Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 402
Filtrar
1.
Diagn. tratamento ; 29(3): 127-37, jul-set. 2024.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1561641

RESUMO

Contextualização: O selênio é um componente fundamental em uma série de reações orgânicas que protegem contra o estresse oxidativo e com potencial para tratar e prevenir doenças, segundo a literatura. Objetivos: Sumarizar as evidências de revisões sistemáticas da Cochrane, referentes à efetividade da suplementação de selênio para tratamento e prevenção de doenças. Métodos: Trata-se de overview de revisões sistemáticas Cochrane. Procedeu-se à busca na Cochrane Library (2024), sendo utilizado o descritor "SELENIUM". Todas as revisões sistemáticas de ensaios clínicos foram incluídas. O desfecho primário de análise foi a melhora clínica, a redução dos sintomas ou a prevenção da doença. Resultados: Sete estudos foram incluídos, totalizando 122 ensaios clínicos e 50.267 participantes. Discussão: Há evidência com alto grau de certeza, segundo as revisões sistemáticas realizadas pela Cochrane, de que a suplementação de selênio não reduz o risco de câncer. Pode haver algum benefício para redução de episódios de sepse em crianças com prematuridade extrema, mas o nível de evidência é bastante limitado nesse caso, devido a reduzida amostragem e alta heterogeneidade nos estudos.

2.
Diagn. tratamento ; 29(3): 118-26, jul-set. 2024.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1561640

RESUMO

Contexto e objetivo: A transmissão de doenças por mosquitos afeta a população e a economia de todo o mundo. Há um número considerável de doenças que podem ser transmitidas por mosquitos, com destaque para a malária e a dengue, endêmica em regiões tropicais. Evidentemente, medidas preventivas são imprescindíveis para a redução da transmissão. Avaliar as evidências de efetividade das telas de proteção com e sem inseticida para prevenção de doenças transmitidas por mosquitos. Métodos: Trata-se de sinopse baseada em evidências. Procedeu-se à busca por estudos que associavam o uso de telas de proteção contra mosquitos à redução do contágio de doenças transmitidas por mosquitos em três bases de dados: PubMed (1966-2024), Portal BVS (1982-2024) e Epistemonikos (2024) e também no metabuscador de evidências TRIP DATABASE (2024). O desfecho de análise envolveu a efetividade das telas de proteção na redução de doenças transmitidas por mosquitos. Resultados: Foram encontradas 307 citações. Seis estudos (1 revisão sistemática e 5 ensaios clínicos) foram incluídos. Discussão: A maioria dos estudos envolveu a colocação de telas de proteção com inseticida, havendo evidência de alta certeza para redução de mortalidade por malária e redução na entrada de mosquitos nas habitações, mesmo com redes sem inseticida. Conclusões: Embora não haja robustez na evidência da efetividade das telas de proteção sem inseticidas contra mosquitos transmissores de doenças, o que demanda a necessidade de realização de novos estudos prospectivos, parece lícita e benéfica a utilização de telas de proteção em regiões endêmicas para doenças transmitidas por esses vetores.

3.
Diagn. tratamento ; 29(2): 59-66, abr-jun. 2024. tab, quad
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1553890

RESUMO

Contexto: A associação entre a cafeína e o zumbido é bastante descrita na literatura, mas o papel da cafeína no zumbido não é claramente explicado. A redução no consumo de cafeína ou mesmo sua abolição é recomendada como meio de melhorar o zumbido. Entretanto, há fundamentação nessa orientação? Há evidências científicas que respaldam essa ação? Objetivo: Avaliar as evidências relativas à possível associação entre a ingestão de cafeína e o zumbido. Métodos: Trata-se de sinopse baseada em evidências. Procedeu-se à busca por estudos que associavam cafeína e zumbido em quatro bases de dados: Cochrane - Central de Registros de Ensaios Clínicos - CENTRAL (2023), PubMed (1966-2023), Portal Regional Biblioteca Virtual em Saúde (1982-2023) e Embase (1974-2023). Foram utilizados os descritores "caffeine" e "tinnitus". Dois pesquisadores, independentemente, extraíram os dados e avaliaram a qualidade dos estudos para a síntese. O desfecho primário de análise envolveu a relação entre o consumo de cafeína e o zumbido. Resultados: Foram encontradas 79 referências. Cinco estudos (1 ensaio clínico, 2 coortes e 2 estudos caso-controle) foram incluídos (n = 65.856 participantes). Discussão: A literatura apresenta poucos estudos que buscam a relação entre o consumo de cafeína e o zumbido. Trata-se de estudos com amostragem reduzida e limitações metodológicas. A evidência é baixa e são necessários novos estudos. Conclusões: Não é possível concluir sobre uma possível relação entre a cafeína e o zumbido. Há poucos estudos prospectivos realizados e a evidência é baixa, sendo necessária a realização de novos estudos prospectivos de qualidade para elucidação dessa questão.


Assuntos
Zumbido , Cafeína , Estimulantes do Sistema Nervoso Central
4.
Diagn. tratamento ; 29(2): 67-80, abr-jun. 2024. tab
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1553896

RESUMO

Contextualização: A suplementação de zinco tem sido recomendada para o tratamento e a prevenção de muitas doenças, mas já foi demonstrado que os achados in vitro não são os mesmos evidenciados na clínica, havendo carência de evidências científicas em humanos, relativa ao real benefício dessa suplementação para o organismo humano. Objetivos: Sumarizar as evidências de revisões sistemáticas da Cochrane, referentes à efetividade da suplementação de zinco para tratamento e prevenção de doenças. Métodos: Trata-se de overview de revisões sistemáticas Cochrane. Procedeu-se à busca na Cochrane Library (2024), sendo utilizado o descritor "ZINC". Todas as revisões sistemáticas de ensaios clínicos foram incluídas. O desfecho primário de análise foi a melhora clínica, a redução dos sintomas ou a prevenção da doença. Resultados: Quatorze estudos foram incluídos, totalizando 221 ensaios clínicos e 265.113 participantes. Discussão: há evidência de benefício do zinco na anemia falciforme (redução de crises e infecções); na prevenção de diarreia aguda ou persistente em regiões com taxas elevadas de desnutrição; na prevenção da diarreia e melhora no crescimento de crianças de 6 meses a 12 anos de idade; na redução da mortalidade e no ganho de peso a curto prazo em prematuros; e na redução da incidência e prevalência de pneumonia em crianças de 2 a 59 meses de idade. É necessário cautela, pois não há robustez dos resultados e o nível de evidência é limitado. Conclusão: Há evidência de efetividade do zinco em algumas intervenções, mas a evidência é limitada, sugerindo-se a realização de novos estudos prospectivos de qualidade.


