Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 30(2 Suppl. B): 277-277, abr-jun., 2020.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1117698

RESUMO

INTRODUÇÃO: A fraqueza muscular respiratória tem papel importante na intolerância ao exercício e na sensação de dispneia em pacientes com insuficiência cardíaca (IC). Buscando entender os fatores preditores de fraqueza muscular em pacientes com IC, Nakagawa et al. (2020) observaram que a combinação da fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE), da pressão arterial sistólica (PAS) e da carga tabágica (maços/ano) poderiam predizer fraqueza muscular inspiratória em pacientes com IC. Poucos estudos avaliaram a associação da força muscular periférica com a força muscular respiratória. OBJETIVOS: Avaliar se há associação entre força muscular respiratória e força muscular periférica em pacientes com IC com FEVE reduzida e avaliar a capacidade preditora da equação de Nakagawa et al. (2020) de fraqueza muscular inspiratória nestes pacientes. MÉTODOS: Avaliamos 40 pacientes com IC (classe funcional NYHA II e III, FEVE = 40%, idade média de 58 ± 13 anos, 26 homens). Realizamos os testes de força muscular respiratória e periférica com o paciente sentado e registramos o maior valor em cada teste (3 repetições para cada teste, e se última mensuração fosse o maior valor do teste, uma quarta repetição foi realizada). Para quantificar a força muscular respiratória utilizamos um manovacuômetro analógico (Wika, São Paulo, SP) e determinamos a pressão inspiratória máxima (PImáx) obtida a partir do volume residual e a pressão expiratória máxima (PEmáx) a partir da capacidade pulmonar total. Quanto à força muscular periférica, avaliamos a força de preensão palmar por meio do dinamômetro Jamar hidráulico (Sammons Preston Rolyan, IL, EUA) e a força isométrica de extensão do joelho por meio do dinamômetro portátil Microfet 2 (Hoggan Scientifi LLC, UT, EUA). RESULTADOS: Por meio do Coeficiente de Correlação de Pearson, observamos associação entre força de preensão do membro superior dominante e PImáx (r=0,48 e p=0,002); entre força de preensão do membro superior não dominante e PI máx (r=0,64 e p<0,001) e PEmáx (r=0,42 e p=0,006); entre força de extensão do quadríceps direito e PImáx (r=0,60 e p<0,001) e PEmáx (r=0,41 e p=0,015); e entre força de extensão do quadríceps esquerdo e PImáx (r=0,65 e p<0,001). Houve correlação entre a equação preditora de fraqueza muscular inspiratória e os casos reais de fraqueza de 0,324 por meio da correlação de Kappa. CONCLUSÃO: A IC é uma doença sistêmica e observamos associação positiva moderada entre a força muscular inspiratória e a força muscular periférica (preensão palmar e extensão de quadríceps).


Assuntos
Debilidade Muscular , Força Muscular , Insuficiência Cardíaca
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...