RESUMEN
Introdução: a osteonecrose dos maxilares associada ao uso de bisfosfonatos (OMMBF) é uma complicação bucal importante. Com o relato de casos clínicos atípicos, os quais apresentaram a OMMBF, o rompimento da mucosa bucal adjacente se encontrou ausente, levantou-se discussão sobre essa variante clínica. Objetivo: avaliar casos de osteonecrose medicamentosa dos maxilares (OM), sem exposição óssea clínica, diante da escassez de investigações sobre essa variante clínica. Metodologia: Após o parecer favorável do Comitê de Ética, foram avaliados, retrospectivamente, 35 prontuários e exa mes radiográficos de pacientes com o diagnóstico de OM. Foram incluídos no estudo somente os casos de OM sem exposição óssea clínica e excluídos os pacientes que foram tratados através de radioterapia de cabeça e pescoço, além dos que apresentaram exposição óssea clínica. Através dos prontuários selecionados, foram coletadas as seguintes informações: idade e gênero do paciente, tipo de doença sistêmica, tipo de bisfosfonato, tempo de uso do bisfosfonato, forma de administração do medicamento. Análise radiográfica foi realizada utilizando radiografia panorâmica. Os maxilares foram divididos em sextantes para avaliação da presença de: osteólise, sequestro ósseo, esclerose óssea, reação periosteal, anormalidades na lâmina dura, presença de fratura patológica. Resultados: apenas cinco pacientes foram incluídos neste estudo, sendo todos oncológicos e do gênero feminino. A idade média foi de 57.6 meses, o tipo de bisfosfonato foi o Zometa, administrado de forma intravenosa, com o tempo médio de 114 meses. Com relação ao estudo radiográfico, esclerose óssea foi a alteração mais encontrada, seguida de osteólise e anormalidades da lâmina dura. A mandíbula foi mais afetada que a maxila. Conclusão: através deste estudo, foi concluído que pacientes com OM associada ao uso de bisfosfonatos, sem exposição óssea, apresentaram alterações radiográficas importantes, enfatizando a importância de uma análise radiográfica criteriosa em pacientes que fazem o uso de drogas antirreabsortivas, na tentativa de prevenir ou diagnosticar precocemente as alterações ósseas.
Introduction: osteonecrosis of the jaw associated with the use of bisphosphonates (OMMBF) is an important oral complication. With the report of atypical clinical cases, which presented the OMMBF with absent rupture of the adjacent oral mucosa raised discussion about this clinical variant. Objective: the aim of this study was to evaluate cases of Medication-related osteonecrosis of the jaw (OM) without clinical bone exposure, given the paucity of research on this clinical variant. Methods: following the favorable decision of Ethics Committee, it was evaluated, retrospectively, medical records and panoramic radiographs of patients diagnosed with OM. The study included only cases of OM without clinical bone exposure. Patients treated by head and neck radiation therapy or presenting clinical bone exposure were excluded. Through the selected records were collected the following information: age and gender of the patient, type of systemic disease, type of bisphosphonate, time of use and its administration. Radiographic analysis was performed using panoramic radiograph. The jaws were divided into sextants to assess the presence of: osteolysis, bone sequestration, bone sclerosis, periosteal reaction, abnormalities in the lamina dura, presence of pathological fracture. Results: only five patients were included in this study, all of oncological and female. The average age was 57.6 months, the type of bisphosphonate Zometa was administered intravenously with the average time of 114 months. Regarding the radiographic study, bone sclerosis was the most frequent finding, followed by osteolysis and abnormalities of the lamina dura. The mandible was more affected than the maxilla. Conclusion: through this study, it was concluded that patients with OM without bone exposure, present significant radiographic changes, emphasizing the importance of radiographic analysis in patients who make use of antiresorptive drugs in an attempt to prevent or diagnose early bone changes.
