Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 8 de 8
Filtrar
1.
Rev. bras. educ. méd ; 48(3): e077, 2024. tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1569653

RESUMEN

RESUMO Introdução: A implementação da Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (PNSI-LGBTT) em 2011 e de outros marcos legais destaca a importância da inclusão da identidade de gênero e da orientação sexual na formação em saúde. Objetivo: Nesse contexto, o presente estudo tem como objetivo apresentar a presença da diversidade sexual e de gênero nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) dos cursos de graduação em saúde. Método: A coleta de dados foi realizada por meio de documentos de acesso público disponíveis no site do MEC. Examinaram-se 22 DCN estabelecidas nas últimas duas décadas, com foco nos registros de direitos humanos, identidade de gênero e orientação sexual. Resultado: Houve um aumento progressivo na inclusão das minorias sexuais nas DCN ao longo das duas últimas décadas, sobretudo nos últimos dez anos. Destaca-se um notável crescimento nos registros de direitos humanos, identidade de gênero e orientação sexual, refletindo uma mudança significativa no panorama das DCN. Conclusão: Os resultados evidenciam uma tendência positiva de inclusão de temas relacionados à diversidade sexual e de gênero nas DCN da área da saúde. Esse avanço sugere maior conscientização e reconhecimento da importância de uma formação inclusiva para profissionais de saúde, promovendo a equidade e a justiça social.


ABSTRACT Introduction: The implementation of the National Policy for Comprehensive Health for Lesbians, Gays, Bisexuals, Transvestites and Transsexuals (PNSI-LGBTT) in 2011, together with other legal frameworks, highlights the importance of including Gender Identity and Sexual Orientation in health training. In this context, the present study aims to demonstrate the presence of sexual and gender diversity in the National Curricular Guidelines (DCN) of undergraduate health courses. Method: Data collection was carried out through publicly accessible documents available on the MEC website. Twenty-two DCNs established in the last two decades were assessed, focusing on records of Human Rights, Gender Identity and Sexual Orientation. Results: There has been a progressive increase in the inclusion of sexual minorities in the DCNs over the last two decades, especially in the last ten years. A notable growth in records of Human Rights, Gender Identity and Sexual Orientation stands out, reflecting a significant change in the panorama of curricular guidelines. Discussion: The results show a positive trend towards the inclusion of topics related to sexual and gender diversity in the DCNs in the health area. This advance suggests greater awareness and recognition of the importance of inclusive training for health professionals, promoting equity and social justice.

2.
Physis (Rio J.) ; 33: e33086, 2023. tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1529156

RESUMEN

Resumo Introdução: Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros (LGBT) são indivíduos mais propensos a terem experiências negativas nos ambientes convencionais de esporte. Diante disso, equipes e times esportivos LGBT foram criados para que seus membros encontrassem um espaço de lazer seguro e acolhedor para prática esportiva. Objetivo: O objetivo do estudo foi mapear e caracterizar as equipes esportivas LGBT que existem no Brasil dentro da rede social Instagram e analisar os conteúdos publicados por elas em seus perfis oficiais. Método: Foi feito um mapeamento das equipes esportivas LGBT com perfil na rede social e análise temática das imagens publicadas. Resultados: Foram mapeados 103 perfis de equipes esportivas LGBT, dos quais 90 foram analisados. A maioria das equipes está localizada nas capitais e regiões metropolitanas das regiões Sul e Sudeste. Em relação à temática das análises postadas, os dados mostraram que as publicações das equipes focavam em atividades pertinentes ao esporte, a eventos sociais e ativismo político. Conclusão: As equipes esportivas LGBT possuem um repertório de ação mais amplo que a prática esportiva. Elas são espaços de socialização, formação de vínculos pessoais e contribuem para a promoção da saúde de seus membros.


