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Arq. bras. cardiol ; 117(5 supl. 1): 165-165, nov., 2021. ilus.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1348707

RESUMO

INTRODUÇÃO: A formação de um trombo no interior do ventrículo esquerdo ocorre mais frequentemente após um IAMCEST anterior extenso. Sua incidência tem diminuído muito nas últimas décadas devido a angioplastia primaria e terapia antiplaquetária. Embora sua prevalência seja de 3-9% dos infartos transmurais, são raros os registros de trombos volumosos. DESCRIÇÃO DO CASO: Paciente masculino de 58 anos, hipertenso, doente renal crónico, ex tabagista, com antecedente de IAM não especificado há um ano. Admitido no pronto socorro por dor torácica, o eletrocardiograma mostrou uma área eletricamente inativa em parede inferior e complexo qR com supra desnível de 0,5mm em V6 e V7, troponina ultra sensível negativa. Cateterismo cardíaco evidenciou doença coronária triarterial. No ecocardiograma fração de ejeção esquerda de 25% e refluxo mitral funcional moderado após duas semanas de tratamento para falha cardíaca foi solicitada ressonância magnética (RMC) em analise para indicação cirúrgica, porém foi visualizado padrão transmural extenso sem viabilidade além de trombo intracavitário gigante 3,8 x 6,0cm. Discutido caso em Heart Team sendo contraindicada Cirurgia de Revascularização miocárdica com proposta final de transplante cardíaco. Iniciou-se anticoagulação com warfarina até novo controle ecocardiográfico. CONCLUSÕES: Os pacientes mais suscetíveis para formar trombos intracavitários são aqueles não submetidos a terapia de reperfusão precoce. A RMC é o padrão ouro para o diagnóstico, porém, na maioria dos pacientes, o diagnóstico será feito por meio de um ecocardiograma. Todos os pacientes com trombo ventricular esquerdo devem receber anticoagulação com varfarina ou DOAC pelo menos três meses. Considerar maior duração se houver trombo residual após controle de imagem.


Assuntos
Trombose , Síndrome Coronariana Aguda
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