RESUMEN
The efficacy of estrogen replacement therapy (ERT) for mood disturbances associated with menopause has yet to be firmly established. The objective of this study was to investigate the efficacy of ERT for improving mood and anxiety of non-depressive postmenopausal women. This double-blind, randomized, placebo-controlled study involved two treatment groups: one receiving conjugated equine estrogens (CEEs; 0.625 mg/day) and the other placebo, for six cycles of 28 days each. Subjects were hysterectomized, healthy, non-depressive (according to Schedule for Affective Disorders and Schizophrenia, Life Time Version [SADS-L]) women. Depressive and anxiety symptoms were assessed with the Beck Depression Inventory (BDI), and the Hamilton Anxiety Scale (HAMA), respectively. The Profile of Mood States (POMS) and other scales were used to characterize symptoms. In both groups, BDI scores were significantly lower at cycles 1, 2, 3, and 6, compared with baseline assessments (p<0.01). Anxiety scores for both groups significantly improved from cycle 3 to study endpoint. The only significant difference favoring the active group occurred at cycle 1. POMS scores were significantly improved at the end of cycles 1, 2, 3 and 6 among treated subjects and at the end of cycles 2, 3, and 6 among placebo subjects. ERT is not associated with improvements in mood or anxiety symptoms in non-depressive, hysterectomized, postmenopausal women.
Asunto(s)
Depresión/prevención & control , Estradiol/administración & dosificación , Terapia de Reemplazo de Estrógeno/métodos , Estado de Salud , Menopausia/psicología , Salud de la Mujer , Adulto , Relación Dosis-Respuesta a Droga , Método Doble Ciego , Femenino , Humanos , Histerectomía , Persona de Mediana Edad , Efecto Placebo , Calidad de VidaRESUMEN
This study aimed to evaluate the effect of estrogen replacement therapy on verbal cognitive performance of middle-aged postmenopausal women. Middle-aged (40 to 59 years) hysterectomized, oligosymptomatic women receiving 0.625 mg/day of conjugated equine estrogens (N = 27) or placebo (N = 32) in a double-blind parallel group design were compared according to their performance on a verbal memory battery before and after six 28-day cycles of treatment. Both groups had similar age and educational level. The estrogen group performed better on digit span-forward and on the recall of the easy stimuli on the verbal-paired associates test regardless of age, education, physical symptoms, number of years of menopause, or blood estradiol levels. However, the small magnitude of difference in the effect on attentional span suggests that the estrogen-related improvement is unlikely to be of clinical relevance. Estrogen replacement therapy did not improve verbal memory in middle-aged, hysterectomized, postmenopausal, asymptomatic women.
Asunto(s)
Cognición/efectos de los fármacos , Estrógenos Conjugados (USP)/uso terapéutico , Estrógenos/uso terapéutico , Memoria/efectos de los fármacos , Posmenopausia , Anciano , Método Doble Ciego , Estradiol/sangre , Terapia de Reemplazo de Estrógeno , Femenino , Humanos , Histerectomía , Persona de Mediana EdadRESUMEN
Antecedentes: Tratamento hormonal (TH) é risco de incapacitação e morte, mas de eficácia indiscutível. O objetivo deste artigo é a controvérsia sobre o menor risco do TH em menopausadas recentes (50-59 anos de idade ou janela terapêutica).Metodologia: Efetuou-se busca bibliográfica nos bancos de dados da PubMed, SciELO, Cochrane Systematic Reviews e British Journal of Medicine, focalizando preferencialmente artigos a partir de 2008. Tratamento: Iniciar com mamografia recente, colpocitologia oncológica e ultrassonografia transvaginal, respeitando as contraindicações e as consultas de acompanhamento. O uso de estrógenos é contínuo, preferencialmente em dose baixa via transdérmica (VT). Não haveria progestógeno ideal.Eventos adversos: Observados em 5-10% das usuárias. Riscos: Considerando os principais riscos de incapacitação e morte, na janela terapêutica o TH estrogênico aumenta o risco venoso e isquêmico cerebral no primeiro ano e após quatro anos de uso, respectivamente; o risco cardíaco e mamário somente aumenta após sete anos de uso. Por sua vez, o TH estroprogestogênico aumenta o risco venoso e mamário no primeiro ano de uso, e o risco isquêmico cerebral e cardíaco no segundo ano. Consequentemente, as evidências favorecem o TH estrogênico cujo risco venoso ainda poderia ser diminuído pela VT. Assim, no TH estrogênico o risco isquêmico cerebral que aumenta em média após quatro anos seria o limite do curto prazo.Conclusões: Aceito o risco endometrial, o TH estrogênico em curto prazo é praticável para aliviar os distúrbios menopausais, sobretudo pela VT em baixa dose. Caso a opção terapêutica seja o TH estroprogestogênico, tal prazo deverá ser revisto.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Persona de Mediana Edad , Climaterio/fisiología , Climaterio/metabolismo , Estrógenos/uso terapéutico , Posmenopausia , Posmenopausia/metabolismo , Progestinas/uso terapéutico , Terapia CombinadaRESUMEN