Abstract Introduction: Lesbian, Gay, Bisexual and Transgender (LGBT) individuals are more tolerant of having negative experiences in the cultural environments of sport. In view of this, LGBT sports teams and teams were created so that their members could find a safe and welcoming leisure space to practice sports. Objective: The study aimed to map and characterize the LGBT sports team in Brazil within the Instagram social network and to analyze the contents published by them in their official profiles. Method: A mapping of LGBT sports teams with a profile on the social network and thematic analysis of the published images were carried out. Results: 103 profiles of LGBT sports teams were mapped, of which 90 were analyzed. Most associations are in the capitals and metropolitan regions of the South and Southeast regions. Regarding the theme of the posted analyses, the data appreciated that the publications of the associations focused on activities of the associations relevant to sport, social events and political activism. Conclusion: LGBT sports teams have a broader repertoire of action than sports. They are spaces for socialization, formation of personal bonds and obedience to promote the health of their members.

3.
Epidemiol Serv Saude ; 31(2): e2022234, 2022.
Artículo en Inglés, Portugués | MEDLINE | ID: mdl-36197408

RESUMEN

OBJECTIVE: To estimate prevalence of unprotected sexual activity and associated factors in the Brazilian population. METHODS: This was a cross-sectional study with 61,523 adults aged 18 years or older who took part in the 2019 National Health Survey. We estimated prevalence of unprotected sexual activity in the last year. We analyzed association of socioeconomic and demographic variables with the outcome using Poisson regression, estimating prevalence ratios (PR) and 95% confidence intervals (95%CI). RESULTS: Prevalence of unprotected sexual activity was 76.9% (95%CI 76.3;77.6), being higher in all the country's regions in comparison to the Northern region, as well as being higher among people living in rural areas (PR = 1.04; 95%CI 1.03;1.06), females (PR = 1.06; 95%CI 1.05;1.08), participants aged 60 years or older (PR = 1.33; 95%CI 1.27;1.38), married individuals (PR = 1.25; 95%CI 1.23;1.27) and those with less education (PR = 1.05; 95%CI 1.03;1.06). CONCLUSION: Strategies aimed at groups with higher prevalence of unprotected sexual activity are necessary.


Asunto(s)
Conducta Sexual , Adulto , Brasil/epidemiología , Estudios Transversales , Femenino , Encuestas Epidemiológicas , Humanos , Prevalencia
4.
SciELO Preprints; ago. 2022.
Preprint en Portugués | SciELO Preprints | ID: pps-4680

RESUMEN

Objective: To estimate the prevalence and factors associated with unprotected sexual activity in the Brazilian population. Methods: Cross-sectional study with 61.523 adults aged 18 years or older, participating in the 2019 National Health Survey. The prevalence of unprotected sexual activity in the last year was estimated. The association of socioeconomic and demographic variables with the outcome was analyzed using Poisson regression, with estimation of prevalence ratios (PR) and 95%CI. Results: The prevalence of unprotected sexual activity was 76.9% (95%CI 76.3;77.6), being higher in all regions compared to the North region, rural residents (PR=1.04 ­ 95%CI 1.03;1.06), female participants (PR=1.06 ­ 95%CI 1.05;1.08), participants aged 60 years or older (PR=1,33 ­ 95%CI 1,27;1,38), married (PR=1.25 ­ 95%CI 1.23;1.27), and less educated (PR=1.05 ­ 95%CI 1.03;1.06). Conclusion: Strategies aimed at groups with a higher prevalence of unprotected sexual activity are necessary.