Assuntos
Zinco , Revisão Sistemática , Terapêutica , Ensaio Clínico , Prática Clínica Baseada em Evidências
6.
Diagn. tratamento ; 29(1): 23-30, jan-mar. 2024.
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1551774

RESUMO

Contexto: O coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS-CoV-2) espalhou-se rapidamente em todo o mundo, a partir de dezembro de 2019. A vacinação tornou-se prioridade para a prevenção da doença, mas junto surgiu o temor de eventos adversos. Objetivo: Avaliar as evidências de possíveis eventos adversos das vacinas para COVID-19 em crianças e adolescentes. Material e Métodos: Trata-se de sinopse baseada em evidências. Procedeu-se à busca por estudos que associavam as vacinas para COVID-19 a eventos adversos a elas relacionados em três bases de dados: PubMed (1966-2024), Portal BVS (1982-2024) e Embase (1974-2024) e também no metabuscador de evidências TRIP DATABASE (2024). Foram utilizados os termos "COVID-19 Vaccines/adverse effects "[Mesh] Filters: Child: birth-18 years". Dois pesquisadores independentemente extraíram os dados e avaliaram a qualidade dos estudos para a síntese. O desfecho de análise envolveu a efetividade das vacinas para COVID-19 em crianças e adolescentes e a ocorrência de eventos adversos. Resultados: Foram encontradas 552 referências, seis estudos (3 revisões sistemáticas e 3 ensaios clínicos) foram incluídos (n = 13.642.718 participantes). Discussão: Há um número bastante razoável de estudos e amostragem sobre a vacinação para a COVID-19 em crianças e adolescentes. Esses estudos mostram efetividade e segurança das vacinas, sendo a ocorrência de eventos adversos mais associada a efeitos locais leves a moderados e um risco muito baixo de eventos adversos sistêmicos graves. Conclusões: Há evidência de efetividade das vacinas e baixo risco de complicações a elas associado, considerando-se que o risco-benefício justifica sua utilização em crianças e adolescentes nesse momento. Termos DeCS: Prática clínica baseada em evidências, vacina, COVID-19, eventos adversos, revisão.


Assuntos
Prática Clínica Baseada em Evidências , COVID-19 , Revisão , Efeitos Colaterais e Reações Adversas Relacionados a Medicamentos
7.
Diagn. tratamento ; 29(1): 31-39, jan-mar. 2024. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1551777

RESUMO

Contextualização: A melatonina é um hormônio endógeno encontrado em quase todos os organismos e participa de vários processos fisiológicos. A suplementação de melatonina tem sido preconizada na mídia para o tratamento e prevenção de várias doenças. Entretanto, há carência de informações científicas disponíveis sobre seu real benefício para a saúde. Objetivos: Sumarizar as evidências de revisões sistemáticas da Cochrane, referentes à efetividade das intervenções com suplementação de melatonina em humanos. Métodos: Trata-se de overview de revisões sistemáticas Cochrane. Procedeu-se à busca na Cochrane Library (2023), sendo utilizado o descritor "MELATONIN". Todas as revisões sistemáticas de ensaios clínicos foram incluídas. O desfecho primário de análise foi a melhora clínica, a redução dos sintomas ou a prevenção da doença. Resultados: Oito estudos foram incluídos, totalizando 53 ensaios clínicos e 4.024 participantes. Houve evidência de efetividade apenas para controle de ansiedade em pacientes em pré-operatório (evidência moderada) em comparação com placebo e para prevenção e tratamento de jet lag de fuso horário (evidência alta de certeza). Discussão: Embora seja muito veiculada na mídia, a suplementação de melatonina carece de estudos de qualidade para análise de sua efetividade. Os estudos clínicos disponíveis até o momento são heterogêneos e apresentam limitações metodológicas. Poucas análises convergem com segurança para um bom nível de evidência que permita sua recomendação. Conclusão: Não há suporte com bom nível de evidência atualmente para a maioria das intervenções com suplementação de melatonina, sendo recomendada a realização de novos estudos prospectivos para melhor robustez dos achados e análises.


Assuntos
Revisão Sistemática , Melatonina , Prevenção Primária , Terapêutica , Ensaio Clínico
8.
Cochrane Database Syst Rev ; 12: CD014084, 2023 12 08.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-38063253

