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1.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 26(4): 425-431, out.-dez. 2018. tab
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-984157

RESUMEN

Abstract Background Oral health has an important impact on quality of life and should be an integral part of the overall health of the individual. Quilombolas, afro-descendants communities, live in difficult-access rural areas and with several obstacles on the use of health services. Objective This study is aimed to analyse the oral health conditions of the older Quilombola population in the North of Minas Gerais, Brazil, and the main limitations faced by these communities regarding public health services' access. Method This study evaluated the oral health of elderly Quilombola population in the North of Minas Gerais, Brazil. The study's population consisted in 669 Quilombolas, aged 65 to 74 years old, residing in 33 Quilombola rural communities that are located in 20 different counties of Brazil. Examinations and interviews were conducted in the houses of the elderly people surveyed for the assessment of oral health condition, analysing the use of dental health services, objective conditions (clinical) and subjective conditions (reported). Results Most of the interviewees were self-declared black, female, illiterate and living below the minimum wage. More than 50% of the elderly Quilombola- population interviewed were edentulous and only 17% used total prosthesis. The smiling was the main impact of oral condition reported by them in everyday life. Conclusion The analysis provided by this study exposes the impact of overlooked oral health conditions in minority populations as Quilombolas and reinforces the need of public investments in those vulnerable communities.


Resumo Introdução A saúde bucal tem um enorme impacto na qualidade de vida e deveria ser integrada à saúde geral de todo indivíduo. Os quilombolas, comunidades de afrodescendentes, vivem em áreas rurais de difícil acesso e com diversos obstáculos em relação ao uso de serviços de saúde. Objetivo Este estudo tem como objetivo analisar as condições de saúde bucal da população quilombola idosa do norte de Minas Gerais, Brasil, e as principais limitações enfrentadas por ela no acesso a serviços públicos de saúde. Método Este estudo avaliou a saúde bucal dos quilombolas idosos no norte de Minas Gerais, Brasil, analisando o impacto dela em seu dia a dia. A população do estudo foi constituída por 669 quilombolas, com idade entre 65 e 74 anos, residentes em 33 comunidades rurais quilombolas localizadas em 20 municípios diferentes do Brasil. Foram realizados exames e entrevistas nas casas dos idosos pesquisados para avaliar a condição de saúde bucal, analisando o uso de serviços de saúde odontológica, condições objetivas (clínicas) e condições subjetivas (relatadas). Resultados A maioria dos entrevistados se autodeclarou negra, feminina, analfabeta e vivendo abaixo do salário mínimo. Mais de 50% dos idosos quilombolas entrevistados eram edêntulos e apenas 17% faziam uso de próteses dentárias totais. O principal impacto da condição bucal, relatado por eles, na vida cotidiana, foi no sorriso. Conclusão A análise fornecida por este estudo expõe o impacto de condições de saúde bucal negligenciadas em populações minoritárias, como quilombolas, e reforça a necessidade de investimentos públicos nessas comunidades vulneráveis.

2.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 13(40): 1-10, jan.-dez. 2018.
Artículo en Inglés | LILACS, Coleciona SUS | ID: biblio-970330

RESUMEN

Objetivo: Investigar as práticas de percepção e saúde bucal entre as mulheres quilombolas idosas (grupo da população negra, descendentes de escravos no Brasil). Métodos: Pesquisa qualitativa com mulheres idosas que vivem em uma comunidade rural formada por descendentes de escravos no Brasil. Estudo realizado por meio de entrevista semiestruturada com nove moradoras da comunidade e posterior análise de conteúdo das narrativas. Resultados: Todas as mulheres idosas são desdentadas (parcialmente ou totalmente) e identificaram problemas dentários que as levaram a usar meios naturais de alívio da dor. Com a análise das transcrições, surgiram três categorias principais: as idosas da Comunidade Rural Quilombola Julia Mulata e o edentulismo; autopercepção da saúde bucal das mulheres idosa da Comunidade Rural Quilombola Julia Mulata; Práticas populares utilizadas na presença de problemas de saúde. Conclusão: Idosos quilombolas consideram a perda de dentes como envelhecimento natural; apresentam histórias de vida ligadas a problemas dentários; procuram resolver os seus problemas dentais com o uso de terapias populares tradicionais.


