RESUMEN
A infecçao puerperal é considerada uma das principais causas de morbi-mortalidade materna em qualquer serviço de Obstetrícia. Os autores fizeram uma extensa revisao de literatura, com o objetivo de atualizar os conceitos relacionados à incidência, aos fatores de risco, à microbiologia, à fisiopatologia, ao diagnóstico e ao tratamento da infecçao puerperal e das complicaçoes associadas (abscesso pélvico, tromboflebite pélvica séptica e fascite necrosante). Normas atuais para a profilaxia e tratamento da infecçao puerperal e suas complicaçoes sao também propostas.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Ovario/irrigación sanguínea , Trombosis/terapia , Venas , Absceso Abdominal/cirugía , Fascitis Necrotizante/terapia , Endometritis/tratamiento farmacológico , Candidiasis/tratamiento farmacológico , Infección Puerperal/complicaciones , Factores de Riesgo , Absceso Abdominal/diagnóstico , Endometriosis/diagnóstico , Endometritis/diagnósticoRESUMEN
Os prontuários de 230 pacientes hipertensas com 237 recém-nascidos foram analisados retrospectivamente; as gestantes foram classificadas de acordo com a terminologia do Colégio Americano de Ginecologia e Obstetrícia (1. Pré-eclâmpsia (PE): 23 por cento; 2 Eclâmpsia (E): 8 por cento; 3. Hipertensao crônica (HC): 39 por cento; 4. Hipertensao crônica com pré-eclâmpsia sobreposta (PES): 30 por cento; 5. Hipertensao Gestacional (HG): 0 por cento). Foram analisadas a mortalidade e a morbidade materna. A mortalidade perinatal foi relacionada ao coeficiente de natimortalidade e de morte neonatal precoce. Na morbidade neonatal foram estudadas as freqüências de baixo-peso (prematuridade e crescimento intra-uterino retardado) e de síndrome de angústia respiratória do recém-nascido. As 230 pacientes representaram uma incidência geral de 4,1 por cento dos 5609 nascimentos ocorridos no ano de 1989. Houve duas mortes maternas (869 por cem mil nascimentos): ocorreram no grupo E e foram causadas por acidente vascular cerebral e coagulopatia. Trinta e seis pacientes apresentaram complicaçoes puerperais (15,65 por cento). A mortalidade perinatal em cada grupo foi: 333,33/1000 (E); 154,92/1000 (PES); 89,28/1000 (PE) e 32/1000 (HC), havendo significância estatística na comparaçao dos grupos E e PES em relaçao ao HC. Dez das 15 mortes intra-uterinas ocorreram antes da admissao hospitalar. Os coeficientes de natimortalidades e de mortalidade neonatal precoce também apresentaram valores decrescentes e nessa seqüência. Em relaçao à morbidade neonatal, o único item com significância estatística foi a freqüência de baixo-peso, muito menor no grupo HC do que no E e PES. Os autores concluiram que as pacientes hipertensas com PES e E apresentam maior mortalidade perionatal do que as com HC; no que se refere à morbidade neonatal, em todas as comparaçoes houve uma tendência de melhores resultados no grupo HC.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Recién Nacido , Complicaciones del Embarazo/mortalidad , Hipertensión/mortalidad , Mortalidad Perinatal , Peso al Nacer , Cesárea , Eclampsia , Muerte Fetal , Edad Gestacional , Recien Nacido Prematuro , Morbilidad , Parto Normal , Preeclampsia , Estudios RetrospectivosRESUMEN
O manejo da ruptura prematura das membranas (rupreme) em gestaçöes pré-termo permanece controverso. Realizou-se uma revisäo na literatura, com enfoque principal no papel da análise do líquido amniótico na identificaçäo da infecçäo subclínica e no diagnóstico de maturidade pulmonar fetal. Propöe-se, entäo, um esquema para manejo da rupreme