RESUMEN
Pouch prolapse is a complication following the creation of restorative proctocolectomy. There is a paucity of information in the literature pertaining to its management. An ileal J pouch patient with dyschezia presented to our Pouch Center. Under sedation, pouchoscopy was performed with a gastroscope. We detected an anterior distal pouch mucosal prolapse, 1.5 cm in diameter, blocking the anal canal. The prolapsed mucosa was excised with hot snare under a retroflex view. There was no bleeding or perforation. The entire procedure took 25 minutes. The patient tolerated the procedure well and was discharged home 30 minutes after post-procedural observation. The patient reported the resolution of the dyschezia symptom. The histopathological examination of excised specimen showed small bowel mucosa and sub-mucosa with changes compatible with mucosal prolapse. Endoscopic hot snare appears to be feasible in the management of pouch mucosal prolapse. (AU)
O prolapso da bolsa ileal é uma complicação que pode surgir após a criação da proctocolectomia restauradora. As informações na literatura são escassas quanto ao tratamento. Um paciente com bolsa ileal em "J" e apresentando disquezia deu entrada em nosso centro médico. Sob sedação, realizamos uma endoscopia da bolsa ileal. Detectamos uma bolsa distal anterior com prolapso da mucosa, com 1,5 cm de diâmetro, bloqueando o canal anal. O prolapso da mucosa foi retirado com alça diatérmica sob visão retroflexa. Não houve sangramento ou perfuração. A duração de todo o processo foi de 25 minutos. O paciente tolerou bem o procedimento e recebeu alta após 30 minutos de observação pós-procedimento. O paciente relatou a resolução do sintoma de disquezia. O exame histopatológico do espécime extirpado mostrou a mucosa e submucosa do intestino delgado com alterações compatíveis com o prolapso da mucosa. A alça diatérmica endoscópica parece ser viável no tratamento de prolapso da mucosa da bolsa ileal. (AU)
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Persona de Mediana Edad , Prolapso , Reservorios Cólicos/efectos adversosRESUMEN
OBJECTIVE: Postoperative pouch bleeding is a rare but detrimental complication following ileal pouch surgery. It is usually self-limited, however continuous bleeding requires intervention. There is limited published data on its management. DESIGN: Ileoscopy via stoma for loop ileostomy and pouchoscopy via anus for ileal pouch were performed under sedation for the purpose of diagnosis and management of postoperative bleeding. RESULTS: Ileoscopy demonstrated a large, long blood clot in the lumen of efferent limb, but no sign of active bleeding was identified. Pouchoscopy showed that lumen of pouch body as well as afferent limb was filled with maroon-colored liquid stool. Pouch and neo-terminal ileum mucosa was normal. Two dislodged staples at the anastomotic line with sharp tips towards the lumen were found, with activating bleeding at one site. The staples were removed by biopsy forceps, and active bleeding was successfully controlled by the deployment of one endoclip. CONCLUSIONS: We reported the first case that postoperative pouch bleeding, which was caused by dislodged staples, was successfully managed by endoscopic removal of the staples combined with clipping. (AU)
OBJETIVO: O sangramento pós-operatório da bolsa ileal é uma complicação rara, mas prejudicial após abordagem cirúrgica da bolsa ileal. Esse sangramento é geralmente autolimitado, porém, requer intervenção quando contínuo. Não há dados publicados sobre o tratamento. MÉTODO: Ileoscopia através de estoma para ileostomia em alça e endoscopia via ânus para a bolsa ileal foram realizadas sob sedação para diagnóstico e tratamento do sangramento pós-operatório. RESULTADOS: A ileoscopia demonstrou um grande e longo coágulo sanguíneo no lúmen do ramo eferente, mas nenhum sinal de sangramento ativo foi identificado. A endoscopia da bolsa ileal mostrou que os lumens do corpo da bolsa e ramo aferente estavam cheios de fezes líquidas de cor marrom. A bolsa e a mucosa do íleo neoterminal estavam normais. Dois grampos deslocados na linha da anastomose e com pontas afiadas em direção ao lúmen foram encontrados, com sangramento ativo em um dos locais. Os grampos foram removidos com pinça de biópsia e o sangramento ativo controlado com sucesso pela implantação de um endoclipe. CONCLUSÃO: Relatamos o primeiro caso em que o sangramento pós-operatório da bolsa ileal causado por grampos deslocados foi controlado com sucesso pela remoção endoscópica dos grampos combinada com clipagem. (AU)