Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 34
Filtrar
Más filtros











Intervalo de año de publicación
1.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 72(5): 1631-1638, Sept.-Oct. 2020. tab
Artículo en Portugués | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1131547

RESUMEN

Avaliações com o intuito de mensurar marcadores de eficiência na performance esportiva do cavalo Crioulo são escassas e de fundamental importância no que tange às possíveis especificidades da raça. O objetivo do presente trabalho foi avaliar e determinar os padrões de frequência cardíaca, velocidade, concentração de lactato e gasto energético de equinos da raça Crioula durante provas credenciadoras ao Freio de Ouro. Tais variáveis foram avaliadas durante a realização das etapas funcionais da competição. Observaram-se flutuações superiores da variável frequência cardíaca (FC) durante a realização das etapas de Andadura, Figura, Volta sobre Patas e Esbarradas (And/fig/VSP) (203bpm) e menores valores na etapa Paleteada II (185bpm) (P<0,05). Em relação à velocidade, o maior valor atingido foi registrado na etapa de Paleteada II (39,7km/h). A concentração de lactato sanguíneo aferida se mostrou elevada em todas as fases da competição, sendo o maior valor observado na etapa de Paleteada II (14,5mmol/L) (P<0,05) e o menor durante a etapa de Mangueira I (9,3mmol/L). Superior gasto energético foi atribuído à etapa de And/Fig/VSP (853,28kcal/kgPV/min). Portanto, todas as etapas funcionais podem ser classificadas como anaeróbias, por apresentarem concentrações de lactato sanguíneo acima de 4mmol/L, e demandam alto gasto energético pelos competidores.(AU)


Evaluations of athletic performance markers of Crioulo breed horses are scarce yet fundamentally important regarding possible unique characteristics of this breed. This study aimed to evaluate and determine heart rate, speed, blood lactate and energy expenditure patterns of Crioulo breed horses during qualifying tests in the functional phases of the "Freio de Ouro" championship. Higher values of heart rate during the phases "andadura, figura, voltas sobre patas, esbarradas" (And/Fig/VSP) (203bpm) and lower values at "Paleteada II" (185bpm) (P<0.05) were noticed. Regarding speed variable, the maximum value was registered at "Paleteada II" (39.7km/h). During all the phases, blood lactate concentration was high, with the highest value found at "Paleteada II" (14.5mm/L) and the lowest during "Mangueira I" (9.3mm/L) (P<0.05). Superior energy expenditure was noticed in the "And/Fig/VSP" phase (853.28Kcal/kgPV/min). Thus, all functional phases can be classified as anaerobic, as blood lactate concentrations remained above 4mmol/L, with high energy demand of the horses.(AU)


Asunto(s)
Animales , Condicionamiento Físico Animal/fisiología , Ácido Láctico/sangre , Metabolismo Energético , Frecuencia Cardíaca/fisiología , Caballos/fisiología
2.
Rev. Pesqui. Fisioter ; 8(3): 404-419, ago., 2018. ilus
Artículo en Inglés, Portugués | LILACS | ID: biblio-916081

RESUMEN

INTRODUÇÃO: Cresce o número de indivíduos com doença renal crônica (DRC) submetidos à hemodiálise (HD). No Brasil, em 2012, o número de pacientes em HD era de 97.586, com taxa de mortalidade de 19%. O exercício físico (EF) é uma terapia adjuvante capaz de promover controle glicêmico, pressórico e outros ganhos relevantes para o controle da DRC. OBJETIVO: Descrever os benefícios sobre a qualidade de vida, os cuidados e os protocolos mais efetivos de exercício físico para indivíduos em hemodiálise. MÉTODOS: Estudo de revisão sistemática. Consultados artigos dos bancos de dados SciELO e PubMed entre 2005 e 2016, sobre os efeitos fisiológicos do exercício e qualidade de vida de indivíduos em hemodiálise. Os descritores em cruzamento utilizados foram: "hemodialysis" AND "exercises", "haemodialysis" AND "exercises" e "intradialytic" AND "exercises". RESULTADOS: Foram selecionados 23 artigos com diferentes programas de EF 8 aeróbios, 6 resistidos, 5 compostos pela associação de ambos e 1 de comparação entre aeróbio e resistido. A amostra variou entre 6 a 103 pacientes. Tempo de intervenção de 2 a 4 meses. Todos os programas aeróbios confirmaram melhorias em um ou mais parâmetros: capacidade funcional, redução da inflamação, melhora da complacência arterial dentre outros. Nos EF resistidos, um dos estudos reportou efeitos deletérios para os pacientes, já aqueles com EF resistido e aeróbico, apontaram benefícios. CONCLUSÃO: O EF foi capaz de prevenir o estresse oxidativo, reduzir a pressão arterial e a glicemia, aumentar o volume e a força muscular, além de ganhos na qualidade de vida, entretanto não houve unanimidade sobre o melhor protocolo. [AU]


INTRODUCTION: The number of patients with chronic chronic disease (CKD) on hemodialysis (HD) has increased. In Brazil, in 2012, the number of patients in HD was 97,586, with a mortality rate of 19%. Physical exercise (PE) is an adjuvant therapy capable of promoting glycemic control, blood pressure and other gains relevant to CKD control. OBJECTIVE: To describe the benefits of quality of life, care and the most effective protocols of physical exercise for the individual on hemodialysis. METHODS: Systematic review study. Consultations of the SciELO and PubMed databases between 2005 and 2016 on the physiological effects of exercise and the quality of life of the individual on hemodialysis. The cross-over descriptors used were: "hemodialysis" and "exercises", "hemodialysis" and "exercises" and "intradialitic" and "exercises". RESULTS: 23 articles were selected with different EF programs, 8 exercises, 6 resisted, 5 composed by the association of both, and 1 of a comparison between aerobic and resisted. A sample ranged from 6 to 103 patients. Intervention time of 2 to 4 months. All programs should be improved in relation to functional capacity, reduction of inflammation, improvement of arterial compliance and others. In resisted PE, one of the studies reported deleterious effects for the patients, while those with resisted and aerobic PE showed benefits. CONCLUSION: EF was able to prevent oxidative stress, reduce blood pressure and increase blood glucose, increase muscle volume and strength, and gain quality in life, but there was no agreement on the best protocol. [AU]


Asunto(s)
Ejercicio Físico , Diálisis Renal
3.
Rev. bras. saúde prod. anim ; 19(1): 23-31, jan.-mar. 2018.
Artículo en Inglés | VETINDEX | ID: biblio-1493763

RESUMEN

The objective of this review is to discuss aspects of the practice of endurance racing and alternatives to reduce oxidative stress in horses. Characterized by a high aerobic effort and requirement of the organic systems for maintenance of homeostasis, the endurance race is a form of sport for horses that demands great attention to the physical preparation of these animals and must be progressive, paying attention to the physiological parameters to evaluate the adaptation of the organism. To begin the preparation, the animals must be at least five years old and the duration can be on average of three years. Another factor that may be detrimental to the health and well-being of competing horses is the occurrence of oxidative stress, due to the accumulation of free radicals in the tissues, generating post-exercise muscle injuries. Antioxidant supplementation has been an alternative to this disorder. Several studies using compounds rich in antioxidant enzymes, such as superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT) and glutathione peroxidase (GPx), demonstrate positive effects on antioxidant status, markers of oxidative stress and muscle enzymes, which may represent an improvement in performance during the exercise and recovery of animals destined to the practice of equestrian sports. Therefore, a correct physical preparation becomes crucial and antioxidant supplementation may be used to maintain the health and well-being of horses destined to the equestrian endurance practice.


Objetivou-se com esta revisão discutir aspectos da prática de enduro equestre e alternativas para reduzir o estresse oxidativo em cavalos. Caracterizado por um alto esforço aeróbio e exigência dos sistemas orgânicos para manutenção da homeostase, o enduro equestre é uma modalidade de esporte para cavalos que exige grande atenção à preparação física desses animais e deve ser progressiva, atentando-se aos parâmetros fisiológicos para avaliar a adaptação do organismo. Para iniciar a preparação, os animais devem ter pelo menos cinco anos de idade e a duração pode ser em média de três anos. Outro fator que pode ser prejudicial para a saúde e o bem-estar dos cavalos concorrentes é a ocorrência de estresse oxidativo, por acúmulo de radicais livres nos tecidos, gerando lesões musculares pósexercício. A suplementação com antioxidantes tem sido uma alternativa a esta desordem. Vários estudos utilizando compostos ricos em enzimas antioxidantes, como superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa peroxidase (GPx), demonstram efeitos positivos no estado antioxidante, marcadores de estresse oxidativo e enzimas musculares, o que pode representar uma melhora no desempenho durante o exercício e recuperação de animais destinados à prática de esportes equestres. Portanto, uma preparação física correta torna-se crucial, podendo-se recorrer à suplementação antioxidante para manter a saúde e o bem-estar dos cavalos destinados à prática de enduro equestre.


