RESUMEN
Dezessete pacientes oncológicos em tratamento com quimioterapia mielotóxica foram avaliados em um estudo aberto, multicêntrico, quanto à eficácia do uso da eritropoetina humana recombinada (r-HuEPO) no tratamento de anemia (hemoglobina < ou = 10,5g/dl). Foram incluídos pacientes com qualquer tipo de câncer, exceto leucemias agudas e neoplasias derivadas da linhagem mielóide, com expectativa de vida superior a 6 meses. Os pacientes receberam r-HuEPO na dose de 150UI/kg/dose, 3 vezes/semana, por 16 semanas consecutivas. A idade média foi de 52 anos. Quinze pacientes (88 por cento) apresentavam hemoglobina (Hgb) inicial inferior a 10,0g/dl, por isto 10 pacientes (58 por cento) receberam transfusões de sangue durante as 4 primeiras semanas, sendo 9 pacientes na semana inicial. Após a 5ªsemana, 5 pacientes (29 por cento) necessitaram de transfusões. Não foram registrados efeitos adversos atribuíveis à r-HuEPO. Este resultado ressalta a importância do início precoce da r-HuEPO na prevenção da anemia grave associada à quimioterapia, pois ocorreu um intervalo de 4 semanas enttre o início do tratamento e a resposta. A r-HuEPO é uma nova opção terapêutica no paciente oncológico, sendo capaz de reduzir as transfusões de sangue.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adulto , Persona de Mediana Edad , Anemia , Eritropoyetina , NeoplasiasRESUMEN
Um total de 21 pacientes (pts) com tumor germinativo näo-seminomatoso disseminado de testículo foram tratados no período de outubro de 1981 a outubro de 1985, com uma combinaçäo quimioterápica (BED), em que o etoposide (VP16) substituía a vinblastina (VLB), combinado com bleomicina (BLM) e cisplatinum (DDP), com a finalidade de diminuir a toxicidade e obter melhores resultados. Remissäo completa (RC) foi obtida em 15 (71%), e dos seis restantes näo foi encontrado tumor viável em quatro, totalizando 19 (90%) de resposta favorável (RF); 14 (67%) permanecem vivos sem doença (SD) após 12 a 48 meses (mediana 26 meses). Nos pts com doença mínima (5) houve 100% de RC sem recidiva. Os pts com doença moderada e avançada apresentaram, respectivamente, RF de 86 e 89%, porém com SD de apenas 57 e 44%. Toxicidade pulmonar ocorreu em 3 pts no grupo com DDP precedendo BLM (16 pts). Näo houve nehum episódio de febre durante leucopenia, ou episódio de mucosiute e dor muscular täo freqüentes com o uso de VLB. BED é um esquema menos tóxico, impondo-se, no entanto, a modificaçäo da seqüência, evitando-se que a BLM seja precedida pelo DDP para previnir novos casos de toxicidade pulmonar. A sua efetividade, semelhante aos esquemas com VLB, BLM e DDP, levam a recomendá-lo nos pts com doenca mínima, devendo-se continuar a pesquisar esquemas mais efetivos quando doença for de pior diagnóstico