Objective: To investigate the perception and oral health practices among older quilombola women (black population group, descendants of slaves in Brazil). Methods: Qualitative research with elderly women living in a rural community formed by descendants of slaves in Brazil. The study was performed through a semi-structured interview with nine of the rural community residents and following content analysis of the narratives. Results: All elderly women are edentulous (partially or totally) and dental problems that led them to use natural means of pain relief were identified. With the analysis of the transcripts, three main categories emerged: the elderly of Quilombola Rural Community Julia Mulata and edentulism; self-perceived oral health of older women of the Quilombola Rural Community Julia Mulata; Popular practices used in the presence of health problems. Conclusion: Quilombola elderly consider the loss of teeth as natural aging; they present life stories linked to dental problems; seek to solve their dental problems with the use of traditional folk therapies.


Objetivo: Investigar la percepción y las prácticas de salud oral entre las mujeres quilombolas mayores (grupo de población negra, descendientes de esclavos en Brasil). Métodos: Investigación cualitativa con ancianas que viven en una comunidad rural formada por descendientes de esclavos en Brasil. Resultados: Todas las mujeres de edad avanzada son desdentadas (parcial o totalmente) e identificaron problemas dentales que las llevaron a utilizar medios naturales para aliviar el dolor. Con el análisis de las transcripciones, surgieron tres categorías principales: la comunidad rural de mujeres ancianas Julia Mulata y edentulismo; autopercepción de la salud oral de las mujeres mayores de la Comunidad Rural Quilombola Julia Mulata; Prácticas populares utilizadas en presencia de problemas de salud. Conclusión: Ancianos quilombolas consideran la pérdida de dientes como envejecimiento natural; presentan historias de vida relacionadas con problemas dentales; tratan de resolver sus problemas dentales con el uso de terapias populares tradicionales.


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Persona de Mediana Edad , Anciano , Anciano de 80 o más Años , Autoimagen , Anciano , Salud Bucal , Atención Odontológica , Antropología Médica
3.
Rev Panam Salud Publica ; 42, sept. 2018. Special Issue Alma-Ata.
Artículo en Portugués | PAHO-IRIS | ID: phr-49523

RESUMEN

[RESUMO]. Objetivo. Revisar a literatura acerca do acesso à atenção primária à saúde (APS) por comunidades indígenas da América do Sul, identificando os principais obstáculos a esse acesso. Métodos. Revisão integrativa de artigos publicados de 2007 a 2017 nas bases de dados LILACS, PubMed e SciELO. Para a busca, foram utilizados os descritores “indígenas AND saúde AND Brasil” e “indígenas AND saúde NOT Brasil” nos idiomas português e inglês. Foram incluídos artigos publicados em inglês, português ou espanhol e que abordassem estritamente a APS em indígenas sul-americanos. Resultados. Foram incluídos 40 artigos que descreveram aspectos da APS de indígenas em oito países: Brasil, Peru, Colômbia, Bolívia, Argentina, Chile, Paraguai e Equador. Os principais obstáculos de acesso à APS detectados foram a dificuldade de acesso aos serviços de saúde mais próximos das aldeias; linguagem e ilustrações das cartilhas de educação em saúde inapropriadas ao contexto indígena; dificuldade de comunicação com os profissionais de saúde; carência de meios de transporte adequados até as unidades de saúde; escassez de dados epidemiológicos das aldeias indígenas; ausência de informação sobre as culturas indígenas locais; e medo de discriminação ou humilhação por parte do paciente indígena. Conclusões. Ainda são escassos os estudos sobre saúde indígena na América do Sul. Também é evidente que os sistemas de saúde nacionais ainda precisam avançar na direção de uma medicina intercultural, de respeito às realidades sociais, culturais e econômicas de todas as comunidades assistidas, com conhecimento e consideração pelas diferentes formas de cuidado.


