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1.
São Paulo; s.n; 2024. 108 p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1554175

ABSTRACT

Historicamente construído sob os preceitos da matriz (cis)heteronormativa, o campo da saúde -em especial a saúde sexual e reprodutiva- atua sob paradigmas em torno da noção de convergência entre corpo, sexo, gênero e desejo. Isso produz diferenças e desigualdades, excluindo as transmasculinidades da possibilidade de assistência integral à saúde. Este estudo, exploratório e qualitativo, utilizou-se da técnica de entrevistas semi-estruturadas realizadas com dois homens trans e um transmasculino. O objetivo foi identificar, no relato dos interlocutores, as principais barreiras no acesso aos serviços de saúde especializados em saúde sexual e reprodutiva, os principais incômodos perante a assistência, e quais as estratégias construídas por eles para a fuga da transfobia institucional e busca por informação e cuidado. Da análise dessas narrativas, surgiram quatro eixos principais de análise: 1- (Cis)heteronormatividade estrutural e as barreiras institucionais no acesso a serviços de saúde sexual e reprodutiva; 2- Defasagem e invisibilização: heterossexualidade compulsória e os desafios na atenção à saúde sexual e reprodutiva de homens trans e pessoas transmasculinas; 3- (Auto)Cuidado em redes: resistência à transfobia e as estratégias transmasculinas na busca por autonomia no processo de cuidado; 4- Transfobia obstétrica: a violência no ciclo gravídico-puerperal de um Boyceta. Esses eixos mostram que os efeitos da (cis)heteronormatividade no campo da saúde vulnerabilizam as identidades transmasculinas, seja na produção de barreiras que impedem o acesso aos serviços de saúde ou nos consultórios de atendimento com profissionais pouco habilitados para lidar com as demandas em saúde sexual e reprodutiva desses grupos. Em decorrência disso, as transmasculinidades elaboram estratégias de comunicação e acolhimento em redes para obter informações e orientações coerentes com o seu contexto de vida. Por fim, um eixo de análise que trata da violência obstétrica interseccionada à transfobia aborda o período gravídico-puerperal de um transmasculino como o auge do colapso no campo da saúde sexual e reprodutiva, resultante da gestação deslocada da experiência cisgênera feminina, dando ênfase à necessidade de se repensar os paradigmas que guiam este campo.


Historically constructed under the precepts of the (cis)heteronormative matrix, the field of health, especially sexual and reproductive health, operates under paradigms around the notion of convergence between body-sex-gender-desire, producing differences and inequalities and excluding transmasculinities from the possibility of comprehensive health care. This exploratory qualitative study utilized semi-structured interviews with two trans men and one transmasculine individual (boyceta) to identify, in the participants' accounts, the main barriers to access specialized sexual and reproductive health services, their primary concerns during assistance, and the strategies they developed to escape institutional transphobia and seek information and care. From the analysis of these narratives, four main categories of analysis emerged: 1- Structural (cis)heteronormativity and institutional barriers in accessing sexual and reproductive health services; 2- Deficiency and invisibilization: compulsory heterosexuality and challenges in the attention to sexual and reproductive health of trans men and transmasculine individuals; 3- (Self)Care in networks: resistance to transphobia and transmasculine strategies in seeking autonomy in the care process; 4- Obstetric transphobia: violence in the gravid-puerperal cycle of a Boyceta. The analysis categories show that the effects of (cis)heteronormativity in the health field make transmasculine identities vulnerable, either in the creation of barriers that hinder access to health services or in consultation rooms with professionals ill-equipped to deal with the sexual and reproductive health demands of these groups. As a result, transmasculinities develop communication and support strategies within intergenerational networks to obtain information that is coherent with their life context. Finally, a category addressing obstetric violence intersected with transphobia discusses the gravid-puerperal period of a transmasculine individual as the peak of collapse in the sexual and reproductive health field resulting from gestation detached from the cisgender experience, signaling the need to rethink the paradigms guiding this field.


Subject(s)
Reproductive Health , Sexual Health , Transgender Persons , Gender Norms , Transphobia , Obstetric Violence , Health Policy
2.
Psicol. ciênc. prof ; 43: e255290, 2023. graf
Article in Portuguese | LILACS, Index Psychology - journals | ID: biblio-1529217

ABSTRACT

Os jogos digitais são considerados um ambiente de privilégio masculino que exalta o padrão heteronormativo de masculinidade. A partir da Teoria das Representações Sociais, buscamos identificar as diferentes formas de expressão e ancoragens da homofobia a partir de princípios organizadores, nos discursos dos fãs do jogo League of Legends (LoL) na rede social Facebook. Foram selecionados 470 comentários publicados em 2017, os quais foram analisados com apoio do Iramuteq (software de análise lexicométrica) por meio de uma classificação hierárquica descendente, resultando em quatro classes: "Debate sobre a sexualidade dos campeões" (14,9%), "Representatividade no LoL" (29,8%), "Confronto entre as histórias de Varus" (39%), e "Estratégia empresarial" (16,2%). Os resultados evidenciam a existência de um conflito intergrupal, mediado pelo processo de ameaça simbólica: enquanto alguns comentários, realizados majoritariamente por homens heterossexuais, se utilizam do preconceito sutil para perpetuar a manutenção da heteronormatividade, outros comentários reforçam a importância da representação da diversidade nos jogos digitais.(AU)


Digital games are considered an environment of male privilege that promotes heteronormative standard of masculinity. Based on the Theory of Social Representations, we seek to identify, based on organizing principles, the forms of expression and anchorages processes related to homophobia within the speeches of the fans of the game League of Legends (LoL), on Facebook. A total of 470 comments published in 2017 were selected to be then analyzed with support from IRAMUTEQ software (lexicometric analysis software), which resulted in four classes: "Debate on the sexuality of champions" (14.9%), "Representativeness in LoL" (29.8%), "Confrontation between the stories of Varus" (39%), and "Business strategy" (16.2%). The results show intergroup conflict that is mediated by the process of symbolic threat: some comments, which are mostly from heterosexual men, carry aspects of covert prejudice to perpetuate the maintenance of heteronormative standards, whereas other comments reinforce the importance of representing diversity in digital games.(AU)


Los juegos digitales son un entorno de privilegio masculino que enaltece el estándar heteronormativo de la masculinidad. Con base en la Teoría de las Representaciones Sociales, buscamos identificar las formas de expresión y anclaje de la homofobia a partir de principios organizativos en los discursos de aficionados del juego League of Legends (LoL) en la red social Facebook. Se seleccionaron 470 comentarios publicados en 2017, que pasaron por el análisis en IRAMUTEQ (software de análisis lexicométrico) mediante una clasificación jerárquica descendiente la cual dio como resultado cuatro clases: "Debate sobre la sexualidad de campeones" (14,9%), "Representatividad en LoL" (29,8%), "Confrontación entre las historias de Varus" (39%) y "Estrategia comercial" (16,2%). Los resultados muestran un conflicto intergrupal, mediado por la amenaza simbólica; mientras que algunos comentarios, hechos en su mayoría por hombres heterosexuales, utilizan prejuicios sutiles para perpetuar el mantenimiento de la heteronormatividad, otros comentarios refuerzan la importancia de representar la diversidad en los juegos digitales.(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Video Games , Hazards , Gender Norms , Exergaming , Personality , Aptitude , Psychology , Psychology, Social , Rejection, Psychology , Religion , Self Concept , Social Behavior , Social Problems , Socioeconomic Factors , Sociology , Stereotyping , Taboo , Violence , Women , Behavior , Brazil , Bisexuality , Family , Ceremonial Behavior , Communications Media , Homosexuality, Male , Homosexuality, Female , Privacy , Internet , Crime , Culture , Psychosocial Impact , Ethical Relativism , Marketing , Ego , Erotica , Population Studies in Public Health , Ethics , Evaluation Studies as Topic , Social Stigma , Social Media , Racism , Sexism , Social Discrimination , Transgender Persons , Protective Factors , Harassment, Non-Sexual , Social Privilege , Monosexuality , Cisgender Persons , Transphobia , Androcentrism , Gender Stereotyping , Gender Performativity , Cyberbullying , Respect , Gender Identity , Weight Prejudice , Internet Use , Gender Equity , Gender Role , Social Representation , Social Status , Belonging , Diversity, Equity, Inclusion , Hostility , Love , Morale
3.
Physis (Rio J.) ; 33: e33036, 2023. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1507047

ABSTRACT

Resumo Introdução: Pessoas trans pertencem a um grupo marginalizado e vulnerável na sociedade e sofrem com dificuldades no atendimento no sistema de saúde. Este estudo objetivou compreender o processo saúde-doença-cuidado dessas pessoas e seu acesso aos serviços de saúde na cidade de Curitiba-PR, Brasil. Metodologia: Pesquisa qualitativa hermenêutica, por meio de dez entrevistas semiestruturadas com pessoas trans de Curitiba, que foram gravadas, transcritas e codificadas. Apreenderam-se as experiências e percepções sobre a saúde desses sujeitos e suas trajetórias de atendimento no sistema de saúde, analisando-se pela perspectiva hermenêutica. Resultados: As narrativas mostram que ainda há muito despreparo dos profissionais da saúde, e isso gera situações de desconforto à população trans. Essas experiências moldam a conduta dessa população frente aos serviços de saúde, muitas vezes evitando-os. Toda essa dificuldade no acesso à saúde gera questões de saúde mental e sentimentos de ideação suicida. Conclusão: O estudo evidenciou a falta de reconhecimento e de aceitação da forma que pessoas trans se expressam e a existência de uma série de ações discriminatórias por parte dos trabalhadores da saúde. A compreensão dessas dificuldades aponta para o que pode ser modificado para garantir um acesso à saúde de maior qualidade para essa população.


