RESUMEN
Introdução: A incontinência urinária em mulheres causa problemas físicos, econômicos e psicossociais que interferem no convívio social, profissional, sexual e familiar. Objetivo: Analisar o resultado do tratamento de mulheres com incontinência urinária diagnosticadas por estudo urodinâmico verificando aderência ao tratamento e influência na qualidade de vida. Métodos: Foram analisados de forma retrospectiva laudos de estudo urodinâmico e realizada entrevista com 42 mulheres, com um questionário composto pela identificação, com dados ginecológicos e características do tratamento, e questões presentes no International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form. Resultados: Das entrevistadas (n=42) 22 tinham incontinência urinária de esforço (52,3%), 13 mista (30,9%) e 7 de urgência (16,6%). Quanto à idade, 42,8% tinham 60 anos ou mais; 30,9% com 50-59 anos; 19% com 40-49 anos; e 7,1% com menos de 40 anos. Quanto ao convênio, 14 (33,3%) foram pelo SAS, 24 (57%) pelo SUS e 4 (9,5%) particular. Quando perguntadas sobre operação anti-incontinência prévia, 76,2% não a realizaram e 23,8% sim com algum tipo. Conclusão: As mulheres que realizam o tratamento completo e pelo tempo determinado tiveram maior índice de qualidade de vida em relação às que não realizaram. O tratamento que demonstrou melhor impacto na qualidade de vida foi cirúrgico associado à fisioterapia.
Introduction: Urinary incontinence in women causes physical, economic and psychosocial problems that interfere with social, professional, sexual and family life. Objective: To analyze the outcome of the treatment of women with incontinence urodynamically diagnosed, verifying adherence to treatment and influence on quality of life. Methods: Urodynamic study reports were retrospectively analysed and interviews were conducted with 42 women, with a questionnaire consisting of identification, with gynecological data and treatment characteristics, and questions present in the International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form. Results: Of the interviewees (n=42), 22 had stress urinary incontinence (52.3%), 13 mixed (30.9%) and 7 urge (16.6%). As for age, 42.8% were 60 years old or older; 30.9% aged 50-59 years; 19% aged 40-49 years; and 7.1% under 40 years old. As for the health insurance, 14 (33.3%) were through SAS, 24 (57%) through SUS and 4 (9.5%) private. When asked about previous anti-incontinence surgery, 76.2% didn´t performed and 23.8% had some type of surgery. Conclusion: Women who undergo the complete treatment and in specified time had a higher quality of life index compared to those who did not. The treatment that demonstrated the best impact on quality of life was surgery associated with physiotherapy
RESUMEN
OBJECTIVE: To evaluate the retroperitoneoscopic ureterolithotomy in the treatment of ureteral calculi and the need for double-J catheter to reduce the procedure-related complications. METHODS: We conducted a retrospective study with 47 patients submitted to retroperitoneoscopic ureterolithotomy, of which 31 were selected and divided into two groups: Group 1, whose patients did not have double-J catheter placement, and Group 2, who underwent perioperative double-J catheter implantation. Data collected comprised pre-and post-operative excretory urography, operative time, postoperative analgesia, length of hospital stay and catheter removal. RESULTS: The groups were similar as for age and gender, degree of dilation of the urinary tract, position and average size of the calculi (Group 1 = 15.5 ± 6.6 mm, Group 2 = 16.3 ± 6.1 mm). Operative time was also not significantly different (Group 1 = 130 ± 40.3 min, Group 2 = 136.3 ± 49.3 min). Group 1 had six patients (37.5%) with early (four cases of urinary fistula) and late complications (one case of stenosis of the ureter, one case of functional exclusion of the operated kidney), while Group 2 had no complications. This difference was statistically significant (p = 0.011). CONCLUSION: The use of double-J catheter was associated with significantly fewer complications in retroperitoneoscopic ureterolithotomy. Surgical time, postoperative analgesia and length of stay were similar between groups with and without catheter.