RESUMO

BACKGROUND: Cystic fibrosis (CF) is a life-shortening, autosomal recessive disease that leads to abnormal electrolyte concentration in exocrine secretions. Secretion stasis in paranasal sinuses determines chronic rhinosinusitis (CRS) and nasal polyposis. Endoscopic sinus surgery is used to open the sinuses and allow medical treatment to work properly. OBJECTIVES: To determine the effects of sinus surgery alone or in combination with medical treatment (non-surgical) compared to medical treatment (non-surgical) alone on both nasal and pulmonary function in people with CF diagnosed with CRS with nasal polyposis. Further, to evaluate the impact of sinus surgery (with or without medical treatment) on hospitalization rates, use of antibiotics and pulmonary exacerbation rates. SEARCH METHODS: We searched the Cochrane Cystic Fibrosis Trials Register, compiled from electronic database searches and hand searching of journals and conference abstract books. Date of last search: 4 July 2022. We also searched other databases (Pubmed, Embase, World Health Organization (WHO) International Clinical Trials Registry Platform (ICTRP), Virtual Health Library and ClinicalTrials.gov). Date of last search: 18 September 2022. SELECTION CRITERIA: Randomized controlled trials (RCTs) comparing groups who underwent endoscopic sinus surgery and groups with medical treatment alone. DATA COLLECTION AND ANALYSIS: The review authors independently selected studies, extracted data, assessed the risk of bias and evaluated the certainty of the evidence using GRADE. They contacted the authors of the included study for additional information. MAIN RESULTS: We identified 66 publications relating to 50 studies from electronic searches. Only one study fulfilled the inclusion criteria, and only limited information was available. In this study, 28 participants aged 19 to 28 years were randomized in equal numbers to either nasal irrigation alone or nasal irrigation with surgery (endoscopic polypectomy with extended sinusotomy). The certainty of the evidence was very low according to the GRADE approach. We are uncertain whether, compared to medical treatment alone, the addition of surgical intervention improves nasal symptoms, or reduces bacterial colonization, the use of antibiotics and pulmonary exacerbations. We are also uncertain whether the addition of surgery to medical treatment leads to changes in pulmonary function. There was one episode of bleeding during surgery that was corrected during the procedure with no further consequences. The study did not report on survival. AUTHORS' CONCLUSIONS: Very low-certainty evidence means we are not certain if endoscopic sinus surgery to treat chronic rhinosinusitis with nasal polyposis in cystic fibrosis is effective. Future research should be multicentric to increase the number of participants and increase statistical power. Adequate randomization and allocation concealment are important to guarantee that the groups are similar. Blinding, however, may not be possible in an ethical trial; even without blinding, results can achieve high-level evidence if the outcomes used are objective parameters. Future research should follow participants of all ages for at least 12 months to evaluate the evolution of nasal polyposis, its recurrence and how symptoms may return. We also consider mortality an important outcome to be assessed. Future clinical research should consider the effects of cystic fibrosis transmembrane conductance regulators, a new group of drugs that may affect the development of nasal polyps.


Assuntos
Fibrose Cística , Pólipos Nasais , Sinusite , Humanos , Fibrose Cística/complicações , Fibrose Cística/cirurgia , Fibrose Cística/tratamento farmacológico , Pólipos Nasais/complicações , Pólipos Nasais/cirurgia , Pólipos Nasais/tratamento farmacológico , Antibacterianos/uso terapêutico , Sinusite/complicações , Sinusite/cirurgia , Sinusite/tratamento farmacológico , Doença Crônica , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto
10.
Diagn. tratamento ; 28(3): 126-32, jul-set de 2023. tab 2
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1517921

RESUMO

Contextualização: As doenças cardiovasculares (DCV) representam a principal causa de morte no Brasil e no mundo e a dieta mediterrânea (DM) surgiu como possibilidade de prevenção dessas doenças. Ela envolve o alto consumo de frutas, vegetais, frutos do mar, nozes, legumes, grãos e azeite, e ingestão moderada de vinho nas refeições, além de menor ingestão de carnes vermelhas e processadas, gordura saturada, doces e bebidas açucaradas. Objetivo: Avaliar a efetividade da DM para prevenção de DCV. Métodos: Trata-se de overview de revisões sistemáticas. Procedeu-se à busca por estudos que associavam a DM às DCV em quatro bases eletrônicas de dados: Cochrane - Central de Registros de Ensaios Clínicos - CENTRAL (2023), PubMed (1966-2023), Portal BVS (1982-2023) e EMBASE (1974-2023). Dois pesquisadores, independentemente extraíram os dados e avaliaram a qualidade dos estudos para a síntese. O desfecho primário de análise envolveu a prevenção de doença cardiovascular e a redução de mortalidade. Resultados: 5 revisões sistemáticas foram incluídas, totalizando 74 ensaios clínicos (n = 124.820) e 16 coortes prospectivas (n = 722.495). Discussão: Embora os estudos incluídos relatem benefícios favoráveis à DM para prevenção de DCV, as evidências são de baixa a moderada qualidade, diante da heterogeneidade e fragilidades metodológicas. Sugere-se a realização de novos estudos clínicos com padronização de relato dos resultados. Conclusão: Parece haver benefício da DM para prevenção de DCV, mas diante das evidências limitadas, há incertezas que tornam lícita a recomendação por novos ensaios clínicos com comparação a outras dietas, para maior robustez dos achados.


Assuntos
Dieta Mediterrânea , Cardiopatias , Ensaio Clínico , Prevenção de Doenças , Prática Clínica Baseada em Evidências
11.
Diagn. tratamento ; 28(3): 133-49, jul-set de 2023. tab 2
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1517925

RESUMO

Contextualização: A vitamina D tem sido utilizada na prática clínica e amplamente divulgada na mídia como opção preventiva ou terapêutica em muitas doenças esqueléticas e não esqueléticas, mas sua efetividade, em muitos casos, é ainda incerta. Objetivos: Sumarizar as evidências de revisões sistemáticas da Cochrane, referentes à efetividade da vitamina D para tratamento e prevenção de doenças. Métodos: Trata-se de overview de revisões sistemáticas Cochrane. Procedeu-se à busca na Cochrane Library (2023), sendo utilizado o descritor MeSH "VITAMIN D". Todas as revisões sistemáticas de ensaios clínicos foram incluídas. O desfecho primário de análise foi a melhora clínica, a redução dos sintomas ou a prevenção da doença. Resultados: 22 estudos foram incluídos, totalizando 284.404 participantes. Há evidência de baixa qualidade relativa a benefícios da suplementação da vitamina D na gestação para mãe e recém-nascido, não sendo encontrados, até o momento, benefícios para outras condições avaliadas. Discussão: Nenhuma intervenção mostrou efetividade com evidência de boa qualidade. Embora haja descrição de benefícios na redução do risco de pré-eclâmpsia, diabetes gestacional, baixo peso do bebê ao nascimento, redução no risco de hemorragia grave pós-parto e redução de fraturas em idosos (quando associada à suplementação de cálcio), esses achados têm evidência limitada e carecem de melhor análise no futuro próximo, a partir de novos ensaios clínicos. Conclusão: Atualmente, não há suporte com bom nível de evidência para a maioria das intervenções com suplementação de vitamina D, sendo recomendada a realização de novos ensaios clínicos para melhor robustez dos achados desses estudos.