Abstract Introduction: Trans people belong to a marginalized and vulnerable group in society and suffer from difficulties in receiving care in the health system. This study aimed to understand the health-disease-care process of trans people and their access to health services in Curitiba, PR, Brazil. Methodology: Qualitative hermeneutic research, through semi-structured interviews with ten trans persons from Curitiba. The interviews were recorded, transcribed, coded and submitted to hermeneutic analysis. Analysis enabled to understand participants' experiences and perceptions about their health and trajectories of care in the health system. Results: The narratives showed that there is still a lot of unpreparedness of health professionals and this produces discomfortable care for the trans persons. These experiences shape the behavior of the trans population towards health services, often avoiding them. All this difficulty in accessing health care generates mental health issues and feelings of suicidal ideation. Conclusion: The study highlighted the lack of recognition and acceptance of the way trans people express themselves and the existence of several discriminatory actions practiced by health workers. Understanding these challenges points to what need to be improved, such as increasing access and the healthcare quality for this population.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Health Personnel/ethics , Transgender Persons/psychology , Integrality in Health , Gender-Based Violence , Unified Health System , Mental Health , Sexism , Gender Diversity , Transphobia , Access to Primary Care
4.
Multimedia | Multimedia Resources | ID: multimedia-9979

ABSTRACT

En este segundo encuentro, Yamila Villalba presenta los conceptos generales en torno a los que girará la charla, a saber: diversidad sexual, identidad de género y el trato digno, teniendo en cuenta la necesidad de revertir las prácticas arraigadas en distintos ámbitos, como el sanitario o el laboral; donde la diversidad sexual es discriminada y excluida. La clase, a cargo de la responsable de la Dirección de Promoción y Protección de Derechos en Trabajo, Salud y Educación, María Lorena Medel, parte del reconocimiento de la necesidad de abordar la diversidad en contextos de formación de trabajadores y trabajadoras del Estado, tiendo en cuenta que desde sus espacios laborales deben que garantizar el acceso a los derechos y respetar el trato digno. Los puntos que se tratarán son: ¿Qué es la diversidad? Las violencias. Derechos básicos de las personas LGBTI+: leyes de Matrimonio Igualitario, Identidad de Género, Cupo laboral Travesti Trans. Diversidad sexual. Noción de género: orígenes. Género y feminismos. El género según Joan Scott . El patriarcado como sistema de organización social basado en la dominación de lo masculino. Cultura patriarcal. Estereotipos de género: universo masculino y universo femenino. Binarismo de género y heteronorma. El paradigma de la heteronormatividad. Desigualdad: cuando la diferencia sexual sustenta la desigualdad social. Poblaciones vulneradas. Relaciones de género como relaciones de poder. Conceptos clave vinculados a la diversidad sexual: orientación sexual, identidad de género, expresión de género. El concepto de diversidad sexual y su dimensión política. Personas trans y cisgénero. Las identidades según la heteronormatividad vs. las identidades desde la mirada de la diversidad. LGBTIQ+: Lesbianas, Gay, Bisexuales, Trans, Intersex, Queer y otrxs. Visualización sociopolítica de la diversidad sexual ¿Qué es la Intersexualidad? Queer: los orígenes del término y la paradoja de su definición. La patologización de las orientaciones sexuales y las identidades. El género como construcción social. Violencias por razones de género: conceptualizaciones y tipos. Crímenes de odio. Discriminación por orientación sexual e identidad de género: hetorosexismo, LGBTOdio. El enfoque de la interseccionalidad. Marco normativo: Ley 26.485 (2009) de protección integral para prevenir, sancionar y erradicar la violencia contra las mujeres en los ámbitos en que desarrollen sus relaciones interpersonales; Ley 26.618 (2010) de Matrimonio Igualitario; Ley 26.743 (2012) de Identidad de Género: artículos más relevantes. Artículo 12: Trato Digno. Ley de Cupo Laboral Trans de la Provincia de Buenos Aires: Ley 14.783 (2015) "Diana Sacayán". ¿Qué es y para que sirve la perspectiva de género? Acciones a considerar por parte de las y los trabajadores de la salud. Responsabilidades de las y los trabajadores en relación a la normativa vigente. Lenguaje inclusivo y no binario.


Subject(s)
Gender Diversity , Gender-Based Violence/classification , Gender Identity , Sexism , Feminism , Sexual and Gender Minorities , Public Nondiscrimination Policies , Bisexuality , Homosexuality , Homosexuality, Female , Human Rights , Social Discrimination , Gender Perspective , Intersectional Framework , Gender Equity , Homophobia , Transphobia
5.
Interface (Botucatu, Online) ; 26: e210017, 2022.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1360510

ABSTRACT

Esta pesquisa qualitativa objetivou compreender as relações entre acesso a serviços de saúde e experiências de sofrimento social entre pessoas trans. Foram conduzidas entrevistas semiestruturadas com cinco interlocutores e observações participantes. Os dados foram analisados por meio da codificação temática, originando duas categorias: "A negação do nome" e "Acesso à saúde e transfobia institucionalizada no Sistema Único de Saúde (SUS)". As narrativas das/os interlocutores permitiram localizar tais relações na sociogênese de experiências de sofrimento social. A negação do nome implica negação da humanidade da pessoa trans, bem como patologização de sua identidade e prejuízos no acesso à saúde, colocando a automedicação como uma possibilidade de agência. Concluiu-se que a transfobia institucionalizada no setor de saúde reproduz a precarização da cidadania de pessoas trans, destacando quanto a ação estatal com vistas a mitigar o sofrimento social pode, por vezes, intensificá-lo. (AU)


The aim of this qualitative study was to understand the relationships between access to health services and experiences of social suffering among trans people. We conducted semi-structured interviews with five participants and participant observation. The data were analyzed using thematic coding, giving rise to two categories: "Name denial" and "Access to health care and institutionalized transphobia in Brazilian National Health System". The participants' narratives allowed the researchers to situate these relationships within the sociogenesis of social suffering experiences. Name denial implies the negation of the humanity of trans people and pathologization of their identity, and compromises access to health care, making self-medication a possibility of agency. We conclude that institutionalized transphobia in the public health care system reproduces the precariousness of the citizenship of trans people, highlighting how government actions aimed at mitigating social suffering can sometimes intensify it. (AU)


Esta investigación cualitativa tuvo el objetivo de comprender las relaciones entre acceso a servicios de salud y experiencias de sufrimiento social entre personas trans. Se realizaron entrevistas semiestructuradas con cinco interlocutores y observaciones participantes. Los datos se analizaron por medio de la codificación temática originando dos categorías: "La negación del nombre" y "Acceso a la salud y transfobia institucionalizada en el Sistema Único de Salud". Las narrativas de los interlocutores permitieron localizar tales relaciones en la sociogénesis de experiencias de sufrimiento social. La negación del nombre implica la negación de la humanidad de la persona trans, así como la patologización de su identidad y prejuicios en el acceso a la salud, planteando la automedicación como una posibilidad de agencia. Se concluyó que la transfobia institucionalizada en el sector de la salud reproduce la precarización de la ciudadanía de personas trans, destacando hasta qué punto la acción estatal dirigida a mitigar el sufrimiento social puede, algunas veces, intensificarlo. (AU)


Subject(s)
Humans , Transgender Persons/psychology , Psychological Distress , Health Services Accessibility , Names , Interview , Qualitative Research , Transphobia
6.
Texto & contexto enferm ; 31: e20210347, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS, BDENF - Nursing | ID: biblio-1377404

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: to analyze the scientific evidence about the experiences of pregnant transsexual men. Method: a descriptive, integrative literature review study without a defined time cut, carried out in January 2021 in the following Databases: Medline, CINAHL, LILACS, CUIDEN, SCOPUS, WoS, EMBASE, PSYCINFO and BDENF, in Portuguese, English and Spanish; using the DECs and MeSH descriptors: "Transgender People", "Pregnancy", "Reproduction", "Fertilization", "Insemination", "Prenatal Care", "Postpartum Period", "Lactation", "Mispontaneous Abortion" , "Habitual abortion", "Reproductive health" and "Health Care" and their respective synonyms. The elaboration of the guiding question was conducted by the PICo Strategy: (Population): transgender men; I (Interest): experiences during the puerperal pregnancy cycle; Co (Context): reproductive health and health services. The final sample was submitted to the Thematic Analysis Technique. Results: a total of 1,011 studies were identified, 10 of which composed this review after the selection process and peer review. The analysis resulted in two thematic categories: "Pregnancy-puerperal cycle: challenges and experiences" and "Pregnant bodies: perceptions and social relationships". Conclusion: the experiences of pregnant transsexual men are marked by concerns related to pregnancy, childbirth, birth and the puerperium, causing unexpected psychological and/or emotional impacts, evidencing cisheteronormativity and transphobia as structuring aspects which add an additional part to fear of childbirth and violations of rights.


