RESUMO
No protocolo de avaliaçäo clínico-laboratorial de pacientes com acidente vascular cerebral (AVC) aterotrombótico dosamos e analisamos níveis de fibrinogênio plasmático (técnica de Clauss automatizada), para determinar seu possível papel como fator de risco trombogênico em 29 pacientes (20 homens e 9 mulheres) com idades entre 25 a 79 anos (mediana=55); todos tinham tido AVC aterotrombótico. Eles foram classificados em 2 grupos segundo alteraçöes de fluxo nas carótidas: g1 - sem alteraçäo de fluxo (n=19) e g2 - com alteraçöes de fluxo (n=10). Resultados- A média das dosagens de fibrinogênio no g1 foi de 269 e no g2 de 353 mg/dl. Quarenta e sete por cento dos pacientes do g1 e 80 por cento do g2, apresentaram medidas >300 mg/dl. As diferenças obtidas entre os grupos neste estudo foram significante. Conclusäo- Considerando o nível de risco epidemiológico de 300 mg/dl, nossos resultados sugerem que o fibrinogênio é um fator de risco independente para AVC aterotrombótico, especialmente naqueles com alteraçäo de fluxo carotídeo.