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1.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;119(6): 923-928, dez. 2022. tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1420126

RESUMEN

Resumo Fundamento A morte súbita cardíaca (MSC) é a causa mais comum de óbito na cardiomiopatia crônica da doença de Chagas (CCDC). Visto que muitos pacientes com CCDC que são candidatos a receber um cardioversor desfibrilador implantável (CDI) atendem a critérios que sugerem alto risco de apresentarem limiares de desfibrilação elevados, sugere-se realizar um teste de limite de desfibrilação (LDF). Objetivos Investigamos o uso do teste de LDF em pacientes com CCDC, com enfoque nos óbitos relacionados ao implante do CDI e na ocorrência de eventos arrítmicos e o tratamento oferecido durante o seguimento de longo prazo. Métodos Avaliações retrospectivas de 133 pacientes com CCDC que receberam CDI, principalmente para prevenção secundária. Foram coletados dados demográficos, clínicos e laboratoriais, escore de Rassi e dados do teste de LDF. Adotou-se p<0,05 como estatisticamente significativo. Resultados A média de idade foi 61±13 anos, e 72% da amostra era do sexo masculino. A fração de ejeção basal do ventrículo esquerdo foi 40±15%, e o escore de Rassi médio foi 10±4 pontos. Não ocorreram óbitos durante o teste de LDF, e não foram documentadas falhas do CDI. Foi identificada relação entre escore de Rassi basal mais elevado e LDFs mais elevados (ANOVA =0,007). O tempo médio até o primeiro choque foi de 474±628 dias, mas a aplicação de choque foi necessária em apenas 28 (35%) pacientes com TV, visto que a maioria dos casos se resolveu espontaneamente ou através da programação de ATP. Após seguimento clínico de 1728±1189 dias, em média, ocorreram 43 óbitos, relacionados principalmente a insuficiência cardíaca progressiva e sepse. Conclusões Um teste de LDF de rotina pode não ser necessário para pacientes com CCDCs que receberam CDI para prevenção secundária. LDFs elevados parecem ser incomuns e podem estar relacionados a escore de Rassi elevado.


Abstract Background Sudden cardiac death is the most common cause of death in chronic Chagas cardiomyopathy (CCC). Because most CCC patients who are candidates for implantable cardioverter-defibrillators (ICD) meet criteria for high defibrillation threshold values, a defibrillator threshold test (DTT) is suggested. Objectives We investigated the use of DTT in CCC patients, focusing on deaths related to ICD and arrhythmic events, as well as treatment during long-term follow-up. Methods We retrospectively evaluated 133 CCC patients who received an ICD mainly for secondary prevention. Demographic, clinical, laboratory data, Rassi score, and DTT data were collected, with p < 0.05 considered significant. Results The mean patient age was 61 (SD, 13) years and 72% were men. The baseline left ventricular ejection fraction was 40 (SD, 15%) and the mean Rassi score was 10 (SD, 4). No deaths occurred during DTT and no ICD failures were documented. There was a relationship between higher baseline Rassi scores and higher DTT scores (ANOVA = 0.007). The mean time to first shock was 474 (SD, 628) days, although shock was only necessary for 28 (35%) patients with ventricular tachycardia, since most cases resolved spontaneously or through antitachycardia pacing. After a mean clinical follow-up of 1728 (SD, 1189) days, 43 deaths occurred, mainly related to progressive heart failure and sepsis. Conclusions A routine DTT may not be necessary for CCC patients who receive an ICD for secondary prevention. High DTT values seem to be unusual and may be related to high Rassi scores.