RESUMEN Objetivo: analizar la evidencia científica sobre las experiencias de los hombres transexuales embarazados. Método: estudio descriptivo, tipo revisión bibliográfica integradora, sin corte temporal, realizado en enero de 2021 en las siguientes bases de datos: Medline, CINAHL, LILACS, CUIDEN, SCOPUS, WoS, EMBASE, PSYCINFO y BDENF, en los idiomas portugués, inglés y español; utilizando los descriptores DeCS y MeSH: "Personas Transgénero", "Embarazo", "Reproducción", "Fertilización", "Inseminación", "Atención Prenatal", "Período Posparto", "Lactancia", "Aborto Espontáneo", "Aborto Habitual", "Salud Reproductiva" y "Atención a la Salud" y sus respectivos sinónimos. La elaboración de la pregunta guía fue realizada por la estrategia PICo: hombres transgénero (P - Población); experiencias durante el ciclo gravídico-puerperal (I - Interés); salud reproductiva y servicios de salud (Co - Contexto). La muestra final se sometió a la técnica de análisis temático. Resultados: se identificaron 1.011 estudios. Después del proceso de selección y la revisión por pares, 10 compusieron esta revisión. El análisis se ha centrado en dos categorías temáticas: "Ciclo gravídico-puerperal: desafíos y experiencias" y "Cuerpos embarazados: percepciones y relaciones sociales". Conclusión: l as experiencias de hombres transexuales embarazados están marcadas por inquietudes relacionadas a la gestación, el parto, el nacimiento y el puerperio, ocasionando impactos psicológicos y/o emocionales inesperados, evidenciando la cisheteronormatividad y la transfobia como aspectos estructurales que incorporan una parcela adicional al miedo del parto y violaciones de derechos.


RESUMO Objetivo: analisar as evidências científicas sobre experiências de homens transexuais grávidos. Método: estudo descritivo, tipo revisão integrativa de literatura, sem recorte de tempo, realizada em janeiro de 2021 nas seguintes Bases de Dados: Medline, CINAHL, LILACS, CUIDEN, SCOPUS, WoS, EMBASE, PSYCINFO e BDENF, nos idiomas português, inglês e espanhol; usando os descritores DECs e MeSH: "Pessoas Transgênero", "Gravidez", "Reprodução", "Fertilização", "Inseminação", "Cuidado Pré-Natal", "Período Pós-Parto", "Lactação", "Aborto Espontâneo", "Aborto habitual", "Saúde reprodutiva" e "Assistência à Saúde" e respectivos sinônimos. A elaboração da questão norteadora foi conduzida pela Estratégia PICo: (População): homens transexuais; I (Interesse): experiências durante o ciclo gravídico puerperal; Co (Contexto): saúde reprodutiva e serviços de saúde. A amostra final foi submetida à Técnica de Análise Temática. Resultados: foram identificados 1.011 estudos. Após o processo de seleção e avaliação por pares, 10 compuseram esta revisão. A análise resultou em duas categorias temáticas: "Ciclo gravídico-puerperal: desafios e experiências" e "Corpos grávidos: percepções e relações sociais". Conclusão: as experiências de homens transexuais grávidos são marcadas por inquietações relacionadas à gestação, ao parto, ao nascimento e ao puerpério, ocasionando impactos psicológicos e/ou emocionais inesperados, evidenciando a cisheteronormatividade e a transfobia como aspectos estruturantes que acrescentam uma parcela adicional ao medo do parto e violações de direitos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pregnancy , Prenatal Care/psychology , Transsexualism/psychology , Pregnancy/psychology , Attitude of Health Personnel , Postpartum Period/psychology , Transgender Persons/psychology , Healthcare Disparities , Transphobia
7.
São Paulo; s.n; 2022. 251 p
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1371551

ABSTRACT

No mundo que conhecemos e habitamos, a transfobia torna as vidas e os corpos de pessoas trans e travestis alvo de violência, abjeção e morte. As ciências e as áreas da saúde contribuem para que essas existências sejam lidas como patologizantes e patologizadas, favorecendo uma política que faz morrer. Por via etnográfica, acompanhei cotidianamente, com alguns intervalos, quatro mulheres trans e travestis, e dois homens trans e não-bináries, entre maio de 2019 e junho de 2021, na região metropolitana do munícipio de São Paulo, buscando conhecer as estratégias e os agenciamentos de cuidado na construção de seus corpos, em serviços e com profissionais de saúde, mas também para além destes espaços e relações. Nesses cruzamentos, pude conhecer um pouco de suas histórias e como performatizam suas formas de existir, produzindo corpos e subjetividades que não são contempladas somente pelas categorias e definições de gênero disponíveis na estrutura cisheteronormativa binária. A partir dessas relações e do contato com algumas teorias, como de agenciamento terapêutico e cuidado, foi possível refletir sobre como essas pessoas criavam formas de sobreviver, viver e existir em condições críticas e violentas. Essas relações contribuíram para pensar o cuidado para além de práticas institucionais de saúde, além de produzir reflexões sobre como fazer pesquisa com comprometimento ético-politico. A cosmopolítica ajudou a pensar sobre como mundos são produzidos e compõem materialidades que permitam que essas vidas sejam possíveis de existir e criem mundos florescentes para si.


On the world we know and inhabit, transphobia makes the lives and bodies of trans people and travestis the target of violence, abjection and death. The sciences and the areas of health contribute so that these existences are read as pathologizing and pathologized, contributing to a policy that causes death. By ethnographic means, I followed daily, with some intervals, four trans women and transvestites, and two trans and non-binary men, between May 2019 and June 2021, in the metropolitan region of the municipality of Sao Paulo, seeking to know the strategies and arrangements of care in the construction of their bodies, in services and with health professionals, but also beyond these spaces and relationships. In these crossings, I was able to get to know a little of their stories and how they perform their ways of existing, producing bodies and subjectivities that are not covered only by the categories and definitions of gender available in the binary cisheteronormative structure. From these relationships and some theories, such as therapeutic agency and care, it was possible to reflect on how these people created ways to survive, live and exist in critical and violent conditions. These relationships contributed to thinking about care beyond institutional health practices, in addition to producing reflections on how to carry out research with an ethical-political commitment. Cosmopolitics helped to think about how worlds are produced and compose materiality that allowed these lives to be possible to exist and create flourishing worlds for themselves.


Subject(s)
Transsexualism , Public Health , Delivery of Health Care , Transgender Persons , Gender Identity , Transvestism , Transphobia
8.
Psicol. ciênc. prof ; 42(spe): e264832, 2022.
Article in Portuguese | LILACS, Index Psychology - journals | ID: biblio-1386990

ABSTRACT

A normativa do Conselho Federal de Psicologia nº 1/1999, que estabelece normas de atuação para as(os) psicólogas(os) em relação à questão da orientação sexual, ao longo das últimas duas décadas tem sido objeto de investidas judiciais e legislativas para sustar seus efeitos. Foi observado também que a normativa CFP nº 01/2018, que se refere à atuação com pessoas transexuais e travestis, foi a mais rapidamente atacada após sua publicação, quando comparada aos mais de 1.500 atos oficiais publicados pelo Conselho Federal de Psicologia ao longo de sua história de quase 50 anos. E, mais recentemente, foi publicada uma normativa que trata da conduta profissional quanto às bissexualidades e demais orientações não monossexuais, a CFP nº08/2022. Este artigo tem como objetivo analisar os principais motivos das disputas e as estratégias construídas ao longo do processo de resistência pela Psicologia brasileira, em meio a tensões entre seu posicionamento, expresso pelas resoluções, e a sociedade.(AU)


Normative no. 01/99 of the Federal Council of Psychology, which establishes standards of action for psychologists regarding the issue of sexual orientation, over the last two decades has been the object of legal and legislative attacks to suppress its effects. Moreover, the CFP normative no. 01/18, which refers to working with transgender individuals and travestis, was the most quickly attacked, when compared to the more than 1,500 official acts published by the Federal Council of Psychology throughout its history of almost 50 years. More recently, a normative law was published on the professional conduct regarding bisexualities and other non-monosexual orientations-CFP no. 08/22. This article analyses the main reasons for the disputes and strategies built along the resistance process by Brazilian Psychology, amidst tensions between its positions, expressed by the resolutions, and society.(AU)


El reglamento del Consejo Federal de Psicología 01/99 que establece estándares de acción para psicólogas/os en relación con relación al tema de la orientación sexual, durante las últimas dos décadas, ha sido objeto de ataques judiciales y legislativos para reprimir sus efectos. Además, se observó que el reglamento del CPF 01/18 que trata la práctica con las personas transexuales y travestis fue el más rápidamente atacado, entre los más de 1.500 actos oficiales publicados por el Consejo Federal de Psicología a lo largo de su historia de casi 50 años. Y, más recientemente, se publicó el reglamento, el CPF 08/22, que plantea la acción profesional en relación con las bisexualidades y otras orientaciones no monosexuales. Este artículo tiene como objetivo analizar las principales razones de disputas y las estrategias construidas por la Psicología Brasileña a lo largo del proceso de resistencia en medio de las disputas entre su postura planteada mediante las resoluciones y la sociedad.(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Psychology/legislation & jurisprudence , Sexual Behavior , Gender Identity , Specialty Boards/legislation & jurisprudence , Homophobia , Transgender Persons , Sexual and Gender Minorities , Transphobia
9.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 35: eAPE01486, 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF - Nursing | ID: biblio-1393728