Assuntos
Terapêutica , Vitamina D , Revisão Sistemática , Efetividade , Ensaio Clínico , Colecalciferol , Prática Clínica Baseada em Evidências
12.
Cochrane Database Syst Rev ; 8: CD015102, 2023 08 16.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-37591523

RESUMO

BACKGROUND: The coronavirus disease 2019 (COVID-19) pandemic has impacted healthcare systems worldwide. Multiple reports on thromboembolic complications related to COVID-19 have been published, and researchers have described that people with COVID-19 are at high risk for developing venous thromboembolism (VTE). Anticoagulants have been used as pharmacological interventions to prevent arterial and venous thrombosis, and their use in the outpatient setting could potentially reduce the prevalence of vascular thrombosis and associated mortality in people with COVID-19. However, even lower doses used for a prophylactic purpose may result in adverse events such as bleeding. It is important to consider the evidence for anticoagulant use in non-hospitalised people with COVID-19. OBJECTIVES: To evaluate the benefits and harms of prophylactic anticoagulants versus active comparators, placebo or no intervention, or non-pharmacological interventions in non-hospitalised people with COVID-19. SEARCH METHODS: We used standard, extensive Cochrane search methods. The latest search date was 18 April 2022. SELECTION CRITERIA: We included randomised controlled trials (RCTs) comparing prophylactic anticoagulants with placebo or no treatment, another active comparator, or non-pharmacological interventions in non-hospitalised people with COVID-19. We included studies that compared anticoagulants with a different dose of the same anticoagulant. We excluded studies with a duration of under two weeks. DATA COLLECTION AND ANALYSIS: We used standard Cochrane methodological procedures. Our primary outcomes were all-cause mortality, VTE (deep vein thrombosis (DVT) or pulmonary embolism (PE)), and major bleeding. Our secondary outcomes were DVT, PE, need for hospitalisation, minor bleeding, adverse events, and quality of life. We used GRADE to assess the certainty of the evidence. MAIN RESULTS: We included five RCTs with up to 90 days of follow-up (short term). Data were available for meta-analysis from 1777 participants. Anticoagulant compared to placebo or no treatment Five studies compared anticoagulants with placebo or no treatment and provided data for three of our outcomes of interest (all-cause mortality, major bleeding, and adverse events). The evidence suggests that prophylactic anticoagulants may lead to little or no difference in all-cause mortality (risk ratio (RR) 0.36, 95% confidence interval (CI) 0.04 to 3.61; 5 studies; 1777 participants; low-certainty evidence) and probably reduce VTE from 3% in the placebo group to 1% in the anticoagulant group (RR 0.36, 95% CI 0.16 to 0.85; 4 studies; 1259 participants; number needed to treat for an additional beneficial outcome (NNTB) = 50; moderate-certainty evidence). There may be little to no difference in major bleeding (RR 0.36, 95% CI 0.01 to 8.78; 5 studies; 1777 participants; low-certainty evidence). Anticoagulants probably result in little or no difference in DVT (RR 1.02, 95% CI 0.30 to 3.46; 3 studies; 1009 participants; moderate-certainty evidence), but probably reduce the risk of PE from 2.7% in the placebo group to 0.7% in the anticoagulant group (RR 0.25, 95% CI 0.08 to 0.79; 3 studies; 1009 participants; NNTB 50; moderate-certainty evidence). Anticoagulants probably lead to little or no difference in reducing hospitalisation (RR 1.01, 95% CI 0.59 to 1.75; 4 studies; 1459 participants; moderate-certainty evidence) and may lead to little or no difference in adverse events (minor bleeding, RR 2.46, 95% CI 0.90 to 6.72; 5 studies, 1777 participants; low-certainty evidence). Anticoagulant compared to a different dose of the same anticoagulant One study compared anticoagulant (higher-dose apixaban) with a different (standard) dose of the same anticoagulant and reported five relevant outcomes. No cases of all-cause mortality, VTE, or major bleeding occurred in either group during the 45-day follow-up (moderate-certainty evidence). Higher-dose apixaban compared to standard-dose apixaban may lead to little or no difference in reducing the need for hospitalisation (RR 1.89, 95% CI 0.17 to 20.58; 1 study; 278 participants; low-certainty evidence) or in the number of adverse events (minor bleeding, RR 0.47, 95% CI 0.09 to 2.54; 1 study; 278 participants; low-certainty evidence). Anticoagulant compared to antiplatelet agent One study compared anticoagulant (apixaban) with antiplatelet agent (aspirin) and reported five relevant outcomes. No cases of all-cause mortality or major bleeding occurred during the 45-day follow-up (moderate-certainty evidence). Apixaban may lead to little or no difference in VTE (RR 0.36, 95% CI 0.01 to 8.65; 1 study; 279 participants; low-certainty evidence), need for hospitalisation (RR 3.20, 95% CI 0.13 to 77.85; 1 study; 279 participants; low-certainty evidence), or adverse events (minor bleeding, RR 2.13, 95% CI 0.40 to 11.46; 1 study; 279 participants; low-certainty evidence). No included studies reported on quality of life or investigated anticoagulants compared to a different anticoagulant, or anticoagulants compared to non-pharmacological interventions. AUTHORS' CONCLUSIONS: We found low- to moderate-certainty evidence from five RCTs that prophylactic anticoagulants result in little or no difference in major bleeding, DVT, need for hospitalisation, or adverse events when compared with placebo or no treatment in non-hospitalised people with COVID-19. Low-certainty evidence indicates that prophylactic anticoagulants may result in little or no difference in all-cause mortality when compared with placebo or no treatment, but moderate-certainty evidence indicates that prophylactic anticoagulants probably reduce the incidence of VTE and PE. Low-certainty evidence suggests that comparing different doses of the same prophylactic anticoagulant may result in little or no difference in need for hospitalisation or adverse events. Prophylactic anticoagulants may result in little or no difference in risk of VTE, hospitalisation, or adverse events when compared with antiplatelet agents (low-certainty evidence). Given that there were only short-term data from one study, these results should be interpreted with caution. Additional trials of sufficient duration are needed to clearly determine any effect on clinical outcomes.


