Cigarette smoking is related to a decrease in semen volume in a population of fertile men.

OBJECTIVE: To evaluate the semen quality and hormonal levels in fertile men according to their level of cigarette smoking. SUBJECTS AND METHODS: We evaluated 889 fertile men who came for a vasectomy for sterilization purposes. The men included 522 non-smokers, 143 mild smokers (<10 cigarettes/day), 154 moderate smokers (11-20/day), and 70 heavy smokers (>20/day). We evaluated sperm concentration, motility, motion variables and hormonal levels in these men. RESULTS: There were no significant differences among the groups in sperm concentration or motility, or in levels of follicle-stimulating hormone, luteinizing hormone, or serum total testosterone. Also, sperm motion characteristics did not differ across the groups. Semen volume was the only semen variable which tended to decrease according to the number of cigarettes smoked. CONCLUSIONS: Cigarette smoking had no apparent effect on sperm concentration, motility or reproductive hormonal levels, but tended to reduce semen volume.

Sperm concentration and normal sperm morphology decrease and follicle-stimulating hormone level increases with age.

OBJECTIVE: To assess hormone levels, testicular volume, and semen characteristics of fertile men of various age groups. PATIENTS AND METHODS: The records of 889 men who sought a vasectomy between September 1999 and March 2003 were reviewed. Patients were divided into five groups by age; we evaluated semen volume, sperm concentration, motility, morphology and complex sperm motion variables. Follicle-stimulating hormone (FSH), luteinizing hormone (LH), testosterone levels and both testicular volumes were compared. RESULTS: There were no differences among the groups in the levels of LH, testosterone, or right and left testicular volumes. There were differences among the five groups in FSH levels, semen volume, sperm concentration and motility. Normal morphology according to the World Health Organisation criteria was significantly lower in patients aged > 45 years. From a linear regression analysis, semen volume, sperm concentration and motility decreased by 0.01 mL, 2.1%, and 0.27%, respectively, per year, and the FSH level increased by 0.27%. CONCLUSIONS: Sperm concentration and motility decrease and FSH levels increase with age. Normal sperm morphology decreases from 45 years old. Thus, the ageing effect should be considered when proposing standard values for semen characteristics in routine semen analysis.

Female sexual dysfunction: the important points to remember.

Media exposure regarding male sexual dysfunction and the growing number of viable treatment alternatives for erectile dysfunction has resulted in increasing numbers of men seeking clinical appointments and treatment for the condition, which has previously been considered taboo. Because these problems usually arise within the context of relationships, some investigators have alluded to increased rates of sexual dysfunction among the partners of these men. Also, since general practitioners, gynaecologists, geriatrists, and urologists are also seeing female patients for evaluation of various types of dysfunction, certain groups of these women with underlying chronic conditions have been noted to have high rates of concomitant sexual dysfunction. Physicians who have good rapport with these patients are in a privileged position to help with these intimate problems, which are often difficult for patients to discuss. Therefore, it is of extreme importance that these professionals become knowledgeable about and comfortable with the initial evaluation and possible treatment of female sexual dysfunction.

Female sexual dysfunction: the important points to remember

A intensa exposição pela mídia do tema disfunção sexual masculina e o número crescente de tratamentos disponíveis para a disfunção erétil têm resultado num número crescente de homens que procuram consulta e tratamento clínico para este problema, antes considerado como "tabu". Uma vez que o problema geralmente surge no contexto do relacionamento, alguns investigadores aludem às taxas crescentes de disfunção sexual nas parceiras destes homens. Além disso, clínicos, ginecologistas, geriatras e urologistas igualmente estão avaliando pacientes do sexo feminino quanto a vários tipos de disfunção. Em alguns grupos de mulheres com condições crônicas subjacentes, também têm sido observado um aumento nas taxas de disfunção sexual concomitante. Médicos que tenham estabelecido uma boa relação médico-paciente estão em posição única para ajudar com este problema, que em virtude de sua própria característica de intimidade, geralmente é de difícil abordagem para os pacientes. Desta forma, é de extrema importância que estes profissionais tenham conhecimento e sintam-se à vontade para iniciar a avaliação e possivelmente o tratamento da disfunção sexual feminina.