ABSTRACT

Resumo Objetivo Analisar o perfil sociodemográfico de pessoas homossexuais, bissexuais, travestis e transgêneros vítimas de violência interpessoal em São Paulo - SP, o contexto das ocorrências, as características dos agressores e os encaminhamentos feitos às vítimas. Métodos Estudo transversal desenvolvido por meio da análise das notificações de casos suspeitos ou confirmados de violência interpessoal no período de 2016 a 2020 na cidade de São Paulo, contidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação. A coleta foi feita entre fevereiro e março de 2021. Para análise estatística, foram empregados o teste exato de Fischer e o método de Holm. Resultados Foram obtidas 4.828 notificações de violência contra homossexuais, bissexuais, travestis e pessoas transgênero. A faixa etária mais acometida foi entre 20 e 34 anos (48,2%), de cor de pele parda ou preta (51,5%) e com ensino médio completo (24,7%). Os agressores foram homens (64,5%) com idade entre 25 e 59 anos (56,3%). Homens homossexuais tiveram maior associação à violência física, enquanto mulheres homossexuais e bissexuais sofreram maior violência psicológica (p<0,001). Travestis e mulheres transgênero com menor escolaridade foram mais vitimizadas. Houve associação da violência física ao sexismo (p<0,003) e da violência psicológica à homofobia ou transfobia (p=0,016). Predominaram encaminhamentos à rede de assistência à saúde e profilaxia às Infecções Sexualmente Transmissíveis. Conclusão Adultos jovens, pardos ou negros, com ensino fundamental ou médio foram as principais vítimas. As agressões ocorreram na residência ou em via pública, provocadas por homens mais velhos do que as vítimas, motivados por sexismo, homofobia/transfobia ou conflitos geracionais. Houve associação ao consumo de álcool pelo agressor.


Resumen Objetivo Analizar el perfil sociodemográfico de personas homosexuales, bisexuales, travestis y transgénero víctimas de violencia interpersonal en São Paulo, SP, el contexto de los episodios, las características de los agresores y las orientaciones dadas a las víctimas. Métodos Estudio transversal llevado a cabo mediante el análisis de las notificaciones de casos sospechosos o confirmados de violencia interpersonal en el período de 2016 a 2020 en la ciudad de São Paulo, incluidos en el Sistema de Información de Agravios de Notificación. La recopilación se realizó entre febrero y marzo de 2021. Para el análisis estadístico, se empleó la prueba exacta de Fisher y el método de Holm. Resultados Se obtuvieron 4.828 notificaciones de violencia contra homosexuales, bisexuales, travestis y personas transgénero. El grupo de edad más afectado fue entre 20 y 34 años (48,2 %), de color de piel parda o negra (51,5 %) y con educación secundaria completa (24,7 %). Los agresores fueron hombres (64,5 %), entre 25 y 29 años de edad (56,3 %). Hombres homosexuales tuvieron una mayor asociación a la violencia física, mientras que mujeres homosexuales y bisexuales sufrieron mayor violencia psicológica (p<0,001). Travestis y mujeres transgénero con menor escolaridad fueron más victimizadas. Hubo asociación de la violencia física al sexismo (p<0,003) y de la violencia psicológica a la homofobia o transfobia (p=0,016). Las orientaciones predominantes fueron derivación a la red de atención a la salud y profilaxis para las infecciones de transmisión sexual. Conclusión Adultos jóvenes, pardos o negros, con educación primaria o secundaria fueron las principales víctimas. Las agresiones ocurrieron en la residencia o en la vía pública, provocadas por hombres mayores que las víctimas, motivados por sexismo, homofobia/transfobia o conflictos generacionales. Hubo asociación al consumo de alcohol por parte del agresor


Abstract Objective To analyze the sociodemographic profile of homosexual, bisexual, transvestite and transgender people victims of interpersonal violence in São Paulo - SP, the context of the occurrences, the aggressor characteristics of and the referrals made to the victims. Methods This is a cross-sectional study developed through the analysis of notifications of suspected or confirmed cases of interpersonal violence, from 2016 to 2020, in the city of São Paulo, contained in the Notifiable Diseases Information System. Data collection was carried out between February and March 2021. For statistical analysis, Fischer's exact test and Holm-Bonferroni method were used. Results A total of 4,828 notifications of violence against homosexual, bisexual, transvestite and transgender people were obtained. The most affected age group was between 20 and 34 years old (48.2%), with brown or black skin color (51.5%) and with complete high school (24.7%). The aggressors were men (64.5%) aged between 25 and 59 years (56.3%). Homosexual men were more associated with physical violence, while homosexual and bisexual women suffered greater psychological violence (p<0.001). Transvestites and transgender women with less education were more victimized. There was an association between physical violence and sexism (p<0.003) and psychological violence with homophobia or transphobia (p=0.016). Referrals to the health care network and sexually transmitted infections prophylaxis predominated. Conclusion Young adults, brown or black, with elementary or high school education were the main victims. The assaults took place at home or on a public road, provoked by men older than the victims, motivated by sexism, homophobia/transphobia or generational conflicts. There was an association with alcohol consumption by the aggressor.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Sex Offenses , Transsexualism , Violence , Homophobia , Sexual and Gender Minorities , Gender-Based Violence , Transphobia , Cross-Sectional Studies
10.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 35: eAPE01966, 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF - Nursing | ID: biblio-1393735

ABSTRACT

Resumo Objetivo Compreender a vivência de estudantes transgênero na universidade. Métodos Estudo qualitativo, realizado com método da História Oral Temática. Foram realizadas entrevistas com nove estudantes trans de uma universidade pública do estado de São Paulo. Utilizou-se a técnica de bola de neve para selecionar tais participantes, que responderam às questões do roteiro semiestruturado. Os depoimentos foram gravados, transcritos, transcriados e submetidos à análise de conteúdo. Resultados Emergiram três categorias: "Ser trans", "A vivência na universidade" e "Apoio ao(à) estudante trans na universidade". Embora tenham-se percebido como pessoas trans ainda na infância, o processo transexualizador teve início concomitante ao ingresso na universidade. Esse ambiente, considerado heteronormativo e transfóbico, potencializou sentimentos de insegurança e não pertencimento, o que comprometeu a permanência estudantil. O apoio de outros estudantes e ações institucionais foram apontados como possibilidades de enfrentamento dessas dificuldades. Conclusão Garantir a permanência de estudantes trans na universidade depende da criação de políticas de inclusão específicas para essa população e que envolvam toda a comunidade acadêmica. Assim, ações concretas de combate à transfobia e promoção do bem-estar desses estudantes poderão transformar a universidade num local seguro e acolhedor.


Resumen Objetivo Comprender la vivencia de estudiantes transgénero en la universidad. Métodos Estudio cualitativo, realizado con el método de la historia oral temática. Se encuestó a nueve estudiantes trans de una universidad pública del estado de São Paulo. Se utilizó la técnica de bola de nieve para seleccionar a los participantes, que respondieron las preguntas del guion semiestructurado. Los relatos fueron grabados, transcriptos, transcreados y sometidos a análisis de contenido. Resultados Surgieron tres categorías: "Ser trans", "La vivencia en la universidad" y "Apoyo al(a la) estudiante trans en la universidad". A pesar de haberse percibido como personas trans en la infancia, el proceso de transexualización comenzó simultáneamente al ingreso a la universidad. Este ambiente, considerado heteronormativo y transfóbico, potencializó sentimientos de inseguridad y no pertenencia, lo que comprometió la permanencia estudiantil. El apoyo de otros estudiantes y acciones institucionales fueron señaladas como posibilidades de afrontamiento a estas dificultades. Conclusión Garantizar la permanencia de estudiantes trans en la universidad depende de la creación de políticas de inclusión específicas para esta población y que incluyan a toda la comunidad académica. De esta forma, acciones concretas de combate a la transfobia y de promoción del bienestar de estos estudiantes podrán transformar la universidad en un lugar seguro y acogedor.