Asunto(s)
Animales , Antioxidantes/análisis , Aptitud Física/fisiología , Caballos/anatomía & histología , Caballos/fisiología , Estrés Oxidativo
4.
R. bras. Saúde Prod. Anim. ; 19(1): 23-31, jan.-mar. 2018.
Artículo en Inglés | VETINDEX | ID: vti-18882

RESUMEN

The objective of this review is to discuss aspects of the practice of endurance racing and alternatives to reduce oxidative stress in horses. Characterized by a high aerobic effort and requirement of the organic systems for maintenance of homeostasis, the endurance race is a form of sport for horses that demands great attention to the physical preparation of these animals and must be progressive, paying attention to the physiological parameters to evaluate the adaptation of the organism. To begin the preparation, the animals must be at least five years old and the duration can be on average of three years. Another factor that may be detrimental to the health and well-being of competing horses is the occurrence of oxidative stress, due to the accumulation of free radicals in the tissues, generating post-exercise muscle injuries. Antioxidant supplementation has been an alternative to this disorder. Several studies using compounds rich in antioxidant enzymes, such as superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT) and glutathione peroxidase (GPx), demonstrate positive effects on antioxidant status, markers of oxidative stress and muscle enzymes, which may represent an improvement in performance during the exercise and recovery of animals destined to the practice of equestrian sports. Therefore, a correct physical preparation becomes crucial and antioxidant supplementation may be used to maintain the health and well-being of horses destined to the equestrian endurance practice.(AU)


Objetivou-se com esta revisão discutir aspectos da prática de enduro equestre e alternativas para reduzir o estresse oxidativo em cavalos. Caracterizado por um alto esforço aeróbio e exigência dos sistemas orgânicos para manutenção da homeostase, o enduro equestre é uma modalidade de esporte para cavalos que exige grande atenção à preparação física desses animais e deve ser progressiva, atentando-se aos parâmetros fisiológicos para avaliar a adaptação do organismo. Para iniciar a preparação, os animais devem ter pelo menos cinco anos de idade e a duração pode ser em média de três anos. Outro fator que pode ser prejudicial para a saúde e o bem-estar dos cavalos concorrentes é a ocorrência de estresse oxidativo, por acúmulo de radicais livres nos tecidos, gerando lesões musculares pósexercício. A suplementação com antioxidantes tem sido uma alternativa a esta desordem. Vários estudos utilizando compostos ricos em enzimas antioxidantes, como superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa peroxidase (GPx), demonstram efeitos positivos no estado antioxidante, marcadores de estresse oxidativo e enzimas musculares, o que pode representar uma melhora no desempenho durante o exercício e recuperação de animais destinados à prática de esportes equestres. Portanto, uma preparação física correta torna-se crucial, podendo-se recorrer à suplementação antioxidante para manter a saúde e o bem-estar dos cavalos destinados à prática de enduro equestre.(AU)


Asunto(s)
Animales , Caballos/anatomía & histología , Caballos/fisiología , Antioxidantes/análisis , Aptitud Física/fisiología , Estrés Oxidativo
5.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 70(4): 1036-1044, jul.-ago. 2018. tab, graf
Artículo en Inglés | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-916262

RESUMEN

Physical activity alters the cardiovascular system of dogs, depending on the exercise characteristics and the animal's physical conditioning. Little is known about the cardiovascular changes in rescue-trained dogs. This study evaluated the cardiovascular responses to a search and rescue exercise session to differentiate these alterations from cases of exhaustion or some possible pathology. Nine healthy rescue-trained dogs that trained for at least one year were used. Seven German Shepherds and two Belgian Shepherd Malinois were evaluated twice, immediately before exercise (M0) and immediately after a 20-minute training (M1). Electrocardiographic, echocardiographic, and systemic blood pressure (SBP) measurements were performed at each evaluation. Heart rate was evaluated in three moments, M0, M1 and five minutes after the end of the physical activity (M2). The results indicated that training increased oxygen demand and significantly increased cardiac output, left ventricular volume in diastole and aortic artery diameter, and the contraction force with the increased mitral annular motion without impairing systolic and diastolic cardiac functions. Heart rate values immediately and five minutes after exercise were similar to baseline values. Training did not alter SBP and the electrocardiographic parameters. The present study indicated good cardiac performance to the physical effort of rescue-trained dogs and reduced the chances of poor performance and the occurrence of sudden death caused by exercise in response to the pattern of activity performed.(AU)


A atividade física acarreta diversas mudanças no sistema cardiovascular dos cães, dependendo das características do exercício realizado e do condicionamento físico do animal. Pouco se sabe sobre as alterações cardiovasculares causadas pelo treinamento de busca, resgate e salvamento. Objetivou-se, com este estudo, avaliar as respostas cardiovasculares após uma sessão desse tipo de treino, a fim de diferenciar essas alterações de casos de exaustão ou de alguma possível patologia. Foram utilizados nove cães saudáveis em treinamento de busca, resgate e salvamento há pelo menos um ano, sendo sete da raça Pastor Alemão e dois da raça Pastor Belga Malinois. Os cães foram submetidos a dois momentos de avaliação: M0 imediatamente antes do exercício e M1 imediatamente após um treinamento de 20 minutos. Em cada avaliação, foram realizados os exames eletrocardiográfico e ecocardiográfico e a aferição da pressão arterial sistólica sistêmica. Apenas a frequência cardíaca foi avaliada em três momentos, em M0, M1 e após cinco minutos do término da atividade física (M2). Os resultados obtidos indicam que o treinamento causa um aumento na demanda de oxigênio, provocando um aumento significativo no débito cardíaco, no volume ventricular esquerdo em diástole e no diâmetro da artéria aorta, assim como um aumento em um dos parâmetros de contratilidade cardíaca (movimento anular de mitral), sem causar prejuízo às funções cardíacas sistólicas e diastólicas. Os valores da FC imediatamente após e cinco minutos após o exercício foram similares aos valores basais. A PASS e os parâmetros eletrocardiográficos não se alteraram após o treinamento. Os achados encontrados indicam um bom desempenho cardíaco ao esforço físico dos cães de busca, resgate e salvamento, reduzindo-se as chances de má performance e de ocorrência de morte súbita causada pelo exercício, em resposta ao padrão da atividade realizada.(AU)


Asunto(s)
Animales , Perros , Fármacos Cardiovasculares , Perros , Ejercicio Físico , Presión Arterial , Electrocardiografía/veterinaria
6.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 70(4): 1080-1088, jul.-ago. 2018. tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-916425

RESUMEN

Objetivou-se a padronização de testes de exercício de alta e baixa intensidades em esteira, bem como a avaliação do eletrocardiograma de cães submetidos a esses testes. Para tal fim, sete cães da raça Australian Cattle Dog e quatro da raça Border Collie clinicamente saudáveis foram submetidos a dois testes de exercício em esteira, com pelo menos sete dias de intervalo: T1 - teste de exercício de alta intensidade e curta duração, e T2 - teste de exercício de baixa intensidade e longa duração. A amplitude e a duração de ondas e intervalos foram avaliadas no momento antes do exercício (M0) e nos momentos imediatamente após o término dos testes (MPE) e 30 minutos após (M30). A frequência e o ritmo cardíacos foram avaliados antes dos testes e continuamente por 30 minutos após o término do exercício. Verificou-se diferença significativa somente para a duração do intervalo QT em M30 em T1, além de algumas arritmias, como complexos atriais e ventriculares prematuros isolados em três animais após o teste T1, e em quatro após T2. Os testes de exercício foram adequados para promover estimulação simpática nos cães, contudo não causaram alterações significativas no eletrocardiograma, provavelmente em razão do excelente condicionamento físico dos animais.(AU)