Assuntos
COVID-19 , Embolia Pulmonar , Tromboembolia Venosa , Humanos , Anticoagulantes/efeitos adversos , Inibidores da Agregação Plaquetária , Tromboembolia Venosa/prevenção & controle , Aspirina , Embolia Pulmonar/prevenção & controle
13.
Cochrane Database Syst Rev ; 6: CD014605, 2023 06 09.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-37294546

RESUMO

BACKGROUND: Although exercise is recommended as part of the cystic fibrosis (CF) therapeutic routine, adherence to exercise is still limited. Digital health technologies can provide easy-to-access health information and may help improve healthcare and outcomes in individuals with long-term conditions. However, its effects for delivering and monitoring exercise programs in CF have not yet been synthesized. OBJECTIVES: To evaluate the benefits and harms of digital health technologies for delivering and monitoring exercise programs, increasing adherence to exercise regimens, and improving key clinical outcomes in people with CF. SEARCH METHODS: We used standard, extensive Cochrane search methods. The latest search date was 21 November 2022. SELECTION CRITERIA: We included randomized controlled trials (RCTs) or quasi-RCTs of digital health technologies for delivering or monitoring exercise programs in CF. DATA COLLECTION AND ANALYSIS: We used standard Cochrane methods. Our primary outcomes were 1. physical activity, 2. self-management behavior, and 3. pulmonary exacerbations. Our secondary outcomes were 4. usability of technologies, 5. quality of life, 6. lung function, 7. muscle strength, 8. exercise capacity, 9. physiologic parameters, and 10. ADVERSE EVENTS: We used GRADE to assess certainty of evidence. MAIN RESULTS: We identified four parallel RCTs (three single-center and one multicenter with 231 participants aged six years or older). The RCTs evaluated different modes of digital health technologies with distinct purposes, combined with diverse interventions. We identified important methodologic concerns in the RCTs, including insufficient information on the randomization process, blinding of outcome assessors, balance of non-protocol interventions across groups, and whether the analyses performed corrected for bias due to missing outcome data. Non-reporting of results may also be a concern, especially because some planned outcome results were reported incompletely. Furthermore, each trial had a small number of participants, resulting in imprecise effects. These limitations on the risk of bias, and on the precision of effect estimates resulted in overall low- to very low-certainty evidence. We undertook four comparisons and present the findings for our primary outcomes below. There is no information on the effectiveness of other modes of digital health technologies for monitoring physical activity or delivering exercise programs in people with CF, on adverse events related to the use of digital health technologies either for delivering or monitoring exercise programs in CF, and on their long-term effects (more than one year). Digital health technologies for monitoring physical activity Wearable fitness tracker plus personalized exercise prescription compared to personalized exercise prescription alone One trial (40 adults with CF) evaluated this outcome, but did not report data for any of our primary outcomes. Wearable fitness tracker plus text message for personalized feedback and goal setting compared to wearable fitness tracker alone The evidence is very uncertain about the effects of a wearable fitness tracker plus text message for personalized feedback and goal setting, compared to wearable technology alone on physical activity measured by step count at six-month follow-up (mean difference [MD] 675.00 steps, 95% confidence interval [CI] -2406.37 to 3756.37; 1 trial, 32 participants). The same study measured pulmonary exacerbation rates and reported finding no difference between groups. Web-based application to record, monitor, and set goals on physical activity plus usual care compared to usual care alone Using a web-based application to record, monitor, and set goals on physical activity plus usual care may result in little to no difference on time spent in moderate-to-vigorous physical activity measured via accelerometry compared to usual care alone at six-month follow-up (MD -4 minutes/day, 95% CI -37 to 29; 1 trial, 63 participants). Low certainty-evidence from the same trial suggests that the intervention may result in little to no difference on pulmonary exacerbations during 12 months of follow-up (median 1 respiratory hospitalization, interquartile range [IQR] 0 to 3) versus control (median 1 respiratory hospitalization, IQR 0 to 2; P = 0.6). Digital health technologies for delivering exercise programs Web-based versus face-to-face exercise delivery The evidence is very uncertain about the effects of web-based compared to face-to-face exercise delivery on adherence to physical activity as assessed by the number of participants who completed all exercise sessions after three months of intervention (risk ratio 0.92, 95% CI 0.69 to 1.23; 1 trial, 51 participants). AUTHORS' CONCLUSIONS: The evidence is very uncertain about the effects of an exercise program plus the use of a wearable fitness tracker integrated with a social media platform compared with exercise prescription alone and on the effects of receiving a wearable fitness tracker plus text message for personalized feedback and goal setting, compared to a wearable fitness tracker alone. Low-certainty evidence suggests that using a web-based application to record, monitor, and set goals on physical activity plus usual care may result in little to no difference in time spent in moderate-to-vigorous physical activity, total time spent in activity, pulmonary exacerbations, quality of life, lung function, and exercise capacity compared to usual care alone. Regarding the use of digital health technologies for delivering exercise programs in CF, the evidence is very uncertain about the effects of using a wearable fitness tracker plus personalized exercise prescription compared to personalized exercise prescription alone. Further high-quality RCTs, with blinded outcome assessors, reporting the effects of digital health technologies on clinically important outcome measures, such as physical activity participation and intensity, self-management behavior, and the occurrence of pulmonary exacerbations in the long term are needed. The results of six ongoing RCTs identified through our searches may help clarify the effects of different modes of digital health technologies for delivering and monitoring exercise programs in people with CF.