Abstract Objective To understand transgender students' experience at college. Methods This is a qualitative study, carried out using the Thematic Oral History method. Interviews were conducted with nine trans students from a public college in the state of São Paulo. The snowball technique was used to select such participants, who answered the semi-structured script questions. The testimonies were recorded, transcribed, transcreated and submitted to content analysis. Results Three categories emerged: Being a trans; The college experience; Support for trans students at college. Although they perceived themselves as trans people in their childhood, the transsexualization process began concomitantly with their admission to college. This environment, considered heteronormative and transphobic, potentiated feelings of insecurity and non-belonging, which compromised student permanence. The support of other students and institutional actions were pointed out as possibilities to face these difficulties. Conclusion Ensuring the permanence of trans students at college depends on the creation of specific inclusion policies for this population and that involve the entire academic community. Thus, concrete actions to combat transphobia and promote the well-being of these students can transform the college into a safe and welcoming place.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Students , Transsexualism , Universities , Adaptation, Psychological , Transgender Persons , Interpersonal Relations , Interviews as Topic , Environment , User Embracement , Evaluation Studies as Topic , Transphobia
11.
Comunidad (Barc., Internet) ; 22(3): 0-0, nov.-feb. 2021. tab
Article in Spanish | IBECS | ID: ibc-201279

ABSTRACT

OBJETIVO: Conocer en profundidad las experiencias de las personas usuarias atendidas en la Unidad de Identidad de Género (UIG) del Hospital Clínic de Barcelona. MÉTODOS: Investigación cualitativa socioconstructivista que incluye el papel de las transformaciones de la Unidad y los cambios sociopolíticos en la transidentidad sobre la vivencia de las personas usuarias. Se han realizado ocho entrevistas semiestructuradas y posteriormente un análisis de contenido. RESULTADOS: Del análisis de las entrevistas se definieron cuatro categorías temáticas principales: aspectos sociales, la espera, fuentes de información y UIG frente a Trànsit (actual unidad de referencia). El entorno y el contexto social son fundamentales en la aceptación propia y en las expectativas de cómo debe ser la atención. Muchos de los momentos de espera escapan del control de las personas usuarias generando incertidumbre. Coinciden en la falta de formación de profesionales ajenos a las unidades especializadas y al uso de canales no sanitarios para obtener información. Apuntan a un antagonismo entre la UIG y Trànsit y a la necesidad de colaboración y de cambio en el sistema sanitario para aumentar la autonomía de las personas usuarias. DISCUSIÓN: Los resultados sugieren que para mejorar la experiencia del colectivo trans es fundamental un cambio en los planes de formación sanitaria con perspectiva de género, incluyendo temática trans, un compromiso institucional en favor de la educación, formación e información en este sentido, y que exista colaboración entre la UIG, Trànsit y los centros de Atención Primaria para que todas las entidades avancen


OBJECTIVES: To ascertain the experiences of the users of the Gender Identity Services at Hospital Clínic Barcelona. METHODS: Qualitative research analysed by means of social constructionism which takes into account the role of the transformations in the unit and socio-political changes in the concept of trans identity for users and their experiences. A total of eight semi-structured interviews were held followed by a content analysis. RESULTS: From the analysis of the interviews four main categories were defined. Social aspects, waiting, sources of information and Hospital Services versus Trànsit (the current reference unit). Setting and social context are fundamental for self-acceptance and for expectations about how healthcare should be configured. Most of the waiting time is beyond users' control, which generates uncertainty. They agree on lack of training among healthcare professionals outside specialised services, and on using alternative sources of information other than healthcare providers. They expose the antagonism between hospital services and Trànsit and acknowledge the need for collaboration and change within the health system to ensure the autonomy of users. DISCUSSION: The results suggest that to improve the experience of trans people a change in medical training that includes a gender perspective is required. This must take into account trans issues, an institutional undertaking in favour of education, training and information in this regard, and collaboration with Trànsit and primary care so that all entities can move forward


Subject(s)
Humans , Male , Female , Young Adult , Adult , Middle Aged , Gender Identity , Health Services for Transgender Persons/organization & administration , Transsexualism , Social Stigma , Transphobia , Transgender Persons/statistics & numerical data , Sex Reassignment Procedures/trends , Patient Satisfaction/statistics & numerical data , Social Support , Comorbidity , Quality of Health Care/trends
12.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (37): e21208, 2021.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1352267

ABSTRACT

Resumen Este trabajo argumenta que es urgente detener y revertir la patologización de las experiencias trans en la formación de psicología en Argentina. Para el abordaje de este problema, se presenta una propuesta basada en la combinación de dos enfoques teóricos: el de la salud mental comunitaria y el de los estudios trans. A partir de esta articulación, se propone, en primer término, realizar una lectura crítica que de cuenta del rol fundamental que la formación de psicología continúa teniendo con respecto a la patologización trans en Argentina. Y, en segundo término, introducir en la formación de psicología, aquellos conceptos provenientes del campo de los estudios trans que pueden realizar aportes muy significativos al campo de la salud mental para la comprensión adecuada de las experiencias trans. Se toma como caso de análisis un texto de orientación psicoanalítica de reciente publicación en este país. Y se presentan tres herramientas conceptuales en particular: escucha, transfobia y performatividad de género, tal como son planteadas en los desarrollos teóricos de Leila Dumaresq, Miquel Missé y Susan Stryker, respectivamente.


Abstract This work argues that it is urgent to stop and reverse the trans pathologization in psychology training in Argentina. To address this problem, a proposal based on the combination of two theoretical approaches is presented: that of community mental health and that of trans studies. Based on this articulation, it is proposed, first of all, to carry out a critical reading that takes into account the fundamental role that psychology training continues to play with respect to trans pathologization in Argentina. And, secondly, to introduce in psychology training, those concepts from the field of trans studies that can make very significant contributions to the field of mental health for the adequate understanding of trans experiences. It is taken as a case of analysis, a text of psychoanalytic orientation recently published in this country. And three conceptual tools in particular are presented: listening, transphobia and gender performativity, as they are raised in the theoretical developments of Leila Dumaresq, Miquel Missé and Susan Stryker, respectively.


Resumo Este trabalho argumenta que é urgente reverter a patologização das experiências trans na formação da Psicologia na Argentina. Para enfrentar esse problema, é apresentada uma proposta baseada na combinação de duas abordagens teóricas: a da saúde mental comunitária e a dos estudos trans. A partir dessa articulação, o artigo propõe, em primeiro lugar, fazer uma leitura crítica que leve em conta o papel fundamental que a formação em psicologia continua a desempenhar no que diz respeito à patologização das pessoas trans na Argentina. E, em segundo lugar, introduzir na formação em psicologia conceitos do campo dos estudos trans que possam trazer contribuições muito significativas ao campo da saúde mental para a compreensão adequada das experiências trans. Toma-se como caso de análise um texto de orientação psicanalítica recentemente publicado na Argentina e três ferramentas conceituais são apresentadas: escuta, transfobia e performatividade de gênero, conforme são abordadas nos estudos de Leila Dumaresq, Miquel Missé e Susan Stryker, respectivamente.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Psychology/education , Transgender Persons , Transphobia , Gender Performativity , Argentina , Psychoanalysis
13.
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF - Nursing | ID: biblio-1146796

ABSTRACT

Objetivo: Compreender os sentidos produzidos por enfermeiros (as) sobre o acolhimento de pessoas travestis e transexuais na atenção básica. Método: Estudo qualitativo, realizado com quatro enfermeiros (as) que atuam em uma Unidade Básica de Saúde na Zona Sul Oeste de Manaus. Os dados foram coletados de maio a junho de 2016. Utilizou-se estudos socioantropológicos para a análise e discussão dos dados e teve como referencial metodológico a pesquisa de campo. Os dados foram analisados por meio da técnica de análise Construtivo-interpretativa. Resultados: Os sentidos produzidos por enfermeiros (as) sobre o acolhimento às pessoas travestis e transexuais na atenção básica se alicerçam em questões como constrangimento, neutralidade e desconhecimento frente às questões de gênero para além do binarismo de gênero. Conclusão: Existe uma formação dominante de base biomédica, e o cuidado de enfermagem não dá conta de aspectos socioculturais e políticos das pessoas, dos seus corpos e da sua saúde


Objective: To understand the senses produced by nurses on the reception of transvestite and transsexual people in primary care. Method: A qualitative study was carried out with four nurses who work in a Basic Health Unit in the South Western Zone of Manaus. The data were collected from May to June 2016. Socio-anthropological studies were used to analyze and discuss the data and had the field research as a methodological reference. The data were analyzed using the constructive-interpretative analysis technique. Results: The senses produced by nurses about the reception of transvestites and transsexuals in basic care are based on issues such as constraint, neutrality and lack of knowledge about gender issues beyond gender binarism. Conclusion: There is a dominant biomedical training, and nursing care does not account for the sociocultural and political aspects of people, their bodies and their health


Objetivo: Comprender los sentidos producidos por enfermeros (as) sobre la acogida de personas travestis y transexuales en la atención básica. Método: Estudio cualitativo, realizado con cuatro enfermeros (as) que actúan en una Unidad Básica de Salud en la Zona Sur Oeste de Manaus. Los datos fueron recolectados de mayo a junio de 2016. Se utilizaron estudios socioantropológicos para el análisis y discusión de los datos y tuvo como referencial metodológico la investigación de campo. Los datos fueron analizados por medio de la técnica de análisis constructivo-interpretativa. Resultados: Los sentidos producidos por enfermeros (as) sobre la acogida a las personas travestis y transexuales en la atención básica se basan en cuestiones como constreñimiento, neutralidad y desconocimiento frente a las cuestiones de género más allá del binarismo de género. Conclusión: Existe una formación dominante de base biomédica, y el cuidado de enfermería no da cuenta de aspectos socioculturales y políticos de las personas, de sus cuerpos y de su salud


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Transvestism/nursing , User Embracement , Transgender Persons , Transphobia , Nursing Care , Primary Health Care , Qualitative Research , Sexism , Gender Binarism , Embarrassment
14.
Ágora (Rio J. Online) ; 23(1): 66-74, Jan.-Apr. 2020. graf
Article in Portuguese | Index Psychology - journals, LILACS | ID: biblio-1059208

ABSTRACT

Resumo: A transfobia, enquanto prática de violência e exclusão, é infligida de diversas formas contra indivíduos travestis e transexuais, sendo as trans significativamente mais atingidas. Neste artigo, estabelecemos um diálogo com o conceito de corpos abjetos de Judith Butler e as formulações da psicanálise acerca da constituição do sujeito e teoria da sexuação com o objetivo de pensar a transfobia enquanto um fenômeno de segregação. Nossa hipótese é que a trans pode funcionar como uma lente de aumento sobre o gozo não codificado pela linguagem, essa espécie de aberração que espreita todo ser falante, mas da qual nada queremos saber.