This study aimed to stardardize high and low intensity exercise tests, and evaluate the electrocardiogram of dogs submitted to these tests. Seven clinically healthy Australian Cattle dogs and four Border Collies underwent two exercise treadmill tests, with at least a seven day interval: T1 - high intensity and short duration exercise test, and T2 - low intensity and long duration exercise test. Amplitude and duration of waves and intervals were assessed at resting time before exercise (M0), at immediately after (MPE) and at 30 minutes (M30) after the end of the tests. Heart rate and cardiac rhythm were evaluated before the tests and continuously for 30 minutes after the end of exercise. There was a significant difference only for duration of the QT interval at M30 in T1, and some arrhythmias such as isolated atrial and ventricular premature complexes in three animals after T1 test, and in four dogs after T2. The exercise tests of the present study was suitable to promote sympathetic stimulation in dogs, however did not cause significant changes on the electrocardiogram probably because of the excellent physical fitness of the dogs.(AU)


Asunto(s)
Animales , Perros , Ejercicio Físico , Prueba de Esfuerzo/efectos adversos , Perros , Electrocardiografía/veterinaria
7.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 70(4): 1036-1044, jul.-ago. 2018. tab, graf
Artículo en Inglés | VETINDEX | ID: vti-20701

RESUMEN

Physical activity alters the cardiovascular system of dogs, depending on the exercise characteristics and the animal's physical conditioning. Little is known about the cardiovascular changes in rescue-trained dogs. This study evaluated the cardiovascular responses to a search and rescue exercise session to differentiate these alterations from cases of exhaustion or some possible pathology. Nine healthy rescue-trained dogs that trained for at least one year were used. Seven German Shepherds and two Belgian Shepherd Malinois were evaluated twice, immediately before exercise (M0) and immediately after a 20-minute training (M1). Electrocardiographic, echocardiographic, and systemic blood pressure (SBP) measurements were performed at each evaluation. Heart rate was evaluated in three moments, M0, M1 and five minutes after the end of the physical activity (M2). The results indicated that training increased oxygen demand and significantly increased cardiac output, left ventricular volume in diastole and aortic artery diameter, and the contraction force with the increased mitral annular motion without impairing systolic and diastolic cardiac functions. Heart rate values immediately and five minutes after exercise were similar to baseline values. Training did not alter SBP and the electrocardiographic parameters. The present study indicated good cardiac performance to the physical effort of rescue-trained dogs and reduced the chances of poor performance and the occurrence of sudden death caused by exercise in response to the pattern of activity performed.(AU)


A atividade física acarreta diversas mudanças no sistema cardiovascular dos cães, dependendo das características do exercício realizado e do condicionamento físico do animal. Pouco se sabe sobre as alterações cardiovasculares causadas pelo treinamento de busca, resgate e salvamento. Objetivou-se, com este estudo, avaliar as respostas cardiovasculares após uma sessão desse tipo de treino, a fim de diferenciar essas alterações de casos de exaustão ou de alguma possível patologia. Foram utilizados nove cães saudáveis em treinamento de busca, resgate e salvamento há pelo menos um ano, sendo sete da raça Pastor Alemão e dois da raça Pastor Belga Malinois. Os cães foram submetidos a dois momentos de avaliação: M0 imediatamente antes do exercício e M1 imediatamente após um treinamento de 20 minutos. Em cada avaliação, foram realizados os exames eletrocardiográfico e ecocardiográfico e a aferição da pressão arterial sistólica sistêmica. Apenas a frequência cardíaca foi avaliada em três momentos, em M0, M1 e após cinco minutos do término da atividade física (M2). Os resultados obtidos indicam que o treinamento causa um aumento na demanda de oxigênio, provocando um aumento significativo no débito cardíaco, no volume ventricular esquerdo em diástole e no diâmetro da artéria aorta, assim como um aumento em um dos parâmetros de contratilidade cardíaca (movimento anular de mitral), sem causar prejuízo às funções cardíacas sistólicas e diastólicas. Os valores da FC imediatamente após e cinco minutos após o exercício foram similares aos valores basais. A PASS e os parâmetros eletrocardiográficos não se alteraram após o treinamento. Os achados encontrados indicam um bom desempenho cardíaco ao esforço físico dos cães de busca, resgate e salvamento, reduzindo-se as chances de má performance e de ocorrência de morte súbita causada pelo exercício, em resposta ao padrão da atividade realizada.(AU)


Asunto(s)
Animales , Perros , Fármacos Cardiovasculares , Perros , Ejercicio Físico , Presión Arterial , Electrocardiografía/veterinaria
8.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 70(4): 1080-1088, jul.-ago. 2018. tab, graf
Artículo en Portugués | VETINDEX | ID: vti-20495

RESUMEN

Objetivou-se a padronização de testes de exercício de alta e baixa intensidades em esteira, bem como a avaliação do eletrocardiograma de cães submetidos a esses testes. Para tal fim, sete cães da raça Australian Cattle Dog e quatro da raça Border Collie clinicamente saudáveis foram submetidos a dois testes de exercício em esteira, com pelo menos sete dias de intervalo: T1 - teste de exercício de alta intensidade e curta duração, e T2 - teste de exercício de baixa intensidade e longa duração. A amplitude e a duração de ondas e intervalos foram avaliadas no momento antes do exercício (M0) e nos momentos imediatamente após o término dos testes (MPE) e 30 minutos após (M30). A frequência e o ritmo cardíacos foram avaliados antes dos testes e continuamente por 30 minutos após o término do exercício. Verificou-se diferença significativa somente para a duração do intervalo QT em M30 em T1, além de algumas arritmias, como complexos atriais e ventriculares prematuros isolados em três animais após o teste T1, e em quatro após T2. Os testes de exercício foram adequados para promover estimulação simpática nos cães, contudo não causaram alterações significativas no eletrocardiograma, provavelmente em razão do excelente condicionamento físico dos animais.(AU)


This study aimed to stardardize high and low intensity exercise tests, and evaluate the electrocardiogram of dogs submitted to these tests. Seven clinically healthy Australian Cattle dogs and four Border Collies underwent two exercise treadmill tests, with at least a seven day interval: T1 - high intensity and short duration exercise test, and T2 - low intensity and long duration exercise test. Amplitude and duration of waves and intervals were assessed at resting time before exercise (M0), at immediately after (MPE) and at 30 minutes (M30) after the end of the tests. Heart rate and cardiac rhythm were evaluated before the tests and continuously for 30 minutes after the end of exercise. There was a significant difference only for duration of the QT interval at M30 in T1, and some arrhythmias such as isolated atrial and ventricular premature complexes in three animals after T1 test, and in four dogs after T2. The exercise tests of the present study was suitable to promote sympathetic stimulation in dogs, however did not cause significant changes on the electrocardiogram probably because of the excellent physical fitness of the dogs.(AU)


Asunto(s)
Animales , Perros , Ejercicio Físico , Prueba de Esfuerzo/efectos adversos , Perros , Electrocardiografía/veterinaria
9.
Arq. bras. med. vet. zootec ; Arq. bras. med. vet. zootec. (Online);67(1): 71-79, 2/2015. tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-741116

RESUMEN

A suplementação antioxidante visa prevenir os danos oxidativos induzidos pelo exercício físico em diversos tecidos, como o miocárdio. Nesse contexto, este estudo objetivou avaliar os marcadores cardíacos e a lipoperoxidação em equinos no teste de exercício de rápida aceleração e curta duração (TRA), em esteira de alta velocidade, antes e após a suplementação com vitamina E. Para tanto, foram utilizados 10 equinos sem treinamento, que realizaram o primeiro TRA (TRA1) com carga de trabalho fundamentada no consumo máximo de oxigênio individual (VO2max) e que induziu a concentração de lactato maior que 4mmol/L, sendo considerado predominantemente anaeróbico. Em seguida, os equinos receberam vitamina E (dl-alfa-tocoferol) na dose de 1.000UI/dia, por via oral, durante 52 dias, e, posteriormente, realizaram um segundo TRA (TRA2) com o mesmo protocolo de TRA1. As amostras de sangue foram colhidas nos momentos antes do exercício, imediatamente após o término do teste e em 1h, 3h, 6h, 12h e 24h subsequentes. Determinou-se o malondialdeído (MDA) plasmático como índice de lipoperoxidação, e as concentrações séricas de troponina I cardíaca (cTnI), isoenzima MB da creatinoquinase (CK-MB) e mioglobina, como marcadores cardíacos. Como efeito do exercício, observou-se aumento discreto de MDA, de cTnI e de CK-MB, sendo significativo apenas para CK-MB. A suplementação foi capaz de amenizar a produção das espécies reativas de oxigênio, evidenciada pela menor concentração de MDA em TRA2, em 24h, além de causar um efeito protetor no miocárdio, devido ao menor valor de cTnI em 6h no TRA2 em relação ao TRA1. Não houve grandes alterações na concentração de mioglobina. Concluiu-se que o exercício de alta intensidade promoveu estresse no miocárdio nos equinos avaliados, bem como houve efeito benéfico da vitamina E na proteção miocárdica e sobre a lipoperoxidação.


