Cardiovascular and respiratory effects of lumbosacral epidural bupivacaine in isoflurane-anesthetized dogs: The effects of two volumes of 0.25% solution.

The purpose of this study was to compare cardiovascular and respiratory effects of two volumes of bupivacaine 0.25% (0.2 mL kg-1-treatment BUP02-and 0.4 mL kg-1 -treatment BUP04) administered epidurally at the lumbosacral intervertebral space in dogs anesthetized with isoflurane. This experimental prospective randomized crossover design trial used six mixed breed adult dogs, four neutered males and two spayed females. Each dog was anesthetized on three different occasions: the first for isoflurane minimum alveolar concentration (MAC) measurement, and the following two assigned treatments (BUP02 or BUP04). On the two treatment days, anesthesia was induced and maintained with isoflurane at 1.3 MAC during the experiments. Cardiovascular and respiratory measurements were recorded before (T0) and 5, 15, 30, 60 and 90 minutes after the epidural administration of bupivacaine. Comparisons between and within groups were performed by a mixed-model ANOVA and Friedman's test when appropriate followed by Bonferroni post-hoc test or Dunnet's test to compare time points within each treatment with T0 (p < 0.05). Mean arterial pressure decreased significantly from 15 to 90 minutes after the administration of BUP02 and from 5 to 60 minutes in BUP04, with lower values in BUP04 than in BUP02 lasting up to 30 minutes after bupivacaine administration. No significant changes in cardiac output and systemic vascular resistance were observed in either treatment. Hypoventilation was only detected in BUP04. Hemoglobin concentration and arterial oxygen content decreased after both treatment of bupivacaine with no significant decrease in oxygen delivery. Two dogs in BUP04 developed Horner's syndrome. The epidural administration of 0.4 mL.kg-1 of bupivacaine to dogs in sternal recumbency anesthetized with isoflurane 1.3 MAC caused more cardiovascular and respiratory depression than 0.2 mL.kg-1.

Alveolar Tidal recruitment/derecruitment and Overdistension During Four Levels of End-Expiratory Pressure with Protective Tidal Volume During Anesthesia in a Murine Lung-Healthy Model.

PURPOSE: We compared respiratory mechanics between the positive end-expiratory pressure of minimal respiratory system elastance (PEEPminErs) and three levels of PEEP during low-tidal-volume (6 mL/kg) ventilation in rats. METHODS: Twenty-four rats were anesthetized, paralyzed, and mechanically ventilated. Airway pressure (Paw), flow (F), and volume (V) were fitted by a linear single compartment model (LSCM) Paw(t) = Ers × V(t) + Rrs × F(t) + PEEP or a volume- and flow-dependent SCM (VFDSCM) Paw(t) = (E1 + E2 × V(t)) × V(t) + (K1 + K2 × |F(t)|) × F(t) + PEEP, where Ers and Rrs are respiratory system elastance and resistance, respectively; E1 and E2× V are volume-independent and volume-dependent Ers, respectively; and K1 and K2 × F are flow-independent and flow-dependent Rrs, respectively. Animals were ventilated for 1 h at PEEP 0 cmH2O (ZEEP); PEEPminErs; 2 cmH2O above PEEPminErs (PEEPminErs+2); or 4 cmH2O above PEEPminErs (PEEPminErs+4). Alveolar tidal recruitment/derecruitment and overdistension were assessed by the index %E2 = 100 × [(E2 × VT)/(E1 + |E2| × VT)], and alveolar stability by the slope of Ers(t). RESULTS: %E2 varied between 0 and 30% at PEEPminErs in most respiratory cycles. Alveolar Tidal recruitment/derecruitment (%E2 < 0) and overdistension (%E2 > 30) were predominant in the absence of PEEP and in PEEP levels higher than PEEPminErs, respectively. The slope of Ers(t) was different from zero in all groups besides PEEPminErs+4. CONCLUSIONS: PEEPminErs presented the best compromise between alveolar tidal recruitment/derecruitment and overdistension, during 1 h of low-VT mechanical ventilation.

Controle automático da ventilação mecânica para minimizar a lesão pulmonar induzida pela ventilação / Automatic control of the mechanical ventilation for minimizing the ventilation induced lung injury

O ajuste de parâmetros dos ventiladores mecânicos pulmonares para evitar a reabertura cíclica de unidades alveolares e pequenas vias aéreas, assim como a hiperdistensão dos septos alveolares, tem sido motivo de atenção nos últimos anos. Este trabalho utiliza um modelo de lesão pulmonar aguda (ALI) em suínos para testar um controlador de ventiladores em malha fechada baseado em regras e modelos discutidos na literatura. Utiliza-se um modelo polinomial da cursa pressão-volume do sistema respiratório para o ajuste da pressão positiva ao final da expiração (PEEP), visando evitar a reabertura cíclica de unidades alveolares, e o ajuste do volume corrente, visando evitar a hiperdistensão pulmonar. Um índice de hiperdistensão baseado na identificação de uma elastância não linear para o sistema respiratório permite o uso do controlador com qualquer forma de onda de ventilação constrolada. Os resultados do controlador proposto foram confrontados com resultados obtidos na ventilação de um grupo controle, manualmente ventilados com base nas mesmas premissas. Como resultado, o controlador automático obteve valores de PEEP dentro da faixa de valores obtidos no grupo controle, porém com menor dispersão. O índice de hiperdistensão calculado ficou abaixo do limiar de hiperdistensão em 5 dos 6 animais do grupo ventilado automaticamente, e em 3 dos 6 animais ventilados do grupo controle. O controlador se comportou de forma estável e os resultados recomendam seu uso em ALI.

Efeitos da raquianestesia com bupivacaína hiperbárica 0, 5 por cento na pressäo arterial média em cäes induzidos e mantidos com propofol / Subarachnoid anesthesia effects with hiperbaric bupivacaine 0, 5 percent in the mean arterial pressure of dogs induced and maintened with propofol

O presente estudo teve como objetivo avaliar alteraçöes na pressäo arterial média (PAM) com uso de bupivacaína hiperbárica 0,5 por cento (0,3 mg.kg(-1)) no espaço subaracnóide de cäes. Foram utilizados seis animais, fêmeas, sem raça definida, na faixa etária entre um a cinco anos, hígidas e com peso variando entre sete e 15 kg. Após a contençäo mecânica dos animais foi realizada a punçäo do ramo cranial da artéria safena com o intuito da aferiçäo basal da pressäo arterial média (PAM). Os animais foram pré-oxigenados com O2 a 100 por cento (3 L/min) durante 5 minutos, induzidos com propofol (6 mg/kg) e, após a perda dos reflexos protetores, foi realizada a segunda aferiçäo da PAM. A terceira mensuraçäo da PAM procedeu-se após a intubaçäo orotraqueal. Os animais foram monitorados e mantidos através de infusäo contínua de propofol (0,5mg.kg(-1).min) e a PAM mensurada durante 15 minutos em intervalos de 5 minutos. Posteriormente, foram realizadas a anti-sepsia e assepsia da regiäo lombossacra e o espaço subaracnóide puncionado (L6-L7), para administraçäo de bupivacaína (0.3 mg.kg(-1)). Uma vez constatado o bloqueio, a PAM foi mensurada durante um período de uma hora, com intervalos de 5 minutos. Como conclusäo deste estudo näo observamos nenhum valor pressórico compatível com um quadro hipotensivo.