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1.
Arq. bras. cardiol ; 113(2 supl.1): 38-38, set., 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1016872

RESUMO

FUNDAMENTO: A Fibrilação Atrial (FA) e a síndrome da Fragilidade são condições comuns devido ao processo de envelhecimento do sistema cardiovascular e, portanto, bem prevalentes na população idosa. A síndrome da fragilidade (SF) representa um conjunto de alterações que incluem significativas perdas de peso, de tecido ósseo e de massa muscular (sarcopenia). Tais alterações podem comprometer a reserva funcional de diversos sistemas, em especial o cardiovascular. O ciclo de fragilidade corresponde a um espiral de declínio e de vulnerabilidade fisiológica básica causada pela desregulação de múltiplos sistemas o que dificulta determinadas terapias cardiovasculares, como a anticoagulação, fundamental para os pacientes portadores de fibrilação atrial. OBJETIVO: Avaliar o prevalência da SF em cardiopatas idosos portadores de fibrilação atrial anticoagulados, com varfarina, atendidos em ambulatório de anticoagulção do setor de Cardiogeriatria de serviço do Estado de São Paulo. MÉTODOS: Foi realizado estudo observacional analítico, com aplicação de questionário, no mês de maio de 2019 em idosos acompanhados em ambulatório de anticoagulação do setor Cardiogeriatria. O diagnóstico da SF foi estabelecido segundo os Critérios FRAIL, os domínios avaliados são fadiga, resistência, avaliação aeróbica, doenças associadas e perda de peso, sendo classificados em robustos, pré-frageis e frágeis. RESULTADOS: Foram entrevistados consecutivamente 42 pacientes, 59,5% mulheres, idade média de 78,6 anos (72 a 89 anos), de acordo com os critérios estabelecidos, 23,8% robustos, 40,7 % pré-frageis e frágeis 35,7%. CONCLUSÃO: A partir dos resultados desta pesquisa constatou-se a forte presença de síndrome de fragilidade entre os idosos portadores de fibrilação atrial anticoagulados, com predomínio pre-frágeis. Assim, a identificação de sinais e sintomas preditores da fragilização no idoso pode auxiliar no desenvolvimento de intervenções e estratégias para minimizar os efeitos desfavoráveis à saúde do idoso, as quais representam uma etapa essencial na busca pela melhoria da qualidade de vida destes idosos e otimização terapêutica. (AU)


Assuntos
Humanos , Fibrilação Atrial , Fragilidade , Geriatria
2.
Arq. bras. cardiol ; 113(2 supl.1): 110-110, set., 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1017332

RESUMO

INTRODUÇÃO: o envelhecimento populacional é um fenômeno observado em todo mundo e também na população brasileira e esta associado ao aumento da incidência de doenças cardiovasculares, impactando na qualidade de vida, morbidade e mortalidade, apesar do aumento do número de pacientes muito idosos, existe ainda escassez de dados sobre os mesmos. A realização de perfil clínico epidemiológico de nonagenários fornece informações relevantes quanto ao sexo, prevalência de doenças e fármacos em uso. Estes dados podem auxiliar na avaliação de condutas e tratamento farmacológico nesta faixa etária. MÉTODO: estudo retrospectivo, descritivo e observacional, desenvolvido a partir da revisão de prontuários de pacientes com idade igual ou superior a 70 anos. Destes, foram analisados os pacientes com idade igual ou superior a 90 anos que compareceram a consulta ambulatorial em hospital terciário de Cardiologia, de janeiro a dezembro de 2018. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média, desvio padrão e gráficos com valores expressos em percentuais e/ou porcentagem de prevalência. RESULTADOS: dos 5100 prontuários de pacientes com idade igual ou superior a 70 anos, cerca de 312 (6,11%) eram nonagenários, com idade média de 93,4 anos (±2,44), sendo 60% do sexo feminino. As principais doenças encontradas foram hipertensão arterial sistêmica (93%), diabetes mellito (25%), dislipidemia (25%), doença arterial coronariana (18%), fibrilação atrial (18%) e insuficiência cardíaca (14%). Os medicamentos mais prescritos foram: estatina (84%), diuréticos (52%), aspirina (41%), bloqueadores de receptor de angiotensina (39%), betabloqueador (39%), inibidor de enzima de conversão (31%). CONCLUSÃO: os pacientes nonagenários estudados neste trabalho são predominantemente mulheres, quase que a totalidade hipertensos e um quarto deles, dislipidêmicos e diabéticos. Destacou-se a maior concomitância destas três doenças associadas em nonagenários. (AU)


Assuntos
Humanos , Doenças Cardiovasculares , Epidemiologia , Assistência Ambulatorial , Idoso de 80 Anos ou mais
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