Abstract: Transphobia, as a practice of violence and exclusion, is inflicted in several ways against transvestites and transsexuals, but the "trans" women are significantly more affected. In this article we make a dialogue between Judith Butler's concept of abject bodies and Psychoanalysis formulations about the constitution of the subject and the theory of sexuation, aiming to think transphobia as a phenomenon of segregation. Our hypothesis is that the "trans" women figures may work as a magnifying glass over the jouissance not encoded by language, this type of aberration that peeks every speaking being, which we don't want to know about.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Psychoanalysis , Transsexualism , Transphobia , Femininity , Masculinity
15.
Psicol. teor. prát ; 22(1): 251-269, Jan.-Apr. 2020.
Article in Portuguese | LILACS, Index Psychology - journals | ID: biblio-1098544

ABSTRACT

Tendo em vista o caráter recente da organização de movimentos sociais trans no Brasil, objetivamos analisar a compreensão da política por travestis e transexuais da cidade de Maceió, que integram a Associação das Travestis e Transexuais de Alagoas (Asttal). Tal estudo se mostra relevante considerando os contextos de transfobia e violência de gênero na cidade em questão. Para tanto, inserimo-nos nas atividades do movimento trans e participamos delas, que foram registradas em diários de campo. Também foram realizadas entrevistas semiestruturadas com sete integrantes dessa associação. Obtivemos conclusões que se subdividiram em três categorias, as quais apontaram para dimensões como a política institucional, partidária; a política específica do movimento LGBT; e a política associada à cidadania e às políticas públicas.


Considering the recent feature of the organization of trans social movements in Brazil, we aimed to analyze the comprehension of politics among travesties and transsexuals in the city of Maceió through the Association of Travestis and Transsexuals of Alagoas (Asttal). This study has relevance, considering the context of transphobia and gender violence in the city mentioned above. To do so, we participated in the activities of the trans movement, recording our experiences in field journals. Semi-structured interviews were also conducted with seven members of this association. We obtained conclusions that were subdivided into three categories that pointed to dimensions such as institutional, partisan politics; the specific politics of the LGBT movement; and the politics associated with citizenship and public policies.


Considerando el carácter reciente de la organización de movimientos sociales trans en Brasil, objetivamos analizar la comprensión de la política por travestís y transexuales en la ciudad de Maceió, por medio de la Asociación de las Travestís y Transexuales de Alagoas (Asttal). El estudio se muestra relevante teniendo en cuenta los contextos de transfobia y violencia de género en la ciudad. Para tal fin, nos insertamos y participamos de las actividades del movimiento trans que fueron registradas en diarios de campo. También fueron realizadas entrevistas estructuradas con siete integrantes de la asociación. Obtuvimos conclusiones que se subdividieron en tres categorías, que señalaron para dimensiones como la política institucional, partidaria; la política específica del movimiento LGBT; y la política asociada a la ciudadanía y a las políticas públicas.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Politics , Transvestism , Transgender Persons , Transphobia , Violence , Sexual and Gender Minorities , Gender-Based Violence , Gender Studies
16.
Psicol. ciênc. prof ; 39(3,n.esp): 135-140, dez. 2019-maio 2020.
Article in Portuguese | LILACS, Index Psychology - journals | ID: biblio-1097341

ABSTRACT

O presente artigo constitui-se num relato de experiências de profissionais da Psicologia vivenciadas nos Centros de Cidadania LGBT do Programa Rio sem Homofobia, no período em que este programa e seus Centros de Cidadania estiveram plenamente ativos e presentes em diferentes pontos do estado do Rio de Janeiro. Este programa é vinculado à Superintendência de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos da então Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do estado do Rio de Janeiro (SUPERDir/SEASDH) e tem como objetivos gerais o combate às homo, lesbo, bi e transfobias, bem como a promoção da cidadania LGBT. A partir de alguns casos por nós acompanhados, discutimos possibilidades de intervenção que se colocassem ao lado do movimento de ampliação da potência de vida dos(as) usuários(as) do serviço, principalmente pela proposta de intervenções interdisciplinares e articuladas com o contexto da demanda e/ou violação. Desta forma, reiteramos a importância de construirmos o campo das práticas psi atravessado por um trabalho em rede pautado por questões relacionadas aos Direitos Humanos, movimento social e políticas públicas...(AU)


This article is a narrative of the experiences of psychology professionals working in the LGBT Citizenship Centers of the Rio without Homophobia Programme, in the period in which this program and its Citizenship Centers were fully active and present in different parts of the state of Rio de Janeiro. This program is linked to the Superintendence of Individual, Collective and Diffuse Rights of the Department of Social Assistance and Human Rights of the state of Rio de Janeiro (SUPERDir/SEASDH) and has as general objectives the combat against homo, lesbo, bi and transphobia, as well as the promotion of LGBT citizenship. From a few cases we monitored, we discussed possibilities for intervention that were placed alongside the movement to increase the potency of life of the users of the service, mainly by the proposal of interdisciplinary interventions and articulations with the context of demand and/or violation. In this way, we reiterate the importance of constructing the field of psi practices through a networked work based on issues related to Human Rights, social movement and public policies...(AU)


Este artículo es un informe de las experiencias de los profesionales de psicología que vivieron en los Centros de Ciudadanía LGBT de Río sin el Programa de Homofobia, durante el período en que este programa y sus Centros de Ciudadanía estuvieron completamente activos y presentes en diferentes partes del estado de Río de Janeiro. Este programa está vinculado a la Superintendencia de Individuos, Colectivos y Difusos de la entonces Secretaría de Asistencia Social y Derechos Humanos del estado de Río de Janeiro (SUPERDir/SEASDH) y tiene como objetivos generales la lucha contra el homo, lesbo, bi y transfobías, así como la promoción de la ciudadanía LGBT. Con base en algunos casos que hemos seguido, discutimos las posibilidades de intervención que se colocarían junto con el movimiento para aumentar el poder de servicio de los usuarios del servicio, principalmente debido a la propuesta de intervenciones interdisciplinarias y articuladas con el contexto de demanda y / o violación Por lo tanto, reiteramos la importancia de construir el campo de las prácticas psi atravesadas por una red basada en temas relacionados con los Derechos Humanos, el movimiento social y las políticas públicas...(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Psychology , Public Policy , Problem-Based Learning , Homophobia , Gender Diversity , Transphobia , Human Rights , Community Participation , Life
17.
Psicol. ciênc. prof ; 39(spe3): e228550, 2019.
Article in Portuguese | LILACS, Index Psychology - journals | ID: biblio-1135829

ABSTRACT

O presente artigo analisa alguns elementos concernentes ao embate atual no campo legal brasileiro em relação às "terapias de conversão". É apresentado inicialmente um breve panorama da patologização das sexualidades dissidentes para, em seguida, descrever tal processo em relação às homossexualidades em específico. Na sequência, é feita uma descrição e análise histórica das terapias de reversão da orientação sexual, em especial nos EUA e no Brasil, seguida da discussão sobre as "terapias de conversão", de base religiosa, e do enfrentamento de seus proponentes com os conselhos profissionais nestes mesmos países. Ao final, são analisados aspectos concernentes aos discursos presentes em Ação Popular recente contra a Resolução no 001/1999, do CFP, apontando-se alguns elementos para se pensar estratégias de enfrentamento da disseminação destas terapias. Dentre eles, destacam-se: a necessidade de desconstrução do argumento da liberdade individual, utilizado pelos defensores destas terapias; a problematização do uso da "ciência" como argumento central pelos conselhos de classe nesse embate jurídico, uma vez que tais práticas foram sustentadas historicamente por argumentos "científicos" de sua época; e a necessidade do debate se centralizar nas questões éticas que envolvem tais práticas a partir do conceito de laicidade, tendo em vista que os discursos jurídicos e científicos se mostraram em muitos momentos históricos inseparáveis das concepções de base religiosa.(AU)