Crescimento fetal: um estudo populacional em uma cidade do sul do Brasil / Fetal growth: a populational study in a city of southern Brazil

Com o objetivo de compor um perfil sócio-econômico e biológico das parturientes, e verificar possíveis associaçöes destas características com o crescimento intra-uterino de seus filhos, foram acompanhados todos os nascimentos hospitalares, ocorridos na cidade de Pelotas, RS, no ano de 1991. Diferenças significativas, de acordo com a renda familiar, foram observadas entre as mäes incluídas em nosso estudo. A incidência de retardo de crescimento intra-uterino (RCIU) em nossa amostra foi de 6,8 por cento, sendo que destes, 42,3 por cento apresentaram RCIU proporcionado. Foi observada maior proporçäo de RCIU entre as mäes com idade nos extremos da vida reprodutiva. Em relaçäo ao número de partos, verificamos maior proporçäo de RCIU entre as mäes primíparas e multíparas. Maior risco para um filho com RCIU foi observado entre as mäes adolescentes e mäes com baixa renda familiar. Em teoria, se fosse evitada a gravidez entre adolescentes, a multiparidade e a baixa renda familiar, a incidência de RCIU em nossa populaçäo seria reduzida em 20 por cento

Crescimento fetal: um estudo populacional em uma cidade do sul do Brasil / Fetal growth: a populational study ina city of southern Brazil

Com o objetivo de compor um perfil sócio-econômico e biológico das parturientes, e verificar possíveis associaçöes destas características com o crescimento intra-uterino de seus filhos, foram acompanhados todos os nascimentos hospitalares, ocorridos na cidade de Pelotas, RS, no ano de 1991. Diferenças significativas, de acordo com a renda familiar, foram observadas entre as mäes incluídas em nosso estudo. A incidência de retardo de crescimento intra-uterino (RCIU) em nossa amostra foi de 6,8 por cento, sendo que destes, 42,3 por cento apresentaram RCIU proporcionado. Foi observada maior proporçäo de RCIU entre as mäes com idade nos extremos da vida reprodutiva. Em relaçäo ao número de partos, verificamos maior proporçäo de RCIU entre as mäes primíparas e multíparas. Maior risco para um filho com RCIU foi observado entre mäes adolescentes e mäes com baixa renda familiar. Em teoria, se fosse evitada a gravidez entre adolescentes, a multiparidade e a baixa renda familiar, a incidência de RCIU em nossa populaçäo seria reduzida em 20 por cento

Recém-nascidos de mäes adolescentes: um estudo comparativo entre estratos de renda familiar / Newborns from teenager mothers: a comparative study among family income substracts

Com o bjetivo de avaliar o desempenho gestacional de mäes adolescentes, de acordo com o nível sócio-econômico, foram estudados comparativamente, para indicadores selecionados, todos os recém-nascidos de mäes com idade inferior a 20 anos da cidade de Pelotas, RS, no ano de 1991. As parturientes foram distribuídas em quatro grupos de acordo com a renda familiar mensal, expressa em salários mínimos. A incidência de adolescentes entre as mäes pelotenses foi de 16 por cento, sendo que esta variou de 6,3 por cento entre as parturientes de renda mais elevada a 24 por cento entre as mäes de mais baixa renda. Os recém-nascidos de mäes de mais alta renda apresentaram, em média, 300 g a mais de peso do que as crianças de mäes de mais baixa renda (p < 0,001). Maior proporçäo (p < 0,01) de baixo peso ao nascer (p< 2.500 g) foi observada entre as crianças de mäes de mais baixa renda (19,2 por cento) do que entre os recém-nascidos de mäes de renda mais elevada (2 por cento). As medidas de estatura, perímetro cef lico e tor cico foram, em média, um centímetro maiores entre os recém-nascidos de mäes de mais alta renda, em relaçäo aos nascidos de mäes de mais baixa renda (p < 0,01). Os autores concluem pela associaçäo entre nível sócio-econômico e desempenho gestacional das adolescentes.