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1.
Arq. bras. cardiol ; 113(5 supl.3): 15-15, nov., 2019. tab., graf.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1025781

RESUMO

INTRODUÇÃO: Trabalhos recentes evidenciaram que fibrilação atrial de início no pós-operatório (FAPO) de cirurgia cardíaca está associada a um aumento de complicações, tempo de internação, mortalidade e, dessa forma, podendo influenciar na qualidade de vida (QV). Objetivos: Identificar a ocorrência de FAPO e seu impacto na QV após cirurgia de revascularização miocárdica (CRM) isolada. MÉTODOS: Coorte observacional, com avaliação de um banco de dados de um centro terciário de cardiologia. Foram selecionados pacientes submetidos à CRM isolada durante o período de julho de 2016 a julho de 2017, divididos em dois grupos: com e sem FAPO. Foi avaliada a QV por meio do questionário Quality of Life in Cardiovascular Surgery (QLCS), desenvolvido e validado no Brasil, direcionado para pacientes submetidos à cirurgia cardiovascular e aplicado por telefone, possui 21 questões, sendo cinco sobre qualidade de vida que recebem uma pontuação de 1 a 5. A pontuação final da QV foi calculada com a soma de pontos dessas 5 questões, variando de 5 a 25 pontos, quanto maior o valor, melhor a QV (figura 1). As demais questões envolvem perguntas sobre medicamentos, sintomas, procedimentos e internações. A análise estatística foi realizada por meio do teste ANOVA não-paramétrico para medidas repetidas. RESULTADOS: Foram 418 pacientes submetidos à CRM, 341 (81,6%) sem FAPO e 77 (18,4%) com FAPO, homens representavam 69,8% (n=238) do grupo sem FAPO e 75,3% (n=58) do grupo com FAPO. Dentre esses, 346 responderam o questionário em todos os períodos avaliados, 283 (81,8%) no grupo sem FAPO e 63 (18,2%) com FAPO. A média de idade foi de 62,16 (±9,063) e 66,04 (±7,349) anos nos grupos sem e com FAPO, respectivamente. O questionário de QV foi aplicado 01 mês, 06 e 12 meses após a cirurgia. Houve aumento da pontuação do questionário em ambos os grupos ao longo do tempo, porém sem diferença estatística de QV entre os dois grupos, com p-valor 0,208 (figura 2). CONCLUSÃO: Apesar de FAPO está associada a um aumento de complicações, podendo influenciar na presença de sintomas e na QV, este estudo não evidenciou diferença na QV entre pacientes com e sem FAPO após CRM no acompanhamento de 01 ano. Palavras-chave: Fibrilação Atrial. Revascularização Miocárdica. Qualidade de Vida. (AU)


Assuntos
Humanos , Qualidade de Vida , Fibrilação Atrial , Revascularização Miocárdica
2.
Arq. bras. cardiol ; 113(2 supl.1): 234-234, set., 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1021260

RESUMO

INTRODUÇÃO: Mixomas são os tumores cardíacos benignos mais comuns, com sintomas, alterações laboratoriais e eletrocardiográficas (ECG) inespecíficas, mimetizando diversas patologias. Este estudo reúne experiência de 36 anos com portadores de mixoma, com objetivo de traçar o perfil clínico e evolutivo dessa doença cujo diagnóstico costuma ser desafiante. MÉTODOS: Foram analisados retrospectivamente 78 casos de pacientes (P) com mixoma cardíaco, em serviço terciário, de 1982 a 2018. Análise estatística: testes exato de Fisher, t de Student para amostras independentes e não paramétrico de Mann-Whitney. Valores de p0,05). Os pacientes foram seguidos em média por 7,5 ± 7,3 anos e 96% relataram melhora clínica após a cirurgia. Dois pacientes apresentaram eventos cardiovasculares (AVC e IAM) no pós-operatório tardio e somente 1 paciente apresentou recorrência do tumor. CONCLUSÃO: A maioria dos P com mixomas são sintomáticos e costumam ter alterações no ECG. Fenômenos tromboembólicos foram frequentes e não relacionados com tamanho e características histológicas do tumor, devendo-se cogitar anticoagulação nestes P. (AU)


Assuntos
Neoplasias Cardíacas , Mixoma
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