The present article analyzes some elements concerning the current clash in the Brazilian legal field in relation to "conversion therapies". A brief overview of the pathologization of dissident sexualities is presented initially and then this process is described especially in relation to homosexuality. After this, the paper presents a description and historical analysis of sexual orientation reversion therapies, especially in the USA and Brazil, followed by the discussion of religiously based "conversion therapies" and the confrontation of their proponents with professional counseling in these countries. Finally, aspects related to the discourses present in the recent Popular Action against Resolution 001/1999 of the CFP are analyzed, pointing out some elements for the analysis of the coping strategies of the dissemination of these therapies. Among them, the following stand out: the need to deconstruct the arguments of individual freedom used by proponents of these therapies; the problematization of the use of "science" as central argument by the class councils in this juridical attack, since such practices were supported historically by "scientific" arguments of its time; and the need to focus on the ethical issues surrounding such practices, based on the concept of secularity, given that legal and scientific discourses have been shown in many historical moments inseparable from conceptions of religious basis.(AU)


El presente artículo analiza algunos elementos relacionados con el choque actual en el campo legal brasileño con respecto a las "terapias de conversión". Se presenta una breve descripción de la patologización de las sexualidades disidentes, y luego se describe en relación con homosexualidades específicas. A continuación, se presenta una descripción histórica y un análisis de las terapias de inversión de la orientación sexual, particularmente en EE. UU. y en Brasil, seguida de una discusión sobre las "terapias de conversión" basadas en la religión y la confrontación de sus defensores con los consejos profesionales en estos mismos países. Al final, se analizan aspectos relacionados con los discursos presentes en la reciente Acción Popular contra la Resolución 001/1999, del CFP señalando algunos elementos para pensar en estrategias para hacer frente a la difusión de estas terapias. Entre ellos, destacan los siguientes: la necesidad de desconstrucción del argumento de la libertad individual, utilizado por los defensores de estas terapias; la problematización del uso de la "ciencia" como argumento central por parte de los consejos de clase en este choque legal, ya que tales prácticas fueron históricamente apoyadas por argumentos "científicos" de su tiempo; y la necesidad del debate para centrarse en los problemas éticos que rodean a tales prácticas desde el concepto de secularismo, dado que los discursos legales y científicos se han mostrado en muchos momentos históricos inseparables de concepciones basadas en la religión.(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Therapeutics , Homosexuality , Conversion Disorder , Factitious Disorders , Medicalization , Sexual and Gender Minorities , Anxiety , Pathologic Processes , Pathology , Personal Satisfaction , Placebos , Prejudice , Sex Work , Psychoanalysis , Psychology , Psychology, Social , Psychosurgery , Psychotherapy , Public Opinion , Punishment , Reinforcement, Social , Religion and Medicine , Religion and Psychology , Religion and Science , Religion and Sex , Sex , Authoritarianism , Social Adjustment , Social Class , Social Control, Formal , Social Control, Informal , Social Justice , Social Problems , Social Sciences , Speech , Stress Disorders, Post-Traumatic , Stress, Psychological , Taboo , Temperament , Transsexualism , Violence , Women , Women's Rights , Behavior and Behavior Mechanisms , Pregnancy , Bisexuality , Attitude , Family , Marriage , Homeopathic Cure , Records , Sex Characteristics , Intergenerational Relations , Coercion , Survivors , Combat Disorders , Homosexuality, Female , Sexuality , Feminism , Life , Address , Heterosexuality , Sexual and Gender Disorders , Critical Care , Cultural Evolution , Personal Autonomy , Behavior Control , Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders , Vulnerable Populations , Human Rights Abuses , Racial Groups , Depersonalization , Depression , Reproductive Rights , Diagnosis , Alcoholic Beverages , Electroshock , Emotions , Empathy , Population Studies in Public Health , Resilience, Psychological , Femininity , Masculinity , Hermaphroditic Organisms , Homophobia , Sexism , Social Discrimination , Transgender Persons , Social Norms , Gender Dysphoria , Psychological Trauma , Censorship, Research , Conservative Treatment , Political Activism , Cisgender Persons , Transphobia , Androcentrism , Gender Stereotyping , Respect , Demoralization , Gender Identity , Empowerment , Intersex Persons , Psychosocial Functioning , Social Evolution , Emotional Abuse , Pseudoscience , Gender Equity , Freedom of Religion , Genetics , Citizenship , Family Support , Gender-Nonconforming Persons , Voting , Human Plurality , Guilt , Hate , History , Hospitals, Psychiatric , Household Work , Hysteria , Inhibition, Psychological , Jurisprudence , Life Change Events , Masturbation , Mental Disorders , Intellectual Disability , Minority Groups , Morale
18.
Psicol. ciênc. prof ; 39(spe3): e228487, 2019.
Article in Portuguese | LILACS, Index Psychology - journals | ID: biblio-1135828

ABSTRACT

A despatologização das identidades transexuais e travestis tem sido uma luta árdua e conta com a colaboração de diversos setores, como movimentos sociais e categorias profissionais. Atualmente conquistas consideráveis a esse respeito já podem ser identificadas, entre elas, a retirada da seção dos transtornos mentais na Classificação Internacional de Doenças (CID-11), passando para condições relativas à saúde sexual. Também a Psicologia tem assumido postura participativa a favor da diversidade de gênero, assim como das orientações sexuais. Neste contexto, o presente trabalho se estrutura em modelo de ensaio científico de cunho feminista que discorre sobre as reflexões acima e demais informações atualizadas sobre essa demanda aparente, através do ponto de vista de uma psicóloga que está enquanto coordenadora de um grupo de trabalho a respeito da população LGBT no CRP 3ª região-BA e dos atuais debates do Sistema Conselhos na defesa dos Direitos Humanos. A exemplo, ações do Conselho Federal de Psicologia, e seus respectivos regionais engajados nas causas LGBT, vêm se intensificando para repensar paradigmas e enfrentar as disparidades sustentadas pela patologização da população transexual e travesti. Haja vista que se trata de um campo ainda incipiente na profissão, torna-se útil visibilizar atuações contemporâneas no sentido de colaborar com o desenvolvimento da temática na Psicologia como ciência e profissão.(AU)


The depathologization of transsexual and transvestite identities involves a fight against the disease and has had the contributions of several sectors, such as social movements and professional categories. Currently, some considerable achievements in this regard can be identified., among them, a withdrawal from the metadata of Mental Disorders in the International Classification of Diseases (ICD-11), of the conditions related to sexual health. Psychology has also been in favor of gender diversity as well as sexual orientations. In this context, the present work is structured as a feminist scientific demonstration that discusses the above reflections and the latest information on this demand, from the point of view of a Psychologist that coordinates a work group for the respect of the LGBT population in the 3rd CRP in the BA region and the current debates of the Council System in the defense of Human Rights. For example, the actions of the Federal Council of Psychology and its respective regional councils engaged in LGBT causes have intensified to reprehend paradigms and face the inequalities sustained by the pathologization of the transsexual and transvestite population. Since it is a field still incipient in the profession, it becomes useful to visualize contemporary performances to collaborate with the development of this subject in Psychology as science and profession.(AU)


La despatologización de las identidades transexuales y travestis ha sido una lucha ardua y cuenta con la colaboración de varios sectores, como los movimientos sociales y las categorías profesionales. Ya se pueden identificar logros considerables a este respecto, entre ellos, la eliminación de la sección de trastornos mentales en la Clasificación Internacional de Enfermedades (CIE-11), pasando a condiciones relacionadas con la salud sexual. La psicología también ha tomado una postura participativa a favor de la diversidad de género, así como las orientaciones sexuales. En este contexto, el presente trabajo está estructurado en un modelo de ensayo científico feminista que discute las reflexiones anteriores y otra información actualizada sobre esta aparente demanda, desde el punto de vista de una psicóloga que está coordinando un grupo de trabajo sobre población LGBT en el CRP 3º región-BA y los debates actuales del Sistema de Consejos en defensa de los Derechos Humanos. Por ejemplo, las acciones del Consejo Federal de Psicología, y sus respectivos grupos regionales involucrados en causas LGBT, se han intensificado para repensar los paradigmas y abordar las disparidades sostenidas por la patologización de la población transgénero y travesti. Teniendo en cuenta que este campo aún es incipiente en la profesión, es útil hacer visibles las acciones contemporáneas para colaborar con el desarrollo del tema en Psicología como ciencia y profesión.(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Psychology , Transsexualism , Mental Health , Pathologic Processes , Pathology , Personal Satisfaction , Politics , Prejudice , Sex Work , Psychiatry , Psychoanalysis , Psychopathology , Punishment , Quality of Life , Religion , Safety , Self Care , Self Concept , Sex , Sexual Behavior , Social Class , Social Environment , Social Sciences , Social Support , Social Welfare , Taboo , Therapeutics , Unemployment , Violence , World Health Organization , Body Image , Bisexuality , Adaptation, Psychological , Attitude , Ethnicity , Family , Developmental Biology , Records , Residence Characteristics , International Classification of Diseases , Family Health , Health Education , Puberty , Sex Characteristics , Mental Competency , Homosexuality, Female , Sexuality , Feminism , Legislation , Culture , Personal Autonomy , Delivery of Health Care , Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders , Racial Groups , Sexual Development , Reproductive Rights , Educational Status , Job Market , Population Studies in Public Health , Ethics , Mental Health Assistance , Family Conflict , Family Relations , Stalking , Femininity , Masculinity , Sex Reassignment Procedures , Sex Reassignment Surgery , Bullying , Suicidal Ideation , Sexism , Medicalization , Gender Dysphoria , Social Segregation , Psychosocial Support Systems , Sexual and Gender Minorities , Occupational Stress , Political Activism , Stakeholder Participation , Culture-Bound Syndromes , Social Oppression , Gender Expression , Monosexuality , Sexual Vulnerability , Gender Norms , Gender Binarism , Transphobia , Androcentrism , Gender Stereotyping , Gender Performativity , Gender Studies , Freedom , Embarrassment , Body Dissatisfaction , Psychological Distress , Gender Identity , Empowerment , Social Inclusion , Gender Equity , Gender Role , Psychological Well-Being , Gender-Nonconforming Persons , Voting , Puberty Suppression , Hate , Hormones , Anatomy , Jurisprudence , Juvenile Delinquency , Loneliness , Mass Media , Morale
19.
Psicol. ciênc. prof ; 39(spe3): e228504, 2019.
Article in Portuguese | LILACS, Index Psychology - journals | ID: biblio-1135824

