RESUMEN
Questiona-se a incidência dos fenômenos ditos perversos na clínica das relações amorosas. Tentou-se diferenciar quando esses fenômenos se dão a partir de uma organização perversa ou quando apenas uma forma de jogo erótico entre o casal. Discute-se, também, uma certa verdade em psicanálise segundo a qual o perverso não faz análise: ora, é o perverso que não é analisável ou é o analista que não suporta escutar o perverso? Pode o referencial teórico do analista não lhe dar subsídios teóricos para sustentar essa escuta? Formulá-se a hipótese de que a perversão é uma tentativa, sempre frustrada e por isto indefinidamente repetida, de elaboração de um trauma em que o perverso, identificado com o agente traumático, toca em um ponto igualmente traumático de seu parceiro, transformando-o em objeto de gozo.(AU)
RESUMEN
Este texto é fruto do trabalho do Grupo de Estudos e Produção em Psicanálise e Questão Racial do Círculo Psicanalítico de Minas Gerais, composto por dois sócios e dois participantes do Fórum do CPMG. Sendo Brasil um país multirracial e miscigenado, os negros, apesar de representarem quase metade de nossa população, sempre ocuparam os estratos mais baixos da nossa pirâmide social. Desta forma, a imagem que se tem do negro é a do feio, sujo, fraco: a imagem do fracasso. Aqui, buscamos refletir sobre os efeitos deste imaginário, produzido historicamente, sobre o psiquismo dos negros. Apesar de a psicanálise Ter uma influência significativa para a saúde mental no Brasil, ela pouco contribui para a compreensão dessa questão. Daí perguntamos: o que escuta um psicanalista quando falo um negro
RESUMEN
Os autores tomam a oposição semântica e conceitual entre representação-coisa e representação-palavra e seguem o desenvolvimento da mesma, no que precede e sucede a conceituação de pulsão em Freud. Tal oposição atravessa dialeticamente toda a obra freudiana, sendo seu reaparecimento uma repetição diferencial que faz avançar a tessitura teórica da psicanálise