[ABSTRACT]. Objective. To review the literature regarding the access to primary health care (PHC) by indigenous communities in South America, identifying the main access barriers. Method. Integrative review of articles published from 2007 to 2017 in the LILACS, PubMed, and SciELO databases. The search terms “indigenous AND health AND Brazil” and “indigenous AND health NOT Brazil” were used in Portuguese and English. Articles published in English, Portuguese, or Spanish, focusing strictly on PHC and on South-American indigenous populations were included. Results. Forty articles describing aspects of PHC for indigenous populations in eight countries – Brazil, Peru, Colombia, Bolivia, Argentina, Chile, Paraguay, and Ecuador – were included. The main barriers to accessing PHC were the difficulty of reaching the health care facilities closest to villages; difficulty in communicating with health care professionals; inadequate transportation to the health care units; lack of epidemiological data on indigenous villages; lack of information regarding local indigenous cultures; and fear of discrimination or humiliation on the part of indigenous patients. Conclusions. Studies regarding the health of indigenous populations in South America are scarce. It is evident that national health systems still need to advance towards an intercultural medicine that respects the social, cultural, and economic realities of all communities, with knowledge and consideration for different forms of care.


[RESUMEN]. Objetivo. Revisar la bibliografía acerca del acceso a la atención primaria de salud (APS) de las comunidades indígenas de América del Sur, e identificar los principales obstáculos a ese acceso. Métodos. Revisión integrativa de artículos publicados desde 2007 a 2017 en las bases de datos LILACS, PubMed y SciELO. Para la búsqueda se utilizaron los siguientes descriptores: “indígenas AND salud AND Brasil” e “indígenas AND salud NOT Brasil” en portugués e inglés. Se incluyeron artículos publicados en inglés, portugués y español que abordaran estrictamente la APS en indígenas de América del Sur. Resultados. Se incluyeron 40 artículos que describieron los aspectos de la APS en indígenas de ocho países: Argentina, Bolivia, Chile, Colombia, Brasil, Ecuador, Paraguay y Perú. Los principales obstáculos de acceso a la APS detectados fueron la dificultad de acceso a los servicios de salud más próximos de las aldeas; lenguaje e ilustraciones de las cartillas de educación en salud inapropiadas al contexto indígena; dificultad de comunicación con los profesionales de salud; carencia de medios de transporte adecuados hasta las unidades de salud; escasez de datos epidemiológicos de las aldeas indígenas; ausencia de información sobre las culturas indígenas locales; y miedo de discriminación o humillación en el paciente indígena. Conclusiones. Aún son escasos los estudios sobre la salud indígena en América del Sur. Es evidente que los sistemas de salud nacionales aún necesitan avanzar hacia una medicina intercultural, con respeto a las realidades sociales, culturales y económicas de todas las comunidades asistidas, con conocimiento y consideración de las diferentes formas de cuidados.


Asunto(s)
Pueblos Indígenas , Salud de Poblaciones Indígenas , Atención Primaria de Salud , América Latina , Pueblos Indígenas , Salud de Poblaciones Indígenas , Atención Primaria de Salud , América Latina , Pueblos Indígenas , Salud de Poblaciones Indígenas , Atención Primaria de Salud
4.
Rev Panam Salud Publica ; 42: e163, 2018.
Artículo en Portugués | MEDLINE | ID: mdl-31093191

RESUMEN

OBJECTIVE: To review the literature regarding the access to primary health care (PHC) by indigenous communities in South America, identifying the main access barriers. METHOD: Integrative review of articles published from 2007 to 2017 in the LILACS, PubMed, and SciELO databases. The search terms "indigenous AND health AND Brazil" and "indigenous AND health NOT Brazil" were used in Portuguese and English. Articles published in English, Portuguese, or Spanish, focusing strictly on PHC and on South-American indigenous populations were included. RESULTS: Forty articles describing aspects of PHC for indigenous populations in eight countries - Brazil, Peru, Colombia, Bolivia, Argentina, Chile, Paraguay, and Ecuador - were included. The main barriers to accessing PHC were the difficulty of reaching the health care facilities closest to villages; difficulty in communicating with health care professionals; inadequate transportation to the health care units; lack of epidemiological data on indigenous villages; lack of information regarding local indigenous cultures; and fear of discrimination or humiliation on the part of indigenous patients. CONCLUSIONS: Studies regarding the health of indigenous populations in South America are scarce. It is evident that national health systems still need to advance towards an intercultural medicine that respects the social, cultural, and economic realities of all communities, with knowledge and consideration for different forms of care.


