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1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 30(2 Suppl. B): 220-220, abr-jun., 2020. tab.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1117502

RESUMO

INTRODUÇÃO: Doenças tireoidianas são comumente diagnosticadas na prática médica. Estima-se que o hipotireoidismo clínico acomete cerca 3% da população feminina. Através de mecanismos variados, pode levar a alterações cardiovasculares como: redução da contratilidade miocárdica e débito cardíaco, aumento da resistência vascular periférica, além de aterosclerose e doença arterial coronariana. RELATO DE CASO: Paciente de 74 anos, hipertensa, dislipidêmica, diabética e ex-tabagista, procurou pronto--socorro cardiológico devido dispneia classe funcional II e dispneia paroxística noturna havia 1 mês, associado a mal estar e dor torácica atípica havia 24 horas. Na admissão, apresentava-se em anasarca, estável hemodinamicamente e eletrocardiograma com ritmo de fibrilação atrial de alta resposta ventricular (FAARV). Após avaliação inicial, foi também diagnosticada com síndrome cardiorrenal tipo 1. O ecocardiograma evidenciava função sistólica preservada com hipertrofia ventricular esquerda concêntrica, sem outras alterações. Após compensação clínica e laboratorial, recebeu alta hospitalar e encaminhada para seguimento ambulatorial. Dois meses após, retornou em pronto-socorro com piora da dispneia (classe funcional IV). Em novo ecocardiograma (TABELA 1), apresentava fração de ejeção de ventrículo esquerdo (FEVE) de 29% e derrame pericárdico moderado sem repercussão hemodinâmica, com lâmina de 16 milímetros (mm). ng/dl, Exames laboratoriais evidenciaram TSH > 100 mU/L e T4L < 0,04 sendo então iniciado imediatamente tratamento com Levotiroxina, associado ao manejo clínico de insuficiência cardíaca. Durante a internação, apresentou melhora clínica, redução dos níveis de TSH e do derrame pericárdico, além do retorno da FEVE ao valor basal, confirmado em ecocardiograma de controle. Dois meses após a alta hospitalar, encontrava-se mU/L assintomática, em uso de Levotiroxina 100 mcg ao dia, com níveis de TSH 6, 88 e ng/dl, T4L 1,42 e ecocardiograma realizado ambulatorialmente (TABELA 2) evidenciava derrame pericárdico discreto e lâmina de 04mm. CONCLUSÃO: O rastreio de alterações tireoidianas deve fazer parte da investigação rotineira de insuficiência cardíaca, visto que mesmo o hipotireoidismo subclínico pode causar repercussão cardiovascular significativa e a implementação de terapia específica traz bons resultados, muitas vezes com reversão do quadro.


Assuntos
Diagnóstico , Insuficiência Cardíaca , Hipotireoidismo
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 30(2 Suppl. B): 235-235, abr-jun., 2020. ilus.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1117609

RESUMO

INTRODUÇÃO: Átrio esquerdo gigante (AEG) é uma condição rara, geralmente associada doença valvar mitral reumática, com incidência estimada na literatura em 0,3 a 0,6%. As complicações relacionadas mais comuns são fibrilação atrial, formação de trombos, alterações hemodinâmicas e compressão de estruturas adjacentes. RELATO de CASO: Homem, 49 anos, portador de doença valvar mitral reumática por mais de 20 anos e fibrilação atrial (FA). No momento da admissão, encontrava-se assintomático. Ao exame físico, apresentava ritmo cardíaco irregular, sopro sistólico em foco mitral 5+/6+, ictus cordis palpável em linha axilar anterior esquerda no 8º espaço intercostal e fígado palpável a 5 cm abaixo do rebordo costal direito. O ecocardiograma evidenciou átrio esquerdo (AE) medindo 133 mm, com volume indexado de 598 ml/m2, fração de ejeção de 45%, valva mitral com cúspide posterior fixa, fusão comissural, refluxo moderado a importante ao Doppler e área valvar de 1,9 cm2. Na ressonância cardíaca, o AE media 80mm, com volume de 2. 374ml (indexado de 1. 308ml/m2). Devido recusa prévia do paciente ao tratamento cirúrgico, optou-se por manter terapia otimizada para insuficiência cardíaca (IC) e anticoagulação devido FA. DISCUSSÃO: A definição de AEG varia na literatura, aceitando-se como valor de corte um diâmetro anteroposterior maior que 65 a 80mm. Resulta principalmente de sobrecargas crônicas de volume na insuficiência mitral reumática, mas também encontrado em casos de IC, FA, cardiomiopatia hipertrófice prolapso de valva mitral. Uma das teorias para explicar o aumento atrial acentuado é o enfraquecimento da parede atrial causado pela pancardite reumática. O paciente em questão apesar de inicialmente assintomático, evoluiu com sintomas de hipervolemia. Queixas relacionadas a compressão de estruturas mediastinais não foram relatadas. Tratamento cirúrgico pode incluir plicatura, ressecção e plastia atrial, correção da disfunção mitral, sendo geralmente indicado após surgimento de sintomas compressivos intraou extracardíacos. CONCLUSÃO: O AEG é relevante devido sua capacidade em causar repercussões importantes. A suspeição clínica, associada a métodos de imagem de baixo custo, nem sempre é suficiente para o diagnóstico imediato, porém deve ser lembrado como causa de grande cardiomegalia na radiografia de tórax.