Asunto(s)
Femenino , Osteonecrosis , Radiografía Panorámica , DifosfonatosRESUMEN
Introdução: a Odontologia vem conquistando um espaço fundamental no ambiente hospitalar, especialmente nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), onde o cirurgião-dentista (CD) atua em diversas situações, sendo desde o diagnóstico de patologias bucais até os diversos procedimentos necessários para a saúde bucal e a manutenção da qualidade de vida do paciente. Dentre as complicações bucais que podem ocorrer em paciente desse perfil estão as lesões traumáticas, que quando presentes, requerem tratamento e acompanhamento odontológico. Objetivo: o presente caso ilustra a atuação do CD em uma UTI neurológica onde uma paciente em estadio avançado de câncer de mama apresentou uma úlcera traumática em lábio inferior requerendo planejamento preventivo e tratamento para a afecção. Método: trata-se de um relato de caso com método descritivo. Resultados e Discussão: a paciente seguiu acompanhada pela equipe de um Hospital privado que assistia aos pacientes uma vez ao dia, entretanto, quando ocorreu um novo trauma não havia um CD de plantão e a gravidade foi maior. Conclusão: diante disso, com este artigo enfatizamos a importância da presença integral de um CD na UTI com o intuito de minimizar as complicações bucais e proporcionar melhor qualidade de vida ao paciente.
Introduction: dentistry has been gaining a fundamental place in the hospital environment, especially in Intensive Care Units (ICUs), where the dental surgeon (CD) acts in several situations, ranging from the diagnosis of oral pathologies to the various procedures required for oral health And maintenance of the patient's quality of life. Among the oral complications that may occur in patients with this profile are traumatic lesions, which, when present, require dental treatment and follow-up. Objective: the present case illustrates the performance of CD in a neurological ICU where an advanced stage breast cancer patient presented a traumatic ulcer on the lower lip requiring preventive planning and treatment for the condition. Method: this is a case report with a descriptive method. Results and Discussion: the patient was followed by the staff of a private hospital who attended the patients once a day. However, when a new trauma occurred, there was not on-call CD and the severity was greater. Conclusion: therefore, with this article we emphasize the importance of the integral presence of a CD in the ICU in order to minimize oral complications and provide a better quality of life for the patient.
Asunto(s)
Humanos , Servicio Odontológico Hospitalario , Úlcera , Odontólogos , Unidades de Cuidados IntensivosRESUMEN
Tuberous sclerosis is an autosomal dominant neurocutaneous syndrome, which may involve multiple organ systems and shows highly variable clinical manifestations. Oral manifestations, including lesions on hard tissues, enamel hypoplasia and gingival hyperplasia have been previously described. We report a case of 25-year-old woman with this syndrome presenting multiple fibrous nodules on the buccal mucosa and lips. Awareness of the different oral manifestations of tuberous sclerosis is important to ensure appropriate diagnosis and treatment.
La esclerosis tuberosa es un síndrome autosómico dominante neurocutáneo, que puede afectar varias partes del cuerpo y las manifestaciones clínicas son variables. Manifestaciones orales que incluyen lesiones en tejidos duros, hipoplasia del esmalte e hiperplasia gingival se han descrito previamente. Este artículo presenta un caso de una mujer de 25 años con esclerosis tuberosa presentando múltiples nódulos fibrosos en la mucosa bucal y los labios. El conocimiento de las diferentes manifestaciones orales de la esclerosis tuberosa es importante para asegurar el diagnóstico y tratamiento adecuados.
RESUMEN
PURPOSE: Bisphosphonate-related osteonecrosis of the jaw (BRONJ) is a well-recognized pathologic entity that is challenging and difficult to manage. Recent literature contains several articles, with most recommending conservative management. This report describes a treatment modality for advanced cases of BRONJ that involves bone resection and autologous platelet-rich plasma (PRP). PATIENTS AND METHODS: This case series consisted of 25 patients with BRONJ lesions and a history of intravenous bisphosphonate therapy for metastatic bone diseases that did not respond to conservative treatment. All patients were surgically managed by a standardized protocol combining bone resection and PRP. RESULTS: Of the 25 patients, 20 (80%) showed complete wound healing during follow-up. Median follow-up was 36 months. Microscopic examination showed actinomyces in 15 specimens. CONCLUSION: BRONJ has been shown to be refractory to conservative management. Treatment of refractory BRONJ with a combination of bone resection and PRP was found to be an effective therapy in most patients and should be considered an alternative treatment modality for management of advanced cases.