OBJETIVO: Revisar la bibliografía acerca del acceso a la atención primaria de salud (APS) de las comunidades indígenas de América del Sur, e identificar los principales obstáculos a ese acceso. MÉTODOS: Revisión integrativa de artículos publicados desde 2007 a 2017 en las bases de datos LILACS, PubMed y SciELO. Para la búsqueda se utilizaron los siguientes descriptores: "indígenas AND salud AND Brasil" e "indígenas AND salud NOT Brasil" en portugués e inglés. Se incluyeron artículos publicados en inglés, portugués y español que abordaran estrictamente la APS en indígenas de América del Sur. RESULTADOS: Se incluyeron 40 artículos que describieron los aspectos de la APS en indígenas de ocho países: Argentina, Bolivia, Chile, Colombia, Brasil, Ecuador, Paraguay y Perú. Los principales obstáculos de acceso a la APS detectados fueron la dificultad de acceso a los servicios de salud más próximos de las aldeas; lenguaje e ilustraciones de las cartillas de educación en salud inapropiadas al contexto indígena; dificultad de comunicación con los profesionales de salud; carencia de medios de transporte adecuados hasta las unidades de salud; escasez de datos epidemiológicos de las aldeas indígenas; ausencia de información sobre las culturas indígenas locales; y miedo de discriminación o humillación en el paciente indígena. CONCLUSIONES: Aún son escasos los estudios sobre la salud indígena en América del Sur. Es evidente que los sistemas de salud nacionales aún necesitan avanzar hacia una medicina intercultural, con respeto a las realidades sociales, culturales y económicas de todas las comunidades asistidas, con conocimiento y consideración de las diferentes formas de cuidados.

5.
Rev. panam. salud pública ; 42: e163, 2018. tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-978872

RESUMEN

RESUMO Objetivo Revisar a literatura acerca do acesso à atenção primária à saúde (APS) por comunidades indígenas da América do Sul, identificando os principais obstáculos a esse acesso. Métodos Revisão integrativa de artigos publicados de 2007 a 2017 nas bases de dados LILACS, PubMed e SciELO. Para a busca, foram utilizados os descritores "indígenas AND saúde AND Brasil" e "indígenas AND saúde NOT Brasil" nos idiomas português e inglês. Foram incluídos artigos publicados em inglês, português ou espanhol e que abordassem estritamente a APS em indígenas sul-americanos. Resultados Foram incluídos 40 artigos que descreveram aspectos da APS de indígenas em oito países: Brasil, Peru, Colômbia, Bolívia, Argentina, Chile, Paraguai e Equador. Os principais obstáculos de acesso à APS detectados foram a dificuldade de acesso aos serviços de saúde mais próximos das aldeias; linguagem e ilustrações das cartilhas de educação em saúde inapropriadas ao contexto indígena; dificuldade de comunicação com os profissionais de saúde; carência de meios de transporte adequados até as unidades de saúde; escassez de dados epidemiológicos das aldeias indígenas; ausência de informação sobre as culturas indígenas locais; e medo de discriminação ou humilhação por parte do paciente indígena. Conclusões Ainda são escassos os estudos sobre saúde indígena na América do Sul. Também é evidente que os sistemas de saúde nacionais ainda precisam avançar na direção de uma medicina intercultural, de respeito às realidades sociais, culturais e econômicas de todas as comunidades assistidas, com conhecimento e consideração pelas diferentes formas de cuidado.


ABSTRACT Objective To review the literature regarding the access to primary health care (PHC) by indigenous communities in South America, identifying the main access barriers. Method Integrative review of articles published from 2007 to 2017 in the LILACS, PubMed, and SciELO databases. The search terms "indigenous AND health AND Brazil" and "indigenous AND health NOT Brazil" were used in Portuguese and English. Articles published in English, Portuguese, or Spanish, focusing strictly on PHC and on South-American indigenous populations were included. Results Forty articles describing aspects of PHC for indigenous populations in eight countries - Brazil, Peru, Colombia, Bolivia, Argentina, Chile, Paraguay, and Ecuador - were included. The main barriers to accessing PHC were the difficulty of reaching the health care facilities closest to villages; difficulty in communicating with health care professionals; inadequate transportation to the health care units; lack of epidemiological data on indigenous villages; lack of information regarding local indigenous cultures; and fear of discrimination or humiliation on the part of indigenous patients. Conclusions Studies regarding the health of indigenous populations in South America are scarce. It is evident that national health systems still need to advance towards an intercultural medicine that respects the social, cultural, and economic realities of all communities, with knowledge and consideration for different forms of care.