Assuntos
Cardiomegalia , Átrios do Coração
3.
Arq Gastroenterol ; 52(3): 239-46, 2015.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-26486294

RESUMO

BACKGROUND: The standard treatment of chronic hepatitis C is the administration of pegylated interferon α2a or α2b in combination with ribavirin, but adverse effects can be observed, as well as the high cost of this therapy. Therefore, there is interest in understanding the predictors of sustained virologic response, as the gamma glutamyltransferase. OBJECTIVE: To evaluate the serum levels of gamma glutamyltransferase as a predictor of response to treatment with pegylated interferon α and ribavirin in chronic hepatitis C. METHODS: This is a systematic review of literature, conducted by consulting PUBMED, LILACS, MEDLINE, SCOPUS, Cochrane electronic databases, and active search of articles selected between January 2000 and April 2013. RESULTS: A total of 4,785 titles were identified. Out of those material, following inclusion and exclusion criteria, 273 abstracts were selected, by two independent researchers. After reading those texts, the reviewers consensually included ten studies for systematization and classification, according to the criteria of the Oxford Scale. 1B studies are predominant (prospective cohort study - six studies). Rapid virologic response and early virological response were considered as estimates for the sustained virological response. The frequency of virologic response was identified in three studies and early virological response in two, with a total of 392 and 413 patients, respectively; sustained virologic response was reported in nine articles corresponding to 3,787 patients (76.5 %). CONCLUSION: Gamma glutamyltransferase is a predictor of sustained virologic response in the treatment of chronic hepatitis C with pegylated interferon α2a or α2b associated with ribavirin.


Assuntos
Antivirais/uso terapêutico , Hepatite C Crônica/sangue , Hepatite C Crônica/tratamento farmacológico , Interferon-alfa/uso terapêutico , Ribavirina/uso terapêutico , gama-Glutamiltransferase/sangue , Quimioterapia Combinada , Humanos
4.
Arq. gastroenterol ; 52(3): 239-246, July-Sep. 2015. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-762879

RESUMO

BackgroundThe standard treatment of chronic hepatitis C is the administration of pegylated interferon α2a or α2b in combination with ribavirin, but adverse effects can be observed, as well as the high cost of this therapy. Therefore, there is interest in understanding the predictors of sustained virologic response, as the gamma glutamyltransferase.ObjectiveTo evaluate the serum levels of gamma glutamyltransferase as a predictor of response to treatment with pegylated interferon α and ribavirin in chronic hepatitis C.MethodsThis is a systematic review of literature, conducted by consulting PUBMED, LILACS, MEDLINE, SCOPUS, Cochrane electronic databases, and active search of articles selected between January 2000 and April 2013.ResultsA total of 4,785 titles were iden tified. Out of those material, following inclusion and exclusion criteria, 273 abstracts were selected, by two independent researchers. After reading those texts, the reviewers consensually included ten studies for systematization and classification, according to the criteria of the Oxford Scale. 1B studies are predominant (prospective cohort study - six studies). Rapid virologic response and early virological response were considered as estimates for the sustained virological response. The frequency of virologic response was identified in three studies and early virological response in two, with a total of 392 and 413 patients, respectively; sustained virologic response was reported in nine articles corresponding to 3,787 patients (76.5 %).ConclusionGamma glutamyltransferase is a predictor of sustained virologic response in the treatment of chronic hepatitis C with pegylated interferon α2a or α2b associated with ribavirin.


ContextoO tratamento padrão da hepatite C crônica consiste na administração de interferon peguilado α2a ou α2b associado à ribavirina. Contudo, podem ser observados efeitos adversos além do alto custo desta terapêutica. Por isso há interesse no conhecimento dos fatores preditivos de resposta virológica sustentada como a gama glutamiltransferase.ObjetivoAvaliar os níveis séricos da gama glutamiltransferase como fator preditivo de resposta terapêutica com interferon peguilado α e ribavirina na hepatite C crônica.MétodosTrata-se de uma revisão sistemática da literatura, conduzida através de consulta às bases eletrônicas de dados PUBMED, LILACS, MEDLINE, SCOPUS e COCHRANE, e busca ativa das referências dos artigos selecionados, no período de janeiro de 2000 a abril de 2013.ResultadosForam identificados 4.785 títulos. Destes, seguindo os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 273 resumos para a leitura por dois pesquisadores independentes. Após a leitura dos artigos, na íntegra e em consenso, os revisores incluíram dez estudos, para sistematização e qualificação, segundo os critérios da Escala de Oxford. Predominaram os estudos 1B A (Coorte prospectivo - seis estudos), publicações da Alemanha. A frequência de resposta virológica rápida foi identificada em três estudos e resposta virológica precoce em dois estudos, com um total de 392 e 413 pacientes respectivamente; a resposta virológica sustentada foi registrada em nove artigos correspondendo a 3.787 pacientes (76,5%).ConclusãoO nível sérico da gama glutamiltransferase é um fator preditivo de resposta virológica sustentada no tratamento da hepatite C crônica com interferon peguilado α2a ou α2b associado à ribavirina.


Assuntos
Humanos , Antivirais/uso terapêutico , Hepatite C Crônica/sangue , Hepatite C Crônica/tratamento farmacológico , Interferon-alfa/uso terapêutico , Ribavirina/uso terapêutico , gama-Glutamiltransferase/sangue , Quimioterapia Combinada
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