RESUMEN
O presente trabalho visa analisar a incidência de complicações pós-operatórias em um grupo de pacientes preparado para cirurgia de revascularização do miocárdio através de grupoterapia, comparando-o com um grupo não-preparado. Utilizou-se uma amostra de 60 pacientes submetidos a revascularização do miocárdio, tendo como critérios de inclusão: primeira cirurgia, idade entre 49 e 70 anos e não ser portador de diabete, nefropatias ou outras doenças graves. Desses pacientes, 30 foram preparados para cirurgia através de grupoterapia, definindo o grupo I, e 30 não receberam esse tipo de intervenção psicológica, constituindo o grupo II. Realizou-se um estudo retrospectivo dos grupos I e II através do levantamento das complicações clínicas pós-operatórias registradas nos prontuários desses pacientes. No estudo das duas amostras, através do teste 't' de Student, constatou-se não haver interferência das variáveis idade, sexo, fumo e tipo de convênio. Verificou-se diferença significativa (x2=4,99 para p<0,05), que comprova uma incidência maior de complicações pós-operatórias em pacientes não-submetidos a grupoterapia no pré-operatório. O estudo da data da alta hospitalar indica diminuição de um dia no grupo experimental. A grupoterapia pode diminuir o número de complicações pós-operatórias nas cirurgias de revascularização do miocárdio e diminuir o tempo de internação hospitalar. (AU)
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Cirugía Torácica , Cuidados PosoperatoriosRESUMEN
O presente trabalho visa analisar a incidência de complicações pósoperatórias em um grupo de pacientes preparado para cirurgia de revascularização do miocárdio através de grupoterapia, comparando-o com um grupo não-preparado. Utilizou-se uma amostra de 60 pacientes submetidos a revascularização do miocárdio, tendo como critérios de inclusão: primeira cirurgia, idade entre 49 e 70 anos e não ser portador de diabete, nefropatias ou outras doenças graves. Desses pacientes, 30 foram preparados para cirurgia através de grupo terapia, definindo o grupo I, e 30 não receberam esse tipo de intervenção psicológica, constituindo o grupo II. Realizou-se um estudo retrospectivo dos grupos I e II através do levantamento das complicações clínicas pós-operatórias registradas nos prontuários desses pacientes.No estudo das duas amostras, através do teste 't' de Student, constatou-se não haver interferência das variáveis idade, sexo, fumo e tipo de convênio. Verificou-se diferença significativa (x²= 4,99 para p < 0,05), que comprova uma incidência maior de complicações pós-operatórias em pacientes não-submetidos a grupoterapia no pré-operatório. O estudo da data da alta hospitalar indica diminuição de um dia no grupo experimental.A grupo terapia pode diminuir o número de complicações pós-operatórias nas cirurgias de revascularização do miocárdio e diminuir o tempo de internação hospitalar(AU)