Assuntos
Fibrose Cística , Adulto , Humanos , Fibrose Cística/terapia , Tecnologia Digital , Exercício Físico , Terapia por Exercício , Estudos Multicêntricos como Assunto , Força Muscular , Qualidade de Vida
14.
Diagn. tratamento ; 28(2): 87-92, abr-jun. 2023. tab, tab
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1427640

RESUMO

Contextualização: A migrânea, também conhecida por enxaqueca, é um distúrbio sensorial relacionado a fatores genéticos, psicológicos e anatômicos, que afeta cerca de 10% dos adultos, trazendo impacto pessoal, social e econômico. Objetivos: Sumarizar as evidências de revisões sistemáticas, referentes à efetividade da toxina botulínica para prevenção de migrânea. Métodos: Trata-se de overview de revisões sistemáticas. Procedeu-se à busca em três bases eletrônicas de dados: Cochrane - Central de Registros de Ensaios Clínicos ­ CENTRAL (2023), PubMed (1966-2023) e EMBASE (1974-2023), sendo utilizados os descritores MeSH "Migraine disorders" e "Botulinum toxins". Todas as revisões sistemáticas de ensaios clínicos randomizados (ECRs) em humanos foram incluídas. O desfecho primário de análise foi a melhora clínica. Resultados: Foram recuperadas 21 revisões sistemáticas e, diante dos critérios de inclusão, 4 foram incluídas, totalizando 94 ECRs (n = 16.104 participantes). Os estudos sugerem que a toxina botulínica pode ser benéfica na redução do número de crises, intensidade de dor e melhora na qualidade de vida dos pacientes. Entretanto, a evidência é limitada. Discussão: Embora os estudos incluídos tragam benefícios favoráveis à toxina botulínica para prevenção da migrânea, a evidência é de baixa qualidade, diante da heterogeneidade, fragilidades metodológicas e riscos nas análises desses estudos. Sugere-se a comparação da efetividade da toxina botulínica com outras intervenções disponíveis, objetivando melhor elucidação da questão. Conclusão: Parece haver algum benefício da toxina botulínica para prevenção de crises de migrânea, mas a evidência até o momento é limitada, sendo recomendada a comparação com outras terapêuticas utilizadas para prevenção da migrânea.


Assuntos
Humanos , Toxinas Botulínicas/uso terapêutico , Medicina Baseada em Evidências , Transtornos de Enxaqueca/prevenção & controle , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto , Resultado do Tratamento , Revisões Sistemáticas como Assunto
15.
Diagn. tratamento ; 28(2): 93-103, abr-jun. 2023. tab, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1427645

RESUMO

Contextualização: O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é um transtorno do neurodesenvolvimento bastante prevalente e caracterizado por alterações nos níveis de atenção, presença de hiperatividade e impulsividade, cuja efetividade das abordagens terapêuticas é discutível atualmente. Objetivos: Sumarizar as evidências de revisões sistemáticas da Cochrane, referentes à efetividade das intervenções para tratamento de TDAH. Métodos: Trata-se de overview de revisões sistemáticas Cochrane. Procedeu-se à busca na Cochrane Library (2023), sendo utilizado o descritor MeSH "Attention Deficit Disorder with Hiperactivity". Todas as revisões sistemáticas de ensaios clínicos foram incluídas. O desfecho primário de análise foi a melhora clínica (redução dos sintomas). Resultados: Treze estudos foram incluídos, totalizando 317 ensaios clínicos (n = 25.946 participantes). Foram avaliadas intervenções com anfetaminas, antidepressivos, ácidos graxos poli-insaturados tipo ômega 3 e 6, acupuntura, terapia de meditação, terapia cognitivo-comportamental e treinamento dos pais. Discussão: Nenhuma intervenção mostrou efetividade com evidência de boa qualidade. Embora a maioria das intervenções pareça trazer algum benefício na redução dos sintomas do TDAH, há riscos de efeitos adversos, em geral não graves, sobretudo nos tratamentos farmacológicos. Os estudos realizados até o momento são heterogêneos e desprovidos de análises por subgrupos, o que impacta a obtenção de melhor evidência. Sugere-se a realização de novos ensaios clínicos com padronização de relato dos resultados. Conclusão: Não há suporte com bom nível de evidência atualmente para a maioria das intervenções para tratamento do TDAH, à luz das revisões sistemáticas da Cochrane, sendo sugerida a realização de novos ensaios clínicos de qualidade.


Assuntos
Humanos , Transtorno do Deficit de Atenção com Hiperatividade/terapia , Medicina Baseada em Evidências , Ensaios Clínicos como Assunto , Resultado do Tratamento , Revisões Sistemáticas como Assunto
16.
Sao Paulo Med J ; 141(6): e2022480, 2023.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-37255065

RESUMO

BACKGROUND: Osteoporosis compromises bone strength and increases the risk of fractures. Zoledronate prevents loss of bone mass and reduces the risk of fractures. OBJECTIVES: To determine the efficacy and safety of zoledronate in postmenopausal women with osteopenia and osteoporosis. DESIGN AND SETTINGS: A systematic review and meta-analysis was conducted within the evidence-based health program at the Universidade Federal de São Paulo. METHODS: An electronic search of the CENTRAL, MEDLINE, Embase, and LILACS databases was performed until February 2022. Randomized controlled trials comparing zoledronate with placebo or other bisphosphonates were included. Standard methodological procedures were performed according to the Cochrane Handbook and the certainty of evidence for the Grading of Recommendations Assessment, Development, and Evaluation Working Group. Two authors assessed the risk of bias and extracted data on fractures, adverse events, bone turnover markers (BTM), and bone mineral density (BMD). RESULTS: Twelve trials from 6,652 records were included: nine compared zoledronate with placebo, two trials compared zoledronate with alendronate, and one trial compared zoledronate with ibandronate. Zoledronate reduced the incidence of fractures in osteoporotic [three years: morphometric vertebral fractures (relative risk, RR = 0.30 (95% confidence interval, CI: 0.24-0.38))] and osteopenic women [six years: morphometric vertebral fractures (RR = 0.39 (95%CI: 0.25-0.61))], increased incidence of post-dose symptoms [RR = 2.56 (95%CI: 1.80-3.65)], but not serious adverse events [RR = 0.97 (95%CI: 0.91-1.04)]. Zoledronate reduced BTM and increased BMD in osteoporotic and osteopenic women. CONCLUSION: This review supports the efficacy and safety of zoledronate in postmenopausal women with osteopenia for six years and osteoporosis for three years. PROSPERO REGISTRATION NUMBER: CRD42022309708, https://www.crd.york.ac.uk/prospero/display_record.php?RecordID=309708.