Objetivo: Estimar la prevalencia y los factores asociados a la actividad sexual sin protección en la población brasileña. Métodos: Estudio transversal con 61.523 adultos mayores de 18 años participantes de la Encuesta Nacional de Salud 2019. Se estimó la prevalencia de actividad sexualsin protección en el último año. La asociación de variables socioeconómicas y demográficas con el desenlace se analizó mediante regresión de Poisson, con estimación de razones de prevalencia (RP) e IC95%. Resultados: La prevalencia de actividad sexual sin protección fue del 76,9% (IC95% 76,3; 77,6), siendo mayor en todas las regiones en comparación con el Norte, residentes rurales (RP=1,04 ­ IC95% 1,03;1,06), mujeres (RP=1,06 ­ IC95% 1,05;1,08), mayores de 60 años (RP=1,33 ­ IC95% 1,27;1,38), casados (RP=1,25 ­ IC95% 1,23;1,27) y menos educados (RP=1,05 ­ IC95% 1,03;1,06). Conclusión: Se necesitan estrategias dirigidas a los grupos con mayor prevalencia de actividad sexual sin protección.


Objetivo: Estimar a prevalência e fatores associados à atividade sexual desprotegida na população brasileira. Métodos: Estudo transversal com 61.523 adultos, na idade de 18 anos ou mais, participantes da Pesquisa Nacional de Saúde 2019. Foram estimadas as prevalências de atividade sexual desprotegida no último ano. A associação das variáveis socioeconômicas e demográficas com o desfecho foi analisada pela regressão de Poisson, com estimação das razões de prevalências (RPs) e intervalo de confiaça de 95% (IC95%). Resultados: A prevalência de atividade sexual desprotegida foi de 76,9% (IC95% 76,3;77,6), maior em todas as macrorregiões nacionais quando comparadas região Norte, em moradores da zona rural (RP=1,04 ­ IC95% 1,03;1,06), sexo feminino (RP=1,06 ­ IC95% 1,05;1,08), idade de 60 anos ou mais (RP=1,33 ­ IC95% 1,27;1,38), casados (RP=1,25 ­ IC95% 1,23;1,27) e menos escolarizados (RP=1,05 ­ IC95% 1,03;1,06). Conclusão: Estratégias direcionadas aos grupos com maior prevalência de atividade sexual desprotegida são necessárias.

5.
Epidemiol. serv. saúde ; 31(2): e2022234, 2022. tab, graf
Artículo en Inglés, Portugués | LILACS | ID: biblio-1404721

RESUMEN

Objetivo: Estimar a prevalência e fatores associados à atividade sexual desprotegida na população brasileira. Métodos: Estudo transversal com 61.523 adultos, na idade de 18 anos ou mais, participantes da Pesquisa Nacional de Saúde 2019. Foram estimadas as prevalências de atividade sexual desprotegida no último ano. A associação das variáveis socioeconômicas e demográficas com o desfecho foi analisada pela regressão de Poisson, com estimação das razões de prevalência (RPs) e intervalo de confiança de 95% (IC95%). Resultados: A prevalência de atividade sexual desprotegida foi de 76,9% (IC95% 76,3;77,6), maior em todas as macrorregiões nacionais quando comparadas à região Norte, em moradores da zona rural (RP = 1,04; IC95% 1,03;1,06), sexo feminino (RP = 1,06; IC95% 1,05;1,08), idade de 60 anos ou mais (RP = 1,33; IC95% 1,27;1,38), casados (RP = 1,25; IC95% 1,23;1,27) e menos escolarizados (RP = 1,05; IC95% 1,03;1,06). Conclusão: Estratégias direcionadas aos grupos com maior prevalência de atividade sexual desprotegida são necessárias.


Objetivo: Estimar la prevalencia y los factores asociados a la actividad sexual sin protección en la población brasileña. Métodos: Estudio transversal con 61.523 adultos mayores de 18 años participantes de la Encuesta Nacional de Salud 2019. Se estimó la prevalencia de actividad sexual sin protección en el último año. La asociación de variables socioeconómicas y demográficas con el desenlace se analizó mediante regresión de Poisson, con estimación de razones de prevalencia (RP) e IC95%. Resultados: La prevalencia de actividad sexual sin protección fue del 76,9% (IC95% 76,3;77,6), siendo mayor en todas las regiones en comparación con el Norte, residentes rurales (RP = 1,04; IC95% 1,03;1,06), sexo femenino (RP = 1,06; IC95% 1,05;1,08), mayores de 60 años (RP = 1,33; IC95% 1,27;1,38), casados (RP = 1,25; IC95% 1,23;1,27) y menos educados (RP = 1,05; IC95% 1,03;1,06). Conclusión: Se necesitan estrategias dirigidas a los grupos con mayor prevalencia de actividad sexual sin protección.