2.
Arq Bras Cardiol ; 119(6): 923-928, 2022 12.
Artículo en Inglés, Portugués | MEDLINE | ID: mdl-36228277

RESUMEN

BACKGROUND: Sudden cardiac death is the most common cause of death in chronic Chagas cardiomyopathy (CCC). Because most CCC patients who are candidates for implantable cardioverter-defibrillators (ICD) meet criteria for high defibrillation threshold values, a defibrillator threshold test (DTT) is suggested. OBJECTIVES: We investigated the use of DTT in CCC patients, focusing on deaths related to ICD and arrhythmic events, as well as treatment during long-term follow-up. METHODS: We retrospectively evaluated 133 CCC patients who received an ICD mainly for secondary prevention. Demographic, clinical, laboratory data, Rassi score, and DTT data were collected, with p < 0.05 considered significant. RESULTS: The mean patient age was 61 (SD, 13) years and 72% were men. The baseline left ventricular ejection fraction was 40 (SD, 15%) and the mean Rassi score was 10 (SD, 4). No deaths occurred during DTT and no ICD failures were documented. There was a relationship between higher baseline Rassi scores and higher DTT scores (ANOVA = 0.007). The mean time to first shock was 474 (SD, 628) days, although shock was only necessary for 28 (35%) patients with ventricular tachycardia, since most cases resolved spontaneously or through antitachycardia pacing. After a mean clinical follow-up of 1728 (SD, 1189) days, 43 deaths occurred, mainly related to progressive heart failure and sepsis. CONCLUSIONS: A routine DTT may not be necessary for CCC patients who receive an ICD for secondary prevention. High DTT values seem to be unusual and may be related to high Rassi scores.


FUNDAMENTO: A morte súbita cardíaca (MSC) é a causa mais comum de óbito na cardiomiopatia crônica da doença de Chagas (CCDC). Visto que muitos pacientes com CCDC que são candidatos a receber um cardioversor desfibrilador implantável (CDI) atendem a critérios que sugerem alto risco de apresentarem limiares de desfibrilação elevados, sugere-se realizar um teste de limite de desfibrilação (LDF). OBJETIVOS: Investigamos o uso do teste de LDF em pacientes com CCDC, com enfoque nos óbitos relacionados ao implante do CDI e na ocorrência de eventos arrítmicos e o tratamento oferecido durante o seguimento de longo prazo. MÉTODOS: Avaliações retrospectivas de 133 pacientes com CCDC que receberam CDI, principalmente para prevenção secundária. Foram coletados dados demográficos, clínicos e laboratoriais, escore de Rassi e dados do teste de LDF. Adotou-se p<0,05 como estatisticamente significativo. RESULTADOS: A média de idade foi 61±13 anos, e 72% da amostra era do sexo masculino. A fração de ejeção basal do ventrículo esquerdo foi 40±15%, e o escore de Rassi médio foi 10±4 pontos. Não ocorreram óbitos durante o teste de LDF, e não foram documentadas falhas do CDI. Foi identificada relação entre escore de Rassi basal mais elevado e LDFs mais elevados (ANOVA =0,007). O tempo médio até o primeiro choque foi de 474±628 dias, mas a aplicação de choque foi necessária em apenas 28 (35%) pacientes com TV, visto que a maioria dos casos se resolveu espontaneamente ou através da programação de ATP. Após seguimento clínico de 1728±1189 dias, em média, ocorreram 43 óbitos, relacionados principalmente a insuficiência cardíaca progressiva e sepse. CONCLUSÕES: Um teste de LDF de rotina pode não ser necessário para pacientes com CCDCs que receberam CDI para prevenção secundária. LDFs elevados parecem ser incomuns e podem estar relacionados a escore de Rassi elevado.


Asunto(s)
Enfermedad de Chagas , Desfibriladores Implantables , Taquicardia Ventricular , Masculino , Humanos , Persona de Mediana Edad , Femenino , Estudios de Seguimiento , Volumen Sistólico , Estudios Retrospectivos , Factores de Riesgo , Función Ventricular Izquierda , Taquicardia Ventricular/terapia , Taquicardia Ventricular/complicaciones , Muerte Súbita Cardíaca/prevención & control , Muerte Súbita Cardíaca/etiología , Enfermedad de Chagas/complicaciones , Desfibriladores Implantables/efectos adversos
3.
RELAMPA, Rev. Lat.-Am. Marcapasso Arritm ; 31(4): 133-137, out.-dez. 2018.
Artículo en Español | LILACS | ID: biblio-999084