Assuntos
Conservadores da Densidade Óssea , Fraturas Ósseas , Osteoporose Pós-Menopausa , Osteoporose , Feminino , Humanos , Ácido Zoledrônico/uso terapêutico , Conservadores da Densidade Óssea/efeitos adversos , Pós-Menopausa , Brasil , Osteoporose/tratamento farmacológico , Fraturas Ósseas/prevenção & controle , Densidade Óssea , Osteoporose Pós-Menopausa/tratamento farmacológico , Osteoporose Pós-Menopausa/induzido quimicamente , Osteoporose Pós-Menopausa/complicações
17.
São Paulo med. j ; 141(2): 168-176, Mar.-Apr. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1424661

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: Tocilizumab is an anti-human interleukin 6 receptor monoclonal antibody that has been used to treat coronavirus disease 2019 (COVID-19). However, there is no consensus on its efficacy for the treatment of COVID-19. OBJECTIVE: To evaluate the effectiveness and safety of tocilizumab for treating COVID-19. DESIGN AND SETTING: Systematic Review of randomized controlled trials (RCTs), Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo (SP), Brazil. METHODS: We searched MEDLINE via PubMed, EMBASE, CENTRAL, and IBECS for RCTs published up to March 2021. Two authors selected studies and assessed the risk of bias and the certainty of the evidence following Cochrane Recommendations. RESULTS: Eight RCTs with 6,139 participants were included. We were not able to find differences between using tocilizumab compared to standard care on mortality in hospitalized patients with COVID-19 (risk ratio (RR) 0.97, 95% confidence interval (CI) 0.84 to 1.13; 8 trials; 5,950 participants; low-certainty evidence). However, hospitalized patients under tocilizumab plus standard care treatment seemed to present a significantly lower risk of needing mechanical ventilation (risk ratio = 0.78; 95% CI 0.64−0.94 moderate-certainty of evidence). CONCLUSIONS: To date, the best evidence available shows no difference between using tocilizumab plus standard care compared to standard care alone for reducing mortality in patients with COVID-19. However, as a finding with a practical implication, the use of tocilizumab in association to standard care probably reduces the risk of progressing to mechanical ventilation in those patients. REGISTRATION: osf.io/qe4fs.

18.
Cochrane Database Syst Rev ; 2: CD012922, 2023 02 27.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-36861808

RESUMO

BACKGROUND: The term central sleep apnoea (CSA) encompasses diverse clinical situations where a dysfunctional drive to breathe leads to recurrent respiratory events, namely apnoea (complete absence of ventilation) and hypopnoea sleep (insufficient ventilation) during sleep. Studies have demonstrated that CSA responds to some extent to pharmacological agents with distinct mechanisms, such as sleep stabilisation and respiratory stimulation. Some therapies for CSA are associated with improved quality of life, although the evidence on this association is uncertain. Moreover, treatment of CSA with non-invasive positive pressure ventilation is not always effective or safe and may result in a residual apnoea-hypopnoea index. OBJECTIVES: To evaluate the benefits and harms of pharmacological treatment compared with active or inactive controls for central sleep apnoea in adults. SEARCH METHODS: We used standard, extensive Cochrane search methods. The latest search date was 30 August 2022. SELECTION CRITERIA: We included parallel and cross-over randomised controlled trials (RCTs) that evaluated any type of pharmacological agent compared with active controls (e.g. other medications) or passive controls (e.g. placebo, no treatment or usual care) in adults with CSA as defined by the International Classification of Sleep Disorders 3rd Edition. We did not exclude studies based on the duration of intervention or follow-up. We excluded studies focusing on CSA due to periodic breathing at high altitudes. DATA COLLECTION AND ANALYSIS: We used standard Cochrane methods. Our primary outcomes were central apnoea-hypopnoea index (cAHI), cardiovascular mortality and serious adverse events. Our secondary outcomes were quality of sleep, quality of life, daytime sleepiness, AHI, all-cause mortality, time to life-saving cardiovascular intervention, and non-serious adverse events. We used GRADE to assess certainty of evidence for each outcome. MAIN RESULTS: We included four cross-over RCTs and one parallel RCT, involving a total of 68 participants. Mean age ranged from 66 to 71.3 years and most participants were men. Four trials recruited people with CSA associated with heart failure, and one study included people with primary CSA. Types of pharmacological agents were acetazolamide (carbonic anhydrase inhibitor), buspirone (anxiolytic), theophylline (methylxanthine derivative) and triazolam (hypnotic), which were given for between three days and one week. Only the study on buspirone reported a formal evaluation of adverse events. These events were rare and mild. No studies reported serious adverse events, quality of sleep, quality of life, all-cause mortality, or time to life-saving cardiovascular intervention. Carbonic anhydrase inhibitors versus inactive control Results were from two studies of acetazolamide versus placebo (n = 12) and acetazolamide versus no acetazolamide (n = 18) for CSA associated with heart failure. One study reported short-term outcomes and the other reported intermediate-term outcomes. We are uncertain whether carbonic anhydrase inhibitors compared to inactive control reduce cAHI in the short term (mean difference (MD) -26.00 events per hour, 95% CI -43.84 to -8.16; 1 study, 12 participants; very low certainty). Similarly, we are uncertain whether carbonic anhydrase inhibitors compared to inactive control reduce AHI in the short term (MD -23.00 events per hour, 95% CI -37.70 to 8.30; 1 study, 12 participants; very low certainty) or in the intermediate term (MD -6.98 events per hour, 95% CI -10.66 to -3.30; 1 study, 18 participants; very low certainty). The effect of carbonic anhydrase inhibitors on cardiovascular mortality in the intermediate term was also uncertain (odds ratio (OR) 0.21, 95% CI 0.02 to 2.48; 1 study, 18 participants; very low certainty). Anxiolytics versus inactive control Results were based on one study of buspirone versus placebo for CSA associated with heart failure (n = 16). The median difference between groups for cAHI was -5.00 events per hour (IQR -8.00 to -0.50), the median difference for AHI was -6.00 events per hour (IQR -8.80 to -1.80), and the median difference on the Epworth Sleepiness Scale for daytime sleepiness was 0 points (IQR -1.0 to 0.00). Methylxanthine derivatives versus inactive control Results were based on one study of theophylline versus placebo for CSA associated with heart failure (n = 15). We are uncertain whether methylxanthine derivatives compared to inactive control reduce cAHI (MD -20.00 events per hour, 95% CI -32.15 to -7.85; 15 participants; very low certainty) or AHI (MD -19.00 events per hour, 95% CI -30.27 to -7.73; 15 participants; very low certainty). Hypnotics versus inactive control Results were based on one trial of triazolam versus placebo for primary CSA (n = 5). Due to very serious methodological limitations and insufficient reporting of outcome measures, we were unable to draw any conclusions regarding the effects of this intervention. AUTHORS' CONCLUSIONS: There is insufficient evidence to support the use of pharmacological therapy in the treatment of CSA. Although small studies have reported positive effects of certain agents for CSA associated with heart failure in reducing the number of respiratory events during sleep, we were unable to assess whether this reduction may impact the quality of life of people with CSA, owing to scarce reporting of important clinical outcomes such as sleep quality or subjective impression of daytime sleepiness. Furthermore, the trials mostly had short-term follow-up. There is a need for high-quality trials that evaluate longer-term effects of pharmacological interventions.