Objective: To estimate prevalence of unprotected sexual activity and associated factors in the Brazilian population. Methods: This was a cross-sectional study with 61,523 adults aged 18 years or older who took part in the 2019 National Health Survey. We estimated prevalence of unprotected sexual activity in the last year. We analyzed association of socioeconomic and demographic variables with the outcome using Poisson regression, estimating prevalence ratios (PR) and 95% confidence intervals (95%CI). Results: Prevalence of unprotected sexual activity was 76.9% (95%CI 76.3;77.6), being higher in all the country's regions in comparison to the Northern region, as well as being higher among people living in rural areas (PR = 1.04; 95%CI 1.03;1.06), females (PR = 1.06; 95%CI 1.05;1.08), participants aged 60 years or older (PR = 1.33; 95%CI 1.27;1.38), married individuals (PR = 1.25; 95%CI 1.23;1.27) and those with less education (PR = 1.05; 95%CI 1.03;1.06). Conclusion: Strategies aimed at groups with higher prevalence of unprotected sexual activity are necessary.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adulto , Persona de Mediana Edad , Conducta Sexual , Factores Socioeconómicos , Enfermedades de Transmisión Sexual/epidemiología , Brasil/epidemiología , Salud del Adulto , Estudios Transversales , Condones
6.
Physis (Rio J.) ; 32(1): e320104, 2022. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1376008

RESUMEN

Resumo O artigo busca caracterizar as pessoas que frequentam diferentes espaços de participação no Brasil. Para isso, realizou-se um estudo de estatística descritiva, a partir de dados de um inquérito maior, a Pesquisa Nacional em Saúde (PNS), que contou com 64.348 respondentes. Os dados foram analisados conforme a frequência de participação dividida em quatro blocos de atividades participativas: sexo, escolaridade, renda e estado civil dos participantes. Os resultados mostraram que a maior frequência de participação foi em eventos e cultos religiosos (69,7%), seguidos pelas atividades artísticas e esportivas em grupo (26,2%), depois por reuniões de associações de moradores ou funcionários, movimentos comunitários, centros acadêmicos ou similares (16,1%) e, por último, em trabalho voluntário não remunerado (12,1%). Observou-se que as mulheres tiveram participação mais intensa em cultos e atividades religiosas (76,4%), enquanto os homens participaram mais de atividades artísticas e culturais (33,5%). Quanto a faixa de renda e escolaridade, o estudo mostrou que quanto mais elevadas eram essas duas categorias, maior foi a frequência de participação. Evidencia-se, do ponto de vista político e democrático, que a participação no Brasil é escassa e marcada pelo elitismo.


Abstract This article seeks to characterize people who attend different spaces of participation in Brazil. For this, a study of descriptive statistics was carried out, using data from a larger survey, the National Health Survey (NHS), which had 64,348 respondents. The data were analyzed according to the frequency of participation divided into four blocks of participatory activities: sex, education, income and marital status of the participants. The results showed that the highest frequency of participation was in religious events and cults (69.7%), followed by artistic and sports activities in groups (26.2%), then by meetings of associations of residents or employees, community movements, academic or similar centers (16.1%) and, finally, in unpaid voluntary work (12.1%). It was observed that women had a more intense participation in cults and religious activities (76.4%), while men participated more in artistic and cultural activities (33.5%). As for income and education, the study showed that the higher these two categories were, the higher the frequency of participation. It is evident, from a political and democratic point of view, that participation in Brazil is scarce and marked by elitism.


