a review

En este artículo se revisan treinta trabajos experimentales cuyo denominador común es que tratan sobre la percepción de peligros en tráfico ("hazard perception"), siempre en laboratorio. Se exponen los resultados de la revisión acerca de la forma de presentación de los estímulos o situaciones de tráfico en las que puede haber un cierto peligro (vídeo y simulación de conducción), el grado de fidelidad o realismo de los estímulos presentados (a través del uso de sonido o el tamaño de la proyección de los estímulos), la definición de peligro dada a los participantes y las variables de detección del peligro empleadas, así como otros aspectos metodológicos (por ejemplo, la separación entre edad y experiencia en conducción y las variables de control empleadas). En cuanto a las conclusiones más relevantes, la mayoría de trabajos emplea la presentación de escenas de tráfico real mediante vídeo. Resulta sorprendente la ausencia de la presentación de sonido en los clips, aspecto aún no estudiado sistemáticamente. Además, la ampliación del campo de visión consigue reducir el tiempo de latencia de la respuesta al peligro. Esta última variable ha mostrado ser capaz de discriminar entre conductores noveles y expertos. Finalmente, es posible entrenar la habilidad de percepción de peligros en conductores de diferente edad y experiencia (AU)

This paper analyzes thirty experimental studies on hazard perception in traffic, all of them made in the laboratory. We present the results of this review about the way of showing the stimuli -traffic situations in which a hazard is involved-, that is, video and driving simulation, the degree of realism -through the use of sound in the video clips and the size of the screen, the definition of hazard given to the participants and the variables of hazard detection used. Moreover, other methodological aspects are discussed: the concern about separating age and driving experience, and the use of control variables. In the discussion of the main results we point that most of the studies use video presentation of real traffic scenes but almost all of them have no sound, which supposed effect has not been systematically studied yet. Besides, enlarging the field of view yield the speeding of latency or response time to hazard. This variable is capable of discriminate among novice and experienced drivers. Finally, it is possible to train this ability in drivers with different age and driving experience (AU)

Ethical clinical practice and sport psychology: when two worlds collide.

From their own practices, the authors offer insight into potential ethical dilemmas that may frequently develop in an applied psychology setting in which sport psychology is also being practiced. Specific ethical situations offered for the reader's consideration include confidentiality with coaches, administration, parents, and athlete-clients; accountability in ethical billing practices and accurate diagnosing; identification of ethical boundaries in nontraditional practice settings (locker room, field, rink, etc.); and establishment of professional competence as it relates to professional practice and marketing.

Ethical issues in exercise psychology.

Exercise psychology encompasses the disciplines of psychiatry, clinical and counseling psychology, health promotion, and the movement sciences. This emerging field involves diverse mental health issues, theories, and general information related to physical activity and exercise. Numerous research investigations across the past 20 years have shown both physical and psychological benefits from physical activity and exercise. Exercise psychology offers many opportunities for growth while positively influencing the mental and physical health of individuals, communities, and society. However, the exercise psychology literature has not addressed ethical issues or dilemmas faced by mental health professionals providing exercise psychology services. This initial discussion of ethical issues in exercise psychology is an important step in continuing to move the field forward. Specifically, this article will address the emergence of exercise psychology and current health behaviors and offer an overview of ethics and ethical issues, education/training and professional competency, cultural and ethnic diversity, multiple-role relationships and conflicts of interest, dependency issues, confidentiality and recording keeping, and advertisement and self-promotion.

Psicólogos em formação: vivências e demandas em plantão psicológico / Graduating psychologists: experiences and requirements in psychological duty

Este trabalho buscou refletir sobre a formação do psicólogo, a partir da institucionalização da psicologia enquanto ciência e profissão em nossa sociedade, traçando-se um paralelo entre a inserção histórica e social daciência psicológica e o reflexo desta na formação e atuação profissional do psicólogo, nas quais se verifica a prevalência de um modelo hegemônico baseado nos valores de indivíduo abstrato e a-histórico da sociedadeocidental moderna. Examinou-se a consolidação profissional através das práticas clínicas que, naturalizando o fenômeno psicológico, privilegiam adoença e se tornam acessíveis e restritas a alguns segmentos sociais, configurando-se numa atuação elitista, descontextualizada e pouco sintonizada com as necessidades das classes menos favorecidas,aprovisionando-lhe uma abrangência social diminuta, que coopera para uma idéia de profissão de utilidade social prescindível.Tomou-se como recorte um estágio desenvolvido em plantão psicológico, realizado numa clínica escola de uma universidade particular da zona leste de São Paulo, cujo atendimento é voltado às necessidades da comunidade.O objetivo do trabalho foi, por meio da abordagem qualitativa de pesquisa, conhecer o impacto desta realidade nas vivências do aluno de quinto ano dePsicologia enquanto plantonista, e verificar se esta inserção favoreceria a instalação de uma consciência crítica de nossa realidade social. Utilizou-se atécnica de Grupo Focal, com uma amostra de 38 alunos egressos; o material obtido foi submetido à Análise Temática.Os resultados mostram que a inserção do graduando no Plantão Psicológico possibilitou desilusões e rupturas das certezas instituídas nos fazeres e saberes psicológicos, contribuindo para uma nova construção na maneira de olhar para antigas questões, legitimando a necessidade de revisão e questionamento de nossas práticas cotidianas. O aspecto vivencial mostrousefundamental, seja para o psicólogo em formação que, mobilizado reflete sobre valores, posturas e convicções, seja para o agente formador, isto é, a universidade, na gestação dos saberes e práticas, conferindo às clínicasescola a tarefa de sustentar e nutrir o tripé da formação - pesquisa, ensino e serviço - no cumprimento de sua função social, configurada num cenário deinvestigação e construção de novos saberes, geradores de práticas contextualizadas na realidade de nossas populações