RESUMO
O objetivo deste artigo é pesquisar através de um questionário com 100 acadêmicos e profissionais de odontologia dados sobre o percentual destes que atenderam pacientes usuários de piercing oral e perioral, a presença de complicações decorrentes de seu uso, o conhecimento de profissionais e acadêmicos de odontologia sobre as possíveis consequências da utilização do piercing e se a população em geral procura estes profissionais para esclarecer dúvidas. Os resultados mostraram que 41 dos entrevistados já atenderam pacientes com piercing e destes 24,39 apresentavam complicações. As consequências mais significantes marcadas foram: interferência na fala e deglutição (87), deglutição da jóia (83), interferência em radiografia (82), reação alérgica ao metal (81), edema(75) e dor (74). Quinze por cento dos entrevistados já atenderam pacientes que buscavam respostas para suas dúvidas sobre piercing, e 99 têm consciência do seu papel de educador. Apenas 38 leram algum artigo sobre o tema e 94 apresentam interesse nessa área. Com base nos resultados obtidos é necessário que os profissionais e acadêmicos aprofundem seus conhecimentos sobre as consequências do uso do piercing oral e perioral para orientar e tratar melhor estes pacientes.