RESUMEN
Isoxaflutole (IFT) é um herbicida utilizado para o controle em pré-emergência de uma ampla variedade de plantas daninhas de folha larga e gramíneas, especialmente quando há resistência a outros herbicidas, como glyphosate e atrazine. Apesar de seu potencial como herbicida ter sido identificado no início dos anos 90, IFT ainda é considerado um ingrediente ativo novo no Brasil e pouco se sabe sobre seus efeitos, principalmente acerca da ecotoxicidade dos produtos formulados para grupos da macro e mesofauna do solo. Este estudo teve como objetivo avaliar efeitos comportamentais, agudos e crônicos (fuga, letalidade e reprodução) do produto comercial Provence® 750 WG (750 g i.a. L-1 isoxaflutole) nos organismos de teste Eisenia andrei (minhoca) e Folsomia candida (colêmbolo) usando normas padronizadas ISO. Os resultados mostraram que as minhocas apresentam comportamento de fuga apenas em doses >300 vezes a dose de campo e redução na reprodução em doses >150 vezes a dose de campo. Para os colêmbolos não foi obtida resposta de fuga, letalidade ou reprodução nas doses avaliadas. A partir dos resultados de laboratório, presume-se que o produto comercial Provence® não apresenta toxicidade para minhocas e colêmbolos, mesmo em doses muito acima à dose de campo, garantindo a segurança das comunidades do solo.
Isoxaflutole (IFT) is a pre-emergence herbicide used to control of a wide range of broadleaf and grass weeds, especially those resistant to other herbicide classes, such as glyphosate and atrazine. Although its herbicidal potential was identified in the early 90s, IFT is still a new active ingredient in Brazil and little is known about its effects, mainly regarding to ecotoxicity of formulated products to soil macro and mesofauna groups. This study aimed to assess behavioral, acute, and chronical effects (avoidance, lethality, and reproduction) of the commercial product ProvenceTM 750 WG (750 g a.i. L-1 isoxaflutole) on the test organisms Eisenia andrei (earthworms) and Folsomia candida (collembolans) using standardized ISO guidelines. The results showed the avoidance of the earthworm species only at >300 times the predicted field doses, as well as a decrease in reproduction over >150 times the predicted field dose. Neither the avoidance, nor lethality or reproduction response were found for the collembolan species. The laboratory results showed that it is possible to assume that ProvenceTM is not toxic to earthworms and collembolans, even at the highest field dose applied, ensuring the safety of soil communities.
Asunto(s)
Animales , Agroquímicos , Ecotoxicología , Herbicidas/administración & dosificación , Invertebrados , OligoquetosRESUMEN
Isoxaflutole (IFT) é um herbicida utilizado para o controle em pré-emergência de uma ampla variedade de plantas daninhas de folha larga e gramíneas, especialmente quando há resistência a outros herbicidas, como glyphosate e atrazine. Apesar de seu potencial como herbicida ter sido identificado no início dos anos 90, IFT ainda é considerado um ingrediente ativo novo no Brasil e pouco se sabe sobre seus efeitos, principalmente acerca da ecotoxicidade dos produtos formulados para grupos da macro e mesofauna do solo. Este estudo teve como objetivo avaliar efeitos comportamentais, agudos e crônicos (fuga, letalidade e reprodução) do produto comercial Provence® 750 WG (750 g i.a. L-1 isoxaflutole) nos organismos de teste Eisenia andrei (minhoca) e Folsomia candida (colêmbolo) usando normas padronizadas ISO. Os resultados mostraram que as minhocas apresentam comportamento de fuga apenas em doses >300 vezes a dose de campo e redução na reprodução em doses >150 vezes a dose de campo. Para os colêmbolos não foi obtida resposta de fuga, letalidade ou reprodução nas doses avaliadas. A partir dos resultados de laboratório, presume-se que o produto comercial Provence® não apresenta toxicidade para minhocas e colêmbolos, mesmo em doses muito acima à dose de campo, garantindo a segurança das comunidades do solo.(AU)
Isoxaflutole (IFT) is a pre-emergence herbicide used to control of a wide range of broadleaf and grass weeds, especially those resistant to other herbicide classes, such as glyphosate and atrazine. Although its herbicidal potential was identified in the early 90s, IFT is still a new active ingredient in Brazil and little is known about its effects, mainly regarding to ecotoxicity of formulated products to soil macro and mesofauna groups. This study aimed to assess behavioral, acute, and chronical effects (avoidance, lethality, and reproduction) of the commercial product ProvenceTM 750 WG (750 g a.i. L-1 isoxaflutole) on the test organisms Eisenia andrei (earthworms) and Folsomia candida (collembolans) using standardized ISO guidelines. The results showed the avoidance of the earthworm species only at >300 times the predicted field doses, as well as a decrease in reproduction over >150 times the predicted field dose. Neither the avoidance, nor lethality or reproduction response were found for the collembolan species. The laboratory results showed that it is possible to assume that ProvenceTM is not toxic to earthworms and collembolans, even at the highest field dose applied, ensuring the safety of soil communities.(AU)
Asunto(s)
Animales , Ecotoxicología , Herbicidas/administración & dosificación , Invertebrados , Oligoquetos , AgroquímicosRESUMEN
Metsulfuron-methyl is a common active ingredient recommended for use in pre- and post-emergence control of annual grasses and broadleaf weeds in crops, usually applied with mineral oil as adjuvant to enhance its efficiency. Despite the increasing use of this herbicide, there are no information on its ecotoxicity effects to soil fauna. Avoidance and lethality tests were performed with earthworms and collembolans using tropical artificial soil contaminated with formulated products Ally® (600 g L-1 metsulfuron-methyl) and Assist® (756 g L-1 mineral oil) as adjuvant. Lethality test with earthworms showed no difference when tested with or without adjuvant. When Ally® was tested alone, it caused avoidance behavior only at high concentrations (5000 and 10,000 times field predicted dose). However, Assist® addition changed the response of soil invertebrates increasing the avoidance even at field predicted doses. The toxicity of the adjuvant was confirmed in tests exposing collembolans and earthworms to Assist® alone resulting in avoidance behavior. The results clearly show that the addition of mineral oil enhanced the ecotoxicity of metsulfuron-methyl. This study provides an important contribution to the knowledge on the toxicity of metsulfuron-methyl and indicates that adjuvants should be considered in risk assessment of pesticides, considering that under field conditions, these products are applied together.