Antioxidant supplementation aims to prevent oxidative damage induced by physical exercise in several tissues, including myocardium. This study aimed to assess cardiac and lipid peroxidation markers of horses submitted to a high intensity and short duration exercise test (TRA) on a high speed treadmill, before and after vitamin E supplementation. Ten untrained horses performed the first TRA test (TRA1), with workload based on maximal oxygen uptake (VO2max), which induced a blood lactate higher than 4mmol/L, i.e. predominantly anaerobic exercise test. After TRA1, the horses were supplemented with oral vitamin E (dl-alpha-tocopherol) at a daily dose of 1,000IU for 52 days. Then they performed the second test (TRA2) with the same protocol of TRA1. Blood samples were collected before exercise, immediately after and at 1h, 3h, 6h, 12h and 24h after the end of test. Plasma malondialdehyde (MDA), as lipid peroxidation index, and serum cardiac troponin I (cTnI), creatine kinase isoenzyme MB (CK-MB) and myoglobin, as cardiac markers, were determined. There was a slight increase in MDA, cTnI and CK-MB levels caused by the exercise, but statistically significant only for CK-MB levels. Vitamin E was effective on scavenging reactive oxygen species, as evidenced by lower MDA level after supplementation (TRA2) at 24h. Also, vitamin E caused myocardial protection showed by lower cTnI concentration at 6h in TRA2 when compared to TRA1. There were no changes on myoglobin levels. In conclusion, high intensity exercise induced myocardial stress in horses and we also verified the beneficial effect of vitamin E on myocardial protection and lipid peroxidation.


Asunto(s)
Animales , Condicionamiento Físico Animal/fisiología , Caballos/metabolismo , Antioxidantes/administración & dosificación , Antioxidantes/análisis , Antioxidantes/metabolismo , Fenómenos Fisiológicos Nutricionales del Lactante
10.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 67(1): 71-79, 2015. graf
Artículo en Portugués | VETINDEX | ID: vti-13343

RESUMEN

A suplementação antioxidante visa prevenir os danos oxidativos induzidos pelo exercício físico em diversos tecidos, como o miocárdio. Nesse contexto, este estudo objetivou avaliar os marcadores cardíacos e a lipoperoxidação em equinos no teste de exercício de rápida aceleração e curta duração (TRA), em esteira de alta velocidade, antes e após a suplementação com vitamina E. Para tanto, foram utilizados 10 equinos sem treinamento, que realizaram o primeiro TRA (TRA1) com carga de trabalho fundamentada no consumo máximo de oxigênio individual (VO2max) e que induziu a concentração de lactato maior que 4mmol/L, sendo considerado predominantemente anaeróbico. Em seguida, os equinos receberam vitamina E (dl-alfa-tocoferol) na dose de 1.000UI/dia, por via oral, durante 52 dias, e, posteriormente, realizaram um segundo TRA (TRA2) com o mesmo protocolo de TRA1. As amostras de sangue foram colhidas nos momentos antes do exercício, imediatamente após o término do teste e em 1h, 3h, 6h, 12h e 24h subsequentes. Determinou-se o malondialdeído (MDA) plasmático como índice de lipoperoxidação, e as concentrações séricas de troponina I cardíaca (cTnI), isoenzima MB da creatinoquinase (CK-MB) e mioglobina, como marcadores cardíacos. Como efeito do exercício, observou-se aumento discreto de MDA, de cTnI e de CK-MB, sendo significativo apenas para CK-MB. A suplementação foi capaz de amenizar a produção das espécies reativas de oxigênio, evidenciada pela menor concentração de MDA em TRA2, em 24h, além de causar um efeito protetor no miocárdio, devido ao menor valor de cTnI em 6h no TRA2 em relação ao TRA1. Não houve grandes alterações na concentração de mioglobina. Concluiu-se que o exercício de alta intensidade promoveu estresse no miocárdio nos equinos avaliados, bem como houve efeito benéfico da vitamina E na proteção miocárdica e sobre a lipoperoxidação.(AU)


Antioxidant supplementation aims to prevent oxidative damage induced by physical exercise in several tissues, including myocardium. This study aimed to assess cardiac and lipid peroxidation markers of horses submitted to a high intensity and short duration exercise test (TRA) on a high speed treadmill, before and after vitamin E supplementation. Ten untrained horses performed the first TRA test (TRA1), with workload based on maximal oxygen uptake (VO2max), which induced a blood lactate higher than 4mmol/L, i.e. predominantly anaerobic exercise test. After TRA1, the horses were supplemented with oral vitamin E (dl-alpha-tocopherol) at a daily dose of 1,000IU for 52 days. Then they performed the second test (TRA2) with the same protocol of TRA1. Blood samples were collected before exercise, immediately after and at 1h, 3h, 6h, 12h and 24h after the end of test. Plasma malondialdehyde (MDA), as lipid peroxidation index, and serum cardiac troponin I (cTnI), creatine kinase isoenzyme MB (CK-MB) and myoglobin, as cardiac markers, were determined. There was a slight increase in MDA, cTnI and CK-MB levels caused by the exercise, but statistically significant only for CK-MB levels. Vitamin E was effective on scavenging reactive oxygen species, as evidenced by lower MDA level after supplementation (TRA2) at 24h. Also, vitamin E caused myocardial protection showed by lower cTnI concentration at 6h in TRA2 when compared to TRA1. There were no changes on myoglobin levels. In conclusion, high intensity exercise induced myocardial stress in horses and we also verified the beneficial effect of vitamin E on myocardial protection and lipid peroxidation.(AU)


Asunto(s)
Animales , Caballos/metabolismo , Condicionamiento Físico Animal/fisiología , Antioxidantes/administración & dosificación , Antioxidantes/metabolismo , Fenómenos Fisiológicos Nutricionales del Lactante
11.
Ciênc. rural ; Ciênc. rural (Online);44(6): 1060-1065, June 2014. ilus, tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-709605

RESUMEN

O presente estudo objetivou avaliar os marcadores cardíacos e de lipoperoxidação em equinos no teste de exercício de baixa intensidade e longa duração (TLD), antes e após a suplementação com vitamina E. Para tanto, foram utilizados 10 equinos, submetendo-os ao primeiro TLD, com carga de trabalho fundamentada no consumo máximo de oxigênio individual (VO2max). Em seguida, durante 59 dias, os equinos receberam vitamina E (dl-alfa-tocoferol) na dose diária de 1.000UI por via oral e, posteriormente, realizaram um segundo TLD com o mesmo protocolo do primeiro. As amostras de sangue foram colhidas para determinação do malondialdeído (MDA) plasmático, como índice de lipoperoxidação, da concentração sérica de troponina I cardíaca (cTnI) e da isoenzima MB da creatinoquinase (CK-MB) como marcadores cardíacos. Como efeito do exercício, não se observou aumento significativo de MDA nem de cTnI, mas sim da concentração sérica de CK-MB, sugerindo-se o estresse miocárdico. A suplementação foi capaz de amenizar a produção de espécies reativas de oxigênio, evidenciada pela menor concentração de MDA em todos os momentos avaliados, porém não causou efeito protetor no miocárdio. Concluiu-se que o exercício de baixa intensidade e longa duração promoveu estresse miocárdico em equinos de forma leve e a suplementação com vitamina E reduziu a lipoperoxidação.


The present study aimed to evaluate cardiac and lipoperoxidation markers in horses subjected to low intensity and long duration (TLD) exercise test, before and after vitamin E supplementation. For this purpose, 10 horses were used, subjecting them to the first TLD with a workload based on individual maximal oxygen uptake (VO2max). Then, horses received vitamin E (dl-alpha-tocopherol) during 59 days at a daily oral dose of 1,000IU, and thereafter they performed a second TLD with the same protocol as the first. Blood samples were collected to determine plasma malondialdehyde (MDA) as an index of lipoperoxidation, serum cardiac troponin I (cTnI) and creatine kinase MB isoenzyme (CK-MB) as cardiac markers. As a result of the exercise, there was no significant increase in MDA or cTnI, but serum CK-MB increased suggesting myocardial stress. The supplementation was able to minimize reactive oxygen species production, as evidenced by lower concentrations of MDA at all times evaluated, but it didn't cause protective effect on the myocardium. It was concluded that the low intensity and long duration exercise promoted light myocardial stress in horses and vitamin E supplementation reduced lipoperoxidation.

