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1.
Rev. enferm. Cent.-Oeste Min ; 13: 4990, jun. 2023.
Artículo en Portugués | LILACS, BDENF - Enfermería | ID: biblio-1537127

RESUMEN

Objetivo: Descrever o perfil dos atendimentos a mulheres que foram agredidas pelo parceiro íntimo e sofreram queimaduras em hospital de referência em trauma, urgência e emergência do Estado de Minas Gerais. Método: estudo transversal, que analisou prontuários de 19 mulheres vítimas de agressão por queimadura realizadas pelo parceiro íntimo em um hospital de referência em trauma, urgência e emergência no período de 2016 a 2019. Resultados: A maioria das vítimas era parda, casada, com filhos, trabalhava informalmente e foi agredida na residência. O atendimento incluiu prioridade muito urgente/laranja, queimaduras graves de 2º grau, internação, procedimentos cirúrgicos, complicações e acompanhamento ambulatorial pós-alta. Conclusão: Os resultados indicam atendimentos de alta complexidade, o que implica necessidade de os serviços de saúde estabelecerem mecanismos de rastreamento e investigação da violência contra a mulher, bem como preparo da equipe, prevenindo agravamentos e oferecendo suporte adequado


Objective: To describe the epidemiological profile of women who suffered assault due to burns by their intimate partner and were treated at a referral hospital for trauma emergencies in the State of Minas Gerais, Brazil. Method: This cross-sectional study analyzed the medical records of 19 women who were victims of assault due to burns by their intimate partner from 2016 to 2019in a referral hospital for trauma emergencies in Minas Gerais. Results: Most victims were Brown, married, with children, worked informally, and were assaulted at home. Care included very urgent/orange priority treatment, severe second-degree burns, hospitalization, surgical procedures, complications, and post-discharge outpatient follow-up. Conclusion: Health services must establish mechanisms to track and investigate violence against women, preventing the worsening of their condition and offering adequate support. Professionals must be prepared at all levels of care and use surveillance and promotion strategies


Describir el perfil de atención a mujeres que sufrieron agresión por quemaduras por parte de su pareja íntima, atendidas en un hospital de referencia para trauma, urgencia y emergencia en el estado de Minas Gerais (Brasil). Método: estudio transversal, que analizó las historias clínicas de 19 mujeres víctimas de agresión por quemaduras por parte de su pareja íntima atendidas en un hospital de referencia de trauma, urgencia y emergencia en Minas Gerais, en el periodo de 2016 a 2019. Resultados: La mayoría de las víctimas eran pardas, casadas, con hijos, trabajaban informalmente y fueron agredidas en su casa. La atención incluyó prioridad muy urgente/naranja, quemaduras graves de segundo grado, hospitalización, procedimientos quirúrgicos, complicaciones y seguimiento ambulatorio posterior al alta. Conclusión: Los resultados muestran una atención de alta complejidad, lo que requiere que los servicios de salud establezcan mecanismos para el seguimiento e investigación de la violencia contra la mujer, así como una mejor preparación de los profesionales para prevenir los agravamientos y ofrecer una adecuada asistencia


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Quemaduras , Agresión , Violencia contra la Mujer , Violencia de Pareja
2.
Transfusion ; 61(7): 2137-2145, 2021 07.
Artículo en Inglés | MEDLINE | ID: mdl-33860542

RESUMEN

BACKGROUND: Transmission of SARS-CoV-2 by asymptomatic individuals and by blood transfusion are important issues to understand to control the viral spread. In this work, we estimated the current SARS-CoV-2 infection rate in blood donors from Belo Horizonte, Brazil. STUDY DESIGN AND METHODS: Saliva and blood samples were collected from 4103 blood donors from June 15 to September 30, 2020. Saliva samples were tested by real-time RT-PCR for SARS-CoV-2 in mini-pools of four samples. Individual samples were tested for positive or inconclusive pools, and positive donors had their plasma tested. RESULTS: Twenty-seven (0.66%) blood donors were positive for SARS-CoV-2 in their saliva, but their plasma was negative, except for one, who presented a high viral load in saliva and nasopharyngeal samples and RNAemia in the plasma close to the limit of detection. Fourteen (56%) positive blood donors reported mild symptoms related to COVID-19 after donation, but the viral load levels were not statistically different between symptomatic and asymptomatic individuals. DISCUSSION: Despite the measures taken by Blood Centers to avoid blood donors with SARS-CoV-2 infection, asymptomatic or presymptomatic carriers are able to donate. The risk of the virus transmission by transfusion seems to be negligible since plasma RNAemia was seen at a very low level in only one (3.7%) of the positive donors, but other studies must be performed to confirm this finding.