Doença inflamatória pélvica é causada pela infecção polimicrobiana do trato genital superior.Os agentes patogênicos são sexualmente transmissíveis (clamídia, gonococo e micoplasmas) e endógenos (aeróbios, anaeróbios e facultativos).O envolvimento de germes sexualmente transmissíveis preceitua o rastreamento das demais doenças sexualmente transmissíveis em todas as pacientes e seus parceiros.A prevalência da forma subclínica aumenta o risco de falta de diagnóstico e subestimação.Vaginose bacteriana e instrumentação uterina aumentam o risco.Canal cervical com corrimento branco, amarelado ou sangramento induzido indicam infecção por clamídia, gonococo ou micoplasmas.O tratamento deve ser instituído quando estão presentes dores à palpação do baixo ventre ou anexial e à mobilização do colo uterino.O tratamento precoce se justifica porque a infecção experimental mostra que as lesões tubárias não revertem com antibióticos administrados 12 dias depois da inoculação de clamídia.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Adolescente , Adulto , Enfermedad Inflamatoria Pélvica/diagnóstico , Enfermedad Inflamatoria Pélvica/epidemiología , Enfermedad Inflamatoria Pélvica/etiología , Enfermedad Inflamatoria Pélvica/tratamiento farmacológico , Enfermedades de Transmisión Sexual/diagnóstico , Enfermedades de Transmisión Sexual/tratamiento farmacológicoRESUMEN
Objetivo: Avaliar a resposta hepática ao tratamento durante 12 meses com extrato seco padronizado de raízes e rizoma de Cimicifuga racemosa L. (Acteae racemosa L.) (CR) em mulheres menopausadas.Justificativa: O uso do CR é reconhecidamente seguro na literatura mundial, mas há referências de casos de hepatite em usuárias de CR.Método: Estudo duplo-cego, placebo-controlado, randomizado, prospectivo. Durante 12 meses consecutivos foram tratadas 64 mulheres menopausadas, divididas em dois grupos de 32, com 20mg de CR (Aplause®. Marjan) ou placebo, uma cápsula duas vezes ao dia, cada cápsula de CR contendo, no mínimo, 1mg de 27-deoxiacteína. A média etária cronológica do grupo CR foi 54,2 anos e a idade menopausal média 7,8 anos e do grupo placebo (P) 54 e 6,6 anos, respectivamente. O intervalo entre as consultas foi quatro meses, tendo sido realizadas as dosagens de transaminase glutâmico-oxalacética (TGO), transaminase glutâmico-pirúvica (TGP), gama-glutamil-transferase (GGT) e fosfatase alcalina (FAL) na consulta inicial e nas três consultas quadrimestrais do seguimento.Resultados: Não houve em ambos os grupos diferença estatística significativa entre os resultados de TGO (p=0,15), TGP (p=0,92), GGT (p=0, 92) e FAL (p=0,89) nas cinco consultas.Conclusão: O tratamento de 12 meses com CR não afetou a função hepática de uma população de mulheres menopausadas.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Persona de Mediana Edad , Cimicifuga/administración & dosificación , Fitoterapia , Hepatopatías/diagnóstico , Pruebas de Función Hepática/métodos , MenopausiaRESUMEN
A obesidade é um distúrbio epidêmico e suas bases fi siopatológicas interessam a todas as especialidades.O conjunto de depósitos adiposos é uma unidade funcional, o órgão adiposo; de acordo com as características e a localização dos adipócitos,há três tipos principais de tecidos adiposos: branco, marrom e da medula óssea.A energia em excesso é processada e armazenada no adipossomo sob a forma de triacilglicerídeos e liberada como ácidos graxos livres eglicerol.O calor e o adenosina-trifosfato são as duas principais moedas correntes da economia energética.O órgão adiposo tem cinco funções: armazenamento de energia, sustentação mecânica, modelagem corporal, isolante térmico, mecânico e elétrico, e secreção de citocinas conhecidas como adipocinas.Considerando um universo de 95,5 milhões de indivíduos acima de 19 anos de idade, no Brasil há 38,8 milhões (40,6%) com excesso de peso, dos quais 10,5 milhões são obesos.