12.
Ci. Rural ; 44(6): 1060-1065, June 2014. tab, graf
Artículo en Portugués | VETINDEX | ID: vti-27707

RESUMEN

O presente estudo objetivou avaliar os marcadores cardíacos e de lipoperoxidação em equinos no teste de exercício de baixa intensidade e longa duração (TLD), antes e após a suplementação com vitamina E. Para tanto, foram utilizados 10 equinos, submetendo-os ao primeiro TLD, com carga de trabalho fundamentada no consumo máximo de oxigênio individual (VO2max). Em seguida, durante 59 dias, os equinos receberam vitamina E (dl-alfa-tocoferol) na dose diária de 1.000UI por via oral e, posteriormente, realizaram um segundo TLD com o mesmo protocolo do primeiro. As amostras de sangue foram colhidas para determinação do malondialdeído (MDA) plasmático, como índice de lipoperoxidação, da concentração sérica de troponina I cardíaca (cTnI) e da isoenzima MB da creatinoquinase (CK-MB) como marcadores cardíacos. Como efeito do exercício, não se observou aumento significativo de MDA nem de cTnI, mas sim da concentração sérica de CK-MB, sugerindo-se o estresse miocárdico. A suplementação foi capaz de amenizar a produção de espécies reativas de oxigênio, evidenciada pela menor concentração de MDA em todos os momentos avaliados, porém não causou efeito protetor no miocárdio. Concluiu-se que o exercício de baixa intensidade e longa duração promoveu estresse miocárdico em equinos de forma leve e a suplementação com vitamina E reduziu a lipoperoxidação.(AU)


The present study aimed to evaluate cardiac and lipoperoxidation markers in horses subjected to low intensity and long duration (TLD) exercise test, before and after vitamin E supplementation. For this purpose, 10 horses were used, subjecting them to the first TLD with a workload based on individual maximal oxygen uptake (VO2max). Then, horses received vitamin E (dl-alpha-tocopherol) during 59 days at a daily oral dose of 1,000IU, and thereafter they performed a second TLD with the same protocol as the first. Blood samples were collected to determine plasma malondialdehyde (MDA) as an index of lipoperoxidation, serum cardiac troponin I (cTnI) and creatine kinase MB isoenzyme (CK-MB) as cardiac markers. As a result of the exercise, there was no significant increase in MDA or cTnI, but serum CK-MB increased suggesting myocardial stress. The supplementation was able to minimize reactive oxygen species production, as evidenced by lower concentrations of MDA at all times evaluated, but it didn't cause protective effect on the myocardium. It was concluded that the low intensity and long duration exercise promoted light myocardial stress in horses and vitamin E supplementation reduced lipoperoxidation.(AU)


Asunto(s)
Animales , Tolerancia al Ejercicio , Antioxidantes/administración & dosificación , Vitamina E/administración & dosificación
13.
Arq. bras. med. vet. zootec ; Arq. bras. med. vet. zootec. (Online);66(1): 39-46, fev. 2014. ilus, tab
Artículo en Inglés | LILACS | ID: lil-704004

RESUMEN

The anaerobic threshold is a physiologic event studied in various species. There are various methods for its assessment, recognized in the human and equine exercise physiology literature, several of these involving the relationship between blood lactate concentration (LAC) and exercise load, measured in a standardized exercise test. The aim of this study was to compare four of these methods: V2, V4, individual anaerobic threshold (IAT) and lactate minimum speed (LMS) with the method recognized as the gold standard for the assessment of anaerobic threshold, maximal lactate steady-state (MLSS). The five tests were carried out in thirteen trained Arabian horses, in which velocities and associated LAC could be measured. The mean velocities and the LAC associated with the anaerobic threshold for the five methods were respectively: V2 = 9.67±0.54; V4 = 10.98±0.47; V IAT = 9.81±0.72; V LMS = 7.50±0.57 and V MLSS = 6.14±0.45m.s-1 and LAC IAT = 2.17±0.93; LAC LMS = 1.17±0.62 and LAC MLSS = 0.84±0.21mmol.L-1. None of the velocities were statistically equivalent to V MLSS (P<0.05). V2, V4 and V LMS showed a good correlation with V MLSS , respectively: r = 0.74; r = 0.78 and r = 0.83, and V IAT did not significantly correlate with V MLSS. Concordance between the protocols was relatively poor, i.e., 3.28±1.00, 4.84±0.30 and 1.43±0.32m.s-1 in terms of bias and 95% agreement limits for V2, V4 and LMS methods when compared to MLSS. Only LAC LMS did not differ statistically from LAC MLSS. Various authors have reported the possibility of the assessment of anaerobic threshold using rapid protocols such as V4 and LMS for humans and horses. This study corroborates the use of these tests, but reveals that adjustments in the protocols are necessary to obtain a better concordance between the tests and the MLSS.


O limiar anaeróbio é um evento fisiológico estudado em várias espécies. Sua mensuração possui vários métodos reconhecidos na literatura da fisiologia do exercício humano e equino, muitos deles envolvendo a relação entre a concentração sanguínea de lactato (LAC) e a carga de exercício. O objetivo do presente estudo foi comparar quatro desses métodos: V2 , V4 , limiar anaeróbio individual (LAI) e o teste do lactato mínino (LM) com o método reconhecido na literatura como o padrão ouro para a mensuração do limiar anaeróbio, a máxima fase estável do lactato (MFEL). Os cinco testes foram realizados em treze equinos árabes treinados, nos quais as velocidades e suas respectivas LAC puderam ser quantificadas. As velocidades médias e LAC associadas ao limiar anaeróbio aferido pelos cinco métodos foram respectivamente: V2 = 9,67±0,54; V4 = 10,98±0,47; V LAI = 9.81±0.72; V LM = 7,50±0,57 e V MFEL = 6,14±0,45m.s-1 ; e LAC LAI = 2,17±0,93; LAC LM = 1,17±0,62 e LAC MFEL = 0,84±0,21mmol.L-1. Nenhuma dessas velocidades foi estatisticamente igual à V MFEL (P<0,05). A V2 , a V4 e a V LM mostraram uma boa correlação com a V MFEL , respectivamente r = 0,74; r = 0,78 e r = 0,83, e a V LAI não se correlacionou significativamente com a V MFEL. A concordância entre os protocolos foi relativamente fraca, sendo 3,28±1,00; 4,84±0,30 e 1,43±0,32m.s-1 em termos de viés e limites de concordância a 95% para os métodos V2 , V4 e LM comparados à MFEL. Muitos autores relataram a possibilidade da mensuração do limiar anaeróbio pelo uso de protocolos rápidos, como a V4 e o LM, para humanos e equinos. O presente estudo corrobora a utilização desses testes, mas revela que ajustes nos protocolos são necessários para se obter uma melhor concordância entre os mesmos e a MFEL.