Asunto(s)
Participación Social , Sociedad Civil , Brasil , Democracia , Activismo Político , Organizaciones de la Sociedad Civil
7.
Rev. bras. educ. méd ; 45(1): e025, 2021. tab, graf
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-1155907

RESUMEN

Abstract: Introduction: The challenges brought by the continuity of the university teaching-learning process in the face of the measures to combat the pandemic of COVID-19 made the debate on the use of information and communication technologies (ICT) in medical education more important. Several strategies were used by teachers worldwide to continue their teaching activities. Objective: to investigate the strategies and uses of ICT in medical education in the face of the COVID-19 pandemic. Method: Five databases were systematically assessed, using the terms "COVID-19", "medical education", "higher education" and "students", in Portuguese, English and Spanish, resulting in 321 initial citations, with 18 final references after applying the inclusion and exclusion criteria. Result: Four key topics were identified in the literature: (1) Challenges for Medical Education prior to COVID-19; (2) Challenges in migrating to remote education; (3) Strategies to overcome challenges related to the learning environment; and (4) Strategies to overcome challenges related to assessments and exams. Conclusion: The use of ICT in medical education in the context of the COVID-19 pandemic showed to be especially important, with considerations regarding the improvement in areas that were already used, the migration of some more articulated areas and experiences in clinical and procedural disciplines. There was also concern about the impacts of using ICT to replace the in-person presence of students in medical learning environments.


Resumo: Introdução: Os desafios à continuidade do processo ensino-aprendizagem universitário ante as medidas de combate à pandemia da Covid-19 tornaram mais importante o debate sobre o uso de tecnologias de informação e comunicação (TIC) no ensino médico. Diversas estratégias foram empregadas no mundo por docentes para a continuidade das atividades pedagógicas. Objetivo: Este estudo teve como objetivo investigar as estratégias e os usos de TIC no ensino médico ante a pandemia de Covid-19. Método: Examinaram-se sistematicamente cinco bases de dados, nas quais se empregaram as expressões e os termos "covid-19", "ensino médico", "educação superior" e "estudantes" em português, inglês e espanhol, o que resultou em 321 citações iniciais, com 18 referências finais após a aplicação de critérios de inclusão e exclusão. Resultado: Quatro temas-chave foram identificados na literatura: 1. "Desafios para o ensino médico anteriores à Covid-19"; 2. "Desafios na migração para o ensino a distância"; 3. "Estratégias para a superação de desafios relacionadas ao ambiente de aprendizagem virtual"; e 4. "Estratégias para a superação de desafios relacionadas às avaliações". Conclusão: No contexto da pandemia de Covid-19, o emprego de TIC no ensino médico se mostrou importantíssimo, pois se encontraram quatro estratégias, entre as quais se destacaram o aprimoramento em áreas em que as TIC já eram utilizadas, a migração de algumas áreas mais articuladas e experiências em disciplinas clínicas e procedurais. Também houve preocupação sobre os impactos do uso de TIC em substituição da presença de estudantes nos ambientes de aprendizagem médicos.


Asunto(s)
Humanos , Enseñanza/tendencias , Aplicaciones de la Informática Médica , Educación a Distancia , Educación Médica/tendencias , COVID-19 , Aprendizaje
8.
Rev. bras. educ. méd ; 43(1,supl.1): 557-567, 2019. tab, graf
Artículo en Inglés | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1057604