Asunto(s)
Conservadores de la Densidad Ósea/efectos adversos , Difosfonatos/efectos adversos , Enfermedades Maxilomandibulares/cirugía , Osteonecrosis/cirugía , Plasma Rico en Plaquetas , Adulto , Anciano , Anciano de 80 o más Años , Conservadores de la Densidad Ósea/administración & dosificación , Neoplasias Óseas/tratamiento farmacológico , Neoplasias Óseas/secundario , Difosfonatos/administración & dosificación , Femenino , Humanos , Inyecciones Intravenosas , Enfermedades Maxilomandibulares/inducido químicamente , Masculino , Persona de Mediana Edad , Osteonecrosis/inducido químicamente , Resultado del TratamientoRESUMEN
OBJECTIVE: This study evaluates the frequency of osteoradionecrosis associated with dental extractions. STUDY DESIGN: A total of 405 patients submitted to radiotherapy and had dental extractions were evaluated. The patients were divided into 3 groups. RESULTS: In group 1, 316 patients were submitted to 1.647 dental extractions (mean 5.2 teeth per patient) and in another 47 patients the number of teeth removed was not clearly reported. Group 2 comprised 5 patients who had 33 teeth extracted (mean 6.6 each). In group 3, 55 patients had 290 teeth removed (mean 5.3 each) and in another 2 patients the number of dental extractions could not be established. In general, only 3 cases of osteoradionecrosis related to dental extractions were observed: 2 related to exodontias performed before and 1 after radiotherapy. CONCLUSIONS: The low prevalence of osteoradionecrosis found in this work suggests the possibility of performing exodontias after radiotherapy by experienced dentists in the management of head and neck cancer.
Asunto(s)
Irradiación Craneana/efectos adversos , Enfermedades Maxilomandibulares/etiología , Osteorradionecrosis/etiología , Extracción Dental/efectos adversos , Adolescente , Adulto , Anciano , Anciano de 80 o más Años , Niño , Irradiación Craneana/métodos , Femenino , Neoplasias de Cabeza y Cuello/radioterapia , Humanos , Masculino , Persona de Mediana Edad , Dosificación Radioterapéutica , Estudios RetrospectivosAsunto(s)
Conservadores de la Densidad Ósea/efectos adversos , Neoplasias de la Mama/tratamiento farmacológico , Difosfonatos/efectos adversos , Enfermedades Mandibulares/cirugía , Mieloma Múltiple/tratamiento farmacológico , Osteonecrosis/cirugía , Plasma Rico en Plaquetas , Anciano , Femenino , Humanos , Imidazoles/efectos adversos , Enfermedades Mandibulares/inducido químicamente , Persona de Mediana Edad , Osteonecrosis/inducido químicamente , Extracción Dental/efectos adversos , Ácido ZoledrónicoRESUMEN
O manejo dos pacientes irradiados para tratamento do câncer de cabeça e pescoço representa um desafio para as equipes multidisciplinares. Abordagens cirúrgicas nos tecidos irradiados apresentam índices elevados de complicações devido à baixa resposta na reparação decorrente de alterações celulares e vasculares subseqüentes à terapia com radiação. A osteorradionecrose é o efeito secundário mais severo da radioterapia para tratamento dos cânceres da região de cabeça e pescoço, estando associada a exodontias prévias ou principalmente às realizadas posteriormente ao tratamento com radiação. A osteorradionecrose é de difícil manejo, podendo alterar sensivelmente a qualidade de vida dos pacientes. Dessa forma, é essencial que se estabeleçam critérios para exodontias antes e após a radioterapia. Objetivos: O estudo tem como objetivos analisar a freqüência das complicações e seqüelas das exodontias realizadas pré e pós-radioterapia nos pacientes portadores de tumores de cabeça e pescoço, verificar a eficácia de adjuvantes nas exodontias após a radioterapia e possivelmente identificar o melhor tempo para extrações dentárias antes e após a irradiação. Pacientes e métodos: Foram avaliados retrospectivamente os prontuários de 2.677 pacientes com histórico de radioterapia na região de cabeça e pescoço entre 1992 e 2002 no Hospital do Câncer