RESUMEN

A Doença de Chagas atinge milhões de pessoas na América Latina e a evolução para cardiopatia crônica tem como seu principal desfecho a morte súbita cardíaca (MSC). Neste artigo, revisamos, sob a luz da medicina baseada em evidências, os principais aspectos sobre marcadores prognósticos clínicos e de imagem (especificamente a análise da fibrose em ressonância magnética) e terapêutica existente no tratamento e prevenção da MSC, como terapia farmacológica, evidências sobre dispositivos implantáveis e tratamento invasivo de arritmias ventriculares


Chagas disease affects millions of people in Latin America and its evolution to heart disease has the sudden cardiac death (SCD) as one main outcome. In this article, we sought to review the essential evidence-based aspects about prognostic markers and treatments for SCD, including farmacological treatment, use of implantable devices and invasive treatment of ventricular arrhthymias


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Cardiomiopatía Chagásica/terapia , Muerte Súbita Cardíaca/prevención & control , Enfermedad de Chagas , Pronóstico , Volumen Sistólico , Trypanosoma cruzi/inmunología , Espectroscopía de Resonancia Magnética/métodos , Enfermedad Crónica , Taquicardia Ventricular , Desfibriladores Implantables , Quimioterapia/métodos
4.
Pacing Clin Electrophysiol ; 41(6): 583-588, 2018 06.
Artículo en Inglés | MEDLINE | ID: mdl-29578582

RESUMEN

BACKGROUND: Chagas heart disease (CHD) is a dilated cardiomyopathy characterized by malignant ventricular arrhythmias and increased risk of sudden cardiac death (SCD). Much controversy exists concerning the efficacy of implantable cardioverter-defibrillator (ICDs) in CHD because of mixed results observed. We report our long-term experience with ICDs for secondary prevention in CHD, with the specific aim of assessing the results in groups with preserved or depressed global left ventricular function. METHODS: 111 patients (75 males; 60 ± 12 years) were followed for 1,948 ± 1,275 days after ICD. Time to death was the primary outcome; LVEF ≤ 45% the exposure; and age, gender, and ICD therapy delivery the potential confounders. We used time-to-event methods and Cox proportional models for analysis, censoring observations at time of death or at 5-year follow-up in survivors. RESULTS: Seventy-two percent of the patients presented at least one sustained ventricular arrhythmia requiring appropriate therapy, and only three patients received inappropriate therapy. Death occurred in 50 (45%) patients, with an annual mortality rate of 8.4%, mostly due to refractory heart failure or noncardiac causes. Unadjusted survival rates were significantly distinct between patients with left ventricular ejection fraction (LVEF) ≤ 45% (26 deaths), 50.5% (95% confidence interval [CI]: 36.2%-63.2%) when compared to patients with LVEF > 45% (10 deaths), 77.6% (95% CI: 62.3%-87.3%, P < 0.01). After adjusting for confounders, low LVEF (hazard ratio [HR]: 5.2, 95% CI: 2.3-11.6), age (HR: 1.04, 95% CI: 1.01-1.07), and female gender (HR: 3.97, 95% CI: 1.85-8.54) were independently associated with the outcome. CONCLUSIONS: ICDs successfully aborted life-threatening arrhythmias in CHD patients. Impaired left ventricular function predicted higher mortality in CHD patients with an ICD for secondary prevention of SCD.


Asunto(s)
Cardiomiopatía Chagásica/complicaciones , Muerte Súbita Cardíaca/prevención & control , Desfibriladores Implantables , Prevención Secundaria , Taquicardia Ventricular/prevención & control , Cardiomiopatía Chagásica/mortalidad , Femenino , Estudios de Seguimiento , Humanos , Masculino , Persona de Mediana Edad , Estudios Retrospectivos , Taquicardia Ventricular/mortalidad , Resultado del Tratamiento
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