Asunto(s)
Donantes de Sangre , COVID-19/inmunología , COVID-19/virología , SARS-CoV-2 , Carga Viral , Adulto , Brasil/epidemiología , COVID-19/diagnóstico , COVID-19/epidemiología , Coinfección/epidemiología , Femenino , Humanos , Masculino , Persona de Mediana Edad , ARN Viral , SARS-CoV-2/fisiología , Estudios Seroepidemiológicos
3.
Belo Horizonte; s.n; 2021. 127 p. ilus, tab, graf.
Tesis en Portugués | LILACS, BDENF - Enfermería | ID: biblio-1371153

RESUMEN

A violência contra as mulheres, em particular a violência pelo parceiro íntimo (VPI), constitui-se em grave problema de saúde pública e de violação dos direitos humanos das mulheres. A VPI compreende agressão física, coerção sexual, abuso psicológico e comportamentos controladores sobre as mulheres por parte de um(uma) parceiro(a) ou ex-parceiro(a), resultando em danos físicos, sexuais ou psicológicos, entre outros. Em relação à violência física, reconhecidamente um fenômeno cíclico, esta envolve qualquer conduta que ofenda a saúde ou a integridade corporal das mulheres, até o feminicídio ­ assassinato de mulheres em razão do gênero. Dessa forma, revisões de registros hospitalares permitiria dimensionar o impacto da VPI na saúde das mulheres, conhecimento acerca da necessidade de cuidados de saúde em serviços de urgência e emergência associados a esse tipo de violência, capazes de caracterizar a natureza complexa do tratamento e alto custo às mulheres, aos serviços/sistema de saúde, às comunidades e à sociedade. Conhecer as características da agressão, do relacionamento entre mulher e perpetrador, da demanda potencial de atendimento de urgência e emergência hospitalar e as consequências à morbimortalidade das mulheres, às instituições e sistema de saúde, faz-se necessário para compreender o dano real, com vista a esforços de prevenção, assistência e intervenções adequadas. O estudo teve por objetivo conhecer o panorama do atendimento a mulheres agredidas fisicamente pelo parceiro íntimo em um hospital público de grande porte referência em urgência e emergência. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e com abordagem clínica, que analisou os prontuários de 205 mulheres, com 15 anos ou mais, atendidas devido a situação de violência pelo parceiro. Analisou-se o período de 2016 - marco dos 10 anos da Lei Maria da Penha - a 2019, contemplando variáveis sociodemográficas, relativas ao episódio da agressão, os cuidados hospitalares, as complicações e o desfecho. Os dados foram submetidos à análise descritiva, utilizado o programa Stata®, com apresentação em dois momentos distintos: dados sociodemográficos, relativos à violência e ao atendimento no pronto socorro de todas as mulheres atendidas; e os dados relativos à assistência àquelas que necessitaram de internação hospitalar. Mulheres jovens foram mais vulneráveis à violência por parceiro íntimo, 72,68% com menos de 40 anos e incluiu menores de 18 anos (4,39%), e 44,39% possuíam alguma comorbidade, principalmente acometimentos psiquiátricos (56,04%). Mulheres que não trabalhavam (23,90%) ou com trabalho informal (29,76%), casadas ou em união estável (54,63%), com filhos com o agressor (60,31%) foram mais acometidas, sendo a residência o espaço mais frequente da violência (68,78%) e 48,29% consistiam em casos de reincidência. Prevaleceu agressão direta ou espancamento (46,34%), além do uso adicional de objetos perfurocortantes e contusos (54,63%), com ferimentos na face (41,95%), cabeça (39,02%) e membros superiores (33,66%). Houve mulheres queimadas (9,27%), maioria grande queimada (63,16%). Prevaleceu à classificação de risco prioridade muito urgente/laranja (65,25%), atendidas por especialidade de cirurgia geral e do trauma (67,80%). Em 69,76% dos casos não houve registro à admissão de se tratar de agressão por parceiro, evidenciado posteriormente em abordagem multiprofissional, e 49,76% das mulheres demandaram internação; 69,61% cirurgia(s); 26,47% terapia intensiva; e 60,78% apresentaram alguma complicação. Como desfecho, prevaleceu a alta hospitalar (88,29%), com consultas de retorno (71,58%), reinternação (14,74%) e ocorreram oito óbitos (3,90%), com 50% dos óbitos no último ano (2019). A análise dos atendimentos possibilitou identificar que mulheres agredidas pelo parceiro demandam uma série de cuidados e atendimentos especializados, urgentes e emergentes, com cuidados críticos e invasivos, configurando a magnitude da violência sofrida pelas mulheres, o que reforça o impacto deletério das relações de gênero e as reais consequências nefastas da VPI às mulheres, em sua saúde e sua vida, impactando toda a sociedade. Ao retratar a magnitude da VPI, esse estudo pode contribuir para maior visibilidade do problema, abordagem adequada dos casos nos serviços hospitalares por equipes multiprofissionais para além do tratamento das lesões físicas. Destaca-se a importância das instituições hospitalares referência em atendimento de urgência e emergência como local de detecção dos casos de violência, acolhimento, tratamento, cuidado e um dos pontos de composição da rede intersetorial para o enfrentamento e rompimento do ciclo de violência, sua escalada de gravidade e a prevenção de feminicídios. Os resultados do estudo corroboram a necessidade de investimento e aprimoramento de estratégias, dispositivos e ferramentas para a abordagem desse complexo problema de saúde pública.


