Canal mandibular retromolar: importância do diagnóstico em cirurgias / Human mandibular retromolar canal: importance of diagnostic in oral surgery

O propósito do presente trabalho é chamar atenção do Cirurgião Dentista para a identificação do canal retromolar mandibular em humanos através de radiografias panorâmicas. Desse modo pode-se evitar complicações hemorrágicas em cirurgias para remoção de terceiros molares, bem como contornar a dificuldade em anestesiar corretamente o nervo alveolar inferior. De acordo com a literatura, arteríolas, vênulas e nervos mielinizados emergem do forame alveolar e região de terceiros molares inferiores. A forma curva para região posterior que o canal pode apresentar, tem sido considerada uma informação etimológica típica proveniente de população mestiça através do casamento entre europeus e ameríndios. Cabe ressaltar que o canal retromolar observado na população européia se direciona para os terceiros molares e são mais retos

Soluções anestésicas mais utilizadas por cem cirurgiões-dentistas da cidade de Araçatuba-SP / Used anesthetic solutions for 100 surgeons-dentists of the city of Araçatuba-SP

Este trabalho tem por objetivo avaliar quais as soluções anestésicas odontológicas mais utilizadas por 100 cirurgiões-dentistas da cidade de Araçatuba-SP, Brasil. Os profissionais foram visitados aleatoriamente caracterizando uma amostragem de formados no período de 1950-79 (26 profissionais); década de 80 (1980-89) (37 profissionais) e de 1990-97 (37 profissionais), graduados em diferentes faculdades e com especializações distintas. Complementando essas informações foi empregado o mesmo questinário para ser preenchido por donos de quatro casas de artigos odontológicos da cidade, para verificar os anestésicos mais vendidos e o por quê? Os resultados permitem concluir que a prilocaína (com octapressin, felipressina, PLV2) é o anestésico mais utilizado por 95 dos 100 profissionais entrevistados. Apenas 5 por cento não usam derivados da prilocaína. O anestésico mais vendido é a Citocaína seguido pelo Citanest em razão do custo e, ambos são considerados pelos profissionais, seguros, eficazes, confiáveis e com pouco efeito colateral para o paciente. As soluções anestésicas, não prilocaína, foram mais usadas em ordem decrescente: Xylocaína, Scandicaína, Lidocaína, Novocol 100, Xylestesin, Mepivacaína, Marcaína e Lidocaína 100 com adrenalina 1:100.000. Na ordem decrescente de vendas/compras são: Lidocaína, Novocol 100, Scandicaína. Como os derivados da prilocaína foram os mais utilizados e os profissionais não revelaram contra-indicações relativas ao seu uso, os autores além de discutirem os achados, alertam os profissionais que os empregam rotineiramente, que tenham cuidado com os pacientes portadores de anemia, baixa pressão arterial e problemas pulmonares. Para esses pacientes, desde que não tenham outros problemas com os derivados das catecolaminas, recomendam o emprego da lidocaína ou mepivacaína com adrenalina 1:100.000