RESUMEN
Dentre as malformaçöes congênitas, as fissuras faciais ocupam o segundo lugar, precedidas apenas pelo pé torto congênito. Embora facilmente reconhecíveis, estas anomalias exigem uma abordagem complexa multidisciplinar. Com o objetivo de avaliar este atendimento no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), foram estudados todos os casos de fissuras faciais nascidos neste hospital no período entre 1983 - 1987. Foram utilizados como fonte os registros de nascimento no centro Obstétricos e dados do ECLAMC (Estudo Colaborarivo Latino de mal Formaçöes Congênitas). Ocorreram 10 casos de fissuras lábio-palatina em 12.313 nascimentos (1:1231). Porém um número bem maior de pacientes com esta anomalia foram operados no hospital durante o mesmo período. Os prontuários destes últimos mostraram falhas importantes de preenchimento. Frente a inexistência de um serviço específico voltado para o tratamento desta anomalia, propomos a utilizaçäo de um protocolo de avaliaçäo e conduta que envolve profissionais de diferentes áreas, as quais säo de valor decisivo para o aocmpanhamento e tratamento dos portadores de fissura lábio-palatina