Asunto(s)
Animales , Ácido Láctico/análisis , Umbral Anaerobio/fisiología , Fisiología , Caballos/clasificación
14.
Arq. bras. med. vet. zootec ; 66(1): 39-46, Feb. 2014. ilus, tab
Artículo en Inglés | VETINDEX | ID: vti-10318

RESUMEN

The anaerobic threshold is a physiologic event studied in various species. There are various methods for its assessment, recognized in the human and equine exercise physiology literature, several of these involving the relationship between blood lactate concentration (LAC) and exercise load, measured in a standardized exercise test. The aim of this study was to compare four of these methods: V2, V4, individual anaerobic threshold (IAT) and lactate minimum speed (LMS) with the method recognized as the gold standard for the assessment of anaerobic threshold, maximal lactate steady-state (MLSS). The five tests were carried out in thirteen trained Arabian horses, in which velocities and associated LAC could be measured. The mean velocities and the LAC associated with the anaerobic threshold for the five methods were respectively: V2 = 9.67±0.54; V4 = 10.98±0.47; V IAT = 9.81±0.72; V LMS = 7.50±0.57 and V MLSS = 6.14±0.45m.s-1 and LAC IAT = 2.17±0.93; LAC LMS = 1.17±0.62 and LAC MLSS = 0.84±0.21mmol.L-1. None of the velocities were statistically equivalent to V MLSS (P<0.05). V2, V4 and V LMS showed a good correlation with V MLSS , respectively: r = 0.74; r = 0.78 and r = 0.83, and V IAT did not significantly correlate with V MLSS. Concordance between the protocols was relatively poor, i.e., 3.28±1.00, 4.84±0.30 and 1.43±0.32m.s-1 in terms of bias and 95% agreement limits for V2, V4 and LMS methods when compared to MLSS. Only LAC LMS did not differ statistically from LAC MLSS. Various authors have reported the possibility of the assessment of anaerobic threshold using rapid protocols such as V4 and LMS for humans and horses. This study corroborates the use of these tests, but reveals that adjustments in the protocols are necessary to obtain a better concordance between the tests and the MLSS.(AU)


O limiar anaeróbio é um evento fisiológico estudado em várias espécies. Sua mensuração possui vários métodos reconhecidos na literatura da fisiologia do exercício humano e equino, muitos deles envolvendo a relação entre a concentração sanguínea de lactato (LAC) e a carga de exercício. O objetivo do presente estudo foi comparar quatro desses métodos: V2 , V4 , limiar anaeróbio individual (LAI) e o teste do lactato mínino (LM) com o método reconhecido na literatura como o padrão ouro para a mensuração do limiar anaeróbio, a máxima fase estável do lactato (MFEL). Os cinco testes foram realizados em treze equinos árabes treinados, nos quais as velocidades e suas respectivas LAC puderam ser quantificadas. As velocidades médias e LAC associadas ao limiar anaeróbio aferido pelos cinco métodos foram respectivamente: V2 = 9,67±0,54; V4 = 10,98±0,47; V LAI = 9.81±0.72; V LM = 7,50±0,57 e V MFEL = 6,14±0,45m.s-1 ; e LAC LAI = 2,17±0,93; LAC LM = 1,17±0,62 e LAC MFEL = 0,84±0,21mmol.L-1. Nenhuma dessas velocidades foi estatisticamente igual à V MFEL (P<0,05). A V2 , a V4 e a V LM mostraram uma boa correlação com a V MFEL , respectivamente r = 0,74; r = 0,78 e r = 0,83, e a V LAI não se correlacionou significativamente com a V MFEL. A concordância entre os protocolos foi relativamente fraca, sendo 3,28±1,00; 4,84±0,30 e 1,43±0,32m.s-1 em termos de viés e limites de concordância a 95% para os métodos V2 , V4 e LM comparados à MFEL. Muitos autores relataram a possibilidade da mensuração do limiar anaeróbio pelo uso de protocolos rápidos, como a V4 e o LM, para humanos e equinos. O presente estudo corrobora a utilização desses testes, mas revela que ajustes nos protocolos são necessários para se obter uma melhor concordância entre os mesmos e a MFEL.(AU)


Asunto(s)
Animales , Ácido Láctico/análisis , Fisiología , Umbral Anaerobio/fisiología , Caballos/clasificación
15.
Ciênc. vet. tróp ; 17(3): 77-77, 2014.
Artículo en Portugués | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1480540

RESUMEN

O estudo da fisiologia do exercício dos eqüinos tem aumentado mundialmente, e este inte­resse foi, inicialmente, gerado pelo papel do cavalo na agricultura e intensificado pela utilização desses animais no lazer, e mais atualmente, devido à sua utilização para o esporte. A realização do exercício físico durante treinamentos ou competições gera variações em diversos parâme­tros fisiológicos, tanto em humanos como nos animais, e a compreensão de tais mecanismos e sua caracterização são fundamentais na avaliação do desempenho desses animais. A dinâmi­ca dos eletrólitos representa um fator de importância para a manutenção do estado atlético durante o exercício físico. O objetivo desta pesquisa foi estudar o efeito do exercício, sobre a concentração de componentes minerais séricos (Cálcio, Fósforo, Potássio e Sódio) de cavalos atletas, submetidos à prova de Hipismo Clássico, na modalidade salto, sob condições naturais de competição.

16.
Ci. Vet. Tróp. ; 17(3): 77-77, 2014.
Artículo en Portugués | VETINDEX | ID: vti-689890

RESUMEN

O estudo da fisiologia do exercício dos eqüinos tem aumentado mundialmente, e este inte­resse foi, inicialmente, gerado pelo papel do cavalo na agricultura e intensificado pela utilização desses animais no lazer, e mais atualmente, devido à sua utilização para o esporte. A realização do exercício físico durante treinamentos ou competições gera variações em diversos parâme­tros fisiológicos, tanto em humanos como nos animais, e a compreensão de tais mecanismos e sua caracterização são fundamentais na avaliação do desempenho desses animais. A dinâmi­ca dos eletrólitos representa um fator de importância para a manutenção do estado atlético durante o exercício físico. O objetivo desta pesquisa foi estudar o efeito do exercício, sobre a concentração de componentes minerais séricos (Cálcio, Fósforo, Potássio e Sódio) de cavalos atletas, submetidos à prova de Hipismo Clássico, na modalidade salto, sob condições naturais de competição.

17.
Ciênc. rural ; Ciênc. rural (Online);43(4): 722-728, abr. 2013. ilus, tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-669371

RESUMEN

Avaliou-se o efeito do treinamento em esteira sobre a velocidade na qual a frequência cardíaca (FC) atinge o valor de 200 batimentos por minuto (V200), frequência cardíaca pico (FCpico) e sobre a distância percorrida em duas raças de equinos com aptidões diferentes. Para tanto, foram utilizados cinco equinos adultos da raça Árabe (GA) e cinco da raça Crioula (GC), submetidos ao teste padrão de exercício progressivo (TPEP) com inclinação da esteira de 6%, velocidade inicial de 1,8m s-1 por 5 minutos, fases a 4m s-1 por 3 minutos, a 6m s-1 por 2 minutos e fases a 8m s-1, 9m s-1, 10m s-1 e 11m s-1 por 1 minuto cada, até os cavalos não acompanharem a velocidade da esteira, mesmo sendo estimulados. A V200 de cada cavalo foi determinada através da regressão linear da FC versus a velocidade antes (M0) e após o treinamento (M1). O consumo máximo de oxigênio (VO2max) individual foi determinado para o cálculo da carga de trabalho nas nove semanas de treinamento, sendo cinco semanas com a carga de 35% VO2max, duas a 50% VO2max e duas a 100% VO2max. Os exercícios foram realizados uma vez por dia, cinco dias por semana e com inclinação de 6%. A média da V200 antes do treinamento (M0) foi 7,4±0,5 e 7,4±1,2m s-1, para o GA e GC, respectivamente, e após o treinamento (M1) foi 7,8±0,8 e 7,0±0,7m s-1, para o GA e GC, respectivamente. A média da FCpico no M0 foi 221,6±9,0 e 207,4±7,3bpm para o GA e GC, respectivamente, e no M1 foi 226,0±8,4 e 215,0±7,7bpm, para o GA e GC, respectivamente. A distância percorrida em metros no M0 foi de 3.391,0±252,0 e 2.446,0±96,3m para o GA e GC respectivamente, e no M1 foi de 3.850,8±462,2 e 2.698,6±335,8m para o GA e GC, respectivamente. Para a V200, não foram observadas diferenças significativas entre os grupos (P=0,4643) e os momentos (P=1,0). Para a FCpico, houve diferença estatística entre os grupos (P=0,0064), mas não entre os momentos (P=0,1348) . Para a distância percorrida, houve diferença estatística entre os grupos (P=0,0002) e entre os momentos (P=0,0092). Provavelmente, o treinamento condicionou os equinos a antecipar o exercício quando encaminhados à esteira, elevando a FC e influenciando nos valores da V200. Conclui-se que a V200 foi ineficaz para a constatação de diferenças no desempenho atlético entre as duas raças e para avaliação do efeito do treinamento em esteira. Demonstrando a necessidade da associação de outros índices de desempenho como a distância percorrida para assegurar a devida interpretação do efeito de programas de treinamento sobre o desempenho de equinos em testes físicos de exercício.