RESUMEN

RESUMO As disparidades no oferecimento de cuidado em saúde à população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) são evidentes e documentadas. O preconceito molda-se na naturalização de padrões instaurados e mantidos por diversas instituições, e a literatura corrobora com a existência de preconceito contra LGBT em escolas de medicina. A educação médica, historicamente consolidada em modelo biomédico-farmacêutico, concreto, positivista, hospitalocêntrico, com enfoque em um processo saúde-doença unicausal, representa um status conservador que se mantem rígido há um século. A despeito de programas e diretrizes nacionais e internacionais que orientam medidas inclusivas e de combate à discriminação, é verificada a presença de preconceito contra LGBT na prática médica e inclusive durante o processo educacional médico, notando-se atitudes preconceituosas entre os estudantes de medicina. Objetivo analisar o perfil de atitude e o preconceito contra diversidade sexual e de gênero entre estudantes de um curso de Medicina. Métodos foram empregados questionários autoaplicáveis a 391 estudantes de primeiro ao oitavo semestre de um curso de Medicina público da região sul do Brasil no ano de 2017. Resultados obteve-se uma taxa de resposta de 85,2% dos entrevistados. O nível de preconceito com base nas assertivas variou de 69% a 89%. Entre os respondentes, 74,9% concordaram que o sexo entre dois homens é errado, 83,9% consideraram homens gays nojentos, 83,9% acreditaram que a homossexualidade masculina é uma perversão, 80,9% afirmaram que o sexo entre duas mulheres é totalmente errado, 83,9% afirmaram que as meninas masculinas deveriam receber tratamento. Em relação à comparação da distribuição dos resultados quanto ao gênero declarado dos estudantes, observou-se que os estudantes autodeclarados masculinos foram mais preconceituosos que as estudantes autodeclaradas femininas. A distribuição de preconceito entre estudantes que se autodeclararam masculinos variou entre 81,5% a 94,4%, e entre as estudantes que se autodeclararam femininas, variou entre 57,3% e 76,4%. Os dados corroboraram para a importância de integrar a temática de saúde LGBT de forma obrigatória aos currículos e de construir mecanismos de apoio à estruturação pedagógica que auxiliem as aulas e/ou disciplinas a cumprirem seu papel.


RESUMO As disparidades no oferecimento de cuidado em saúde à população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) são evidentes e documentadas. O preconceito molda-se na naturalização de padrões instaurados e mantidos por diversas instituições, e a literatura corrobora com a existência de preconceito contra LGBT em escolas de medicina. A educação médica, historicamente consolidada em modelo biomédico-farmacêutico, concreto, positivista, hospitalocêntrico, com enfoque em um processo saúde-doença unicausal, representa um status conservador que se mantem rígido há um século. A despeito de programas e diretrizes nacionais e internacionais que orientam medidas inclusivas e de combate à discriminação, é verificada a presença de preconceito contra LGBT na prática médica e inclusive durante o processo educacional médico, notando-se atitudes preconceituosas entre os estudantes de medicina. Objetivo analisar o perfil de atitude e o preconceito contra diversidade sexual e de gênero entre estudantes de um curso de Medicina. Métodos foram empregados questionários autoaplicáveis a 391 estudantes de primeiro ao oitavo semestre de um curso de Medicina público da região sul do Brasil no ano de 2017. Resultados obteve-se uma taxa de resposta de 85,2% dos entrevistados. O nível de preconceito com base nas assertivas variou de 69% a 89%. Entre os respondentes, 74,9% concordaram que o sexo entre dois homens é errado, 83,9% consideraram homens gays nojentos, 83,9% acreditaram que a homossexualidade masculina é uma perversão, 80,9% afirmaram que o sexo entre duas mulheres é totalmente errado, 83,9% afirmaram que as meninas masculinas deveriam receber tratamento. Em relação à comparação da distribuição dos resultados quanto ao gênero declarado dos estudantes, observou-se que os estudantes autodeclarados masculinos foram mais preconceituosos que as estudantes autodeclaradas femininas. A distribuição de preconceito entre estudantes que se autodeclararam masculinos variou entre 81,5% a 94,4%, e rntre as estudantes que se autodeclararam femininas, variou entre 57,3% e 76,4%. Os dados corroboraram para a importância de integrar a temática de saúde LGBT de forma obrigatória aos currículos e de construir mecanismos de apoio à estruturação pedagógica que auxiliem as aulas e/ou disciplinas a cumprirem seu papel.

SELECCIÓN DE REFERENCIAS
DETALLE DE LA BÚSQUEDA