Asunto(s)
Humanos , Tejido Adiposo , AdipogénesisRESUMEN
Na síndrome dos ovários policísticos, o distúrbio ovariano compreende alterações da secreção gonadotrópica e hiperandrogenismo, responsáveis por distúrbios menstruais, infertilidade e hirsutismo; e o distúrbio metabólico inclui resistência à insulina e hiperinsulinemia reativa, intolerância à glicose e dislipidemia.O diagnóstico de síndrome dos ovários policísticos independe da presença do distúrbio metabólico.Os fenótipos da síndrome dos ovários policísticos independem do distúrbio metabólico e são: 1) anovulação ou oligoovulação, hiperandrogenismo e ovários policísticos que é o fenótipo clássico, mais freqüente; 2) hiperandrogenismo e ovários policísticos; 3) anovulação ou oligoovulação e ovários policísticos; 4) hiperandrogenismo e anovulação ou oligoovulação. Ovários policísticos assintomáticos estão presentes em 25% das adolescentes e adultas jovens; perto de 50% dessas mulheres podem desenvolver uma disfunção ovariana que lembra a síndrome dos ovários policísticos.O excesso de peso, condição adquirida presente em cerca de 50% das mulheres com síndrome dos ovários policísticos, desencadeia ou agrava os distúrbios ovariano e metabólico.O padrão de obesidade na síndrome ovários policísticos é abdominal, sobretudo visceral, que se correlaciona mais com a resistência à insulina do que a obesidade da parte inferior (quadris e coxas), sendo uma de suas características a liberação de concentrações elevadas de ácidos graxos livres, que contribuem para o acúmulo de lipídeos em outras localizações (por exemplo, fígado e músculos) que parecem favorecer a resistência à insulina e dislipidemia.A prevalência da síndrome metabólica na síndrome de ovários policísticos é de 33-43%, quase duas vezes maior do que em mulheres da população geral do mesmo grupo etário e índice de massa corporal, sendo que a associação entre ambas eleva em sete vezes o risco de doença cardiovascular.A identificação de crianças com risco da síndrome de ovários policísticos e o acompanhamento adequado de mulheres menopausadas com antecedente da doença podem diminuir as suas complicações a longo prazo.
Asunto(s)
Síndrome del Ovario Poliquístico , Ginecología , ObstetriciaRESUMEN
Objetivo: Apresentar os resultados dos procedimentos em tecnologia reprodutiva de alta complexidade realizados entre 1 de setembro e 20 de dezembro de 2003. Casuística: Foram selecionadas 26 pacientes e iniciados 26 ciclos. A média etária foi 32,3 (mais ou menos) 3,5 anos.Resultados: Houve 25 captações ovulares...
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Infertilidad Masculina , Infertilidad Femenina/diagnóstico , Técnicas Reproductivas Asistidas , Fertilización In Vitro , Hospitales de EnseñanzaRESUMEN
Objetivo: Comparar os diferentes índices de avaliação da sensibilidade à insulina em mulheres portadoras da síndrome dos ovários policísticos (SOP), correlacionando-se com o índice de massa corpórea (IMC); avaliar o valor preditivo de IMC, insulina e glicemia de jejum na detecção da sensibilidade à insulina. Método: Foram estudadas 62 pacientes com idades variandio de 16 a 39 anos (média 25)portadoras da SOP diagnosticadas segundo Consenso 1990 (NHI). Vinte e cinco...
Asunto(s)
Adulto , Índice de Masa Corporal , Insulina , Síndrome del Ovario Poliquístico/metabolismo , Administración Oral , Adolescente , Prueba de Tolerancia a la Glucosa , Síndrome Metabólico , Valor Predictivo de las PruebasRESUMEN
Analisar o efeito do tratamento com a associacao de 2 mg de estradiol e 1 mg de acetato de noretisterona por via oral de forma continua em mulheres menopausadas sobre...