ABSTRACT

Este texto se propõe a compor uma reflexão sobre algumas fronteiras que atravessam a Psicologia quando posta em contato com as demandas dos segmentos trans e com a operacionalização de políticas de saúde para este segmento. Um rápido levantamento das políticas de saúde nos possibilita entender como suas construções apontam diferentes entendimentos tanto sobre a própria experiência trans quanto sobre as dinâmicas de poder que instituem a norma cisgênera como centralidade e régua a partir da qual são medidas as experiências. A ambiguidade posta é atentar que na medida em que garantir o acesso universalizado aos serviços, bem como amplificar sua oferta, é necessidade a ser pautada com urgências, as práticas cotidianas dos profissionais destes espaços vai produzir o tom de toda a política, marcando esta como emancipatória e acolhedora ou como apenas mais um reforço das normas da cisgeneridade naturalizada e compulsória. A Psicologia, aqui cremos, ocupa um lugar estratégico dada a sua produção enquanto campo que afirma as autodeterminações de gênero e se capilariza nos mais diversos nichos do sistema de saúde, inclusive na atenção básica. Por fim, atentar para as normas que atravessam a proposição e efetivação das políticas de saúde para a população trans é exercício fundamental para que possamos estabelecer práticas despatologizantes e finalmente abdicar da produção constante de "especialistas" imbuídos por um conjunto de relações de poder, de dizer sobre o outro suas supostas verdades, produzindo exclusões das vivências que não caibam nos restritos manuais biomédicos.(AU)


This text proposes to compose a reflection about some frontiers that cross the psychology when put in contact with the demands of the trans segments and with the operationalization of health policies for this segment. A rapid survey of health policies enables us to understand how their constructions point to different understandings both of the trans experience itself and of the power dynamics that establish the cisgender norm as the centrality and rule from which the experiences are measured. The ambiguity posed is that to the extent that guaranteeing universalized access to services, as well as amplifying their offer is a necessity to be ruled with urgencies, the daily practices of professionals of these spaces will produce the tone of the whole policy, marking this as emancipatory and welcoming or just another reinforcement of the norms of naturalized and compulsory cisgenerity. Psychology, here we believe, occupies a strategic place given its production as a field that affirms the self-determination of gender and capillarizes itself in the most diverse niches of the health system, including basic attention. Finally, attention to the norms that cross the proposition and effectiveness of health policies for the trans people is a fundamental exercise so that we can establish depathologizing practices and finally abdicate the constant production of "specialists" imbued by a set of relations of power, of telling others about their supposed truths, producing exclusions from experiences that do not fit in the restricted biomedical manuals.(AU)


Este texto intenta componer una reflexión sobre algunos límites que cruzan la psicología cuando está en contacto con las demandas de los segmentos trans y la operacionalización de las políticas de salud para este segmento. Una encuesta rápida de las políticas de salud nos permite comprender cómo sus construcciones apuntan a diferentes interpretaciones tanto de la experiencia trans en sí como de la dinámica de poder que instituye la norma cisgénero como la centralidad y la regla a partir de la cual se miden las experiencias. La ambigüedad planteada es tener en cuenta que, en la medida en que se garantiza el acceso universalizado a los servicios, así como ampliar su oferta, es una necesidad que debe regirse con urgencia, las prácticas diarias de los profesionales de estos espacios marcarán el tono de toda la política, marcando esto como emancipatorio y acogedor o simplemente como un refuerzo de las normas de cisgeneridad naturalizada y obligatoria. La Psicología, aquí creemos, ocupa un lugar estratégico dada su producción como un campo que afirma las autodeterminaciones de género y se capilariza en los nichos más diversos del sistema de salud, incluida la atención primaria. Finalmente, prestar atención a las reglas que cruzan la propuesta y la implementación de políticas de salud para la población trans es un ejercicio fundamental para nosotros para establecer prácticas de despatologización y finalmente abdicar de la producción constante de "especialistas" imbuidos por un conjunto de relaciones de poder, contar sobre el otro sus supuestas verdades, produciendo exclusiones de experiencias que no se ajustan a los manuales biomédicos restringidos.(AU)


Subject(s)
Psychology , Sexism , Transgender Persons , Cisgender Persons , Health Policy , Prejudice , Sex Work , Psychiatry , Psychological Phenomena , Psychology, Social , Psychophysiology , Psychotherapy , Psychotic Disorders , Public Policy , Religion , Religion and Psychology , Sex , Social Identification , Social Sciences , Sociology , Stereotyping , Surgical Procedures, Operative , Taboo , Transsexualism , Transvestism , Violence , Women , Behavior and Behavior Mechanisms , Health Policy, Planning and Management , National Health Strategies , Power, Psychological , Records , International Classification of Diseases , Mental Health , Family Health , Civil Rights , Guidelines as Topic , Coercion , Comprehensive Health Care , Address , Heterosexuality , Equity in Access to Health Services , Personal Autonomy , State , Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders , Economics , Disease Prevention , Population Studies in Public Health , Resilience, Psychological , Femininity , Masculinity , Pleasure , Sex Reassignment Procedures , Sex Reassignment Surgery , Reproductive Health , Sexual Health , Homophobia , Social Marginalization , Gender Dysphoria , Censorship, Research , Sexual and Gender Minorities , Social Oppression , Social Construction of Gender , Gender Expression , Gender Mainstreaming , Monosexuality , Pansexuality , Undisclosed Sexuality , Gender Norms , Gender Binarism , Transphobia , Gender Performativity , Gender Studies , Gender-Specific Needs , Posttraumatic Growth, Psychological , Respect , Psychological Distress , Psychosocial Intervention , Gender Role , Health Disparate Minority and Vulnerable Populations , Citizenship , Family Support , Theory of Planned Behavior , Gender-Nonconforming Persons , Voting , Puberty Suppression , Human Rights , Loneliness , Malpractice , Men , Mental Disorders
20.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (27): 128-148, set.-dez. 2017.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-904037

ABSTRACT

Resumen Este artículo analiza el despliegue de la ideología de género en Colombia a partir de dos episodios que revelan el alcance y las estrategias del activismo religioso y político conservador: las protestas contra el material pedagógico diseñado por el Ministerio de Educación para combatir la homofobia y transfobia en los colegios, y el triunfo del "no" en la refrendación popular del acuerdo de paz entre el Gobierno y la guerrilla de las Farc-EP. Se propone entender la ideología de género más allá del ámbito religioso, concretamente, en sus dimensiones moral y ética, y en su conexión con la política. La tesis central del documento es que el uso que se hace de esta noción en la arena pública sirve de soporte a proyectos de construcción de nación y ciudadanías, en los que el miedo da forma a las figuras del pueblo y su otro: las personas señaladas de promover la ideología de género.


Resumo Este artigo analisa o desdobramento da ideologia de gênero na Colômbia a partir de dois episódios que revelam o alcance e as estratégias do ativismo religioso e político conservador: os protestos contra o material pedagógico elaborado pelo Ministério de Educação para combater a homofobia e a transfobia nos colégios, e o triunfo do "não" no referendo popular do acordo de paz entre o governo e a guerrilha das Farc-EP. Propõe-se entender a ideologia de gênero para além do âmbito religioso, concretamente, em suas dimensões moral e ética, e em sua conexão com a política. A tese central do documento é que o uso que se faz desta noção na arena pública serve de suporte a projetos de construção de nação e cidadanias, em que o medo dá forma às figuras do povo e seu outro: as pessoas apontadas por promoverem a ideologia de gênero.


Abstract This article analyzes the deployment of gender ideology in Colombia, based on two episodes that reveal the scope and strategies of conservative religious and political activism: protests against a pedagogical material designed to combat homophobia and transphobia in schools, and the popular endorsement of the Peace Agreement between the government and the FARC guerrillas. It proposes to understand the gender ideology beyond the religious sphere, in its moral and ethical dimensions, and in connection with politics. It argues that this object serves as support for projects of nation and citizenship building, in which fear shapes the figures of the people and their other: gender ideologues.


Subject(s)
Humans , Ethics , Homophobia , Gender Expression , Religion , Colombia , Community Participation , Feminism , Political Activism , Transphobia
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