RESUMEN Objetivo Revisar la bibliografía acerca del acceso a la atención primaria de salud (APS) de las comunidades indígenas de América del Sur, e identificar los principales obstáculos a ese acceso. Métodos Revisión integrativa de artículos publicados desde 2007 a 2017 en las bases de datos LILACS, PubMed y SciELO. Para la búsqueda se utilizaron los siguientes descriptores: "indígenas AND salud AND Brasil" e "indígenas AND salud NOT Brasil" en portugués e inglés. Se incluyeron artículos publicados en inglés, portugués y español que abordaran estrictamente la APS en indígenas de América del Sur. Resultados Se incluyeron 40 artículos que describieron los aspectos de la APS en indígenas de ocho países: Argentina, Bolivia, Chile, Colombia, Brasil, Ecuador, Paraguay y Perú. Los principales obstáculos de acceso a la APS detectados fueron la dificultad de acceso a los servicios de salud más próximos de las aldeas; lenguaje e ilustraciones de las cartillas de educación en salud inapropiadas al contexto indígena; dificultad de comunicación con los profesionales de salud; carencia de medios de transporte adecuados hasta las unidades de salud; escasez de datos epidemiológicos de las aldeas indígenas; ausencia de información sobre las culturas indígenas locales; y miedo de discriminación o humillación en el paciente indígena. Conclusiones Aún son escasos los estudios sobre la salud indígena en América del Sur. Es evidente que los sistemas de salud nacionales aún necesitan avanzar hacia una medicina intercultural, con respeto a las realidades sociales, culturales y económicas de todas las comunidades asistidas, con conocimiento y consideración de las diferentes formas de cuidados.


Asunto(s)
Atención Primaria de Salud , Grupos de Población , Salud de Poblaciones Indígenas , América Latina
6.
Rev. CEFAC ; 19(3): 395-405, mai.-jun. 2017. tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-896469

RESUMEN

RESUMO Buscou-se identificar na literatura os principais obstáculos e dificuldades enfrentadas por pessoas surdas quanto ao acesso à saúde. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, considerando estudos publicados entre 2006 e 2016, utilizando combinações de descritores controlados. As bases de dados virtuais utilizadas foram: LILACS, PUBMED e SciELO, incluindo artigos publicados em Inglês, Português e Espanhol. A amostra final foi composta por 24 artigos, selecionados após análise dos títulos, resumos e textos na íntegra. Os estudos selecionados foram categorizados quanto às principais temáticas e dificuldades enfrentadas pela comunidade surda, sendo principalmente relacionadas à barreira comunicacional existente entre ouvintes e surdos. Tal fato culmina em interferências na relação profissional-paciente, compreensão deficitária das pessoas surdas quanto ao processo saúde-doença e as dificuldades de integração da pessoa surda na comunidade. Na maioria dos estudos analisados, evidenciou-se que as dificuldades enfrentadas pelas pessoas surdas quando buscam atendimento em saúde são ligadas à comunicação, bem como desconhecimento de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) por grande parte dos profissionais de saúde. Além disso, também há a necessidade de familiar ou intérprete presente durante a consulta e a falta de compreensão de grande parte da comunidade surda como sujeitos bilíngues e multiculturais.


ABSTRACT The main obstacles faced by deaf people in access to healthcare services were investigated in the literature. This is an integrative literature review, considering studies published between 2006 and 2016, using combinations of controlled descriptors. The virtual databases used were: LILACS, PUBMED and SciELO, including articles published in English, Portuguese and Spanish. The final sample was composed of 24 articles, selected after analysis of titles, abstracts and full texts. The elected studies were categorized according to themes and to the presented difficulties, mainly concerning communication obstacles between deaf and normally hearing people. This fact interferes on the doctor-patient relationship, producing a poor understanding by the deaf community about the health-disease process and causing a challenging integration of those people in the society. The majority of the analyzed studies indicated that the main obstacles faced by the deaf regarding the access to healthcare services are communication related, especially the healthcare professionals unfamiliarity with the Brazilian Sign Language (LIBRAS). In addition, there is also the need for a family member or interpreter to be present during the consultation. Furthermore, the lack of perception on the hearing society part, of the deaf community as bilingual and multicultural subjects, was verified.

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