Violence against women, particularly intimate partner violence (IPV), constitutes a serious public health problem and a violation of women's human rights. IPV comprises physical aggression, sexual coercion, psychological abuse and controlling behaviors towards women by a partner or ex-partner, resulting in physical, sexual or psychological harm, among others. In relation to physical violence, admittedly a cyclical phenomenon, it involves any conduct that offends the health or bodily integrity of women, up to femicide ­ murder of women due to their gender. Thus, reviews of hospital records would allow us to measure the impact of IPV on women's health, knowledge about the need for health care in urgent and emergency services associated with this type of violence, capable of characterizing the complex nature of the treatment and high cost to women, services/health system, communities and society. Knowing the characteristics of the aggression, the relationship between the woman and the perpetrator, the potential demand for urgent and emergency hospital care and the consequences for the morbidity and mortality of women, the institutions and the health system, is necessary to understand the real harm, with a view to prevention efforts, care and appropriate interventions. The study aimed to understand the panorama of care for women physically attacked by an intimate partner in a large public hospital that is a reference in urgent and emergency care. This is a cross-sectional, descriptive study with a clinical approach, which analyzed the medical records of 205 women, aged 15 years or older, who were assisted due to a situation of violence by their partner. The period from 2016 - the 10-year mark of the Maria da Penha Law - to 2019 was analyzed, considering sociodemographic variables related to the episode of aggression, hospital care, complications and the outcome. Data were subjected to descriptive analysis, using the Stata® program, with presentation at two different times: sociodemographic data, relating to violence and care in the emergency room of all women attended; and data related to assistance to those who needed hospitalization. Young women were more vulnerable to intimate partner violence, 72.68% under 40 years old and including those under 18 years old (4.39%), and 44.39% had some comorbidity, mainly psychiatric disorders (56.04%). Women who did not work (23.90%) or with informal work (29.76%), married or in a stable union (54.63%), with children with the aggressor (60.31%) were more affected, residence the most frequent place of violence (68.78%) and 48.29% consisted of cases of recidivism. Direct aggression or beating prevailed (46.34%), in addition to the additional use of sharp and blunt objects (54.63%), with injuries to the face (41.95%), head (39.02%) and upper limbs (33.66%). There were burnt women (9.27%), most of them high severity burnt (63.16%). The most urgent priority risk classification/orange prevailed (65.25%), attended by the specialty of general surgery and trauma (67.80%). In 69.76% of the cases there was no record on admission that it was aggression by a partner, which was later evidenced in a multidisciplinary approach, and 49.76% of the women demanded hospitalization; 69.61% surgery(s); 26.47% intensive care; and 60.78% had some complication. As an outcome, hospital discharge prevailed (88.29%), with return appointments (71.58%), readmission (14.74%) and there were eight deaths (3.90%), with 50% of deaths in the last year (2019). The analysis of the assistance allowed to identify that women assaulted by their partner demand a series of specialized, urgent and emerging care and assistance, with critical and invasive care, configuring the magnitude of the violence suffered by women, which reinforces the deleterious impact of gender and the real disastrous consequences of IPV for women, in their health and in their lives, impacting the entire society. By portraying the magnitude of IPV, this study can contribute to greater visibility of the problem, appropriate approach to cases in hospital services by multidisciplinary teams, in addition to the treatment of physical injuries. The importance of reference hospitals in urgent and emergency care as a place of detection of cases of violence, reception, treatment, care and one of the points of composition of the intersectoral network for confronting and breaking the cycle of violence, its escalation in severity and the prevention of femicide. The study results support the need for investment and improvement of strategies, devices and tools to address this complex public health problem.


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Violencia contra la Mujer , Violencia de Pareja , Salud de la Mujer , Tesis Académica , Identidad de Género , Hospitalización , Atención de Enfermería
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