Assuntos
Distúrbios do Sono por Sonolência Excessiva , Insuficiência Cardíaca , Apneia do Sono Tipo Central , Triazolam , Masculino , Adulto , Humanos , Idoso , Feminino , Apneia do Sono Tipo Central/tratamento farmacológico , Inibidores da Anidrase Carbônica , Buspirona , Apneia , Teofilina , Acetazolamida , Hipnóticos e Sedativos
19.
Diagn. tratamento ; 28(1): 61-67, jan-mar. 2023. tab 2
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1413215

RESUMO

Contextualização: A displasia broncopulmonar é uma das principais causas de enfermidade respiratória crônica na infância, levando a hospitalizações frequentes e prolongadas e com altos índices de mortalidade, alterações do crescimento pôndero-estatural e desenvolvimento neuropsicomotor. Tamanho impacto justifica o grande investimento nas pesquisas para identificar suas causas e buscar alternativas para prevenção e tratamento. Objetivos: Avaliar a efetividade das intervenções para prevenção de displasia broncopulmonar em recém-nascidos prematuros com ventilação mecânica invasiva. Métodos: Trata-se de overview de revisões sistemáticas realizadas pela Colaboração Cochrane. Procedeu-se à busca na Cochrane Library (2022), utilizando os termos "neonatal prematurity" e "bronchopulmonary dysplasia". Foram incluídos todos os ensaios clínicos randomizados. O desfecho primário de análise foi a redução de morbimortalidade. Resultados: A estratégia de busca recuperou um total de 47 revisões sistemáticas. Oito foram incluídas, totalizando 94 ensaios clínicos randomizados e 10.511 participantes. Discussão: Os estudos demonstram efetividade de corticosteroides, mas é necessário cautela na dosagem e no momento correto para sua administração. O uso de surfactante sintético pode trazer benefícios respiratórios, mas requer novos estudos. Não se justifica o uso de pentoxifilina. Conclusão: A displasia broncopulmonar tornou-se um grande desafio para o neonatologista e as revisões sistemáticas Cochrane sugerem que a corticoterapia pode ser efetiva na prevenção dessa condição, embora novos estudos sejam recomendados para estabelecer dosagem ideal e melhor momento para a terapêutica.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Respiração Artificial , Displasia Broncopulmonar/prevenção & controle , Recém-Nascido Prematuro , Corticosteroides/uso terapêutico , Ensaio Clínico Controlado Aleatório , Resultado do Tratamento , Revisões Sistemáticas como Assunto
20.
Diagn. tratamento ; 28(1): 40-60, jan-mar. 2023. ilus 27, tab 2
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1413212

RESUMO

Contexto: O aumento de casos de varíola dos macacos fora do continente africano tem causado preocupação às autoridades sanitárias pela maior agressividade, sugerindo a necessidade de maiores cuidados, envolvendo maior risco de evolução desfavorável. Objetivos: Avaliar a efetividade dos mecanismos metabuscadores ao fornecer um mapeamento de evidências com foco em revisões sistemáticas e uma identificação dessas sínteses de evidência para responder questões atreladas à varíola dos macacos para a prática clínica de profissionais de saúde. Métodos: Trata-se de revisão de literatura. Foram pesquisadas cinco ferramentas eletrônicas: Tripdatabase, Epistemonikos, WorldWideScience, Portal Regional BVS e PubMed ­ Clinical Queries. O foco de busca envolveu apenas as sínteses de evidência em revisões sistemáticas. Foi utilizada a terminologia oficial em língua inglesa nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e no Medical Subject Headings (MeSH): Monkeypox. Resultados: Os metabuscadores obtiveram os resultados para a identificação das sínteses: PubMed: 16 revisões sistemáticas; Tripdatabase: 4 revisões sistemáticas, nas quais somente 3, de fato, eram sobre a varíola dos macacos; Epistemonikos: 19 revisões sistemáticas; WorldWideScience: 35 revisões sistemáticas e Portal Regional BVS: 22 revisões sistemáticas. Discussão: A maior sensibilidade das ferramentas metabuscadoras alavancou os resultados, tornando possível um melhor cenário para profissionais de saúde tomarem decisões. Recomenda-se que essas ferramentas sejam utilizadas como rotina nas estratégias de busca. Conclusão: A análise estratégica de busca, a partir da varíola dos macacos, demonstrou que as ferramentas metabuscadoras apresentam excelente abrangência e cobertura no que tange à obtenção das melhores informações científicas, focadas em evidências, recomendando-se sua utilização como fonte inicial para as buscas de evidências e, também, no aprimoramento das perguntas de pesquisa.


Assuntos
Humanos , Animais , Bases de Dados Bibliográficas , Mpox , Prática Clínica Baseada em Evidências , Ferramenta de Busca , Metanálise como Assunto , Revisões Sistemáticas como Assunto
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...