Asunto(s)
Catéteres , Laparoscopía/efectos adversos , Cálculos Ureterales/cirugía , Cateterismo Urinario/instrumentación , Adulto , Anciano , Diseño de Equipo , Femenino , Humanos , Masculino , Persona de Mediana Edad , Complicaciones Posoperatorias/etiología , Complicaciones Posoperatorias/prevención & control , Estudios Retrospectivos , Adulto JovenRESUMEN
OBJETIVO: Avaliar os resultados da ureterolitotomia retroperitoneoscópica no tratamento do cálculo ureteral e a necessidade do cateter duplo J para reduzir complicações relacionadas ao procedimento. MÉTODOS: Estudo retrospectivo comparativo de 47 pacientes operados pela técnica de ureterolitotomia retroperitoneoscópica, dos quais 31 foram selecionados e divididos em dois grupos: Grupo 1, cujos pacientes não receberam cateter duplo J, e Grupo 2, que foram submetidos ao implante de cateter duplo J transoperatório. Foram coletados dados de urografia excretora pré e pós-operatória, tempo cirúrgico, analgesia pós-operatória, tempo de internação e retirada do dreno. RESULTADOS: Os grupos foram semelhantes quando comparados na idade e sexo, grau de dilatação do trato urinário, posição e tamanho médio do cálculo (Grupo 1= 15,5 ± 6,6mm; Grupo 2= 16,3 ± 6,1mm). O tempo operatório também não teve diferença significativa (Grupo 1= 130 ± 40,3min; Grupo 2= 136,3 ± 49,3min). O Grupo 1 apresentou seis pacientes (37,5 %) com complicações precoces (quatro casos de fístula urinária) e tardias (um caso de estenose de ureter, um caso de exclusão funcional do rim operado), enquanto o Grupo 2 não teve complicações, sendo esta diferença estatisticamente significativa (p=0,011). CONCLUSÃO: O emprego do cateter duplo J foi associado a um número significativamente menor de complicações na ureterolitotomia retroperitoneoscópica. Tempo cirúrgico, analgesia pós-operatória e tempo de internação foram semelhantes entre os grupos com e sem cateter.
OBJECTIVE: To evaluate the retroperitoneoscopic ureterolithotomy in the treatment of ureteral calculi and the need for double-J catheter to reduce the procedure-related complications. METHODS: We conducted a retrospective study with 47 patients submitted to retroperitoneoscopic ureterolithotomy, of which 31 were selected and divided into two groups: Group 1, whose patients did not have double-J catheter placement, and Group 2, who underwent perioperative double-J catheter implantation. Data collected comprised pre-and post-operative excretory urography, operative time, postoperative analgesia, length of hospital stay and catheter removal. RESULTS: The groups were similar as for age and gender, degree of dilation of the urinary tract, position and average size of the calculi (Group 1 = 15.5 ± 6.6 mm, Group 2 = 16.3 ± 6.1 mm). Operative time was also not significantly different (Group 1 = 130 ± 40.3 min, Group 2 = 136.3 ± 49.3 min). Group 1 had six patients (37.5%) with early (four cases of urinary fistula) and late complications (one case of stenosis of the ureter, one case of functional exclusion of the operated kidney), while Group 2 had no complications. This difference was statistically significant (p = 0.011). CONCLUSION: The use of double-J catheter was associated with significantly fewer complications in retroperitoneoscopic ureterolithotomy. Surgical time, postoperative analgesia and length of stay were similar between groups with and without catheter.
Asunto(s)
Adulto , Anciano , Femenino , Humanos , Masculino , Persona de Mediana Edad , Adulto Joven , Catéteres , Laparoscopía/efectos adversos , Cálculos Ureterales/cirugía , Cateterismo Urinario/instrumentación , Diseño de Equipo , Complicaciones Posoperatorias/etiología , Complicaciones Posoperatorias/prevención & control , Estudios RetrospectivosRESUMEN
O rim intratorácico é a mais rara das ectopias renais, diagnosticado na maioria das vezes por achado em exames complementares de imagem. O objetivo deste artigo é relatar um caso de rim intratorácico encaminhado ao Hospital de Clínicas-UFPR como diagnóstico diferencial de massa intratorácica e fazer uma breve revisão de literatura.
Asunto(s)
Humanos , Coristoma , Enfermedades Renales/complicaciones , Riñón/anomalíasRESUMEN
Tumores adenomatóides são tumores mesoteliais benignos geralmente encontrados nas estruturas paratesticulares. Relatamos dois casos de tumor adenomatoide no epididímo. Revisamos a literatura sobre tumores epididimários, suas apresentações, métodos e diagn´soticos e tratamento.