RESUMEN
ABSTRACT Objective: To evaluate the stages of behavior change related to fat and fruit/vegetable intakes and the factors associated with misperceived eating behavior (pseudo-maintenance). Methods: This cross-sectional study collected sociodemographic, socioeconomic, health, and food intake data from obese individuals (n=103) aged ≥20 years. Stages of behavior change according to the Transtheoretical Model were measured for fat and fruit/vegetable intakes. The pseudo-maintenance stage was reclassified in subjects in the action/maintenance stage who had inappropriate food habits. Multiple logistic regression models were proposed to assess the factors associated with misperceptions. Results: The prevalences of pseudo-maintenance for fat and fruit/vegetable intakes were 23.3 and 19.4%, respectively. The factors associated with misperceived fat intake were overconsumption of saturated fatty acids (OR=3.84; 1.18-12.56) and age (OR=1.06; 1.02-1.11), and with fruit and vegetable intake, income (OR=0.99; 0.98-0.99). Conclusion: The results reveal that perceived eating behavior and actual food intake diverge from anthropometric and health data, signaling the need of different intervention strategies to raise awareness in this group for the need of modifications.
RESUMO Objetivo: Avaliar os estágios de mudanças de comportamento relacionadas ao consumo de gordura e frutas/hortaliças e os fatores associados à percepção equivocada do comportamento alimentar (pseudomanutenção). Métodos: Estudo transversal com indivíduos obesos (n=103) com idade ≥20 anos. Dados sociodemográficos, econômicos, de saúde e de ingestão de alimentos foram obtidos. Os estágios de mudanças de comportamento foram aferidos segundo o Modelo Transteórico para o consumo de gordura e frutas/hortaliças. A reclassificação no estágio de pseudomanutenção foi realizada nos indivíduos em fase de ação/manutenção que apresentaram inadequações no consumo alimentar. Modelos de regressão logística foram propostos para avaliar os fatores associados às percepções equivocadas. Resultados: As prevalências de pseudomanutenção para o consumo de gordura e frutas/hortaliças foram de 23,3 e 19,4%, respectivamente, e os fatores associados à percepção equivocada do teor de gordura na dieta foram o consumo excessivo de ácidos graxos saturados (OR=3,84; 1,18-12,56) e idade (OR=1,06; 1,02-1,11), enquanto para o consumo de frutas/hortaliças o fator foi a renda (OR=0,99; 0,98-0,99). Conclusão: Os resultados revelam uma discordância entre a percepção do comportamento alimentar e os hábitos reais de consumo alimentar, perfil antropométrico e de saúde, sinalizando a necessidade de estratégias diferenciadas de intervenção a fim de despertar a consciência desses obesos para a necessidade de modificações.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adulto , Persona de Mediana Edad , Dieta con Restricción de Grasas/estadística & datos numéricos , Conducta Alimentaria , Obesidad/psicologíaRESUMEN
Por más de 30 años comer saludablemente fue sinónimo de una dieta baja en grasas. A partir de la década de 1950, con la influencia del Dr. Ancel Keys, se responsabilizó a la grasa de la dieta, especialmente la saturada, de los altos niveles de enfermedad cardiovascular que se observan en las poblaciones con hábitos de vida occidental. La reducción en el contenido de grasa saturada en la dieta tiene su fundamento en la hipótesis lipídica, que postula que la disminución del consumo de grasas saturadas reduce los niveles de colesterol plasmático y, en consecuencia, la tasa de enfermedad coronaria. Esta hipótesis fue adoptada por muchas sociedades científicas e incluso por instituciones gubernamentales para redactar recomendaciones dietarias que estigmatizan la grasa de origen animal, especialmente la de la carne de vaca. Sin embargo, la información científica proveniente de los estudios epidemiológicos y ensayos clínicos no demostró que la grasa saturada incremente el riesgo de enfermedad vascular. Aún así, la dieta hipograsa, conocida por muchos como cardiodieta, compuesta principalmente por 50% de su valor calórico por hidratos de carbono y no más del 10% de grasas saturadas, se ha difundido extensamente y es considerada actualmente como modelo de alimentación saludable.(AU)