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Adulto , Persona de Mediana Edad , Estradiol , Menopausia , Noretindrona , Administración Oral , Grupos Control , Endometrio/fisiopatología , Endometrio , Terapia de Reemplazo de Hormonas/métodos , Útero/fisiopatología , ÚteroRESUMEN
Esta revisao aborda os principais aspectos, fisiopatologicos da sindrome dos ovarios policisticos e...
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Adolescente , Adulto , Folículo Ovárico/fisiopatología , Fase Folicular , Síndrome del Ovario Poliquístico/fisiopatologíaRESUMEN
Com o objetivo de estudar os efeitos da atorvastatina no perfil lipidico de mulheres menopausadas, foram estudadas 89 mulheres nesta condicao, com media etaria de 62,83 anos. Todas apresentavam...
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Persona de Mediana Edad , Enfermedades Cardiovasculares/prevención & control , Lípidos/análisis , Menopausia , Climaterio , Hipercolesterolemia , Hiperlipidemias , Lípidos/metabolismo , Factores de Riesgo , SimvastatinaRESUMEN
O objetivo deste estudo foi comparar 22 mulheres na menopausa com hepatite C. Grupo A: 11 pacientes com terapia de reposicao...
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Adulto , Persona de Mediana Edad , Hepatitis C , Menopausia , Terapia de Reemplazo de Hormonas/métodos , Estradiol , Hormona Folículo Estimulante , Hormona Luteinizante/análisis , Interpretación Estadística de DatosRESUMEN
A sindrome dos ovarios policisticos (SOP) e condicao endocrina comum que afeta a mulher em idade reprodutiva. Irregularidade menstrual, hirsutismo e infertilidade por...
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Cauterización/métodos , Infertilidad Femenina , Síndrome del Ovario Poliquístico/terapia , Anovulación/terapia , Electrocoagulación/métodos , Laparoscopía , Síndrome del Ovario Poliquístico/cirugía , Síndrome del Ovario PoliquísticoRESUMEN
A resposta da 17-hidroxiprogesterona (170HP) ao estímulo agudo com um análogo do hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRHa) e sua relação com a sensibilidade à insulina (SI) foi avaliada em 8 mulheres voluntárias normais e obesas (grupo N), com idades entre 24 e 40 anos (mediana de 29) e índice de massa corpóreo (IMC) entre 32,0 e 46,5kg/m2 (mediana de 35,7) e 8 pacientes portadoras da síndrome dos ovários policísticos (grupo SOP) com idades entre 19 e 28 anos (mediana de 26) e IMC entre 30,1 e 40,lkg/m2 (mediana de 35,8), submetidas a estímulo agudo com acetato de leuprolide, l ONg/kg SC e a teste de tolerância oral à glicose (TTOG). Observou-se aumento significativo da concentração de 170HP, tanto no grupo N (1,5 vs. 2,9ng/mL; p= 0,023) quanto no grupo SOP (0,8 vs. 3,lng/mL; p= 0,007), não havendo diferença significativa entre os grupos. A SI foi avaliada através da área sob a curva de insulina (ASCI) no TTOG. O grupo N apresentou ASCI significativamente menor que o grupo SOP (14.384 vs. 22.800uU1/mL/min, p= 0,04). Não houve correlação entre a concentração de 170HP após estímulo e a ASCI.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Adulto , Hormona Liberadora de Gonadotropina , Gonadotropinas , Hiperandrogenismo , Síndrome del Ovario Poliquístico/diagnóstico , Esteroides , Índice de Masa Corporal , Diagnóstico DiferencialRESUMEN
Neste trabalho säo revisadas as principais disfunçöes menstruais, agrupadas em hemorragia genital e amenorréia. Foram considerados e discutidos os aspectos relevantes destas disfunçöes, principalmente em relaçäo ao diagnóstico e tratamento, nos diferentes grupos etários
Asunto(s)
Diagnóstico , Trastornos de la Menstruación/terapia , Genitales FemeninosRESUMEN
Foram estudadas 57 mulheres na pos-menopausa, cujas idades variaram entre 35 e 70 anos de idade, com media etaria de 57,52 e idade menopausal de 1 a 37 anos com media de 10,72 mais ou menos 7,42, cujas densitometrias osseas apresentassem indice t com niveis...