Mental health training programs for non-health professionals and volunteers working with asylum-seekers and refugees: scoping review.

OBJECTIVE: To identify and describe the mental health training programs for non-health professionals and volunteers who work, have worked, or would work with asylum seekers and/or refugees. METHOD: Scoping review following JBI methodology. Search carried out in MEDLINE, CINAHL, ERIC, SCOPUS, PsycINFO, Psychology & Behavioral Sciences Collection, RCAAP, ProQuest, and websites of Clinical Trials, UNHCR, International Organization for Migration, WHO, Save the Children, International Migration, Integration and Social Cohesion in Europe, and International Federation of Red Cross and Red Crescent Societies. Studies written in English, Portuguese, French, Spanish and Swedish. RESULTS: Of the 8954 articles identified, 16 were included reporting on 11 training programs: Mind-Spring, PM+, MHFA, Cognitive-Behavioral Training for Community and Religious Leaders, EmpaTeach, Suicide Prevention Education Program, Teaching Recovery Techniques, Handbook for Teachers of Vietnamese Refugee Students, PFA, Psychosocial support of volunteers and CBP&MHPSS. CONCLUSION: Training programs from scientific literature focus on mental health disorders, while non-governmental organizations' documents focus on resilience and self-care. The current mental health training programs might be insufficient.

Tradução, Adaptação Cultural e Validação para a População Portuguesa do Nurse Self-Concept Questionnaire / Translation, Cultural Adaptation and Validation of the Nurse Self-Concept Questionnaire for the Portuguese Population

Enquadramento: O autoconceito profissional dos estudantes de Enfermagem é um processo contínuo que consiste na reflexão acerca da informação e crenças sobre o papel profissional, os valores e comportamentos, sendo uma atitude que eleva o sentido de identidade profissional. Um autoconceito profissional positivo está relacionado com a diminuição dos níveis de depressão e ansiedade e com o aumento da autoestima e da autoeficácia, criando a sensação de bem-estar e realização pessoal. Um bom autoconceito profissional traduz-se numa maior aptidão para lidar com os desafios apresentados e manter uma melhor adaptação ao quotidiano e à vida profissional, determinante na vida de um estudante. Deste modo, surge a necessidade de trabalhar, aprofundar e avaliar o autoconceito profissional dos estudantes de Enfermagem, prevenindo possíveis consequências como burnout, stress, diminuição da qualidade de vida e do bem-estar, bem como outros problemas de saúde mental. Objetivos: Traduzir, adaptar e validar o ?Nurse Self-concept Questionnaire? (NSCQ) para a população de estudantes de Enfermagem em Portugal, e aferir as suas propriedades psicométricas. Metodologia: Estudo metodológico realizado com uma amostra não probabilística de 216 Estudantes do Curso de Licenciatura em Enfermagem, acedida através da plataforma eletrónica Qualtrics. Foram avaliadas as propriedades psicométricas do instrumento. Foi realizada análise fatorial exploratória para verificar a validade de construto e, para verificar a sua fidelidade, foi realizada a análise de consistência interna, através do cálculo do coeficiente alfa de Cronbach. Resultados: O instrumento final designado como QAE (Questionário de Autoconceito dos/as Enfermeiros/as) é composto por 24 itens alocados em cinco dimensões, ?Autoconceito geral?, ?Relações com a equipa?, ?Liderança?, ?Comunicação-cuidado? e ?Conhecimento? que, em conjunto, explicam 67,71% da variância. Tanto as cinco dimensões como o total da escala apresentam índices de fiabilidade bons e muito bons, variando entre 0,775 e 0,927. A estrutura fatorial que emergiu da análise é coerente com a conceção teórica subjacente. Conclusão: A versão portuguesa do questionário NSCQ demonstrou ser um instrumento válido e fiável para avaliar o autoconceito profissional dos estudantes de Enfermagem. Contudo, é importante assegurar a continuidade dos estudos de análise das propriedades psicométricas do instrumento, considerando a utilização de amostras de maior dimensão e a realização de análise fatorial confirmatória.

Mental health training programs for non-health professionals and volunteers working with asylum-seekers and refugees: scoping review / Programas de treinamento em saúde mental para profissionais, que não de saúde, e voluntários que trabalham com solicitantes de asilo e refugiados: revisão de escopo / Programas de formación en salud mental para profesionales no sanitarios y voluntarios que trabajan con solicitantes de asilo y refugiados: revisión de alcance

ABSTRACT Objective: To identify and describe the mental health training programs for non-health professionals and volunteers who work, have worked, or would work with asylum seekers and/or refugees. Method: Scoping review following JBI methodology. Search carried out in MEDLINE, CINAHL, ERIC, SCOPUS, PsycINFO, Psychology & Behavioral Sciences Collection, RCAAP, ProQuest, and websites of Clinical Trials, UNHCR, International Organization for Migration, WHO, Save the Children, International Migration, Integration and Social Cohesion in Europe, and International Federation of Red Cross and Red Crescent Societies. Studies written in English, Portuguese, French, Spanish and Swedish. Results: Of the 8954 articles identified, 16 were included reporting on 11 training programs: Mind-Spring, PM+, MHFA, Cognitive-Behavioral Training for Community and Religious Leaders, EmpaTeach, Suicide Prevention Education Program, Teaching Recovery Techniques, Handbook for Teachers of Vietnamese Refugee Students, PFA, Psychosocial support of volunteers and CBP&MHPSS. Conclusion: Training programs from scientific literature focus on mental health disorders, while non-governmental organizations' documents focus on resilience and self-care. The current mental health training programs might be insufficient.

RESUMEN Objetivo: Identificar y describir los programas de formación en salud mental para profesionales no sanitarios y voluntarios que trabajan, han trabajado o gustarían de trabajar con solicitantes de asilo y/o refugiados. Método: Revisión de alcance según la metodología JBI. Búsqueda realizada en MEDLINE, CINAHL, ERIC, SCOPUS, PsycINFO, Psychology & Behavioral Sciences Collection, RCAAP, ProQuest, y sitios web de ClinicalTrials, ACNUR, Organización Internacional para las Migraciones, OMS, Save the Children, Migración Internacional, Integración y Cohesión Social en Europa, y Federación Internacional de Sociedades de la Cruz Roja y de la Media Luna Roja. Estudios escritos en inglés, portugués, francés, español y sueco. Resultados: De los 8954 artículos identificados, se incluyeron 16 que informan sobre 11 programas de capacitación: Mind-Spring, PM+, MHFA, Capacitación cognitiva conductual para líderes comunitarios y religiosos, EmpaTeach, Programa de educación para la prevención del suicidio, Enseñanza de técnicas de recuperación, Manual para maestros de Estudiantes refugiados vietnamitas, PFA, apoyo psicosocial de voluntarios y CBP&MHPSS. Conclusión: Los programas de formación en la literatura científica se centran en los trastornos de salud mental, mientras que los documentos de las organizaciones no gubernamentales se centran en la resiliencia y el autocuidado. Los actuales programas de formación en salud mental pueden ser insuficientes.