A. C. Camargo. Destes, 405 foram submetidos a exodontias pelo Departamento de Estomatologia e compuseram a amostra. Resultados: Em 343 pacientes foram realizadas exodontias antes da radioterapia, em cinco no transcorrer, em 37 após e em 20 pacientes foram extraídos dentes antes e depois da irradiação, sendo estes últimos colocados tanto nos grupos pré como pós-radioterapia. Dessa forma, 363 pacientes compuseram o grupo de extrações pré-radioterapia, sendo que em 316 foram removidos 1.647 dentes e em 47 não foi possível determinar a quantidade de dentes removidos. Em cinco pacientes foram extraídos 33 dentes durante a irradiação e 57 pacientes compuseram o grupo de exodontias posteriores à terapia com radiação, nos quais 55 pacientes tiveram 290 dentes removidos e em dois não foi possível a avaliação do número de dentes removidos. Foram encontrados 17 casos de osteorradionecroses dentre os 405 pacientes (4,2%), sendo apenas três (0,7%) associados a exodontias, dois desencadeados por extrações dentárias prévias à radioterapia e um por exodontias após a irradiação. Conclusões: O trabalho demonstrou baixa prevalência de osteorradionecrose associada as exodontias nos pacientes irradiados na região de cabeça e pescoço. O baixo índice de osteorradionecrose associado a exodontias após a radioterapia aponta para a possibilidade de execução das mesmas desde que executadas por equipes especializadas com a adoção de cuidados adicionais quanto à técnica cirúrgica.
Management of irradiated patients for treatment of head and neck cancer represents a challenge for the multidisciplinary teams. Surgical approaches in irradiated tissues presents high complication rates because low response in healing subsequent to cellular and vascular alterations following radiation therapy. Among the sequelae caused by radiotherapy for head and neck tumors the most severe is osteoradionecrosis, which is associated with previous or post-radiotherapy dental extractions. The management of the osteoradionecrosis is difficult and this condition can affect the quality of life. So, it is essential that criteria be established for dental extractions before and after head and neck radiotherapy. Objectives: The study aims to analyze frequency of sequelae and complications following pre and postradiotherapy dental extractions in head and neck cancer patients, to verify the efficacy of adjunctive therapies in these extractions and possibly to identify the best time to realize extractions before and after irradiation therapy. Patients and methods: The medical charts of 2.677 patients with medical history of head and neck radiotherapy performed between 1992 and 2002 at A. C. Camargo Cancer Hospital were reviewed. Of these, 405 patients were submitted to dental extractions at Stomatology Department and compounded the sample. Results: In 343 patients, dental extractions were performed before radiotherapy, in five during, in 37 after and in 20 patients the dental extractions were realized both before and after irradiation. A total of 363 patients compounded the group of dental extractions before radiotherapy, 316 out 363 patients had 1.647 teeth extracted and in 47 out 363 the number of teeth removed could not be determined. In five patients, 33 teeth were extracted during irradiation and a total of 57 patients compounded the group of dental extractions after radiation therapy, in which 55 out 57 patients had 290 teeth extracted and in two out 57 cases, the number of teeth removed was indeterminate. There were 17 cases of osteoradionecrosis in 405 patients (4,2%). Of these, only three (0,7%) were related to dental extractions, being two associated to dental extractions performed preradiotherapy and one related to dental extractions realized post-radiation therapy. Conclusions: This work showed low prevalence of osteoradionecrosis associated to dental extractions in irradiated patients due to head and neck neoplasms. Lower osteoradionecrosis rates points to the possibility of performing dental extractions after radiation therapy, since that executed by specialized teams and additional about surgical techniques be adopted.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Niño , Adolescente , Adulto , Persona de Mediana Edad , Anciano , Anciano de 80 o más Años , Cirugía Bucal , Terapéutica , Extracción Dental , Neoplasias de Cabeza y Cuello , Osteorradionecrosis , Pacientes , Radioterapia , Profilaxis Antibiótica , Oxigenoterapia HiperbáricaRESUMEN