The effects of a training program on V200, HRpeak and worked distance were evaluated in two horse breeds with distinct aptitudes. Five Arabian (GA) and five Crioulo (GC’) adult horses were subjected to incremental exercise tests on a 6% slope, which consisted of 5 minutes at 1.8m s-1, 3 minutes at 4m s-1, 2 minutes at 6m s-1, then 1 minute steps at 8m s-1, 9m s-1, 10m s-1 and 11m s-1 or until the horse could not keep up the speed even being encouraged. V200 was achieved through linear regression analyses of heart rate vs. speed. Individual maximum oxygen uptake (VO2máx) was determined to establish speed during 9 weeks of training, being 35% of the VO2máx for 5 weeks, 50% for 2 weeks, and 100% for two additional weeks. Horses were exercised once a day, for 5 days a week, on a 6% slope. Mean V200 before training (M0) was 7.4±0.5m s-1 and 7.4±1.,2m s-1, for GA and GC, respectively, and after training (M1) was 7.8±0.8m s-1 and 7.0±0.7m s-1, for GA and GC, respectively. Mean HRpeak at M0 was 221.6±9.0 and 207.4±7.3 for GA and GC, respectively, and 226.0±8.4 and 215.0±7.7 at M1,for GA and GC respectively. Worked distance at M0 was 3391.0±252.0 and 2446.0±96.3 for GA e GC respectively, and at M1 was 3850.8±462.2 and 2698.6±335.8 for GA and GC respectively. No significant differences were observed between groups (P=0.4643) or moments (P=1.0) for V200. To HRpeak. there was statistical difference only between groups (P=0.0064). For the index of the distance traveled there was statistical difference between groups (P=0.0002) and moments (P=0.0092). Training probably conditioned horses to anticipate exercise when taken to the treadmill, therefore increasing heart rate and being an influence on V200 values. V200 was considered ineffective to assess differences in athletic performance between breeds and to evaluate the effect of treadmill training. Therefore it is necessary to associate other performance indicators as the distance to ensure appropriate interpretation of training effect programs on equine performance.

18.
Ci. Rural ; 43(4)2013.
Artículo en Portugués | VETINDEX | ID: vti-708303

RESUMEN

The effects of a training program on V200, HRpeak and worked distance were evaluated in two horse breeds with distinct aptitudes. Five Arabian (GA) and five Crioulo (GC) adult horses were subjected to incremental exercise tests on a 6% slope, which consisted of 5 minutes at 1.8m s-1, 3 minutes at 4m s-1, 2 minutes at 6m s-1, then 1 minute steps at 8m s-1, 9m s-1, 10m s-1 and 11m s-1 or until the horse could not keep up the speed even being encouraged. V200 was achieved through linear regression analyses of heart rate vs. speed. Individual maximum oxygen uptake (VO2máx) was determined to establish speed during 9 weeks of training, being 35% of the VO2máx for 5 weeks, 50% for 2 weeks, and 100% for two additional weeks. Horses were exercised once a day, for 5 days a week, on a 6% slope. Mean V200 before training (M0) was 7.4±0.5m s-1 and 7.4±1.,2m s-1, for GA and GC, respectively, and after training (M1) was 7.8±0.8m s-1 and 7.0±0.7m s-1, for GA and GC, respectively. Mean HRpeak at M0 was 221.6±9.0 and 207.4±7.3 for GA and GC, respectively, and 226.0±8.4 and 215.0±7.7 at M1,for GA and GC respectively. Worked distance at M0 was 3391.0±252.0 and 2446.0±96.3 for GA e GC respectively, and at M1 was 3850.8±462.2 and 2698.6±335.8 for GA and GC respectively. No significant differences were observed between groups (P=0.4643) or moments (P=1.0) for V200. To HRpeak. there was statistical difference only between groups (P=0.0064). For the index of the distance traveled there was statistical difference between groups (P=0.0002) and moments (P=0.0092). Training probably conditioned horses to anticipate exercise when taken to the treadmill, therefore increasing heart rate and being an influence on V200 values. V200 was considered ineffective to assess differences in athletic performance between breeds and to evaluate the effect of treadmill training. Therefore it is necessary to associate other performance indicators as the distance to ensure appropriate interpretation of training effect programs on equine performance.


Avaliou-se o efeito do treinamento em esteira sobre a velocidade na qual a frequência cardíaca (FC) atinge o valor de 200 batimentos por minuto (V200), frequência cardíaca pico (FCpico) e sobre a distância percorrida em duas raças de equinos com aptidões diferentes. Para tanto, foram utilizados cinco equinos adultos da raça Árabe (GA) e cinco da raça Crioula (GC), submetidos ao teste padrão de exercício progressivo (TPEP) com inclinação da esteira de 6%, velocidade inicial de 1,8m s-1 por 5 minutos, fases a 4m s-1 por 3 minutos, a 6m s-1 por 2 minutos e fases a 8m s-1, 9m s-1, 10m s-1 e 11m s-1 por 1 minuto cada, até os cavalos não acompanharem a velocidade da esteira, mesmo sendo estimulados. A V200 de cada cavalo foi determinada através da regressão linear da FC versus a velocidade antes (M0) e após o treinamento (M1). O consumo máximo de oxigênio (VO2max) individual foi determinado para o cálculo da carga de trabalho nas nove semanas de treinamento, sendo cinco semanas com a carga de 35% VO2max, duas a 50% VO2max e duas a 100% VO2max. Os exercícios foram realizados uma vez por dia, cinco dias por semana e com inclinação de 6%. A média da V200 antes do treinamento (M0) foi 7,4±0,5 e 7,4±1,2m s-1, para o GA e GC, respectivamente, e após o treinamento (M1) foi 7,8±0,8 e 7,0±0,7m s-1, para o GA e GC, respectivamente. A média da FCpico no M0 foi 221,6±9,0 e 207,4±7,3bpm para o GA e GC, respectivamente, e no M1 foi 226,0±8,4 e 215,0±7,7bpm, para o GA e GC, respectivamente. A distância percorrida em metros no M0 foi de 3.391,0±252,0 e 2.446,0±96,3m para o GA e GC respectivamente, e no M1 foi de 3.850,8±462,2 e 2.698,6±335,8m para o GA e GC, respectivamente. Para a V200, não foram observadas diferenças significativas entre os grupos (P=0,4643) e os momentos (P=1,0). Para a FCpico, houve diferença estatística entre os grupos (P=0,0064), mas não entre os momentos (P=0,1348) . Para a distância percorrida, houve diferença estatística entre os grupos (P=0,0002) e entre os momentos (P=0,0092). Provavelmente, o treinamento condicionou os equinos a antecipar o exercício quando encaminhados à esteira, elevando a FC e influenciando nos valores da V200. Conclui-se que a V200 foi ineficaz para a constatação de diferenças no desempenho atlético entre as duas raças e para avaliação do efeito do treinamento em esteira. Demonstrando a necessidade da associação de outros índices de desempenho como a distância percorrida para assegurar a devida interpretação do efeito de programas de treinamento sobre o desempenho de equinos em testes físicos de exercício.

19.
Ci. Rural ; 43(4)2013.
Artículo en Portugués | VETINDEX | ID: vti-708577

RESUMEN

The effects of a training program on V200, HRpeak and worked distance were evaluated in two horse breeds with distinct aptitudes. Five Arabian (GA) and five Crioulo (GC) adult horses were subjected to incremental exercise tests on a 6% slope, which consisted of 5 minutes at 1.8m s-1, 3 minutes at 4m s-1, 2 minutes at 6m s-1, then 1 minute steps at 8m s-1, 9m s-1, 10m s-1 and 11m s-1 or until the horse could not keep up the speed even being encouraged. V200 was achieved through linear regression analyses of heart rate vs. speed. Individual maximum oxygen uptake (VO2máx) was determined to establish speed during 9 weeks of training, being 35% of the VO2máx for 5 weeks, 50% for 2 weeks, and 100% for two additional weeks. Horses were exercised once a day, for 5 days a week, on a 6% slope. Mean V200 before training (M0) was 7.4±0.5m s-1 and 7.4±1.,2m s-1, for GA and GC, respectively, and after training (M1) was 7.8±0.8m s-1 and 7.0±0.7m s-1, for GA and GC, respectively. Mean HRpeak at M0 was 221.6±9.0 and 207.4±7.3 for GA and GC, respectively, and 226.0±8.4 and 215.0±7.7 at M1,for GA and GC respectively. Worked distance at M0 was 3391.0±252.0 and 2446.0±96.3 for GA e GC respectively, and at M1 was 3850.8±462.2 and 2698.6±335.8 for GA and GC respectively. No significant differences were observed between groups (P=0.4643) or moments (P=1.0) for V200. To HRpeak. there was statistical difference only between groups (P=0.0064). For the index of the distance traveled there was statistical difference between groups (P=0.0002) and moments (P=0.0092). Training probably conditioned horses to anticipate exercise when taken to the treadmill, therefore increasing heart rate and being an influence on V200 values. V200 was considered ineffective to assess differences in athletic performance between breeds and to evaluate the effect of treadmill training. Therefore it is necessary to associate other performance indicators as the distance to ensure appropriate interpretation of training effect programs on equine performance.


