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Semina cienc. biol. saude ; 43(2): 243-250, jul./dez. 2022. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1426427

RESUMEN

Objetivo: avaliar a associação entre os níveis de priorização para admissão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e o prognóstico dos pacientes. Material e Método: estudo longitudinal retrospectivo que incluiu adultos internados na UTI de hospital universitário, ano de 2020. As variáveis, coletadas nos prontuários e banco de dados eletrônicos do hospital contemplam: identificação, data de entrada no hospital e de admissão na UTI, diagnósticos, antecedentes, data de alta, desfecho, cálculo do Simplified Acute Physiology Score 3 (SAPS 3) e nível de priorização da admissão. Resultados: o estudo avaliou 274 pacientes. As patologias respiratórias totalizaram 41,25% das admissões, sendo COVID-19 o diagnóstico mais frequente (65 casos confirmados e 2 suspeitos). Dentre as comorbidades, destacam-se hipertensão arterial sistêmica (64,32%), diabetes mellitus (25,82%) e tabagismo (18,78%). O SAPS 3 médio foi de 59,29 pontos, representando uma probabilidade de óbito de 39,00%. A respeito dos níveis de priorizações, 174 (63,50%) pacientes foram classificados como prioridade 1 (P1); 94 (34,31%) pacientes como prioridade 2 (P2); e 6 (2,19%) pacientes como prioridade 3 (P3). Comparando os grupos P1 e P2, a probabilidade de óbito foi, respectivamente, 51,95% e 13,75%. E o número de óbitos observado foi de 90 (60,81%) no grupo P1 e 19 no grupo P2 (25,30%; p<0,001)). Conclusão: os pacientes classificados como P1 foram mais frequentes na amostra de estudo. A classificação de prioridades identificou os pacientes mais graves e com maior taxa de mortalidade na primeira categoria, apesar de não haver diferença na idade, comorbidade e fragilidade.


Objective: to assess the association between levels of prioritization for admission to intensive care unit (ICU) and patients' prognosis. Material and Method: longitudinal retrospective study that included adult patients admitted to the ICU of a University Hospital during 2020. The data were collected from paper and electronic medical records, including identification, date of admission to the hospital, date of admission to ICU, diagnosis, medical history, date of hospital discharge, outcome, the Simplified Acute Physiology Score 3 (SAPS-3) and prioritization level. Results: the study evaluated 274 patients during 2020. Respiratory diseases represented 41.25% of admissions, COVID-19 being the most frequent diagnosis (totaling 65 confirmed and 2 suspected cases). Among the comorbidities, the following were highlighted: arterial hypertension (64.32%), diabetes mellitus (25.82%), and smoking (18.78%). The mean SAPS 3 score was 59.29 points, representing a probability of death of 39.00%. About prioritization levels, 174 (63.50%) patients were categorized as Priority 1 (P1); 94 (34.31%) patients as Priority 2 (P2) and 6 (2.19%) patients as Priority 3 (P3), which was not considered due to insufficient sample for testing. Comparing groups P1 and P2, the probability of death of each category was, respectively, 51.95% and 13.75%. During the study period, the number of deaths in each category was 90 (60.81%) for P1 and 19 (25.30%; p<0,001) for P2. Conclusion: the prioritization classification identified patients with more severity and with greater mortality rates in category P1 of prioritization to ICU admission, even though there was no difference on age, comorbidity and frailty.


Asunto(s)
Pacientes , Pronóstico , Asociación , Tabaquismo , Registros Médicos , Enfermedad , Diabetes Mellitus , Diagnóstico , Hospitales , Hospitales Universitarios , Hipertensión , Unidades de Cuidados Intensivos
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