Mucosite é a complicação oral mais comum do tratamento de algumas doenças malignas, podendo causar a necessidade de modificações terapêuticas, o que pode interferir com o prognóstico da doença. Muitas tentativas têm sido feitas com o intuito de desenvolver um tratamento ou método preventivo para minimizar a severidade da mucosite oral. Vários estudos têm mostrado bons resultados com o uso do laser de baixa potência, devido à aceleração do processo de cicatrização das lesões e da promoção do alívio da dor. Métodos: Os pacientes que desenvolveram mucosite oral durante tratamento quimioterápico e/ou radioterápico (n=18), foram submetidos a aplicações de laser de baixa potência até que fosse atingida a cessação dos sintomas. A severidade da mucosite foi avaliada através de uma escala baseada em características clínicas e de uma escala para avaliação de toxicidade oral desenvolvida pelo Instituto Nacional do Cancer, baseada na habilidade de deglutição; a dor foi avaliada através de uma escala visual, antes e depois de cada aplicação. Resultados: Alívio imediato da dor após a primeira aplicação foi referido por 66.6 por cento dos pacientes. Com base na escala funcional, mucosite grau III (incapacidade de ingerir alimentos sólidos) foi reduzida em 42.85 por cento dos casos. De acordo com a escala baseada em aspectos clínicos, mucosite grau IV (presença de úlceras) foi reduzida em 75 por cento dos pacientes que apresentavam essa condição no início da terapia com laser. Conclusões: O laser de baixa potência foi bem tolerado pelos pacientes, e mostrou efeitos benéficos durante o manejo da mucosite oral, melhorando a qualidade de vida dos pacientes durante o tratamento oncológico.
Asunto(s)
Enfermedades de la Boca/clasificación , Enfermedades de la Boca/complicaciones , Enfermedades de la Boca/tratamiento farmacológico , Rayos Láser , Neoplasias de la BocaRESUMEN
Background. Oral mucositis is a common complication of some malignancies treatment, causing therapeutic modifications due to patient's debilitation, which often interferes with the prognosis of the disease. Many attempts have been made to find an optimal treatment or preventive method to minimize the severity of oral mucositis. Several studies have shown good results with the use of low-energy laser, with the aim of accelerating the process of wound healing and promoting pain relief. Methods. Patients (n=18) who developed oral mucositis during chemotherapy and/or radiotherapy were submitted to low-energy laser applications until cessation of symptoms. Mucositis severity was scored by an oral mucositis scale based on clinical features and by an oral toxicity scale from the National Cancer Institute based on the ability to swallow; pain severity was scored by subjects on a visual analogue scale before and after the applications. Results. Immediate pain relief was achieved in 66.6% of the patients after the first application. Based on the functional scale, mucositis grade III (not capable to eat solids) was reduced in 42.85% of the cases. According to the scale based on the clinical features, mucositis grade IV (ulcerative lesions) was reduced in 75% of the patients that presented this grade of mucositis at the beginning of laser therapy. Conclusions. Low-energy laser was well-tolerated and showed beneficial effects on the management of oral mucositis, improving the quality of life during the oncologic treatment.