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1.
ABC., imagem cardiovasc ; 31(4 supl.1): 12-12, out., 2018.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1026128

RESUMO

APRESENTAÇÃO DO CASO: Criança de 6 meses, 5,2 kg, operada de coartação da aorta (CoAo) aos 34 dias de vida, tendo recebido alta no 11º pós-operatório. Devido a permanência de sintomas (cansaço às mamadas, sudorese, crises de cianose, palidez e hipoatividade após choro intenso), procurou nosso serviço. O ecocardiograma evidenciou ampla comunicação interatrial (CIA) tipo seio venoso inferior com graves dilatação e disfunção do ventrículo direito (VD), câmaras esquerdas reduzidas e via de saída do ventrículo esquerdo (VE) estreita devido a deslocamento sistólico do septo para o lado esquerdo. Havia insuficiência tricúspide moderada, com PSVD de 85 mmHg. Observada CoAo grave (residual?), sendo o gradiente na aorta descendente de 20mmHg. O tratamento inicial foi a aortoplastia com stent via carotídea com sucesso, seguido do reparo cirúrgico da CIA, uma semana após. Saiu em ECMO sendo mantida CIA na fossa oval como escape. Sete dias após, saiu de assistência com boa recuperação. DISCUSSÃO: O caso mostra como a associação de dois defeitos simples e fáceis de tratar podem levar a uma condição hemodinâmica crítica culminando com uma evolução extremamente desfavorável. A pós-carga imposta agudamente ao VE após o fechamento do ducto arterioso levou a ICC precoce, desencadeando a istmoplastia término-terminal. A CIA seio venoso inferior é rara, o diagnóstico requer uma avaliação detalhada do septo interatrial pela janela subcostal. O diagnóstico da CoAo neonatal, que por si só leva a dilatação das câmaras direitas, pode justificar a negligência da CIA. Embora operada, a CoAo não foi eliminada, mantendo a associação maligna: cardiopatia de hiperfluxo + doença obstrutiva esquerda. Sendo assim, o paciente se apresentou criticamente comprometido, com hiperfluxo pulmonar e baixo débito cardíaco já que pela obstrução à frente, boa parte do retorno venoso pulmonar era desviado no plano atrial para o lado direito. A opção da aortoplastia com stent previamente a cirurgia com CEC eliminou a obstrução esquerda facilitando a acomodação do retorno venoso pulmonar para o VE após o fechamento da CIA. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A associação de grave obstrução ao fluxo sistêmico com o amplo defeito septal diagnosticado tardiamente foi crítica para a evolução desfavorável do lactente com dois defeitos de simples tratamento. Os autores chamam a atenção da associação maligna dos defeitos e da importância do diagnóstico precoce e completo das anomalias congênitas. (AU)


Assuntos
Recém-Nascido , Coartação Aórtica , Comunicação Interatrial
2.
São Paulo; s.n; 2011. 49 p. tab, ilus.
Monografia em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1079365

RESUMO

O momento correto de substituição da valva pulmonar é crucial para prevenir as complicações da insuficiência pulmonar e dilatação do ventrículo direito (VD) após correção da tetralogia de Fallot (TF), o que exige métodos diagnósticos mais eficazes. A ressonância magnética cardiovascular (RMC) vem sendo o exame de escolha nesses casos. Para verificar a utilização e eficácia de RMC como método de avaliação do ventrículo direito desses pacientes, foi realizada uma revisão da literatura vigente abrangendo os últimos dez anos. RMC é, atualmente, o exame de imagem de escolha, pois oferece imagem qualitativamente superior e permite a quantificação precisa dos parâmetros funcionais, tais como volumes de fluxo e avaliação do desempenho sistólico e diastólico do ventrículo direito, devendo ser utilizado como coadjuvante fundamental na tomada de decisão para o momento ideal da reintervenção cirúrgica nesses casos.


Assuntos
Disfunção Ventricular , Imageamento por Ressonância Magnética , Tetralogia de Fallot , Valva Pulmonar
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