Avaliou-se o efeito do treinamento em esteira sobre a velocidade na qual a frequência cardíaca (FC) atinge o valor de 200 batimentos por minuto (V200), frequência cardíaca pico (FCpico) e sobre a distância percorrida em duas raças de equinos com aptidões diferentes. Para tanto, foram utilizados cinco equinos adultos da raça Árabe (GA) e cinco da raça Crioula (GC), submetidos ao teste padrão de exercício progressivo (TPEP) com inclinação da esteira de 6%, velocidade inicial de 1,8m s-1 por 5 minutos, fases a 4m s-1 por 3 minutos, a 6m s-1 por 2 minutos e fases a 8m s-1, 9m s-1, 10m s-1 e 11m s-1 por 1 minuto cada, até os cavalos não acompanharem a velocidade da esteira, mesmo sendo estimulados. A V200 de cada cavalo foi determinada através da regressão linear da FC versus a velocidade antes (M0) e após o treinamento (M1). O consumo máximo de oxigênio (VO2max) individual foi determinado para o cálculo da carga de trabalho nas nove semanas de treinamento, sendo cinco semanas com a carga de 35% VO2max, duas a 50% VO2max e duas a 100% VO2max. Os exercícios foram realizados uma vez por dia, cinco dias por semana e com inclinação de 6%. A média da V200 antes do treinamento (M0) foi 7,4±0,5 e 7,4±1,2m s-1, para o GA e GC, respectivamente, e após o treinamento (M1) foi 7,8±0,8 e 7,0±0,7m s-1, para o GA e GC, respectivamente. A média da FCpico no M0 foi 221,6±9,0 e 207,4±7,3bpm para o GA e GC, respectivamente, e no M1 foi 226,0±8,4 e 215,0±7,7bpm, para o GA e GC, respectivamente. A distância percorrida em metros no M0 foi de 3.391,0±252,0 e 2.446,0±96,3m para o GA e GC respectivamente, e no M1 foi de 3.850,8±462,2 e 2.698,6±335,8m para o GA e GC, respectivamente. Para a V200, não foram observadas diferenças significativas entre os grupos (P=0,4643) e os momentos (P=1,0). Para a FCpico, houve diferença estatística entre os grupos (P=0,0064), mas não entre os momentos (P=0,1348) . Para a distância percorrida, houve diferença estatística entre os grupos (P=0,0002) e entre os momentos (P=0,0092). Provavelmente, o treinamento condicionou os equinos a antecipar o exercício quando encaminhados à esteira, elevando a FC e influenciando nos valores da V200. Conclui-se que a V200 foi ineficaz para a constatação de diferenças no desempenho atlético entre as duas raças e para avaliação do efeito do treinamento em esteira. Demonstrando a necessidade da associação de outros índices de desempenho como a distância percorrida para assegurar a devida interpretação do efeito de programas de treinamento sobre o desempenho de equinos em testes físicos de exercício.

20.
Artículo en Portugués | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1479361

RESUMEN

The effects of a training program on V200, HRpeak and worked distance were evaluated in two horse breeds with distinct aptitudes. Five Arabian (GA) and five Crioulo (GC) adult horses were subjected to incremental exercise tests on a 6% slope, which consisted of 5 minutes at 1.8m s-1, 3 minutes at 4m s-1, 2 minutes at 6m s-1, then 1 minute steps at 8m s-1, 9m s-1, 10m s-1 and 11m s-1 or until the horse could not keep up the speed even being encouraged. V200 was achieved through linear regression analyses of heart rate vs. speed. Individual maximum oxygen uptake (VO2máx) was determined to establish speed during 9 weeks of training, being 35% of the VO2máx for 5 weeks, 50% for 2 weeks, and 100% for two additional weeks. Horses were exercised once a day, for 5 days a week, on a 6% slope. Mean V200 before training (M0) was 7.4±0.5m s-1 and 7.4±1.,2m s-1, for GA and GC, respectively, and after training (M1) was 7.8±0.8m s-1 and 7.0±0.7m s-1, for GA and GC, respectively. Mean HRpeak at M0 was 221.6±9.0 and 207.4±7.3 for GA and GC, respectively, and 226.0±8.4 and 215.0±7.7 at M1,for GA and GC respectively. Worked distance at M0 was 3391.0±252.0 and 2446.0±96.3 for GA e GC respectively, and at M1 was 3850.8±462.2 and 2698.6±335.8 for GA and GC respectively. No significant differences were observed between groups (P=0.4643) or moments (P=1.0) for V200. To HRpeak. there was statistical difference only between groups (P=0.0064). For the index of the distance traveled there was statistical difference between groups (P=0.0002) and moments (P=0.0092). Training probably conditioned horses to anticipate exercise when taken to the treadmill, therefore increasing heart rate and being an influence on V200 values. V200 was considered ineffective to assess differences in athletic performance between breeds and to evaluate the effect of treadmill training. Therefore it is necessary to associate other performance indicators as the distance to ensure appropriate interpretation of training effect programs on equine performance.


Avaliou-se o efeito do treinamento em esteira sobre a velocidade na qual a frequência cardíaca (FC) atinge o valor de 200 batimentos por minuto (V200), frequência cardíaca pico (FCpico) e sobre a distância percorrida em duas raças de equinos com aptidões diferentes. Para tanto, foram utilizados cinco equinos adultos da raça Árabe (GA) e cinco da raça Crioula (GC), submetidos ao teste padrão de exercício progressivo (TPEP) com inclinação da esteira de 6%, velocidade inicial de 1,8m s-1 por 5 minutos, fases a 4m s-1 por 3 minutos, a 6m s-1 por 2 minutos e fases a 8m s-1, 9m s-1, 10m s-1 e 11m s-1 por 1 minuto cada, até os cavalos não acompanharem a velocidade da esteira, mesmo sendo estimulados. A V200 de cada cavalo foi determinada através da regressão linear da FC versus a velocidade antes (M0) e após o treinamento (M1). O consumo máximo de oxigênio (VO2max) individual foi determinado para o cálculo da carga de trabalho nas nove semanas de treinamento, sendo cinco semanas com a carga de 35% VO2max, duas a 50% VO2max e duas a 100% VO2max. Os exercícios foram realizados uma vez por dia, cinco dias por semana e com inclinação de 6%. A média da V200 antes do treinamento (M0) foi 7,4±0,5 e 7,4±1,2m s-1, para o GA e GC, respectivamente, e após o treinamento (M1) foi 7,8±0,8 e 7,0±0,7m s-1, para o GA e GC, respectivamente. A média da FCpico no M0 foi 221,6±9,0 e 207,4±7,3bpm para o GA e GC, respectivamente, e no M1 foi 226,0±8,4 e 215,0±7,7bpm, para o GA e GC, respectivamente. A distância percorrida em metros no M0 foi de 3.391,0±252,0 e 2.446,0±96,3m para o GA e GC respectivamente, e no M1 foi de 3.850,8±462,2 e 2.698,6±335,8m para o GA e GC, respectivamente. Para a V200, não foram observadas diferenças significativas entre os grupos (P=0,4643) e os momentos (P=1,0). Para a FCpico, houve diferença estatística entre os grupos (P=0,0064), mas não entre os momentos (P=0,1348) . Para a distância percorrida, houve diferença estatística entre os grupos (P=0,0002) e entre os momentos (P=0,0092). Provavelmente, o treinamento condicionou os equinos a antecipar o exercício quando encaminhados à esteira, elevando a FC e influenciando nos valores da V200. Conclui-se que a V200 foi ineficaz para a constatação de diferenças no desempenho atlético entre as duas raças e para avaliação do efeito do treinamento em esteira. Demonstrando a necessidade da associação de outros índices de desempenho como a distância percorrida para assegurar a devida interpretação do efeito de programas de treinamento sobre o desempenho de equinos em testes físicos de exercício.

SELECCIÓN DE REFERENCIAS
DETALLE DE LA BÚSQUEDA